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CONTROLE ESTATÍSTICO DA PRODUÇÃO

A CAPACIDADE DO PROCESSO

A análise da capacidade do processo é uma técnica estatística


que compara a variabilidade do processo com as especificações
correspondentes.

Os projetos de produtos e peças fornecem não somente as


medidas que os produtos ou a peça devem ter, mas também o
intervalo em que essas medidas podem variar. Esses valores são
as especificações do projeto.

Tipicamente especificam-se:

a) O valor nominal (VN), isto é, isto é, o valor que determinada


medida deve ter;
b) O Limite Superior de Especificação (LSE), isto é, o limite
superior do intervalo em que essa medida pode variar;
c) O Limite Inferior de Especificação (LIE), isto é o limite inferior
do intervalo em que essa medida pode variar.

A diferença entre o Limite Superior de Especificação e o Limite


Inferior de Especificação é a tolerância do projeto.

Técnicas modernas afirmam que não existe relação matemática


ou estatística entre limite de controle e limite de especificação.

Os limites de controle são função da variabilidade do processo,


medida pelo desvio padrão. Os limites de especificação são
estabelecidos no projeto pelos engenheiros, pela administração ou
pelo cliente.

Todo processo novo precisa de ajustes e regulagens. Quando


todas as causas especiais de variação estão controladas, isto é,
quando a variabilidade só pode ser explicada por causas comuns,
diz-se que o processo atingiu o estado de controle estatístico.

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Os limites µ 3Ϭ são conhecidos como limites naturais de


tolerância:

LIMITE NATURAL DE TOLERÂNCIA SUPERIOR = LNTS = µ 3Ϭ

LIMITE NATURAL DE TOLERÂNCIA INFERIOR = LNTI = µ 3Ϭ

O limite de 6Ϭ sobre a distribuição de um característico de


qualidade do produto é a capacidade do processo. Como o valor de
Ϭ é em geral desconhecido, usa-se o estimador

Ϭ=
Exemplo; Dadas as coletas abaixo e, imaginando que os Valores
Nominais de Projeto são VN= 81,5; LSE=88 e LIE= 75, teremos:

AMOSTRAS
ENSAIOS X R
1 2 3 4
1 78 77 79 82 79 5
2 82 82 81 79 81 3
3 86 83 79 84 83 7
4 77 79 81 79 79 4
5 76 78 79 79 78 3
80 4,4

Ϭ= = 2,137

Então, vê-se que é fácil de observar a tolerância do projeto:

LSE-LIE = 88 – 75 = 13

6Ϭ = 6 x 2,137 = 12,822 e, Cp = = 1,014

Pode-se afirmar então que:

a) A média do processo (80) é menor que o valor nominal (81,5), então o


processo não está centrado.
b) A capacidade do processo (12,822) está muito próxima da tolerância do
projeto (13), o que não é desejável;
c) Os dados estão entre os limites especificados (88 e 75), mas muito
próximo deles (valor máximo 86 e, valor mínimo 76). Então, não existe
folga.

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CONTROLE ESTATÍSTICO DA PRODUÇÃO

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CONTROLE ESTATÍSTICO DA PRODUÇÃO

Como partimos do pressuposto que o processo segue uma


distribuição normal, podemos nos valer do conceito da Normal Reduzida:

Z= logo,

Zs = = 3,74 e, Zi = = - 2,34

Pelos valores tabelados temos: Zs = 0 e, Zi = 0,4904, logo, a probabilidade de


ocorrer valor de z menor que 2,34 é:

0,5 – 0,4904 = 0,0096 ou 0,96%

Então, as perdas no processo são da ordem de 0,96% ou 9600 ppm (partes por
milhão), o que é alto.

Para se ter uma idéia, um processo equilibrado em 6 Sigma (z=3,0, logo a


probabilidade será de 2 x (0,5- 0,4987)=0.0027, cujas perdas no processo são
de 2600 ppm.

