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Introdução ......................................................................................................................... 2
Acidentes de trabalho e doenças profissionais ................................................................. 3
Caracterização dos acidentes de trabalho ..................................................................... 3
Descaracterização dos acidentes de trabalho ................................................................ 4
Caracterização e descaracterização de doença profissional .......................................... 6
Conclusão...................................................................................................................... 9
Bibliografia ................................................................................................................. 10
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Introdução
Nos foi incumbida a função de abordarmos sobre a caracterização e descaracterização
dos acidente de trabalho e doenças profissionais, procuramos trazer de forma mas clara
e precisa possível de como esta se verifica para e qual é a sua relevância para o
trabalhar.
Objetivo geral
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Acidentes de trabalho e doenças profissionais
A partir da definição feita acima, podemos então extrair os requisitos cumulativos que,
nos indicarão em que situações estaremos perante um acidente de trabalho. Os
requisitos são:
• Acidente ou facto: caracteriza-se como uma ação súbita de curta duração, limitada e
exterior a vitima, que possui uma origem estranha e violenta no sentido de ser uma
Acão lesiva ao corpo humano.
• Tempo de trabalho: é tido como tempo de trabalho o período normal da laboração, isto
é, o momento em que o trabalhador se encontre a exercer as atividades laborais
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conforme foi estabelecido no cotrato de trabalho, obedecendo os limites legais.
Podemos encontrar situações em que, os trabalhadores não se encontram no período
normal do exercício das suas atividades mas são tidos com se fossem exercidas a tempo
do trabalho, situações de extensão do tempo de trabalho, extensões estas essas que se
encontram devidamente acauteladas na lei.
A primeira situação faz referência aos acidentes que ocaram no momento em que o
trabalhador se encontre em preparação para exercício das suas atividades ou o momento
em que o mesmo se prepara para dar fim a sua atividade laboral (art.° 222 n°2 al. b) CT
conjugado com art.° 9 n° 2 al. b) do decreto 62/2013).
A segunda situação é referente aos acidentes de trabalho, que ocorrem fora do tempo e
do local de trabalho, onde os trabalhadores são ordenados pela entidade empregadora a
exercerem atividades laborais determinados pela mesma entidade (art.°222 n° 2 al. c)
CT conjugado com art.° 9 n2 al. c) decreto 62/2013).
• Nexo de casualidade entre o facto e o dano: deve haver um nexo entre o facto que é o
acidente e o dano que adveio do mesmo acidente, isto é, deve o acidente estar
diretamente ou indiretamente ligado ao dano, o mesmo dano deve ter sido causado pelo
acidente de trabalho no local e no tempo de trabalho. E do disposto no art.° 10 n° 1 do
decreto 62/2013 a lei presume que todos danos acorridos nos termos do artigo 222 n°2
nas suas al. a) a é) da mesma lei ocorreram no âmbito dos acidentes de trabalho.
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art.° 228 ,229 CT). Portanto, para que haja indeminização se deve apurar se o acidente
foi realmente de origem laboral, pois existem situações em que apesar de estarem
preenchidos os requisitos dos acidentes de trabalho mencionados acima não há lugar a
indeminização.
Em terceiro lugar encontramos que não há lugar a reparação relativamente aos danos
que forem consequências de ofensas corporais voluntaria, isto é se as lesões corporais
de que sofreu o sinistrado advirem da sua própria voluntariedade, não há lugar aqui a
reparação dos danos de que o mesmo sofreu, excepto se as lesões de que o mesmo
sofreu advirem e tiverem relação imediata com outro acidente de trabalho ou o
sinistrato. (art.°223 n° 1 al.c) CT conjugado com art.°11 n°1 al. d) decreto 62/2013).
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ocasional, isto é, quando o acidente ocorra por motivos de anomalia psíquica
permanente ou ocasional, não há lugar a reparação do dano que o sinistrado sofrer (art.°
223 n° 1 al. d) CT conjugado com o art.°11 n° 1 al. e) do decreto 62/2013 primeira
parte).
