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BELO HORIZONTE
2012
SUMÁRIO
Agadá אגדה....................................................................................................................................................... 1
Aliá עלייה.......................................................................................................................................................... 1
Amidá תפילת העמידה........................................................................................................................................... 1
Ashkenazí אשכנזי........................................................................................................................................... 1
Bar Mitzváבר מצוה........................................................................................................................................... 2
Beit Haknesset בית כנסת............................................................................................................................... 2
Brachá ברכה.................................................................................................................................................... 2
Brit Milá ברית מילה.......................................................................................................................................... 2
Cabala קבלה..................................................................................................................................................... 3
Chalá חלה........................................................................................................................................................... 3
Chametz חמץ.................................................................................................................................................... 3
Chevra Kadishaחברה קדישא........................................................................................................................... 4
Diáspora/Galut גלות...................................................................................................................................... 4
Etrog אתרוג........................................................................................................................................................ 4
Guemará גמרא................................................................................................................................................ 4
Guer/Guioret ................................................................................................................................................ 5
Haftará הפטרה................................................................................................................................................. 6
Hagadá de Pessach ....................................................................................................................................... 6
Halachá ............................................................................................................................................................ 7
Havdalá ........................................................................................................................................................... 7
Iortzaitיארצייט.................................................................................................................................................. 7
Kadish .............................................................................................................................................................. 7
Kasher ............................................................................................................................................................. 9
Kibutz ................................................................................................................................................................. 9
Kidush ................................................................................................................................................................ 9
Kol Nidrei ........................................................................................................................................................... 9
Lulav.................................................................................................................. Error! Bookmark not defined.
Machzor .............................................................................................................................................................. 9
Matzá .................................................................................................................................................................. 9
Menorá ............................................................................................................................................................... 9
Mezuzá ............................................................................................................................................................... 9
Midrash............................................................................................................................................................... 9
Mikvá ................................................................................................................................................................. 9
Minian ................................................................................................................................................................ 9
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 10
7. גאולהGueulá (Libertação);
Agadá אגדה 8. רפואהRefuá (Cura);
9. ברכת השניםBircat Hashanim (Sustento material);
II.C Pedidos de natureza social
Conforme GOLDBERG e RAYNER (1989:242), a
10. קבץ גליותKibuts Galuiot (Reunião das diásporas);
literatura rabínica pode, de acordo com o objeto do texto, ser
11. ברכת משפטBircat Mishpat (Restauração da
classificada como halachá ou agadá: “Halachá, de um verbo
Justiça);
hebraico que significa ‘caminhar’, pode ser traduzido como
12. ברכת המיניםBircat Haminim (Contra a difamação);
‘lei’ (...) Compreende tudo o que regula o comportamento
13. ברכת הצדיקיםBircat Hatsadikim (Benção dos
humano e tudo o que é ou pode ser expresso no imperativo,
justos);
quer seja obrigatório ou não. A Agadá, que significa
14. בונה ירושליםBone Ierushalaim (Fundador de
‘narração’, é tudo mais: teologia, história, lenda, parábola. A
Jerusalém);
halachá, podemos dizer, é prescritiva; a agadá e descritiva”.
15. ברכת דודBircat David (Era Messiânica);
A literatura Midrash é predominantemente agadá,
II.D Sumário dos pedidos
enquanto a literatura Mishná é predominantemente halachá.
16. שמע תפילהShomea Tefilá (Resposta à oração);
III. Berachot de Agradecimento
17. עבדהAvodá (pelo Serviço religioso);
Aliá עלייה 18. הודאהHodaá (em reconhecimento);
19. ברכת שלםBircat Shalom (pela paz).
