Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
""
GESTAO DA nUALIDADE
SEGURAN~A DO TRABALHO E GESTAO AMBIENTAL
.1 EDITORA
C.SLUCHER SOanos
OIHMAR ~C"MIO
GfORG fl~C"[R
GESTAo DE QUALIDADE
SEGURAN~A DO TRABALHO E GESTAO AMBIENTAL
Traduc;ao da 2a Edic;ao Alema
Arndt Kirchner
Hans Kaufmann
Dietmar Schmid
Geoge Fischer
Lan~amento 2009
ISBN: 9788521204664
Pag i nas: 240
Formato: 17x24 em
Peso: 0,400 kg
-
GESTAO DA OUALIDADE
SEGURAN<::A DO TRABALHO E GESTAO AMBIENTAL
ISBN 978-85-212-0466-4
.1 EDITORA
c.BLUCHER
visite nosso site:
www.blucher.com.br 9788521 204664
II
Quali_001-019:008-019.qrk 23/7/2009 12:32 Page 4
4 Conteúdo
Conteúdo 5
A crescente procura por bens de todos os tipos no 1 Frederick W. Taylor (1856-1915), engenheiro norte-americano.
início do século XX demandava novas estratégias 2 Henry Ford (1863-1947), fabricante de automóveis norte-americano.
de produção. Para aumentar as quantidades pro-
duzidas nas fábricas, grupos de trabalhadores,
sob a liderança de um mestre, especializavam-se
em alguns passos do processo de fabricação. A
inspeção da qualidade era efetuada pelo mestre, o
responsável pela qualidade do trabalho realizado
sob sua supervisão.
Proteção da qualidade,
Tipo
Estatística
Controle do produto
Sistemas de Gestão
da Qualidade
Gestão 1987 ISO 9000 – 9004
da qualidade 1994 Revisão
em todas 2000 ISO 9000:2000
Taylor, Shewart as áreas 2005 Revisão
Ford 1930 1960 1990
Produto
Expectativa Qualidade
de qualidade realizada
C
Grupo de Grupo de Grupo de a
ra
s
o
e
is
rí
u
st
q
Peças
e
ic
R
o
s
Matéria-
prima
1.3 Norma NBR ISO 9000:2005 e Tab. 1: Desenvolvimento das normas de gestão da
qualidade
seguintes
Ano Normas N.
Nos últimos anos, a implementação de um siste-
ma de gestão da qualidade tornou-se realidade em 1987 Primeira publicação da série 5
muitas empresas. O estímulo para isso veio, em NBR ISO 9000-9004
geral, do cliente ou porque a empresa queria se
1994 Publicação da série de normas 5
apresentar interna e externamente como detento-
NBR ISO 9000-9004 revisada
ra de consciência de qualidade.
O cliente passou a exigir do fornecedor garantias 2000 Publicação da série de normas 3
de que suas remessas atendem a padrões de qua- NBR ISO 9000:2000 e seguintes
lidade. Para uniformizar os requisitos dos sistemas revisada
de gestão de qualidade e torná-los mais transpa-
2005 Publicação da série de normas 3
rentes, no final dos anos 1980, as normas exis-
NBR ISO 9000:2005 e seguintes
tentes foram aperfeiçoadas e, em 1994, foi publi- revisadas
cada a família de normas NBR ISO 9000 e seguin-
tes (tab. 1). De acordo com as diretrizes da ISO (In- ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Dez 2000
ternational Organization for Standardization), todas Sistemas de Gestão da Qualidade – DIN
as normas ISO devem ser reexaminadas em ciclos Fundamentos e Conceitos NBR ISO 9000
de 5 anos. O objetivo foi realizado com a apresen-
Quality management systems – NBR ISO 8402:1985
tação da nova versão da família de normas NBR Fundamentals and vocabulary
ISO 9000:2000 e seguintes no ano 2000, com um
prazo de implantação de 3 anos. Em 2005 foi pu-
blicada nova revisão dessa norma.
A língua oficial dos textos originais da ISO é o inglês.
As normas NBR ISO são traduções para o português.
• NBR ISO 9000:2005 – Fundamentos e conceitos, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Dez 2000
• NBR ISO 9001:2005 – Requisitos, DIN
• NBR ISO 9004:2005 – Diretrizes para melhoria do Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos
NBR ISO 9001
desempenho.