Esta regra possui uma excepção nos casos em que a privação da razão derivar da
própria prestação de trabalho ou se a entidade empregadora mesmo tendo conhecimento
do estado do trabalhador o autoriza a praticar estas atividades que podem resultar em
acidente de trabalho (art.°223 n° 1 al. d) CT conjugado com o art.°11 n° 1 al. e) do
decreto 62/2013 segunda parte).Podendo se aplicar aqui a interdição (art.°138 CC),
inabilitação (art.°152 CC) e a incapacidade acidental (art.°257 CC).
E por fim temos a exclusão da reparação dos danos nos casos em que, tiver motivo da
verificação do acidente a força maior (art.°223 n° 1 al. e) CT reforçado pelo art.º11 n° 1
al. f) do decreto 62/2013). Define a lei como força maior o acontecimento que advier da
força inevitável da natureza, independente da força humana, isto é, acontece sem que
seja resultado da Acão humana, mesmo se verificando não impede o exercício normal
da atividade laboral e não constitui risco para executar os serviços indicados pela
entidade empregadora (art.°11 n° 2 CT).
Importa ressalvar que há aqui uma excepção que a lei abre espaço para que haja
reparação do dano sofrido pelo sinistrado, esta se verifica quando esse risco seja normal
na profissão ou se o mesmo se produzir durante a execução da atividade expressamente
ordenada pelo empregador em condições de perigo evidente (art.°223 n°1 al. e) segunda
parte CT).
Para fechar com a descaracterização dos acidentes de trabalho importa dizer que apesar
da entidade empregadora não ser chamada aqui a reparar os danos que o trabalhador
tenha sofrido por qualquer dos casos previstos a cima estes não esta excluído de prestar
primeiros socorros ao sinistrado e o encaminhar ate a unidade sanitária (art.°11 n°2 da
lei 62/2013).
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localizada ou generalizada no organismo, de natureza toxica ou biológica, que resulte de
atividade profissional diretamente relacionada com ela.
• intoxicação pela ação das poeiras , gases de vapores industriais , sendo como tais
considerado , os gazes de combustão interna das maquinas frigorificas;
• infeção carbunculosas ;
• dermatoses profissionais;
É sabido que umas das grandes diferenças entre o acidente de trabalho e a doença
profissional é a subitaneidade, na medida em que, o acidente de trabalho verificasse de
forma súbita , isto é, acontece em um período curto de tempo e limitado, ao paço que a
doença profissional age de forma lenta e progressiva, por este motivo pode haver
doenças profissionais que se manifestam muito tempo depois do contrato de trabalho ter
cessado. Para proteger mas ainda o lado, mais fraco que é o do trabalhador o legislador
estabeleceu nos art.° 225 n° 1 CT conjugado com o art.° 25 n°1 do decreto 62/2013 que
tem lugar a reparação o dano sofrido pelo trabalhador nos caso em que a doença se
manifestou posteriormente. Cabendo ao trabalhador efetuar o ónus da prova de que a
doença adveio do exercício da atividade naquela entidade empregadora (art.° 225 n°2
CT conjugado com art.° 25 n°2 do decreto 62/2013).
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Do disposto no art.° 20 n° 1e 3 do decreto 62/2013 reforçado pelo art.° 224 n°1 a ultima
parte CT, a lei estabelece que, para que haja lugar a reparação nos caso de doença
profissional é necessário que exista um nexo entre a doença e a atividade exercida, isto
é, deve haver uma relação direta entre a doença e a atividade, para se concluir que a
mesma doença adveio do exercício desta atividade. Trouxemos estes factos para
demostrar que não havendo nexo nem ligação direta entre a doença e a atividade
exercida não há lugar a reparação, ou seja, fica descaracterizada a doença profissional,
não dando lugar a reparação.
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Conclusão
Finda a pesquisa feita em relação ao tema em causa concluímos que, é importante
caraterizar e descaraterizar os acidentes de trabalho tal como as doenças profissionais,
pois estas caracterização vai nos ditar se há lugar a reparação ou não do dano sofrido
pelo trabalhador.
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Bibliografia
Consulta a ficha de acidentes de trabalho e doença profissional emitida pela
universidade de lisboa e editada pelo centro de estudos judiciários de Portugal, com a
colaboração dos respetivos docentes Edgar Taborda, joana caldeira, Diogo Ravara, João
Pena, Viriato Reis e Albertina Alveiro.
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