Aliá, literalmente ‘subida’, é a designação do
processo de retorno (imigração) à terra de Israel pelos A estrutura da Amidá de Shabat é dada a seguir:
judeus, denominados olim (sing. oleh). A Aliá está I. Berachot de louvor
estabelecida no artigo 1º da Lei de Retorno, aprovada pelo 1. אבותAvot (Ancestrais);
Parlamento (Knesset) de Israel em 1950: “1. Todo Judeu tem 2. גבורותGuevurot (Poderes);
o direito de vir a este país como um oleh 1”. 3. קדשת השםQedushat HaShem (Sacralidade do
Em outra acepção, Aliá refere-se à honra da Nome);
recitação de bênçãos ou leitura de parte da Torá. De acordo II. Berachá de Shabat
com DONIN (s.d.:49), a “pessoa honrada ascende ou sobe à 8. רפואהQedushat Haiom (Sacralidade do dia);
bima onde a Torá é lida. A palavra também conota que a III. Berachot de Agradecimento
participação neste ritual representa uma ascensão espiritual”. 17. עבדהAvodá (pelo Serviço religioso);
18. הודאהHodaá (em reconhecimento);
19. ברכת שלםBircat Shalom (pela paz).
Amidá העמידה תפילת A Amidá diária possui 19 bênçãos, número reduzido
para 7 na Amidá de Shabat, para se evitar a angústia advinda
A Amidá é o coração do serviço religioso judaico. da necessidade exposta pelo pedido. O termo amidá significa
Também denominada Shemoneh Esrei, em referência ao “em pé”, sendo a posição de sua recitação, “devendo a
número original de bênçãos em sua estrutura (dezoito), pessoa estar voltada para Jerusalém, que é o lugar e o
contém os componentes básicos de uma oração: louvor, símbolo da santidade por excelência. (...) Recitando de pé o
petição, e agradecimento. shemone-esreh, a comunidade em oração expressa sua
A estrutura da Amidá diária é dada a seguir: vontade de aceitar e obedecer à vontade divina” 3.
I. Berachot de louvor
1. אבותAvot (Ancestrais);
2. גבורותGuevurot (Poderes); Ashkenazí אשכנזי
3. קדשת השםQedushat HaShem (Sacralidade do
Nome);
II. Berachot de pedido Conforme GOLDBERG e RAYNER (1989:119), em
II.A Pedidos de natureza espiritual “termos amplos, a principal divisão do judaísmo europeu era
4. דעתDaat2 (Entendimento) entre os sefaraditas da peninsula Ibérica de um lado e, do
5. תשובהTeshuvá (Arrependimento); outro, os ashkenazitas da Alemanha e norte da França. O
6. סליחהSelichá (Perdão); judaísmo ashquenazi, assim chamado em Gênese 10:3,
II.B Pedidos de natureza material desenvolveu-se no ambiente especial do cristianismo da
Europa Ocidental, ao reagir o cristianismo à queda do império
1
romano”.
Ver <http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Immigration/Text_of_
Law_of_ Return.html>.
Carlos Magno (742-814)4 e a dinastia Carolíngea 5
2 Cf. CHACHAMOVITS (2010:43), “Da’at, que quer dizer entendimento (ou estimularam a imigração judaica como contrapartida à
conhecimento), diferente de compreensão, diferente de sabedoria, (...)
Porque entendimento significa um momento em que (a partir daí) a pessoa 3DI SANTE (2010:94).
entende algo intelectualmente e emocionalmente. Da’at significa a união 4 Carlos Magno foi Rei dos Francos (768-799) e Imperador Romano-
entre intelecto e emoção”. Germânico (800-814).
decadência urbana e política ocasionada pelas invasões diante de Deus e defronte ao mundo”9, definindo a relação
bárbaras na Europa. Os mercadores judeus receberam triangular e inseparável entre Deus o homem e o mundo e
tratamento especial em funções de suas importantes fixando as suas condições.
