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Marco Amato
Decano de Pesquisa e Pós-graduação
A marca é a mística
Conheço poucas criações tão felizes como a marca da UnB. Ela é síntese de
vastos conceitos. Fruto da mente imaginativa de Aloisio Magalhães, conse-
gue uma associação espontânea com a cidade onde a universidade está lo-
calizada, sugere agregação, caracteriza uma singularidade e consolida a
mística da instituição. Sua força visual distingue e identifica de imediato a
história e a idéia UnB.
A tarefa que se inicia com a publicação deste Manual não é apenas de dis-
ciplinar padrões gráficos e visuais. À medida que se padroniza a marca e se
disciplina o seu uso, consolida-se não apenas a representação gráfica abs-
trata da Universidade de Brasília, mas se fortalece todo o imaginário cole-
tivo da instituição, seu patrimônio cultural e científico, sua identidade acadê-
mica, sua história. Esse é, de fato, o objetivo maior de iniciativas como esta:
impor sobre os interesses individuais a mística maior da instituição UnB.
símbolo 26
prefácio 11 tipografia 34
tipograma 56
introdução 12
código cromático 62
institucional 16 assinaturas 68
Enquanto os meios de comunicação se tornam mais complexos, o com-
portamento das empresas, o nome social, os sinais visuais e produtos
seguem o caminho de uma simplificação natural. A necessidade de rápida
percepção na leitura, respondendo ao acelerado ritmo da sociedade atual,
leva designers, profissionais empresariais e de comunicação a reconhecer
que simplicidade é um valor e que às vezes o menos é mais.
marca, aspectos simbólicos Uma marca é uma representação simbólica de uma série de informações
sobre um produto, um serviço, um grupo de produtos/serviços, ou uma ins-
tituição. A exposição visual de uma marca é constituída tipicamente por um
nome (marca nominativa) e por imagens ou conceitos que distinguem o pro-
duto, serviço ou a própria empresa (marca figurativa). Quando se fala em
marca, é comum referir-se, na maioria das vezes, a uma representação grá-
fica no âmbito da comunicação visual. Uma marca pode ser representada
graficamente pela composição de um símbolo ou logotipo, tanto individual-
mente quanto combinados. Logo, o conceito de marca é bem mais abran-
gente que a sua representação gráfica.
marca, aspectos legais Marca, segundo a lei brasileira, é todo sinal distintivo, visualmente percep-
tível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de
procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com
determinadas normas ou especificações técnicas. A marca registrada ga-
rante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo em todo o território na-
cional em seu ramo de atividade econômica.
fonte: Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI - www.inpi.gov.br
símbolo Sinal gráfico cujo objetivo é representar visualmente a marca de uma insti-
tuição. De natureza figurativa ou abstrata, geralmente configura uma forma
sintética, para facilitar a assimilação e reforçar a mensagem da marca. Em-
presas como Rede Globo, Mercedes Benz e Nike tem símbolos já tão reco-
nhecidos pelo público que, em sua identidade visual, praticamente não uti-
lizam a marca nominativa.
Pode-se dizer que, de maneira geral, um logotipo é uma das formas de repre-
sentação visual de marcas nominativas. O desenho de um logotipo pode se
basear na estilização de letras de fontes tipográficas pré-existentes ou na
criação de um desenho original e específico para a composição da marca.
Um logotipo pode ser utilizado em associação com um símbolo, como no
caso do Banco do Brasil, Carrefour e Pão de Açúcar. No entanto, várias mar-
cas utilizam somente o logotipo em sua identidade visual, dispensando o uso
do símbolo, como a Sony, IBM e Johnson & Johnson.
Processo de programação sistêmica que envolve signos e suas aplicações através de modulações
e relações proporcionais entre diferentes meios e suportes de comunicação na busca de uma
linguagem coesa e unificada, representativa de instituições, empresas ou corporações; definição de
elementos visuais, assinatura, tipografia, cores, através de uma modulação construtiva integrada e
normatizada, que resulta num comportamento visual distinto. (WOLLNER)
manual de identidade visual A normatização de um projeto de identidade visual se dá por meio do manual
de identidade visual, em que estão dispostos todos os estudos de constru-
ção e aplicações da marca. O objetivo do manual é fornecer recursos para
que os elementos estruturais do projeto de identidade visual sejam aplica-
dos corretamente em todos os níveis de informação nos quais a instituição
o utiliza. É importante que todas as normas estabelecidas no manual se-
jam seguidas corretamente para que os elementos visuais da identidade te-
nham consistência de aplicação. As recomendações, especificações e nor-
mas geralmente tratam de:
valores
Ética e respeito à diversidade.
