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Chave Elétrica: Uma aplicação do Raspberry Pi em Laboratório

de Física

Ramon Lima Azevedo


Acadêmico, Universidade do Estado do Amazonas

Prof. Dr. Adriano Márcio dos Santos


Orientador, Universidade do Estado do Amazonas

Resumo
Este estudo apresenta um protótipo de chave elétrica controlado pelo minicomputador Raspberry Pi 3 contendo o
Raspbian como o sistema operacional instalado e os códigos fontes escritos na linguagem Python. Foram
realizados testes de confiabilidade neste protótipo e em todos eles o mesmo foi aprovado. A primeira etapa do
projeto foi finalizada com o desenvolvimento deste dispositivo, porém ainda passará por algumas otimizações
nas etapas posteriores. E espera-se que ao final das etapas previstas no projeto macro, seja disponibilizado ao
Centro de Estudos Superiores de Parintins um produto confiável e que possa ser usado nas dependências dessa
Instituição de Ensino Superior, em especial, no Laboratório de Ensino de Física e no Laboratório de Computação
Científica.

Palavras-chave: Chave Elétrica, Raspberry Pi, Laboratório de Física.

INTRODUÇÃO

A pesquisa apresenta uma aplicação a partir do uso do Raspberry Pi 3, um


minicomputador de alta performance, com o diferencial de ser programável permitindo-o
controlar e monitorar por meio da linguagem de programação Python dispositivos que estão
conectados aos pinos de entrada e saída de uso geral – GPIO.
Neste estudo, foram implementados os principais procedimentos para o funcionamento
da chave elétrica junto com as configurações do Raspberry Pi 3.
O protótipo da chave elétrica é controlado por esse minicomputador e após testes de
confiabilidade será utilizado para controlar o acesso ao Laboratório de Ensino de Física – LEF
e Laboratório de Computação Científica – LCC, do Centro de Estudos Superiores de
Parintins.

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Estes testes foram feitos comparando os dados de entrada pelo teclado com os dados
carregados do arquivo externo pelo Raspberry Pi 3, contendo 10 (dez) cadastros registrados
para serem carregados e verificou-se o carregamento do nome, id e senha para o programa.
Após verificação, os testes seguintes foram: a entrada de dados de forma incorreta e os sem
registro no arquivo externo.

1 MATERIAIS E MÉTODOS

1.1 RASPBERRY PI

O Raspberry Pi tem sua história descrita no livro de Upton & Halfacree (2017) com os
detalhes de como surgiu essa placa tão pequena, mas tão poderosa que nos faz submeter à
aquela programação que gerações passadas tiveram com o advento do computador.
Após o lançamento a demanda foi tão grande que empresa de computadores Raspberry
Pi foi a de crescimento mais rápido na História (UPTON & HALFACREE, 2017).
Oferecendo um computador barato e de fácil acesso para ser usado nas mais diversas
aplicações e auxilia no aprendizado dos interessados em tecnologia.
A versão usada para esse projeto é o Raspberry Pi 3, uma placa compacta projetada
para ser um minicomputador pessoal. De acordo com o Guia Raspberry Pi (2018), a versão 3
é equipada com um processador Broadcom BCM2837 64bit ARMv8 Cortex-A53 Quad-Core,
com velocidade de processamento de 1.2 GHz e memória de acesso rápido de 1GB.
A estrutura da placa é muito parecida com as versões anteriores, diferenciando com a
presença do Wi-Fi e Bluetooth fazendo com que não precise comprá-los posteriormente o que
nos leva a outras possibilidades. Um exemplo, pode-se utilizar nesse projeto a conexão Wi-Fi
para atualizar os cadastros dos usuários dos laboratórios sem precisar desligar ou retirar a
placa da porta.
A placa também possui 4 (quatro) conectores USB e 1 (um) Ethernet, como também
conector para display DSI (Display Serial Interface), câmera CSI (Camera Serial Interface),
slot para cartão microSD, saída de vídeo e áudio HDMI, micro USB para a fonte de
alimentação – ter o cuidado de não conectar o Raspberry em portas USB de computadores e
carregadores de celulares, devido à baixa corrente (normalmente 500 mA), a placa Raspberry
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Pi 3 pode exigir 2,5 A para funcionar corretamente de acordo com o guia do usuário; e o
conector GPIO (General Purpose Input/Output - Entrada e Saída de Uso Geral) de 40 pinos
permite-nos conectar e controlar outros componentes.

