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INTRODUÇÃO À

COBRANÇA PELO USO


DA ÁGUA
Prof. Paulo da Costa Medeiros
Água à problemática global
Água
Escassez + Poluição
Demandas Crescentes
Água de outras
Demandas
bacias
Necessidade do
Demandas
uso racional
Disponibilidade Recurso limitado
BRASIL
Água
Escassez + Poluição
BRASIL

Quantidade
BRASIL
Qualidade
NORDESTE Demandas

Demanda de água
Para abastecimiento
urbano
Para 2025
NORDESTE Disponibilidade
superficial
NORDESTE Disponibilidade
subterrânea
NORDESTE Potencialidade
Compatibilização entre
OFERTA e DEMANDA

Escassez
Oferta > Demanda

Menor desenvolvimento da sociedade

Conflitos pelo
Demanda > Oferta uso da água

Crescimento populacional e evolução


Visão tradicional: isolada, fragmentada


água como recurso inesgotável
Oferta: Dependente da
Ocorrência e
Sem consideração: Distribuição da Água
ciclo hidrológico, bacia hidrográfica
integração águas superficiais e subterrâneas
integração quantidade e qualidade
Sem preocupação:
Como a água está sendo usada pela sociedade
Da visão tradicional à visão moderna

Gestão de recursos hídricos


gestão da oferta
gestão da demanda
O que é gestão de recursos hídricos?
“conjunto de ações que permite a
compatibilização entre oferta e demanda
resolvendo ou minimizando os conflitos”
O que é gestão de recursos hídricos?
“conjunto de princípios, diretrizes e estratégias de
ações determinadas pelos agentes socioeconômicos
(públicos e privados) que interagem no processo de
uso dos recursos hídricos garantindo-lhes
sustentabilidade”
Disponibilidade
Potencial

Demandas
Meio
Homem
Ambiente

Corpos Atividades
hídricos humanas

Ecologia
aquática
Usuários de
água
GESTÃO
Potencial
Perdas



Disponibilidade

Reservas
Potencial
Perdas

Disponibilidade para outorga e isentas de


outorga
Demandas - outorgadas Disponibilidade atual
Demandas isentas de outorga

Demanda Vazão ecológica


Disponibilidade máxima
total Reservas
Histórico

Resolução CNRH- Nº 48:


Estabelece critérios gerais para a
cobrança pelo uso dos recursos 2005
hídricos

1916 1934 1981 1997 Política Nacional de


Política Nacional do Meio
Ambiente: possibilidade 1988 Recursos Hídricos
Código Civil: uso
Código de Águas: de cobrança pela
dos bens Art. 21. Compete à União
confirmou a utilização de recursos
públicos poderia
possibilidade de uso hídricos em função do XIX - instituir o sistema nacional de
ser gratuito ou
retribuído de água, valor econômico gerenciamento de recursos hídricos e
retribuído
destacando o valor associado ao seu uso definir critérios de outorga de direitos de
das águas para o seu uso
desenvolvimento
econômico e social;
Lei No 9.433 (08/01/97) - Lei das Águas
Política Nacional de Recursos Hídricos e
Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos
POLITICA NACIONAL
DOS RECURSOS
Água HÍDRICOS
Escassez + Poluição
Instrumentos
Os Planos de Recursos Hídricos;

O enquadramento dos corpos de


água em classes, segundo os usos
preponderantes da água;

A outorga dos direitos de uso de


recursos hídricos;

A cobrança pelo uso de recursos


hídricos;

O Sistema de Informações sobre


Recursos Hídricos
Fundamentos (art. 1)

•  A água é bem de dominio público


•  A água é recurso natural limitado, dotado de valor
econômico
•  Situação de escassez: consumo humano/animais
•  Uso múltiplo de águas
•  Bacia hidrográfica: unidade de planejamento
•  Gestão: descentralizada e participativa
Vertentes da sustentabilidade
Objetivos da Política (art. 2)

•  Assegurar à atual e às futuras gerações a


necessária disponibilidade de água
•  Utilização racional e integrada
•  Prevenção e defesa contra eventos hidrológicos
críticos
Água
Gestão das águas
Escassez + Poluição
Retirada Lançamento