conexões comerciais no Mediterrâneo e no Oriente. Ao final Como expressão da imanência de Deus, é implicada
do Século XI, “o estabelecimento judaisco ultrapassara o a Sua proximidade a nós, fonte de toda bênção. De acordo
norte da França para atingir centros comerciais ao longo do com KAPLAN (1995:108), “quando recitamos a palavra
Reno e os vales do Danúbio e do Elba (...) França, Alemanha e ‘abençoado’ (barukh) na Amidah, devemos estar conscientes
países vizinhos abrigavam agora comunidades judaisca de que Deus está muito perto, permeando todo o ar a nossa
numérica, intelectual e economicamente tão importantes volta (...) em nossos ossos, carne, em nossa mente, nas
quanto as da península Ibérica, e os dois centros, juntos, profundezas da alma”. A palavra atah refere-se à relação eu-
ultrapassavam numericamente, em muito, as antigas Tu que temos com Deus, e nos torna conscientes de que
comunidades do Oriente Médio. Para melhor ou pior, o “estamos falando com Ele”.
judaísmo era agora predominantemente uma religião A fórmula da terceira pessoa (que nos santificou...),
euroéia, e o cristianismo, não mais o islamismo, a tinha sob porém, traduz o aspecto impessoal ou transcendente de
custódia”6. Deus, “o Outro, irredutível à lógica humana e às suas
instâncias”10.
Segundo Maimônides11, as brachot podem ser
Bar Mitzvá מצוה בר classificadas em três tipos:
I Bênçãos motivadas por “bens” concretos: iniciam-se
pela fórmula ברוך אתה יי אלהינו מלך העולםe terminam com a
Bar Mitzvá ( )בר מצוהe Bat Mitzvá ()בת מצוה, menção da coisa ou da experiência que a motivou (pão da
literalmente, filho e filha dos mandamentos, indica a terra, fruto da videira, etc.);
submissão de um rapaz ou moça à lei judaica como resultado II Bênçãos motivadas pela alegria da Torá: recitadas
da chegada da idade de 13 anos para os meninos e 12 anos antes de se cumprir um mandamento (mitzvá) e
para as meninas. normalmente iniciadas pela fórmula
O Bar Mitzvá ocorre automaticamente (um indivíduo ... אשר קדשנו במצותיו וצונו,ברוך אתה יי אלהינו מלך העולם
não “faz” Bar Mitzvá, mas torna-se Bar Mitzvá), ou seja, a III Bênçãos sem motivação específica e que
responsabilidade “é o resultado da chegada da idade, não da exprimem petição ou louvor: diferem das precedentes na
festa”7. Como corolário, filhos e filhas8 dos mandamentos fórmula (contendo )ברוך אתה ייe no conteúdo, tratando-se de
passam a ser contados para o minian, além de poderem afirmações diversas.
liderar o serviço religioso na família e na comunidade.
5
Carolíngia ou Carlovíngia é o nome da dinastia franca que sucedeu aos
merovíngios (751), com Pepino, o Breve, e restabeleceu o Império Romano
do Ocidente de 800 a 887 (principalmente sob Carlos Magno). Seus últimos 9 DI SANTE (2010:47).
representantes reinaram na Alemanha até 911 e na França até 987. Cf. 10 DI SANTE (2010:62).
Wikipedia, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_carol%C3%ADngia>. Aces- 11 Mishneh Torah, Sefer Ahavah, Berachot i.4. Disponível em <http://
so em 29/01/2012. www.chabad.org/library/article_cdo/aid/927667/jewish/Chapter-One.htm>.
6 GOLDBERG e RAYNER (1989:120). Fórmulas cf. DI SANTE (2010:61).
7 BLECH (2004:213). 12 As citações da Torá são cf. TORÁ: A LEI DE MOISÉS. s.ed. São Paulo, Sêfer,
8 Salvo menção em contrário, observar o contexto do judaísmo reformista. 2001.
קבלה
Esta percepção da natureza da Torá deriva
Cabala do fato dela ser, em todas as suas formas diferentes,
uma coleção de emanações e transmutações
concentradas da sabedoria divina. Assim, a Torá –
A Cabala constitui a tradição mística judaica. como nós a compreendemos – é somente um
Segundo SCHOLEM (2006:12), “um místico é um homem que aspecto particular dessa essência divina, assim como
foi favorecido por uma experiência imediata, e, para ele, real, o mundo é um modo particular de revelação divina.