Autonomia institucional com transparência e responsabilidade social.
Busca permanente de excelência.
Universalização do acesso.
Respeito à dignidade, à liberdade intelectual e às diferenças.
Preservação e valorização da vida.
negócio
Conhecimento
sobre a universidade
[ 1.0 ]
Imagens do Relatório
do Plano Piloto de Brasília.
origens
Em 1962, a Editora UnB lança o Plano Orientador da Universidade de Brasí-
lia, publicação que documenta os atos de fundação, metodologia de ensino
e metas de desenvolvimento da instituição. É o registro mais antigo de ma-
nifestações visuais da marca UnB, apesar de nunca ter sido registrada nem
estabelecida oficialmente como marca da universidade.
Especula-se que o desenho foi adotado como marca pois não havia oficial-
mente nenhum outro símbolo ou logotipo. É importante mencionar que o de-
senho é uma redução da ilustração de capa (fig 1.1), de autoria atribuída à
Klaus Bergner, artista e então professor do ICA (Instituto Central de Artes).
Não há registro de que Aloísio tenha deixado orientação para relações entre
símbolo e logotipo, fator que incentivou múltiplas configurações da marca,
tornando irregular a aplicação deste elemento básico de identidade.
Modelo de assinatura da marca, O manual traz, em anexo, um diagrama de construção geométrica do sím-
forma apresentada pela primeira vez no bolo, reproduzido dos originais de Aloísio Magalhães. No presente manual,
manual desenvolvido por Cauduro Martino
esse diagrama foi inteiramente reconstruído em plataforma digital, com o
intuito de preservar a forma correta de construção do símbolo.
Por ter mais de 20 anos, pode-se dizer que esse documento encontra-se de-
satualizado, tanto em termos conceituais quanto tecnológicos, uma vez que
na época as interfaces de trabalho eram totalmente analógicas.
* Arquivos-fonte » Arquivos editá- Nesta página, a UnB não disponibilizou os arquivos-fonte* das assinaturas
veis, em alta resolução. da marca (combinações do símbolo com o nome UnB ou Universidade de Bra-
Formatados como imagem bitmap sília). Dessa forma, só era possível utilizar as assinaturas reconstruindo-as
(JPG, GIF, TIFF, PNG) podem segundo as instruções do manual em PDF.
ser utilizados na maioria dos
aplicativos (Office, navegadores e
aplicativos gráficos). A maioria dos aplicativos gráficos (Illustrator, Photoshop, Corel Draw) pos-
sui uma funcionalidade que possibilita a importação de páginas isoladas do
Arquivos formatados como imagem PDF, permitindo que as imagens das assinaturas contidas no documento
vetorial (EPS, AI, CDR, DWG) só
podem ser utilizados em aplicati- possam ser copiadas e reutilizadas. O problema é que, em geral, só profis-
vos gráficos, geralmente de uso sionais da área gráfica têm ferramentas para executar tal tarefa e, mesmo
específico de profissionais da área assim, a falta de informação sobre o assunto os impede de fazê-la.
de comunicação visual.
É essencial que se disponibilize Sem acesso aos arquivos-fonte, o usuário comum (funcionário, aluno, pro-
os arquivos da marca em formato fessor) criou formas improvisadas de construir as assinaturas em aplicativos
vetorial, preferencialmente no
formato EPS. A maior vantagem como Word e Excel, que não possuem recursos adequados para a constru-
deste formato é que vetores podem ção correta da marca. O resultado era a frequente aplicação incorreta.
ser redimensionados para qualquer
tamanho, sem que haja perda de
suas propriedades estruturais. reformulação da identidade visual
A falta de uma política de gestão da própria marca contribuiu para o enfra-
Contornos de imagens vetoriais quecimento da imagem da UnB. Considerando a perda que isso representa
são baseados em algorítimos ma-
temáticos, enquanto a construção para o patrimônio da instituição, iniciou-se, em outubro de 2007, o desen-
de imagens bitmap é baseada na volvimento de um novo manual de identidade visual para a UnB.
estrutura de pixels. Logo, imagens
bitmap não podem ser redimen-
sionadas da mesma maneira que Além de instituir uma política de gestão da marca, o projeto resgata e con-
vetores. solida conceitos básicos da identidade visual da universidade, respeitando
a integridade de elementos que já existem e são utilizados há pelo menos
quatro décadas, como o símbolo e as cores institucionais (azul e verde). Este
trabalho compila tudo o que já existe, com foco na atualização conceitual e
tecnológica dos elementos básicos de identidade visual da UnB.