Reconhecer a água como


bem econômico e dar ao Incentivar a racionalização
usuário uma indicação de
cobrança do uso da água
seu real valor

Obter recursos financeiros para o financiamento


dos programas e intervenções contemplados nos
planos de recursos hídricos
A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos é um dos
instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos
Hídricos, instituída pela Lei nº 9.433/97, e tem como
objetivos:

i) dar ao usuário uma indicação do real valor da água;


ii) incentivar o uso racional da água; e
iii) obter recursos financeiros para recuperação das
bacias hidrográficas do País.
A Cobrança não é um imposto,
mas uma remuneração pelo uso de um bem
público, cujo preço é fixado a partir da
participação:
dos usuários da água, da sociedade civil e do
poder público no âmbito dos Comitês de Bacia
Hidrográfica – CBHs,
a quem a Legislação Brasileira estabelece a
competência de sugerir ao respectivo Conselho
de Recursos Hídricos
os mecanismos e valores de Cobrança a serem
adotados na sua área de atuação.
A legislação estabelece uma destinação específica
para os recursos arrecadados: a recuperação das
bacias hidrográficas em que são gerados.
A Cobrança em águas de domínio da União
somente se inicia após a aprovação pelo
Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH
dos mecanismos e valores propostos pelo CBH.
Compete à Agência Nacional de Águas - ANA,
criada pela Lei nº 9.984/00, arrecadar e repassar
os valores arrecadados à Agência de Água da
bacia, ou à entidade delegatária de funções de
Agência de Água, conforme determina a Lei nº
10.881/04.
As Agências de Água da bacia ou entidade
delegatária de suas funções é instituída mediante
solicitação do CBH e autorização do CNRH,
cabendo a ela desembolsar os recursos
arrecadados com a Cobrança nas ações previstas
no Plano de Recursos Hídricos da bacia e
conforme as diretrizes estabelecidas no plano de
aplicação, ambos aprovados pelo CBH.
No endereço

http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/gestao-da-agua/cobranca

Evolução da implementação da
cobrança no País

atualizado em: 27/08/2018


• Início da cobrança:

Evolução da
implementação da
Cobrança pelo Uso
de Recursos
Hídricos de
Domínio da União
• Início da cobrança:

Evolução da
implementação da
Cobrança pelo Uso de
Recursos Hídricos de
Domínio Estadual
• Coordenação de Sustentabilidade Financeira e Cobrança
• Superintendência de Apoio ao SINGREH
• Agência Nacional de Águas
• (+55)(61) 2109-5363
• cobrança@ana.gov.br
Rios de domínio do Estado
RJ à além das bacias afluentes ao rio Paraíba do Sul
(Médio Paraíba do Sul, Piabanha, Dois Rios, Baixo
Paraíba do Sul), o instrumento foi implementado também
nas bacias do rio Guandu, da Baía da Ilha Grande, da
Baía da Guanabara, dos Lagos São João, do rio Macaé e
rio das Ostras e do rio Itabapoana, ou seja, a cobrança foi
implementada em todo o Estado.
Rios de domínio do Estado
SP à além das bacias afluentes ao rio Paraíba do Sul e
aos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a cobrança foi
implementada também nas demais bacias afluentes ao rio
Tietê (rios Sorocaba-Médio Tietê, Alto Tietê, Baixo Tietê,
Tietê Batalha e Tietê Jacaré), nas bacias da Baixada
Santista e nas bacias dos rios Ribeira de Iguape e Litoral
Sul.
Rios de domínio do Estado
MGà além das bacias afluentes aos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí, afluentes ao rio Doce e afluentes ao rio
Paraíba do Sul, a cobrança foi implementada nas bacias
dos rios Velhas e Araguari.

PR à , a cobrança já foi iniciada nas bacias do Alto Iguaçu


e Afluentes do Alto Ribeira.

PB à a cobrança já foi iniciada em todas as bacias.