do divino, da realidade última, ou que pelo menos se esforça A Torá é, mais que nada, uma manifestação ainda
para conseguir uma tal experiência”, que ocorre no contexto mais clara e perfeita do mundo. Como isseam os
cultural, religioso e de autoridade (oriundo do grupo de sábios: antes da Criação, D-us olhou a Torá e fez o
mundo de acordo com ela. Pelo que se deduz que a
doutrinas e dogmas aceitos pela comunidade) que lhe é
Torá é o padrão original, ou plano interno do mundo:
próprio. Aquele que vivencia a experiência mística busca, Torá e mundo são, inseparavelmente, um par.
então, a sua comunicação. Ainda segundo SCHOLEM
(2006:14), “quando tenta comunicá-la a outros, não pode
deixar de impor-lhe uma estrutura de símbolos e ideias
convencionais”, que desenvolverão a tradição, pois, “o que
Chalá חלה
acontece quando um místico se confronta com as escrituras
sagradas de sua tradição é o seguinte: o texto sagrado é A palavra Chalá significa “oferenda de massa”
escorificado e descobre-se nele uma nova dimensão (...) a Aparece pela primeira vez na Torá. Posteriormente, passou a
exegese mística, esta nova revelação concedida ao místico, significar um tipo de pão trançado (ver foto).
tem o caráter de uma chave”. A Chalá, como a Torá a descreve, é a Mitsvá Positiva
A genialidade das exegeses místicas reside nº 133 - “Separar uma parte da massa de pão para o
na fantástica precisão com que, a partir das palavras sacerdote, como está escrito [Num 15:20]: Tu oferecerás uma
exatas do texto, derivam sua transformação das
parte da massa como um tributo do produto da terra”15. Um
Escrituras para corpus symbolicum. O significado
literal é preservado, mas simplesmente como um um pedaço de massa da mistura era separada e dada ao
portão através do qual o místico passa, um portão sacerdote no Templo de Jerusalém. As mulheres judias
que se lhe abre sempre de novo. O Zohar define através dos séculos faziam a massa caseira e então
muito sucintamente esta atitude do místico numa queimavam uma pequena parte dela, significando a ausência
exegese memorável do versículo 12,1 do Gênesis. As do Templo. Por fim, este pão tornou-se conhecido como
palavras de Deus a Abraão, Lech lecha, são tomadas chalá.
não apenas no sentido literal, “Vai-te”, ou seja, não
são interpretadas como referindo-se unicamente à
ordem de Deus a Abraão para ele ir pelo mundo
afora, mas são lidas também com literalidade mística
como significando “Vai-te a ti mesmo”, isto é,
“Encontra-te a ti próprio”13.