1.2 SISTEMAS OPERACIONAIS COMPATÍVEIS

Existem vários sistemas compatíveis com o Raspberry, listados na sequência, percebe-


se que não somente as distribuições Linux são compatíveis com essa placa, mas também o
Windows 10 IoT e o Fuchsia do Google.
De acordo com Sistema Operacional (2018) temos:
 Raspbian: sistema ideal para quem é iniciante no Raspberry Pi é considerado o sistema
operacional padrão para essa placa por ter sido desenvolvido especialmente para funcionar
nela. A interface é muito simples e vem com vários aplicativos que lhe permite navegar na
internet e os de escritório para edição texto e visualização de documentos, além desses vem
instalado o IDLE da linguagem Python para que possa ser trabalhado os códigos fontes.
 Ubuntu MATE: uma das distribuições Linux, esse sistema é voltado para as pessoas que
querem fazer do Raspberry um computador mais clássico. É uma destruição mais leve que as
demais e por esse motivo funciona muito bem nessa placa, também é completa o que facilita
nas atividades diárias de um usuário comum.
 OSMC: é um sistema operacional que funciona como um centro multimídia permitindo ao
usuário por meio da internet aos mais variados vídeos com qualidade de áudio e imagem.
Osmc Centro Multimídia (2018) afirma que é a plataforma mais completa e simples de usar
no ramo de centros multimídias e a característica mais notável é que você pode sair da central
multimídia facilmente e ter o controle do sistema operacinal Debian permitindo-lhe instalar
aplicativos e add-ons.
 Recalbox: é um sistema operacional para quem deseja fazer do Raspberry uma central de
jogos antigos. Além desse, existe o RetroPie os dois tem a mesma finalidade a diferença é na
parte de configuração, o Recalbox tem interface mais amigável e mais simplificada facilitando
a configuração dos jogos, já o RetroPie exige mais paciência e conhecimento de quem o usa.
 Pidora: é uma das distribuições Linux voltada para os usuários que desejam um
computador mais tradicional, como os do Ubuntu MATE. Sendo assim, é mais uma
3
alternativa para esses usuários, um recurso interessante do Pidora é permitir ser acessado e
configurado por outro computador via rede.
Além desses, o último sistema operacional foi lançado em 2016 pela Fundação do
Raspberry Pi com o nome de Pixel OS, baseado em Debian. Segundo novo sistema
operacional (2018), o objetivo da fundação com esse sistema operacional vai além de
melhorarias a acessibilidade como também uma versão mais amigável aos usuários, deixando
o ambiente desde a inicialização até as demais funcionalidades do sistema mais limpas e
assim alcançar um maior número de pessoas.
Este sistema operacional foi feito não somente para as placas Raspberry Pi, podendo
funcionar em qualquer computador e ser instalado por meio de DVD ou diretamente do
pendrive.

1.3 PROCEDIMENTO PARA INSTALAÇÃO DO RASPBIAN

Para começar o processo de instalação será necessário teclado, mouse, cartão microSD
e um computador com leitor de cartão SD. O próximo passo é formatar o cartão em FAT ou
FAT 32. Vá até o site oficial da fundação Raspberry Pi no endereço (www.raspberrypi.org)
procure pelo menu DOWNLOADS e clique na opção NOOBS e por fim escolha a opção
Noobs – Offline and network install, clicando em Download ZIP para baixar o arquivo
(Figura 1).

Figura 1. Download do Noobs. Fonte: Ramon Lima


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Após o termino, descompacte-o e copie todos os arquivos para o cartão microSD,
formatado anteriormente. Agora conectamos tudo a placa Raspberry Pi 3 começando pelo
cabo HDMI na saída no conector dele. Conecte também o teclado e o mouse nas portas UBS e
o cartão microSD no slot microSD localizado na parte traseira da placa. Por último conecte a
fonte de alimentação do Raspberry 3 porque no momento que você a conectar ela dará partida
e todos os arquivos contidos no cartão microSD serão carregados. Na sequência lhe será
apresentado uma tela inicial de configuração para a instalação do sistema, nela com auxílio do
teclado e mouse escolha o Raspbian e confirme a instalação através do menu na parte superior
[Install (i)]. Após confirmação aparecerá uma mensagem informando que será instalado no
Cartão microSD e apagará todos os demais arquivos ali presentes, você deve clicar em YES
para confirmar a instalação.
O processo de instalação pode demora um pouco, mas terminado o sistema entrará
diretamente na tela principal do Raspbian e você pode explorar todas as ferramentas que o
acompanha.
Particularmente indico a apostila “Guia Raspberry Pi para iniciantes: tudo que você
precisa saber para começar” presente em Guia Raspberry Pi (2018) onde pode acessar mais
detalhes e exemplos, familiarizando-se com o que essa placa pode fazer e despertando a
curiosidade. Sendo assim, na seção seguinte veremos a linguagem Python que será a
companheira nesse novo caminho.

1.4 LINGUAGEM PYTHON

Segundo Upton & Halfacree (2017) é uma linguagem de alto nível do final da década
de 1980, desenvolvida por Guido Van Rossum no National Research Institute for
Mathematics and Computer Science, desde sua criação teve a preocupação em gerar códigos
legíveis para facilitar o entendimento e aprendizado sobre linguagem.
Ela chama atenção pela simplicidade, clareza e objetividade, podendo ser instalada nos
mais diversos tipos de sistemas operacionais sem a preocupação de gastos porque é um
software de licença livre, disponibilizado através do site oficial Python Fundation
(www.python.org).