.
Rios de domínio do Estado
CE à desde 1996, está instituída tarifa de cobrança pelo
uso de recursos hídricos superficiais e subterrâneos cuja a
arrecadação, dentre outras, é destinada ao custeio das
atividades do gerenciamento dos recursos hídricos,
envolvendo os serviços de operação e manutenção dos
dispositivos e da infra-estrutura hidráulica (embora
denominada tarifa, parte da cobrança no Ceará tem
características de preço público).
Rios de domínio do Estado
BA à desde 2006, está instituída tarifa de cobrança pelo
fornecimento de água bruta dos reservatórios, sendo parte
da receita destinada à CERB que é responsável pela
administração, operação e manutenção da infraestrutura
hídrica destes reservatórios (a cobrança na Bahia tem
características típicas de tarifa).

DF à foi criada a taxa de fiscalização dos usos dos


recursos hídricos - TFU, devida pelos usuários de recursos
hídricos pela fiscalização desses usos em qualquer
modalidade.
Rios de domínio do Estado
PA à foi instituída a taxa de controle, acompanhamento e
fiscalização das atividades de exploração e
aproveitamento de recursos hídricos - TFRH, cujo fato
gerador é o exercício regular do Poder de Polícia conferido
ao Estado sobre estas atividades em território paraense,
tendo como contribuintes aqueles que utilizam recursos
hídricos como insumo no seu processo produtivo ou com a
finalidade de exploração ou aproveitamento econômico.
Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos no Brasil - Bacias
Estaduais

• Fone: ANA
• http://www2.ana.gov.br/
Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos no Brasil

• Fone: ANA
• http://www2.ana.gov.br/
Cobrança no estado da Paraíba
Fonte: AESA (Junho/2011)
1996
T R A B A L H O S O B R E C O B R A N Ç A E X E C U TA D O P E L A
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO à embasamento legal/
institucional

Lei Estadual nº 6.308/1996 – Política Estadual de Recursos Hídricos


à citava sobre cobrança, enquadramento

2001
Lanna à ESTUDO ELABORADO ATRAVÉS DO PROÁGUA SEMI-
ÁRIDO - “Estudo para Cobrança de Água no Estado da Paraíba”. à
“Sistema de Apoio à Cobrança pelo Uso da Água da Paraíba –
SACUAPB”.
Cobrança no estado da Paraíba
2003
TRABALHO ELABORADO PELA AAGISA - A extinta Agência de
Águas, Irrigação e Saneamento – AAGISA confeccionou o relatório
“Cobrança no Estado da Paraíba”.

2003-2007

Elaboração de minutas de Decreto sobre a Cobrança de Água Bruta


no Estado

Maio 2007 à Encaminhamento pelo CERH da minuta de decreto


sobre cobrança, elaborada pela AESA, para análise da Câmara
Técnica de Outorga, Cobrança e Licença de Obras Hídricas e Ações
Reguladoras.
Cobrança no estado da Paraíba
2006
Lei Estadual nº 8.042/2006 – Altera dispositivos da PERH
Art. 16. As receitas provenientes da cobrança pelo uso de recursos
hídricos serão depositadas no Fundo Estadual de Recursos Hídricos,
exceto a parcela de 70% (setenta por cento) do total arrecadado,
que caberá à AESA, para utilização com despesas relacionadas
exclusivamente à gestão dos recursos hídricos;

2007
Lei Estadual nº 8.446/07
A Lei que define a gestão das águas brutas foi ampliada e adaptada
a Legislação Federal - aperfeiçoamento da Política Estadual de
Recursos Hídricos (Lei o. 6.308/96 )
Cobrança no estado da Paraíba
Lei Estadual nº 8.446/07
QUEM OPERARÁ A COBRANÇA? à AESA
O CAMINHO PARA A COBRANÇA à Decreto do Poder Executivo,
após aprovação pelo CERH, com base em proposta de cobrança
encaminhada pelo espectivo CBHs, fundamentada em estudos
técnicos elaborados pela AESA
COMPENSAÇÃO EM RAZÃO DE INVESTIMENTOS
Os CBHs poderão propor ao CERH mecanismos de incentivo e
redução do valor a ser cobrado pelo uso de recursos hídricos, em
razão de investimentos voluntários para ações de melhoria da
qualidade e da quantidade da água e do regime fluvial, as quais
resultem em sustentabilidade ambiental
Cobrança no estado da Paraíba
Lei Estadual nº 8.446/07
QUEM FARÁ A REVISÃO DE VALORES ?
Art. 20. A periodicidade de revisão dos valores a serem cobrados,
bem como da isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de
uso de recursos hídricos, será estabelecida pelo CERH, em
articulação com os CBHs, com base em estudos técnicos da AESA.