O significado da Torá ocupa posição central no
misticismo judaico, tendo em vista sua natureza de livro
sagrado e o sistema baseado na revelação. Os conceitos
cabalísticos da verdadeira natureza da Torá baseiam-se em
três princípios fundamentais14: a) O princípio do nome de
Deus; b) O princípio da Torá como um organismo; e c) O
princípio do significado infinito da palavra divina. Chametz חמץ
Sobe a Torá, assim nos diz STEINSALTZ (2002:83):
As Escrituras, começando pela Bíblia e
Chametz são alimentos fermentados a partir de
incluindo as várias obras da exegese e comentário,
como o Talmud, a Kabala e outros escritos – ocupam cinco tipos de grãos (trigo, centeio, aveia, cevada e espelta),
um lugar tão central e especial no judaísmo, que o de consumo proibido em Pessach. De acordo com a lei
nome hebraico desta literatura sagrada, Torá, não judaica, os judeus não podem possuir ou se alimentar de
pode ser traduzido corretamente para nenhuma chametz durante Pessach, sendo necessária a sua limpeza,
outra linguagem, Como alguém resumiu uma vez, com a retirada do lar dos grãos e alimentos derivados (pães,
muito bem: outras religiões têm um conceito das bolos, etc.). Mesmo após a limpeza da casa, deve-se realizar a
escrituras como sendo derivadas do Paraíso, mas última verificação por todo o ambiente na noite anterior a
somente o judaísmo parece estar baseado na ideia
Pessach (Bedicat Chametz, “verificando o chametz”). A
que a Escritura da Torá é o Paraíso em si mesmo. Em
procura é feita à luz de vela e com o auxílio de uma pena. Na
outras Palavras, a Torá dos judeus é a essência da
revelação divina; não é somente uma base para a manhã antes de Pessach, todo o chametz que ainda está em
vida social, política e religiosa, mas é, em si mesma, casa (que não foi doado ou vendido) deve ser queimado.
uma coisa de valor supremo. Após, dizemos que o chametz esquecido não mais nos
pertence, sendo como o pó da terra;
13 SCHOLEM (2006:23).
14 SCHOLEM (2006: 49). 15 MAIMÔNIDES (2000:40).
O chametz está ligado à arrogância, ao orgulho, a
aparentar-se ser maior do que se realmente é, daí a tentativa
de sua limpeza.
Diáspora/Galut גלות
Galut significa, literalmente, exílio, e se refere ao
exílio do povo judeu em relação à Terra de Israel (diáspora). O
termo diáspora, do grego διασπορά, dispersão, aparece na
Septuaginta16.
Guemará גמרא
Etrog אתרוגe Lulav לולב
The Gemara (also transliterated Gemora or, less
Na festa de Sucot, devem ser seguradas quatro commonly, Gemorra; from Aramaic גמראgamar;
espécias de plantas (arba minim) que crescem em Israel literally, "[to] study" or "learning by tradition") is the
(destino final dos judeus que vagaram pelo deserto) na Sucá e component of the Talmud comprising rabbinical
balançadas em todas as direções, representando Israel como
luz do mundo. Também a cada manhã, exceto no Shabat, os
analysis of and commentary on the Mishnah. After
arba minim são carregados em marcha dentro da sinagoga. the Mishnah was published by Rabbi Judah the
Representam os quatro tipos de judeus, na combinação de Prince (c. 200 CE), the work was studied
sabor e fragrância. Pelas quatro espécies, o judeu expressa o
exhaustively by generation after generation of
seu desejo de servir a Deus com as principais partes do seu
corpo: rabbis inBabylonia and the Land of Israel. Their
LULÁV (ramo de tamareira) - Tem apenas sabor, e discussions were written down in a series of books
representa os judeus que estudam a Torá, mas não fazem that became the Gemara, which when combined
boas ações;
ETRÓG (um tipo de cidra amarela, vide imagem) – with the Mishnah constituted the Talmud.
Tem sabor e fragrância, e representa os judeus que estudam
There are two versions of the Gemara. One version
a Torá e fazem boas ações;