Quality management systems – NBR ISO 9001-9003:1994
Requirements
A norma ISO 9001 traz os requisitos que um sis-
tema de gestão de qualidade terá de atender para
que possa ser certificado, enquanto a ISO 9004
pode ser vista como diretriz para implementar um
sistema de gestão da qualidade abrangente em di-
reção à gestão da qualidade total (TQM =Total Qua-
lity Management, fig. 1, p. 21).
m
al
QM
en
Qu
• A empresa define objetivos de qualidade, conhe-
t
cidos e perseguidos por todos na organização. DIN EN ISO 9001:2005
Essa auto-obrigação de proceder com consciência 1.4.1.2 Qual a norma certa de gestão
de qualidade e orientada para o cliente, a manu- da qualidade?
tenção das provas disso e o emprenho em analisar
A norma central de gestão da qualidade é a norma
e melhorar seus processos e submetê-los à audito-
internacional ISO 9001:2005. Com o prefixo NBR,
ria externa diferenciam empresas certificadas de
comunica-se que ela vale como norma brasileira.
não certificadas.
Nela se baseiam as demais normas. Essa norma é
aplicável em empresas que desenvolvem e produ-
zem seus produtos ou apenas os produzem em
empresas prestadoras de serviços e nas que exe-
cutam ofícios práticos e têm outras empresas
1 Nota da tradutora: No Brasil, há diversos organismos de certifi-
cação acreditados pelo Inmetro. Por exemplo: ABNT, IQA, FCAV,
como clientes (fig. 1, p. 52). Para a indústria auto-
Tecpar, IFI. mobilística mundial, ela é insuficiente.
Quali_020-081:020-081.qrk 23/7/2009 08:47 Page 67
ar
ra
condições de concorrência cada vez mais acirra-
ao
pa
s tr
O r i e nt aç ão
das, juntamente com a crescente complexidade KVP
a b al h a d o r es
dos produtos e processos de fabricação, não
Processo
basta mais almejar garantia da qualidade somen- contínuo
te para o produto final. A qualidade inicia no pla- de melhoria
nejamento empresarial e se estende por todos os
processos de produção até os serviços prestados O
rie os
aos produtos vendidos. M nta
ção por proce
ss Q
O pressuposto básico dessa compreensão pre-
ventiva da qualidade é a consideração de que, no
fim, vale mais a pena produzir qualidade desde o Fig. 1: Característicos centrais da TQM
início do que evitar defeitos. Esse é o pressuposto
da filosofia da gestão da qualidade total (TQM)
aplicada desde os anos 1980 e entendida como
tarefa de gestão de toda a empresa.
Todos os
Nessa abordagem mais extensa da qualidade, postos e
acrescentam-se aos 3 característicos básicos – níveis hierárqui-
cos estão orientados
orientação para o cliente, orientação para os tra- para a qualidade
balhadores e orientação por processos – os
seguintes princípios da TQM (fig. 1):
CEP
= Controle Estatístico de Processos
FMEA
= Failer Mode and Effects Analysis
QFD
= Quality Function Deployment
Desenvolvi- Planejamento
Ideia de produto Pré-série Série Entrega
mento/projeto da fabricação
Início
estado atual = estado estado
Manutenção: medidas para conservação e restabele- desejado desejado? desejado
cimento do estado almejado, bem como para a deter- Sim
minação e o julgamento do estado atual de meios téc-
nicos de um sistema.
Manutenção pela própria Realiza praticamente todas as • Atividades fundamentais, • As recomendações dos fabri-
empresa atividades de manutenção como troca de filtros e de cantes recebem pouca atenção,
óleo, são executadas segundo em geral só em casos de per-
• Economia de tempo
um plano turbações
• Reparações gerais
• Perturbações são eliminadas, • O pessoal técnico realiza ativi-
O pessoal é treinado segundo se possível, sem ajuda dades de manutenção
um plano externa
3 Segurança do trabalho
3.1 O homem como referencial
O trabalho deve ser projetado de forma humani-
zada, quer dizer, o homem, com suas capacidades
e necessidades, deve ser o referencial para o pro-
jeto do trabalho, de modo que o trabalho
• Seja realizável,
• Seja suportável,
• Seja pertinente,
• Conduza à satisfação.