ONDE SERÃO DEPOSITADOS OS VALORES ARRECADADOS ?


Art. 26. Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de
recursos hídricos serão obrigatoriamente depositados no Fundo
Estadual de Recursos Hídricos e aplicados prioritariamente na bacia
hidrográfica em que foram gerados, devendo ser utilizados:
Cobrança no estado da Paraíba

Lei Estadual nº 8.446/07


ONDE SERÃO DEPOSITADOS OS VALORES ARRECADADOS ? –
cont.
I – no financiamento de estudos, programas, projetos e obras
incluídos nos Planos de Recursos Hídricos;
II – no pagamento de despesas de implantação e custeio
administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema
Integrado de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos.
§ 1º A aplicação nas despesas previstas no inciso II deste artigo é
limitada a 7,5% (sete e meio por cento) do total arrecadado.
§ 2º Os valores previstos no caput deste artigo poderão ser
aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem, de modo
considerado benéfico à coletividade, a qualidade, a quantidade e o
regime de vazão de um corpo de água. (...)
Cobrança no estado da Paraíba

Janeiro/ 2008
Assinatura da Deliberação CBH-LS, CBH-PB, CBH-LN
nº 01/2008 – Aprova implementação da cobrança pelo uso da água
bruta determinando critérios e valores.
Abril/2008
Encaminhamento pela Secretaria do CERH da minuta de resolução
do CERH e da minuta de decreto sobre cobrança, fruto das
discussões nos comitês
Junho/2008
Apresentação para os membros do CERH da minuta de Resolução
do CERH que estabelece critérios e valores para cobrança de água
bruta no Estado e da minuta de Decreto que trata da cobrança pelo
uso da água bruta na Paraíba.
Cobrança no estado da Paraíba

MODELO DE COBRANÇA PROPOSTO


•  ABASTECIMENTO HUMANO cujo somatório das demandas, em
manancial único ou separado, registradas nas respectivas
outorgas, seja igual ou superior a duzentos mil metros cúbicos por
ano;
•  INDÚSTRIA para utilização como insumo de processo produtivo,
cujo somatório das demandas, em manancial único ou separado,
registradas nas respectivas outorgas, seja igual ou superior a
duzentos mil metros cúbicos por ano;
•  LANÇAMENTO DE ESGOTOS e demais efluentes, com o fim de
sua diluição, transporte ou disposição final;
Cobrança no estado da Paraíba

MODELO DE COBRANÇA PROPOSTO


•  AGROPECUÁRIA cujo somatório das demandas, em manancial
único ou separado, registradas nas respectivas outorgas, seja
igual ou superior ao valor estabelecido por bacia hidrográfica, na
tabela seguinte:
Cobrança no estado da Paraíba
MODELO DE COBRANÇA PROPOSTO
•  Outros usos
Cobrança no estado da Paraíba
MODELO DE COBRANÇA PROPOSTO
COMPENSAÇÃO POR INVESTIMENTOS
Art. 7º. No período de doze meses, a partir do início da cobrança
pelo uso da água bruta de domínio do estado da Paraíba, os
usuários de água bruta poderão descontar, do valor total a ser
cobrado, os investimentos, com recursos próprios ou financiamentos
onerosos, em monitoramento quali-quantitativo, em projetos e obras
destinadas ao afastamento e tratamento de esgotos e em
manutenção de barragens, mediante comprovação da despesa.
§ 1º Para que possam ser descontados do valor total da cobrança
pelo uso da água bruta, os investimentos deverão ser previamente
aprovados pelo órgão gestor.
§ 2º Os descontos referidos no caput deste artigo estarão limitados a
no máximo cinquenta por cento do valor total a ser cobrado.
Cobrança no estado da Paraíba
Cobrança no estado da Paraíba
Cobrança no estado da Paraíba