was compiled by scholars of Israel, primarily of the
academies of Tiberias and Caesarea, which was
16 Dt 28:25.
published between about 350-400 CE. The other It is not necessary for a person to formally convert
version by scholars of Babylonia, primarily of the to Judaism in order to adopt any or all beliefs and
academies of Sura, Pumbedita, and Mata Mehasia, practices of Judaism. In Judaism, such people are
which was published about 500 CE. By convention, referred to as righteous gentiles (see, for example
a reference to the "Gemara" or "Talmud," without the character ofJob). There are various groups that
further qualification, refers to the Babylonian have adopted Jewish customs and practices. For
version. example, in Russia theSubbotniks have adopted
most aspects of Judaism without formal conversion
to Judaism.[3]
Guer/Guioret
A male convert to Rabbinical Judaism is referred to
by the biblical word ger (Hebrew: גר, pluralgerim)
? and a female convert is a giyoret. The word is
? related to the term "proselyte" which is derived from
the Septuagint translation. In Karaite Judaism a
The biblical term "Proselyte" is an anglicization of
Ger is a Non-Jew who has yet to fully convert to
the Koine Greek term προσήλυτος/proselytos, as Judaism. After a Ger converts to Judaism, they are
used in the Septuagint for "stranger", i.e. a no longer considered a Ger but a full fledged Jew.[4]
"newcomer to Israel";[1] a "sojourner in the The word ger comes from the Hebrew root
land", and in the New Testament for a convert to
[2] [3]
word gar ( )גרmeaning "to dwell" or "to sojourn
Judaism, generally from Ancient Greek religion. It is [with]". In the Hebrew Bible "ger" is defined as
a translation of the Biblical Hebrew word גר/ger[4]. "stranger" or "sojourner."[5] Marc Angel writes:
Kibutz
Kidush
Kol Nidrei
Mezuzá
Midrash
Machzor
Matzá
Mikvá
Menorá Minian
Seder
Sefaradí
Shabat
Talmud
Shivá
Shiva (Hebrew: ( )שבעהliterally "seven") is the week- Tefilin
long mourning period in Judaism for first-degree
relatives: father, mother, son, daughter,brother, sister,
and spouse. The ritual is referred to as "sitting shiva."
Torá
Immediately after burial, first-degree relatives assume
the halakhicstatus of "avel" (Hebrew: " ; אבלmourner"). Treif
This state lasts for seven days, during which family
members traditionally gather in one home (preferably the
home of the deceased) and receive visitors. At the
funeral, mourners traditionally rend an outer garment, a
ritual known askeriah. This garment is worn throughout
shiva.
Shofar
A shofar (Hebrew: )שופרis a horn, traditionally that of
a ram, used for Jewish religious purposes. Shofar-
blowing is incorporated in synagogue services on Rosh
Hashanah and Yom Kippur. Shofar come in a variety of
sizes.
Sidur
5 REFERÊNCIAS
BELIN, David. What Judaism Offers for You: a reform
Sionismo perspective.
BLECH, Benjamin. O Mais Completo Guia Sobre Judaísmo.
s.ed. São Paulo: Sêfer, 2004. 463p.
Talit CHACHAMOVITS, Avraham. Cuidado! Sua Alma Pode Estar em
Perigo. 1. ed. São Paulo: Portais da Cabalá, 2010.
278p.
DI SANTE, Carmine. Liturgia Judaica: fontes, estrutura,
orações e festas. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2010. 266p.
DONIN, Hayim Halevy. To Pray as a Jew. s.ed. New York:
Basic Books, ©1980. 384p.
GOLDBERG, David J.; RAYNER, John D. Os Judeus e o
Judaísmo: história e religião. 1. ed. Rio de Janeiro:
Xenon Ed., 1989. 439p.
KAPLAN, Aryeh. Jewish Meditation: a practical guide. 14. ed.
New York: Schocken Books, 1995. 165p.
MOSHE BEM MAIMON (MAIMÔNIDES). Mishné Torá: o livro
da sabedoria. s.ed. Rio de Janeiro: Imago, 2000. 302p.
(Tradução Rabino Yaacov Israel Blumenfeld).
SCHOLEM, Gershom. A Cabala e seu Simbolismo. 2. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2006. 239p. (Coleção Debates).
STEINSALTZ, Adin Even Yisrael. A Rosa de Treze Pétalas:
introdução à Cabala e à fé judaica. 2. ed. São Paulo:
Maayanot, 2002. 166p.
HOFFMAN, Lawrance A. The Amidah. My People’s Prayer
Book: traditional prayers, modern commentaries. Vol.
2 xxx: Jewish Lights Publishing
ALANATI, Leonardo. Uma Hagadá Liberal de Pêssar.