Para que esta ação se consolide, é necessária uma cooperação entre o se-
tor responsável pela gestão da marca e os usuários. A UnB disponibiliza o
manual e provê suporte técnico para a comunidade acadêmica, reforçando
a correta utilização da marca da instituição.
tipografia Sua função é dar ordem estrutural e formal à comunicação textual. A espe-
cificação de uma família de tipos e suas aplicações constituem a forma de
como a linguagem escrita deve ser representada visualmente em um sis-
tema de identidade. Da construção das marcas nominativas à composição
de textos em publicações e documentos, a tipografia é o meio de represen-
tação do conteúdo textual presente em qualquer projeto de identidade. É por
meio de um sistema tipográfico bem construído que se consegue uma uni-
formidade em todas as representações textuais da identidade.
[ 2.0 ]
6 6
5 5
A base do sistema modular é o quadrado.
Com ele, pode-se estabelecer um módulo padrão
e4assim criar uma estrutura para a construção 4
de todos os diagramas da identidade.
3 3
1 2 3
1 2 3 4 5 6
[ 2.1 ] [ 2.2 ]
6 6 6 6
5 5 5 5
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
1 2 3 14 25 36 4 5 6
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6
A forma faz alusão direta ao projeto urbanístico de Brasília, por meio da re-
presentação do cruzamento dos eixos principais do Plano Piloto. Ao mesmo
tempo, estes eixos representam a ligação das alas sul e norte do prédio cen-
tral da universidade, o Instituto Central de Ciências (ICC). Também faz re-
ferência às características físicas do campus: espaços abertos e grandes
áreas verdes em contraste com o céu azul, também presentes na capital de
Relatório do Plano Piloto, Lucio Costa. horizontes amplos.
Azul UnB
Pantone 654
CMYK » C 100% M 65% Y 0% K 35%
Web Safe RGB » #003366
Verde UnB
Pantone 348
[ 3.2 ] CMYK » C 100% M 0% Y 100% K 20%
Web Safe RGB » #006633
°
90
[ 3.7 ]
[ 3.8 ]
°
5 90
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 1
[ 3.11 ]
[ 3.12 ]
versão contorno
[ 3.13 ]
versão preferencial
duas cores
[ 3.14 ]
[ 3.15 ]
versão de exceção
[ 3.16 ] x
6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6
[ 3.17 ] x
ATENÇÃO!
A medida de 2 submódulos
da área de reserva deve ser acrescentada
ao redor do símbolo, preservando assim
x
suas proporções originais. x x x
6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6
redução · impressos
5mm 5mm
[ 3.19 ] [ 3.20 ]
3mm
[ 3.21 ]
redução · vídeo
30px 30px
[ 3.22 ] [ 3.23 ]
[ 3.24 ]
18px
1/3
[ 3.25 ]
1/3
1/3
1. Fontes Livres » Fontes distribuídas como A tipografia é um elemento fundamental para a consolidação de qualquer
software livre. De acordo com a definição sistema de identidade visual. O uso de uma família tipográfica institucional
da Free Software Foundation, software livre
é todo software que pode ser livremente é um recurso indispensável para a normatização dos padrões de comunica-
executado, copiado, distribuído, estudado, ção textual de uma instituição.
modificado e melhorado pelo usuário. Essas
liberdades são garantidas por meio de
licenças de uso livres como a GPL (General A especificação de uma família tipográfica para uma instituição de grande
Public License), ou no caso específico de porte como a UnB precisa atender a diversos requisitos tipográficos, técni-
fontes, a OFL (Open Font License). cos, práticos, legais, econômicos e formais.
2. Licença de uso » Contrato entre o fabri- O processo de implantação de uma tipografia institucional implica em custos
cante / distribuidor e o usuário do software. de licenciamento de software, elevados devido ao grande número de compu-
A licença de uso rege aspectos legais de
ulilização do software e concede ao usuário, tadores de propriedade da universidade. Deve-se levar em conta que o perfil
de acordo com seus termos, permissão para dos usuários é muito heterogêneo (servidores, alunos, professores, adminis-
utilizar uma ou mais cópias do software. O tração e profissionais de comunicação visual), cada usuário com necessida-
uso irregular das licenças de uso pode re-
sultar em penalidades financeiras e custos des específicas. Os suportes de aplicação de texto são os mais variados pos-
processuais para a empresa que as utiliza. síveis, em interfaces analógicas e digitais. Apesar do português ser nossa
língua pátria, textos em outros idiomas são redigidos diariamente na insti-
As licenças de uso podem ser livres (no
caso de software livre) ou proprietárias (no tuição, alguns deles publicados em veículos impressos. Esses são apenas
caso de software proprietário). alguns dos fatores que devem ser levados em conta no processo de escolha
de uma família tipográfica para a UnB.