Junho/2009
Aprovação por parte do CERH – valores para cobrança

Junho/2011
Alteração CERH: Resolução do CERH que estabelece critérios e
valores para cobrança de água bruta no Estado (provisória à por
três anos)
Minuta de Decreto que trata da cobrança pelo uso da água bruta na
Paraíba
Encaminhamento da resolução aprovada, juntamente com minuta de
Decreto, ao Governo do Estado para apreciação à AGUARDANDO
DECRETO PELO GOVERNADOR
Cobrança no estado da Paraíba
Cobrança no estado da Paraíba
Cobrança no estado da Paraíba
O valor total anual a ser cobrado pelo uso da água bruta será
calculadode acordo com a seguinte fórmula:
VT = k x P x Vol, onde:
VT = valor total anual a ser cobrado (R$);
k = conjunto de coeficientes de características específicas
(adimensional);
P = preço unitário para cada tipo de uso (R$/m3);
Vol = volume anual outorgado (m³).
Cobrança no estado da Paraíba
§ 1º O conjunto de coeficientes k terá seu valor fixado em 1 (um)
durante os três primeiros anos, devendo, após esse período, ser
substituído por valores, a serem estabelecidos a partir de estudos
técnicos elaborados pela AESA, submetidos à apreciação dos
comitês de bacias hidrográficas, se já tiverem sido instituídos, e
aprovação do CERH, levando-se em conta, dentre outros aspectos:
I – natureza do corpo de água;
II – classe em que estiver enquadrado o corpo de água;
III – disponibilidade hídrica;
IV – vazão reservada, captada, extraída ou derivada e seu regime de
variação;
V – vazão consumida;
VI – carga de lançamento e seu regime de variação, ponderando-se
os parâmetros biológicos, físico-químicos e de toxicidade dos
efluentes;
Cobrança no estado da Paraíba
VII – finalidade a que se destinam;
VIII – sazonalidade;
IX – características físicas, químicas e biológicas da água;
X – práticas de racionalização, conservação, recuperação e manejo
do solo e da água;
XI – condições técnicas, econômicas, sociais e ambientais existentes;
XII – sustentabilidade econômica da cobrança por parte dos
segmentos usuários.
§ 2º O valor total anual a que se refere este artigo poderá ser pago
em até 12 (doze) parcelas.
MODELOS DE COBRANÇA
Cobrança

à Pela retirada da água bruta


à  Pelo lançamento de efluentes

à  Arrecadatórios
à  Econômicos
MODELOS DE COBRANÇA

Retirada
Órgão
cobrança Usuários de água
Gestor
Lançamento

Qual o valor a ser cobrado?

Modelos de cobrança Formulações

Modelos arrecadatórios

curvas de
Modelos econômicos demanda por
água
MODELOS DE COBRANÇA

Ad hoc à "para esta finalidade” à arrecadatórios ou


financeiros

Considera o produto:
à Volume consumido (ou lançado)
à Valor unitário do metro cúbico
à Coeficientes (ponderados em função de fatores
físicos e sociais e econômicos)
Modelo Genérico

investimentos = ∑ PPU . V . X
PPU = preço público unitário
V = volume de água utilizado (captação/consumo ou
diluição)
X = peso ou ponderação relativa entre usos
Modelo Genérico
Peso ou ponderação relativa entre usos
Variáveis a serem incorporadas ao modelo
devem adequar-se à região onde Considerando os aspectos físicos,
será implementado o instrumento à sociais e econômicos da bacia

•  sazonalidade
•  natureza do corpo de água (superficial ou subterrâneo)
•  tipo de usuário
•  vazão consumida frente à outorgada

...
MODELOS ARRECADATÓRIOS

COBRANÇA = VUR x Q
Retirada

ou

Lançamento
COBRANÇA = VUR x Q x K
Coeficiente
ou
Conjunto de
coeficientes

Ponderação de diversos fatores


MODELOS ARRECADATÓRIOS

COBRANÇA = VUR x Q x k1 x k2 x k3

Coeficientes:
Fatores físicos
clima, hidrologia (superficial/subterrânea)
geomorfológicos
solo (ex. argiloso, siltoso, arenoso)
cobertura vegetal (ex. área de preservação)

Fatores sócio-econômicos
Usuário rural, urbano, comercial, industrial
Irrigação (ex. grau de eficiência)

Fatores químicos, biológicos, ...


