Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
PATOS DE MINAS
2019
ANA TEREZA MARCELINO DA SILVA
FERNANDA CRISTINA BARBOSA SOUSA
FLÁVIA PERES CAIXETA DAS GRAÇAS
IZABELA MARTINS ZACARIAS
JHULY CRISTINE MATIAS
LARISSA LARA PEREIRA
LUÍZ CARLOS CARVALHO JÚNIOR
NATÁLIA LUISA CARRILHO ARAÚJO
RAFAEL AUGUSTO FERREIRA
ROBERTA ABADIA DUARTE SILVA
SHIRLEY GEREMIAS QUINTILIANO
VIRGÍNIA LARA COSTA NUNES
PATOS DE MINAS
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
1.1 Teoria sobre o método 03
1.2 Importância 05
1.3 Aplicações na indústria farmacêutica 06
1.3.1 Quimioterapia do câncer 06
1.3.2 Lipossomas e cosmética 06
1.3.3 Lipossomas em imunologia 06
1.3.4 Lipossomas no tratamento doenças infecciosas e parasitárias 07
1.3.5 Lipossomas aplicados em outras terapias 07
2 CONCLUSÃO 07
REFERÊNCIA 08
3
INTRODUÇÃO
De acordo com Martins (2007), muitos compostos terapêuticos têm dito sua
aplicabilidade restrita, devido sua posologia, retenção ou degradação, baixa solubilidade e,
especialmente, pelos seus efeitos adversos originários da dosagem necessária para a ação
terapêutica desejada. Em razão desses problemas, muitos pesquisadores começaram a
desenvolver sistemas, que fossem capazes de transportar o ativo até o alvo especifico, evitando
os efeitos adversos, aumentando a eficácia do fármaco, além de reduzir a dosagem administrada
(MARTINS, 2007).
As primeiras tentativas da criação desse sistema foram baseadas em
encapsulamento das biomoléculas a transportar em vesículas de nylon e outros polímeros
sintéticos, mas obtiveram resultados insatisfatórios. Estas vesículas com material artificial
estavam acumulando dentro do organismo, ou seja, o organismo não conseguia degradá-los e
posteriormente eliminar (FERREIRA, 2006).
Nos anos 60, Alec Bangham e colaboradores apresentaram um estudo relacionado
a hidratação de filmes lipídicos depositados nas paredes de frasco de vidro. Onde observaram
as moléculas lipídicas se organizarem em bicamadas, formando estruturas vesiculares, e em seu
interior encerrava um compartimento aquoso, sendo denominada de lipossomas (MARTINS,
2007). Desde então, outros pesquisadores começaram a investir em estudos com os lipossomas,
voltado para a área farmacêutica, médica e bioquímica. Sendo descoberto que os lipossomas
possuíam potencial como sistemas carreadoras de fármacos (FERREIRA, 2006).
De acordo com Machado, Gnoatto e Klüppel (2007), lipossomas são descritos como
vesículas esféricas constituída por duas fases, externa e interna. A fase externa contém um
sistema de membranas fosfolípidicas (bicamadas de lipídios), e a interna é constituída por meio
aquoso, a qual fica isolado no interior das camadas de lipídios.
Devido esta característica, os lipossomas têm a possibilidade de encapsular diversas
moléculas dentro desses espaços (substâncias hidrofílicas) (MACHADO, GNOATTO,
KLÜPPEL, 2007), e também substâncias lipofílicas que são inseridas ou adsorvidas na
membrana (BATISTA, CARVALHO, MAGALHÃES, 2007).
Mas a capacidade de incorporação de substâncias nos lipossomas depende de
diversos fatores como a composição lipídica (diferentes fosfolipídios ligados ou não a
polietilenoglicol ou a anticorpos), presença de colesterol, surfactantes e antioxidantes, número
4
de lamelas, tamanho e carga superficial das vesículas, estado termodinâmico das bicamadas
(fase gel ou líquido- cristalina), método de preparação e de encapsulação ao ativo, pH e força
iônica (MARTINS, 2007).
Os lipossomas são preparados por substâncias anfifílicas (glicerofosfolipídeo e
fosfatidilcolina) formadora de fase lamelar. Podendo ser preparados através de processos como
agitação, sonicação, extrusão, liofilização, congelamento e descongelamento, evaporação e
entre outros (MACHADO; GNOATTO; KLÜPPEL, 2007). São altamente versáteis para
pesquisas e aplicações terapêuticas devido suas propriedades como (MARTINS, 2007):
Fornecimento simultâneo, num mesmo sistema, de um meio lipofílico e um meio
aquoso, possibilitando a incorporação de praticamente qualquer tipo de substâncias;
Variação das suas propriedades através da composição e método de preparação;
Biocompatibilidade devido à sua biodegrabilidade, toxicidade nula e ausência de
imunogenecidade;
Possibilidade de liberação sustentada do seu conteúdo no local de ação;
Possibilidade de diminuição da dosagem terapêutica e concentração do fármaco;
Direcionamento para o local de ação de forma passiva ou através de marcadores
específicos colocados em sua superfície;
Proteção do material encapsulado contra degradação;
Aumento da solubilidade de fármacos lipofílicos e anfifílicos;
Redução da toxicidade do agente encapsulado e da ocorrência de efeitos adversos;
Possibilidade de administração in vivo por várias vias: intravenosa, ocular, pulmonar,
nasal, intramuscular, subcutânea e tópica.
Os lipossomas são sistema de liberação (lenta, prolongada) de fármacos até os
tecidos-alvo, disponibilizando apenas uma fração controlada da droga para o sitio de ação
(MACHADO; GNOATTO; KLÜPPEL, 2007). Possuem como vantagens a possibilidade de
modificações se adequando a necessidade farmacológica (tamanho, lameralidade, superfície,
composição lipídica, volume e composição do meio aquosos interno) (MARTINS, 2007),
contorno das propriedades físico-químicas limitantes das drogas não encapsuladas (como sua
solubilidade em água ou em membranas), melhorando assim a farmacodinâmica
(potencialização do efeito terapêutico), a farmacocinética (controle da absorção e distribuição
tecidual) e seus efeitos toxicológicos (redução da toxicidade loca e sistêmica) (MACHADO;
GNOATTO; KLÜPPEL, 2007).
5
1.2 Importância
atividade adjuvante imunológico, com vantagens como fácil preparo, baixa toxicidade,
biocompatibilidade e biodegrabilidade e liberação lenta (MAZZONETTO, 2011).
Ao serem fagocitados, estimulam as células T-helper especifica e
consequentemente estimulando as células B, fazendo com que os anticorpos sejam liberados
(MAZZONETTO, 2011). Exemplos: vacinas.
2 CONCLUSÃO
REFERÊNCIA