Software livre é o software disponível com a
permissão para qualquer um usá-lo, copiá-
lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original A estratégia escolhida para atender a todos esses requisitos simultanea-
ou com modificações, seja gratuitamente mente, dentro de prazo e a custos razoáveis, foi a de adaptar uma famí-
ou com custo. Em especial, a possibilidade
de modificações implica que o código-fonte lia tipográfica livre 1 especialmente para o projeto. Esta estratégia elimina
esteja disponível. É importante não confun- custos com licenças de uso 2 de software proprietário e permite que as fon-
dir software livre com software grátis porque tes sejam modificadas e redistribuídas livremente para toda a comunidade
a liberdade associada ao software livre de
copiar, modificar e redistribuir, independe universitária.
de gratuidade. […]
Liberation Sans
Liberation Serif
Liberation Mono
Tipos da categoria sem serifa realista ou grotesca. O arquétipo desta categoria pode ser
representado pelas famílias Akzidenz Grotesk, Helvetica, Univers, Arial, Liberation Sans.
Brasília Brasília
Akzidenz Grotesk Univers
H. Berthold AG Deberny & Peignot | Linotype
Designer desconhecido Adrian Frutiger
1896 1957
Brasília Brasília
Monotype Grotesque Arial
Monotype Typography Monotype Typography
Frank Hinman Pierpont Robin Nicholas, Patricia Saunders
1926 1982
Brasília Brasília
Helvetica Liberation Sans
Haas’sche Schriftgiesserei Ascender Corporation
Max Miedinger Steve Matteson
1957 2007
4. OpenType » Formato de fonte multi- A UnB utiliza oficialmente duas famílias tipográficas institucionais: UnB
plataforma que oferece suporte para várias Office e UnB Pro, que constituem o pacote de software livre Fontes UnB. De-
línguas e recursos tipográficos avançados.
Fornece diversas vantagens em relação rivadas da mesma família de fontes livres (Liberation Sans), UnB Office e
aos formatos de fonte anteriores. Uma UnB Pro apresentam diferenças estruturais e tecnológicas, cada uma delas
das principais vantagens desse formato otimizada para um grupo distinto de usuários.
é que um único arquivo multi-plataforma
pode ser usado nos ambientes Windows,
Macintosh ou Linux. Outro grande avanço é A família UnB Pro é direcionada a profissionais de comunicação visual, pois
o suporte ao padrão internacional Unicode, possui recursos avançados que só funcionam em aplicativos de desenho e
que tornou possível a criação de fontes
multilíngues com conjuntos de caracteres editoração, não utilizados pela maioria dos usuários da UnB. Já a família
expandidos. Mais informações em: UnB Office, voltada para uso geral, é indicada para usuários de programas
http://www.myfonts.com/info/opentype/ do pacote Office (OpenOffice, Microsoft Office e afins).
flexibilidade
O sistema atende às especificidades tanto de mídias analógicas quanto di-
gitais, nas mais diversas situações de uso. Pode ser usado na construção
dos elementos da identidade visual, tal qual em tarefas cotidianas como di-
gitação e formatação de textos e documentos.
distribuição
As fontes podem ser instaladas em qualquer computador da UnB. Os arqui-
vos digitais das fontes estão disponíveis para toda a comunidade acadêmica,
junto ao manual de identidade visual no Portal UnB (www.unb.br/marca).
compatibilidade
As fontes são distribuídas no formato OpenType 4 e compatíveis com os prin-
cipais sistemas operacionais (Windows, MacOSX e Linux) e com os aplicati-
vos usados mais comumente pela comunidade universitária.
UnB
UnB UnB UnB UnB
UnB Pro Light
UnB
UnB Pro Bold UnB Pro Bold Italic UnB Office Bold UnB Office Bold Italic
[ 4.1 ] Diagrama: espaço tipográfico das famílias UnB Pro e UnB Office.