COBRANÇA POR RETIRADA

COBRANÇA = CTU x Q x VUR

Abastecimento Urbano
Abastecimento rural
Pecuária
Indústria
Irrigação
COBRANÇA POR RETIRADA

COBRANÇA = (CS x CDH) x VUR x Q

seca vs cheia

Alta, média ou baixa


COBRANÇA POR RETIRADA

COBRANÇA = (CS x CDH x CTU x CCE x CO ) x VUR x Q

Classe especial
1
2
3 Valor abaixo do outorgado
4 ou
. acima
.
.
COBRANÇA POR LANÇAMENTO

COBRANÇA = VUL x QPL

carga poluidora lançada

Em conjunto ajuda
DBO
a observar a questão da
DQO biodegradabilidade
RS Orgânico
P Inorgânico

Fertilizantes Contaminação superficial


Detergentes e subterrânea
COBRANÇA POR LANÇAMENTO

COBRANÇA = (CTU) x VUL x QPL


COBRANÇA = (CTU) x VUL x QPL x CS
COBRANÇA = (CTU) x VUL x QPL x CS x CLL x CDL x CCE

Açude
Rio
subterrâneo
Pequena (< 40km)
Média (40-90 km)
Grande (> 90km)
MODELOS ECONÔMICOS

Metodologias de caráter econômico - princípios básicos:

•  eficiência econômica
•  eficiência distributiva
•  recuperação dos custos e auto-sustentabilidade financeira

Ex.: Metodologia de preços ótimos:


Gera uma alocação eficiente, tanto sob o ponto de vista econômico
quanto distributivo.
Curvas de Demanda por Água

Demanda Ordinária e Demanda “Tudo ou Nada”

A demanda ordinária (ou Marshalliana): obtida a partir da maximização da utilidade (ou


satisfação) que a água proporciona ao usuário.

Utiliza o emprego da demanda “tudo ou nada”: funções que utilizam o conceito de custo
de oportunidade segundo o tipo de usuário → pares de pontos (preço de reserva e sua
respectiva demanda)

O preço de reserva da água: o máximo valor que os usuários estariam dispostos a


pagar a mais por cada metro cúbico de água captado ou consumido pelo uso em
questão e permanecerem indiferentes entre continuarem a utilizar a água desse uso
ou fazerem por um método alternativo.
Curvas de Demanda por Água

p pr(x)x=∫p(x)dx
d/dx [pr(x)x] = p(x)dx
B

Equações → f(coef. angular e linear)

A
pr(x) demanda “tudo ou nada”
pr
p(x)
p(x) demanda ordinária

x x
Elasticidade-preço da demanda
Δx/x0 (x1-x0)/x0
p ε= Δp/p0 = (p -p )/p
1 0 0
|ε| → ∞
Δp |ε| ≈ 1 Unitária

|ε| = 0
Δx x
Elasticidade-preço da demanda
Δx/x0
p ε= Δp/p0
|ε| → ∞
|ε| ≈ 1

Δp Inelástica

|ε| = 0
Δx x
Elasticidade-preço da demanda
Δx/x0
p ε= Δp/p0
|ε| → ∞ Elástica
Δp
|ε| ≈ 1

|ε| = 0
Δx x
Elasticidade-preço da demanda

p A demanda é alterada

|ε| → ∞ Elástica
Mais do que
proporcionalmente

|ε| ≈ 1 Unitária Proporcionalmente

Menos do que
Inelástica proporcionalmente

|ε| = 0
x
Elasticidade - preço da demanda

10,00
•  Para as situações elásticas, o
9,00
consumidor tenderá a ser
8,00
elasticidade em ordem crescente

7,00
exponencialmente sensível em
6,00
reduzir a demanda
5,00
•  O limite de redução no consumo é
4,00
atingido no preço de demanda
3,00
“tudo ou nada”, onde, a “qualquer
2,00
1,0000 custo”, o consumidor objetiva
1,00
atender as suas necessidades.
0,00
ordem crescente das elasticidades

2,90

elasticidade em ordem crescente


εiv
2,40

εiii
1,90
εii
1,40
εi
1,0000
0,90
ordem crescente das elasticidades

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