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Recife, 2018
Introdução
1
G1 Pernambuco (acessado em 05/11/18). Link: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/pernambuco-tem-media-
de-254-roubos-por-dia-em-abril-de-2018.ghtml
2
Diário de Pernambuco (acessado em 05/11/18). Link; http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-
urbana/2018/09/12/interna_vidaurbana,762509/pe-registra-em-agosto-menor-numero-de-roubos-em-tres-anos.shtml
2 Objetivos
2.1. ObjetivoGeral
Buscando compreender a dinâmica do conflito e da violência que atravessa o tecido social e tendo
em mente que com a progressiva redemocratização do país a partir da década de 1980, os
movimentos sociais se expressaram por meio de múltiplas bandeiras, como o feminismo, as ações
para melhorias nos bairros, a ecologia, as iniciativas em prol da igualdade racial, a tolerância
religiosa etc. pesquisa visa verificar o nível da sensação de (in)segurança entre estudantes do curso
de Ciências Sociais e Ciências Econômicas, da UFPE, no turno vespertino, comparando as
percepções dos entrevistados em relação ao bairro onde moram, ao trajeto que fazem de e para o
campus e dentro do campus universitário. Além disso, também, busca-se averiguar se os estudantes
acreditam se as mulheres são mais suscetíveis à violência no campus, assim como se a locomoção
utilizada individualmente é um diferencial na própria segurança.
2.2:Objetivos Específicos
3:Hipótese
Referencial Teórico
Segundo José de Souza Martins acerca do subúrbio e suas relações contraditórias com a
cidade e a periferia, há uma contradição oculta, idéia presente também em Lefebvre e que se refere
ao conflito entre “o vivido sem conceito” e o “conceito sem vida”. É a partir do conceito de
reprodução das relações sociais de produção que buscamos compreender o conflito que o gera o
male-star que vive e sente o indivíduo com relação a violência e consequentemente a insegurança.
Para MARTINS (2008, p 55) compreender o centro a partir do subúrbio é uma inversão das
interpretações correntes sobre o processo histórico, uma nova perspectiva analítica para
compreender o todo como “fruto dos resíduos problemáticos de um desenvolvimento econômico e
urbano anômalo, carregado de débitos sociais”. O acesso das populações do subúrbio ao centro
funcionava como um direito e como anuncio do historicamente possível. E esse vínculo foi
rompido, comprometendo a crítica social. Do que hoje se trata é escrever a história no sentido
contrário, isto é, recompor os vínculos entre o real e o possível. Com base nessas premissas
buscamos embasar nosso ponto de ação.
A partir das perspectivas de classe e gênero, uma vez que a sensação de se sentir mais ou
menos seguro (a), aparece delineada por tais recortes: de classe como modo estruturador-
estruturante (BOURDIEU), e gênero, uma vez que as relações se dão de formas desiguais entre
mulheres e homens o campo social aparece como um jogo em que os indivíduos se colocam como
se estivessem em disputa, assim, para o autor, o agente aparece circunscrito em determinada
estrutura de classe ao espaço social ocupado numa estrutura objetiva independente. Desse modo,
para Bourdieu, a classe social determina as disposições sociais do indivíduo, ou o que o autor
chama de habitus, modos de agir, pensar, sentir e perceber que variam de acordo com a classe social
em que o indivíduo ou agente está inserido.
Assim, como compreende as questões de gênero nesse processo é de fundamental importância
lembrarmos que convivemos com uma lacuna histórica na produção de dados capazes de mostrar as
dimensões da violência contra as mulheres, suas características e produzir indicadores que nos
permitam avaliar o efeito dessas ações. Desse modo utilizaremos a JUDITH BUTTLER para
discutir as questões de gênero e o feminismo. Sem deixar de trabalhar conceitualmente a violência
contra a mulher buscamos referência na obra da HANNAH ARENDT - Sobre a violência (2000).
Nesse sentido, faz-se aqui uma conexão com os conceitos de Paes-Machado e Levenstein
relacionando a questão de risco e segurança. Fazendo uso também dos conceitos expostos na obra
‘Violência, insegurança e imaginário do medo’, de Maria Cecília Teixeira e Maria do Rosário
Porto, assim, como o estudo de Sérgio Adorno intitulado “O monopólio estatal da violência na
sociedade brasileira contemporânea”, onde poderemos nos aprofundar na discussão sobre violência
de forma sociológica.
5: Cronograma
6:PlanoAmostral
7.ANEXOS
2.1: QUESTIONÁRIO
1) Sexo:
( )1. Masculino ( )2. Feminino ( )3. Outros: ___________________ ( )97.NS/NR
5) Você se considera:
( )1. Branco(a) ( )2. Amarelo(a) ( )3. Negro(a) ( )4. Pardo(a) ( ) 5. Indígena
( )97.NS/NR
10) Qual o meio de transporte que você mais utiliza para chegar à UFPE?
( )1. Automóvel próprio ( )2. Carona ( )3. Ônibus ( )4. A pé ( )5. Motocicleta
( )6. Bicicleta ( )7. Táxi ( )8. Uber ( )9. Outros ( )97.NS/NR
11) Você costuma vir sozinho(a) ou acompanhado(a) para a UFPE?
( )1. Sozinho(a) ( )2. Acompanhado(a) ( )NS/NR
12) Você já sofreu algum tipo de violência no campus da UFPE? (Caso NÃO, pule para a
questão 13)
( )1. Sim ( )2. Não ( )97.NS/NR
14) Dentre as alternativas abaixo, qual seria, na sua opinião, a PRINCIPAL medida que
contribuiria para a melhoria da segurança no campus da UFPE?
( )1. Aumento do policiamento no entorno do campus ( )2. Aumento da segurança
privada do campus - TKS ( )3. Melhor iluminação ( )4. Controle de entrada e saída (
)97.NS/NR
21) À noite, no campus, as mulheres ficam mais suscetíveis à violência do que os homens.
( )1. Discordo totalmente ( )2. Discordo parcialmente ( )3. Nem concordo nem
discordo ( )4. Concordo parcialmente ( )5. Concordo totalmente ( )97.NS/NR