UnB Pro Black
5. Métrica » Informação referente à largura A família UnB Office é praticamente idêntica à família Liberation Sans – o
de cada caractere e aos valores de kerning. desenho dos caracteres e a métrica 5 são exatamente os mesmos. A maior
(veja figs 4.2 e 4.7)
diferença entre as duas é o conjunto de caracteres: acrescentou-se novos
glifos 7 à fonte UnB Office, contendo as assinaturas da marca. O nome Libe-
6. Kerning » Ajuste individual do espaço en- ration Sans foi trocado para UnB Office em respeito aos termos da licença
tre duas letras, para compensar o excesso
ou a escassez de espaço entre as mesmas, de uso das fontes originais.
derivados do desenho desses caracteres
em particular. público-alvo e utilização
Direcionada a todos os usuários de aplicativos do tipo Office – tipicamente
7. Glifos » Todo caractere em uma fonte Word, Excel e PowerPoint, assim como OpenOffice e softwares livres equiva-
(G, a, h, $, #, 8, &, @) é representado por lentes – para compor e editar diversos tipos de documentos: relatórios, arti-
um glifo. Uma fonte pode conter mais de
um glifo para cada caractere (por exemplo gos, papers, memorandos, tabelas, planilhas, apresentações etc.
A e a).
formato
8. Contraste » Diferença de espessura entre As fontes da família UnB Office foram produzidas no formato OpenType-
hastes verticais e horizontais. Via de regra, TrueType, otimizadas para leitura de texto na tela.
as verticais são mais grossas e as horizon-
tais mais finas.
desenho
Por se tratar de uma família tipográfica voltada principalmente para leitura
9. Altura-x ou torso » altura das minúsculas de texto na tela, o desenho da UnB Office é robusto, com baixo contraste 8,
(veja fig 4.6)
grande altura-x 9, caracteres largos e densamente espacejados.
10. OpenType Features » O formato Open- A métrica das fontes da família UnB Office (assim como a da Liberation
Type proporciona uma série de recursos
avançados, denomidados OpenType Featu- Sans) é exatamente igual às da Arial. Isso permite a substituição de uma
res. (veja figs 4.12 a 4.24) fonte pela outra sem alteração na quebra de linhas (fig 4.2).
recursos tipográficos
variações
· A família UnB Office é constituída do quarteto básico de variações tipográ-
ficas – Regular, Bold, Italic e Bold Italic – requisitos mínimos para a compo-
sição de textos e documentos (figs 4.3 e 4.4).
assinaturas automáticas
· As fontes contam com OpenType Features 10 para transformar sequências
de caracteres em assinaturas da marca UnB. Este recurso facilita a inclu-
são da marca UnB em documentos de forma padronizada. Descrição deste
recurso na página 49.
UnB Office 10 / 12 pt
“Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo
tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio e à especulação in-
telectual, capaz de tornar-se, com o tempo, além de centro de governo e
equivalência de métrica administração, num foco de cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país.”
entre UnB Office e Arial. Lucio Costa
Arial 10 / 12 pt
“Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo
A quebra de linha é exatamente igual tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio e à especulação in-
nos dois blocos de texto: ambos tem telectual, capaz de tornar-se, com o tempo, além de centro de governo e
o mesmo número de linhas idênticas,
com o mesmo número de caracteres.
administração, num foco de cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país.”
Lucio Costa
Adequado à complexidade da id
UnB Office Italic
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
UnB Office Regular
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
UnB Office Italic
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
UnB Office Bold
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
UnB Office Bold Italic
público-alvo e utilização
UnB Pro é direcionada a profissionais de comunicação visual da universi-
dade, assim como docentes, pesquisadores e alunos de áreas correlatas
(Desenho Industrial, Publicidade, Arquitetura, Informática). Planejada para
uso na identidade visual e projeto gráfico dos mais diversos componentes
de comunicação – papelaria, publicações, impressos promocionais, sinali-
zação, sites etc.
As fontes da família UnB Pro não são indicadas para leitura de texto na tela
por longos períodos.
formato
As fontes da família UnB Pro foram produzidas no formato OpenType-CFF e
fazem uso de funções especiais (OpenType Features), acessíveis somente
em aplicativos gráficos, como a suíte de aplicativos da Adobe (InDesign,
Illustrator, Flash), Corel Draw, QuarkXpress e similares.
desenho
Foram feitas alterações significativas em relação ao desenho da UnB Office/
Liberation Sans (figs 4.6 a 4.11), com o objetivo de libertar o design das limi-
tações impostas pela mídia tela e da equivalência de métrica com a Arial.
variações
Além do quarteto básico de variações tipográficas (Regular, Bold, Italic e
Bold Italic), UnB Pro dispõe de mais duas variações (Light e Black) para uso
primordialmente em títulos.