Ergonomia
Por Ergonomia entende-se a boa adequação dos
meios de trabalho e do ambiente de trabalho ao Fig. 1: O ser humano é a medida – desenho de
trabalhador. Por isso, mede-se e investiga-se há Albrecht Dürer1
tempo o ser humano para ajustar a ele seu ambien-
te e seu trabalho (fig. 1). A ciência da medição do
ser humano chama-se antropometria1.
• O ser humano não deve ser sub nem superso- Ângulo de visão
70 ° máximo sem
licitado; movimentar
• Os meios de trabalho devem poder ser usados a cabeça
sem riscos de acidentes; 30 °
• O trabalho deve poder ser realizado em postura Ângulo
natural, não forçada; de visão ótimo
• O ambiente de trabalho deve ser suportável, no
que diz respeito à circulação de ar, ruído, calor,
frio, iluminação, radiação, poeiras e vibrações.
1 Albrecht Dürer, artista alemão (1471-1528). 2 Do grego anthropos = ser humano e metron = medida.
Sim
Máquina
4.1 Medidas de precaução sem perigos?
Não
Informar usuário
sobre perigos Remessa
ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental – especificação ISO 14040: Gestão ambiental – balanço ambiental – prin-
com instruções de uso cípios e requisitos básicos
ISO 14004: Sistemas de gestão ambiental – guia geral de ISO 14041: Gestão ambiental – balanço ambiental – defi-
princípios, sistemas e suporte técnico nição de objetivos, abrangência e balanço material
ISO 14010: Guias para auditorias ambientais – princípios ISO 14042: Gestão ambiental – balanço ambiental – estima-
gerais tiva dos efeitos/impactos
ISO 14011 Guias para auditorias ambientais – procedimen- ISO 14043: Gestão ambiental – balanço ambiental – inter-
tos de auditoria, auditoria de sistemas de gestão ambiental pretação
ISO 14012 Guias para auditorias ambientais –critérios de ISO /TR 14047: Gestão ambiental – balanço ambiental –
interpretação
qualificação de auditores ambientais
ISO /TS 14048: Gestão ambiental – balanço ambiental –
ISO 14015: Gestão ambiental – avaliação ambiental de
documentação do balanço material
filiais e organizações
ISO 14049: Gestão ambiental – balanço ambiental –
ISO 14020: Rotulagem e declarações ambientais – princípi- exemplos de aplicação da ISO 14041 (abrangência e
os básicos balanço material)
ISO 14021: Rotulagem e declarações ambientais – auto- ISO 14050: Gestão ambiental – termos
declaração ambiental (rotulagem tipo II)
ISO /TR 14061: Informações para apoio do setor florestal na
ISO 14024: Rotulagem e declarações ambientais – rotula- aplicação das normas ISO 14001 e 14004 Sistemas de
gem ambiental do tipo I – generalidades e procedimento gestão ambiental
ISO /TR 14025: Rotulagem e declarações ambientais – ISO 14062: Gestão ambiental – diretrizes para integração de
declaração ambiental tipo III aspectos ambientais no desenvolvimento de produtos
ISO 14031: Gestão ambiental – avaliação de desempenho ISO / WD 14063: Gestão ambiental – balanço ambiental –
ambiental - diretrizes comunicação ambiental – diretrizes e exemplos
ISO /TR 14032: Gestão ambiental – exemplos de avaliação ISO / WD 14064: Gestão ambiental – medição, relato e veri-
de desempenho ambiental ficação de emissões de gases com efeito estufa
Quali_202-228:131-192.qrk 23/7/2009 12:03 Page 213
Requisitos de gestão
Objetivos
Realização, efeitos de sinergia
Áreas de atuação
Idéias, largada
Objetivos
e programas Determinação de objetivos ambientais Formulação dos objetivos por planta
Publicação dos objetivos
Implementação
do programa
-
GESTAO OA OUALIDADE
SEGURANt;A DO TRABALHO E GESTAO AMBIENTAL
.1 EDITORA
~ BLUCHER 500nos
~I EDITORA
Cl'BLUCHER
livraria cultura ~I
~l L' , CUrlt""b a
_,vranas
lerpara ser
EX~ NCIA E
INGVAC;AO EM
EN6BNlniAR - ~ D
-
PROIJUC;AQ