A razão da capacidade do processo, como definida aqui, pressupõe que o


processo tenha tanto limite superior como limite inferior (bilateral). Mas em
alguns processos a especificação é unilateral, isto é, existe apenas um dos
limites. Nesses casos, a razão da capacidade do processo fica assim definida:

Zs = e, Zi =

Voltando ao exemplo, temos, analisando bilateralmente, PCR= CP= 1,014


e, analisando unilateralmente, vem:

Zs = = = 1,248 e, Zi = = 0,78

O Valor de PCRk, permite uma avaliação empírica do processo:

a) PCR ≥ 2: processo excelente, altamente confiável; os operadores tem perfeito controle


do processo e podem fazer a inspeção;
b) 1,33 ≤ PCR < 2,0: processo capaz, relativamente confiável; é preciso monitorar para
evitar deteriorações;
c) 1,00 ≤ PCR < 1,3: processo relativamente incapaz e pouco confiável; exige controle
contínuo;
d) PCR < 1,00: processo totalmente incapaz; exige controle de 100% da produção.

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EXERCÍCIO:

1- Três fábricas de chocolates, “A” “B” e “C”, através de pesquisa


detectaram que os ovos de 300g de peso líquido, são os mais
procurados pelo público feminino. Visando atingir fortemente tal
segmento, colocaram uma linha de produção exclusiva, cada uma,
para fabricar tal produto, que acompanhado de embalagem
personalizada, uma forte campanha de mídia, objetivando (cada
uma) obter a liderança neste público, pretendem atingir 60% do
mercado, num segmento que tem 18 milhões de consumidores.

O pessoal da engenharia de cada uma das fábricas estabeleceu


que o processo não poderia produzir unidades do produto com peso
líquido inferior a 280g, sob pena das empresas receberem sanções
do organismo fiscalizador, além de uma forte repercussão no
mercado. Estabeleceram ainda, que o sistema previsto para as
embalagens, para peso líquido superior a 320g, seriam danificados e
perderiam o formato explorado pela campanha publicitária.
Estabelecendo que 8 amostras seriam retiradas de 2 em 2 horas, e,
estabelecendo ainda uma faixa de segurança de produção de ovos
na faixa de 285g a 315g, como especificação, chegou-se aos quadros
abaixo:

AMOSTRAS – FÁBRICA A
ENSAIOS X R
1 2 3 4 5 6 7 8
1 325 276 307 271 329 281 280 294
2 284 286 293 309 318 285 319 294
3 325 307 280 318 328 290 310 319
4 311 301 320 292 283 293 328 311
5 274 293 330 319 303 272 322 300
6 300 295 282 301 279 300 327 277
7 313 295 285 299 319 308 274 293
8 310 315 315 311 300 274 280 280
9 288 319 276 287 281 302 322 297
10 304 270 329 272 312 297 292 284
11 292 322 287 296 308 284 327 297
12 326 296 288 271 302 323 288 308

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AMOSTRAS – FÁBRICA “B”


ENSAIOS X R
1 2 3 4 5 6 7 8
1 297 285 307 295 316 298 314 286
2 303 306 320 305 304 313 296 308
3 301 298 294 296 309 306 282 316
4 318 297 288 293 296 308 292 302
5 303 295 307 293 284 315 319 293
6 317 307 317 314 308 310 296 308
7 303 310 297 293 310 281 281 284
8 290 295 293 313 308 309 304 303
9 314 318 289 290 298 311 305 303
10 291 284 299 312 315 318 287 297
11 282 317 300 319 319 306 280 313
12 319 304 295 300 280 301 314 311

ENSAIO AMOSTRAS – FÁBRICA “C”


X R
S 1 2 3 4 5 6 7 8
1 292 304 298 306 295 303 295 301
2 299 298 304 293 307 305 308 297
3 296 305 306 300 294 295 301 304
4 304 296 299 297 302 294 295 297
5 293 294 293 296 300 302 305 300
6 293 292 296 303 300 305 300 297
7 295 305 292 298 292 302 308 303
8 296 299 304 308 308 294 303 308
9 295 301 294 302 300 308 302 306
10 307 292 308 307 297 304 297 295
11 303 303 303 302 296 307 301 297
12 308 300 292 294 307 305 293 300

MISSÃO: Sua equipe, baseada nas ferramentas da aula de hoje, foi contratada
para dar o parecer quanto ao processo de produção de cada unidade fabril,
seu potencial de perda por milhão,num segmento de 18 milhões de
consumidores, onde vislumbra-se conquistar 60% (venda de 10,8 milhões de
unidades).

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