Hhxp
�
1. Linha da ascendente As proporções verticais foram alteradas na fonte UnB Pro. A relação entre altura-x e altura de ascen-
2. Linha da caixa alta dentes é maior na fonte UnB Pro para proporcionar uma maior leveza em blocos de texto e melhor
Universidade
3. Linha da altura-x (torso) acomodar os acentos, além de outros benefícios na página impressa. A fonte UnB Office tem um as-
4. Linha de base pecto mais robusto, pois foi desenvolvida para ter boa performance em tela. Quanto menor a relação
5. Linha da descendente entre altura-x – ascendente, melhor a performance em baixas resoluções.
UnB Office
Universidade
UnB Pro
HOBEFLPRS
Modificou-se a largura e o espacejamento dos caracteres, para dar maior leveza à página impressa. A fonte UnB Office tem
o espacejamento mais apertado, caraterística decorrente da otimização para tela e da equivalência de métrica com a Arial.
UnB Office
HOBEFLPRS
UnB Pro
Modificou-se a largura de alguns caracteres maiúsculos, deixando-os mais homogêneos em relação ao conjunto.
a ft y
[ 4.9 ]
Contraformas
afty
UnB Office
[ 4.10 ]
Acabamentos
das terminais das hastes
UnB Pro
Modificou-se as terminais
das hastes de algumas letras,
n n n n
visando um acabamento
mais mecânico, geométrico,
próprio da categoria grotesca.
n n n n n n
UnB Office
[ 4.11 ]
Variações de pesos
UnB Pro
Além do quarteto tradicional (Regular, Italic, Bold, Bold Italic), UnB Pro dispõe ainda das variações Light e Black
11. Stylistic Sets » Recurso A família UnB Pro possui uma série de funcões tipográficas avançadas. Es-
OpenType de substituição auto- sas funções são implementadas na forma de OpenType Features, acessíveis
mática de glifos padrão de uma
determinada fonte pelos seus por meio de aplicativos gráficos – como a suíte de aplicativos da Adobe (In-
respectivos glifos alternativos. Design, Illustrator, Flash), Corel Draw, QuarkXpress e similares.
assinaturas automáticas
Assim como as fontes UnB Office, as fontes UnB Pro contam com Open-
Type Features 10 para transformar sequências de caracteres em assinaturas
da marca UnB. Este recurso facilita a inclusão da marca UnB em documen-
tos de forma padronizada. Ao digitar a linha de comando <assina_basica > ou
<assina_completa >, as sequências de caracteres digitadas se transformam
automaticamente em assinaturas da marca. Veja exemplo na figura 4.24.
Versaletes
Darcy Ribeiro
Formas maiúsculas
desenhadas para a mesma
altura das minúsculas.
Pontuação correspondente
O exemplo de diferentes
alturas de parênteses e aspas
0123456789
para letras maiúsculas /
minúsculas e versaletes.
4437239039
[ 4.14 ]
Numerais proporcionais
8167188017
Nos numerais proporcionais,
cada uma das três sequências
de dez dígitos tem uma largura
diferente.
0123456789
4437239039
Numerais tabulares
8167188017
Nos numerais tabulares,
todas as três sequências de 10
dígitos têm o mesmo tamanho,
independente da variação de
peso.
projeto digital
[ 4.15 ] Stylistic Set 1
projeto digital
Substitui as letras G e J
por glifos alternativos
diagrama tipografia
[ 4.16 ] Stylistic Set 2
diagrama tipografia
Substitui a letra g
por um glifo alternativo
mililitro ilimitado
[ 4.17 ] Stylistic Set 3
mililitro ilimitado
Substitui a letra l
por um glifo alternativo
Jogada Garganta
[ 4.18 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 2
Jogada Garganta
Juscelino Glossário
[ 4.19 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 3
Juscelino Glossário
tecnologia legibilidade
[ 4.20 ] Stylistic Set 2 + Stylistic Set 3
tecnologia legibilidade
Jogral Gliptologia
[ 4.21 ] Stylistic Set 1 + Stylistic Set 2 + Stylistic Set 3
Jogral Gliptologia
48 Universidade de Brasília | Manual de Identidade Visual
assinaturas automáticas
<assina_basica >
[ 4.22 ]
assinaturas automáticas
<assina_completa >
<assina_basica >, o software
automaticamente converte
o comando digitado (no caso,
o texto <assina_basica >),
nas respectivas
assinaturas da marca.
<assina_completa_CONT >
<assina_basica_vertical_CONT >
<assina_basica_vertical >
[ 5.0 ]
Tipograma básico
[ 5.1 ]
Tipograma completo
[ 5.2 ]
Tipograma básico
Diagrama de espacejamento
5 5
5 5 3 1 4 2 4 4 4 2 4 13 4
[ 5.3 ]
Tipograma completo
Diagrama de espacejamento
4 13 4 15 4 2 2 4 1 5 4
[ 5.4 ]
5 5 3
[ 5.5 ]
2 4 4 4
Para que exista uma relação harmônica do símbolo com o tipograma, de-
terminou-se algumas normas de posicionamento e proporção entre es-
ses dois elementos. O sistema modular usado na construção do símbolo
define, também, as relações de posicionamento e proporção do conjunto
tipograma-símbolo.
Relação de proporçao entre Todas as versões do tipograma (básico e completo) tem sempre a mesma
altura do símbolo e altura do tipograma altura em relação ao símbolo, especificado pela medida h (em azul) nos dia-
símbolo = 36 submódulos gramas a seguir.
tipograma = 20 submódulos
4
1 [ 5.6 ]
3
3
2
4 h
5
6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6
4
1
h
3
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
[ 5.8 ]
4
1
h
3
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
1. Pantone » Sistema de identificação, combi- Uma das premissas básicas para o bom funcionamento do sistema de iden-
nação e comunicação de cores para resolver tidade diz respeito à especificação de um código cromático. É importante
problemas associados com produção precisa
de combinações de cores na comunidade de que seja mantida uma unidade cromática em todo o sistema, tendo em vista
artes gráficas. Durante os últimos 40 anos, a que as cores sofrem alterações conforme o processo de impressão, superfí-
Pantone expandiu o conceito do seu sistema cie utilizada (papel, tecido, chapa metálica etc), fonte de luz e ambiente.
de combinação de cores para outras indús-
trias de cores críticas, incluindo tecnologias
digitais, têxteis, plásticos, arquitetura e inte- Com tantas variantes envolvidas no processo, é necessário um ponto de re-
riores. fonte: www.pantonebr.com.br ferência para a consolidação das cores-padrão da identidade. A referência
2. Bicromia » Processo de impressão em duas é o sistema de cores Pantone 1. A partir desta referência, pode-se definir as
cores, onde geralmente utiliza-se o sistema cores-padrão da marca, que são o Azul UnB (Pantone 654) e o Verde UnB
Pantone para especificação das cores. As (Pantone 348).
duas cores utlizadas no processo de bicromia
podem se misturar, formando uma terceira
tonalidade (e.g. azul +amarelo = verde) Acredita-se que a impressão offset sobre papel seja a interface mais comum
para aplicação da marca. Nesse caso, a aplicação das cores pode aconte-
3. CMYK » Sistema de cores utilizado para a
reprodução de imagens coloridas, utilizado cer de duas maneiras.
nos processos de impressão policrômicos.
Baseia-se no princípio óptico de mistura das Uma das formas é a bicromia 2, somente com as duas cores-padrão (Pantone
cores básicas (ciano, magenta, amarelo) para
gerar todas as outras cores. Refere-se a cores 654 e Pantone 348). Essa situação constitui uma aplicação com as cores pu-
formadas por fontes de luz refletida (papel por ras (sem mistura do verde e do azul). Deve-se optar preferencialmente pelo
exemplo), onde a mistura das 3 cores básicas uso da marca em bicromia nas cores-padrão. Toda a papelaria, formulários
resulta em preto. O preto, que não é consi-
derado cor, faz parte do sistema cmyk por e uma série de papéis de uso interno devem ser impressos dessa maneira.
uma questão de limitação técnica: o princípio Isso porque a padronização de cores por meio do sistema Pantone tem me-
ótico de que a mistura das cores básicas gera lhores resultados quanto à fidelidade de cor, além de ser um processo mais
o preto, só acontece nas condições ideais
(pigmentos perfeitos, papel 100% branco etc), econômico para impressos de grandes tiragens.
que só existem em teoria. A mistura de ciano,
magenta e amarelo gera uma tonalidade mar- Em algumas situações, a utilização de cores Pantone é tecnicamente invi-
rom-acinzentada, além de enxarcar o papel
de tinta. Utilizando a tinta preta, elimina-se ável, como em peças gráficas com fotografias ou outras imagens coloridas.
o problema de saturação de tinta no papel e Nestes casos utiliza-se o sistema cmyk 3, onde pode-se encontrar cores equi-
obtêm-se um preto mais profundo, ao invés do valentes às cores-padrão Pantone. Mesmo sabendo que a correspondência
marrom-acinzentado.
entre Pantone e cmyk não é 100% fiel, a conversão entre os dois sistemas é
4. RGB » Sistema de cores aditivas formado um procedimento muito comum no meio gráfico. O principal requisito para
por vermelho (Red), Verde (Green) e azul designação das cores-padrão da marca é a boa correspondência entre os
(Blue). Refere-se a cores formadas por fontes
de luz direta (monitores, televisores etc), onde sistemas Pantone e cmyk. Para isso utilizou-se como referência o guia de
a soma das cores (vermelho, verde e azul) cor Pantone Solid to Process Guide, catálogo que indica a correspondência
resulta em branco. As cores primárias do sis- entre os dois sistemas.
tema rgb (vermelho, verde e azul) são cores
secundárias no sistema cmyk e vice-versa.
O código cromático especifica cores para uso em monitores de vídeo, ob-
tidas a partir da conversão de valores cmyk em rgb 4. Cores rgb só devem
ser usadas para saída em vídeo (sites, multimídias, tv) e jamais devem ser
convertidas em cmyk para uso no meio impresso.
Azul UnB
Pantone 654
CMYK » C 100% M 65% Y 0% K 35%
RGB » R 0 G 58 B 122
Web Safe RGB » #003366
Verde UnB
Pantone 348
CMYK » C 100% M 0% Y 100% K 20%
RGB » R0 G 130 B 46
Web Safe RGB » #006633
m 65 %
k 35 %
k 20 %
Verde UnB
cmyk
C » Ciano
M » Magenta
Y » Amarelo
K » Preto
rgb
R » Red
G » Green
B » Blue
Verde Escuro
C 100 M 0 Y 100 K 50 HEX » Hexadecimal
R 0 G 90 B 28
Prata*
Pantone 877
[ 7.0 ]
Assinatura completa
[ 7.1 ]
[ 7.2 ]
Quando não for possível aplicar sobre fundo branco, serão permitidos fun-
dos lisos, homogêneos e de cor clara.
[ 7.3 ]
Assinatura completa
versão preferencial
[ 7.4 ]
[ 7.5 ]
[ 7.6 ]
Assinatura completa
versão preto e branco
[ 7.7 ]
[ 7.8 ]
Tendo em vista que as cores-padrão marca são o Azul UnB e o Verde UnB,
deve-se adotá-las como primeira opção para tonalidades de fundo, seguido
por preto, cores neutras e derivadas do azul e verde.
[ 7.9 ]
Assinatura completa
versão negativo
[ 7.10 ]
[ 7.11 ]
Indicada para situações onde o uso de cores é inviável, seja por limita-
ções / imposições técnicas ou por medidas de otimização de custos.
[ 7.12 ]
Assinatura completa
versão contorno
[ 7.13 ]
[ 7.14 ]
Tendo em vista que as cores-padrão da marca são o Azul UnB e o Verde UnB,
deve-se adotá-las como primeira opção para tonalidades de fundo, seguido
por preto, cores neutras e derivadas do azul e verde.
[ 7.15 ]
Assinatura completa
versão contorno
[ 7.16 ]
[ 7.17 ]
[ 7.18 ]
Assinatura completa
versão de exceção
[ 7.19 ]
[ 7.20 ]
distorções estruturais
Alterações na forma da marca, assim como em suas relações de
proporção, não devem ocorrer em nenhuma hipótese. Os exemplos
a seguir são demonstrados em preto e branco, porém não devem
ocorrer em nenhuma outra versão da marca.
[ 8.0 ] [ 8.1 ]
[ 8.2 ] [ 8.3 ]
[ 8.4 ] [ 8.5 ]
[ 8.6 ] [ 8.7 ]
[ 8.8 ] [ 8.9 ]
[ 8.10 ] [ 8.11 ]
[ 8.12 ] [ 8.13 ]
[ 8.14 ] [ 8.15 ]
[ 8.16 ] [ 8.17 ]
[ 8.18 ] [ 8.19 ]
[ 8.20 ] [ 8.21 ]
[ 8.22 ] [ 8.23 ]
12 / DEZEMBRO
mais informação.
a paleta de cores auxiliares e o pacote Fontes UnB.
www.unb.br
Exemplo de aplicação da
assinatura contorno, utilizando
o recurso de redução extrema
que esta versão possibilita.