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O Menezes (2016) aborda um ponto interessante sobre essa linguagem onde ele diz
que um dos motivos para aprender a programação Python é obter os resultados em pouco
tempo; isso devido à grande disponibilidade nos fóruns de bibliotecas feitas por colaboradores
e que já foram testadas. Isso faz com que você não perca tempo criando muitas partes do
código e se concentre naquilo que realmente queira fazer.
A Python é completa e fascinante, por mais que ela pareça simples é muito forte e
pode ser usada nos mais diversos meios como o funcional com a criação de jogos em 2D e
3D, também é imperativa, orientada a objetos e de tipagem dinâmica. Por intermédio de
Menezes (2016), pode-se ter acesso a uma série de funções, exemplos e problemas que devem
ser usados no processo de aprendizado e, conforme com o sistema operacional que está sendo
usado, ele ensina como instalar a IDLE do Python (Ambiente de Desenvolvimento Integrado)
e como usar essa ferramenta.

1.5 FECHADURA DE TRAVA ELÉTRICA

Utilizou-se uma Fechadura Elétrica Modelo GM2. De acordo com o fabricante ela é
feita de material resistente, fácil instalação, destrava ao primeiro impulso elétrico e pode ser
alimentada em 12 ou 110 VCA (Tensão Corrente Alternada). Em caso, de 110 VCA usar
transformador de no mínimo 500mA e a saída de 0 mais 12 para ligar na bobina que fica
dentro da fechadura elétrica.
A função da fechadura é manter a porta trancada enquanto não recebe a ordem vinda
do Raspberry Pi 3 para destravar e permitir a entrada do usuário no Laboratório.

1.6 RELÉ

O relé usado nesse projeto é o modelo FRANGKE JQC-3F (T73) de 10A 125 VAC e a
bobina interna é alimentada com 5 VDC. Ele acompanha o kit Arduino do Laboratório de
Garagem, facilmente encontrado pela internet no site (www.labdegaragem.com).
Foi escolhido por ser compatível com as especificações do Raspberry Pi 3, assim
como no Arduino suas portas de saída para alimentação de componentes são de 3.3 V e 5V.

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Ele possui 3 (três) pinos de entrada que são o VCC – Tensão Corrente Contínua, IN
(entrada) e GND (Graduated Neutral Density Filter - Filtro Graduado de Densidade Neutra)
respectivamente. O Primeiro pode ser alimentado por 3.3V ou 5V da GPIO, o segundo é que
permite controlar o acionamento e desligamento do relé e o último é do fio neutro. Na outra
ponta o relé tem mais três conectores sendo eles NA (Normalmente Aberto), C (corrente) e o
NF (Normalmente Fechado) respectivamente (Figura 2).

Figura 2. Relé FRANGKE JQC-3F (T73). Fonte: Ramon Lima.

1.7 LCD 16X2 COM O MÓDULO I2C (INTER - INTEGRATED CIRCUIT)

A ligação com o GPIO é simples, dá-se-a por meio de quatro fios o GND, o VCC, o
SDA (Serial Data) - pino que transfere e recebe os dados e o A
SCL (Serial Clock) -
temporizador entre os dispositivos, dando confiabilidade a comunicação pela SDA
(ARDUINO BR, 2018), (Figura 3).

Figura 3. (A) LCD 16x2. (B) Módulo I2C. Fonte: Ramon Lima

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O módulo I2C soldado atrás do LCD permite que um chip converse com o outro,
muitos dispositivos usam o protocolo I2C, podendo assim conectar vários dispositivos. Isso é
possível porque cada módulo I2C possui um endereço exclusivo de identificação, facilmente
verificado pelo Terminal do Raspbian, após o módulo estiver conectado ao GPIO e
devidamente configurado como consta em Adafruit (2018), por meio do seguinte comando:
sudo i2cdetect - y 1
Arduino e Cia (2018) apresenta de forma resumida o processo de configuração,
diferenciado pela presença do código fonte para controle do LCD pelo I2C. Precisa -se
copiar o código fonte e colar na IDLE do Python, modificando a linha 22 ADDRESS =
0x27, pelo endereço exclusivo do módulo. Antes de salvar o arquivo é necessário criar
uma pasta em /home/pi, no caso desse projeto, o nome de I2C_LCD_driver. Dentro dela
deve salvar o arquivo como I2C_LCD_driver.py e os demais arquivos em Python
necessários para o funcionamento do projeto.

1.8 TECLADO DE MEMBRANA

O teclado escolhido é facilmente encontrado pela internet por ser compatível com as
especificações de tensão do GPIO.
O modelo adotado é o 4x3 possui sete conectores para ligar a placa, a contagem dos
pinos é realizada da esquerda para direita, os quatro primeiros pinos correspondem as linhas e
os 3 últimos as colunas. Em cada pino das linhas, precisa-se colocar um resistor de 1k ohms
para funcionar em pull-up evitando flutuações e mantendo em alto (Figura 4).

Figura 4. Teclado de membrana 4x3. Fonte: FilipeFlop.


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2 RESULTADOS E DISCURSÕES

2.1 PROTÓTIPO DA CHAVE ELÉTRICA


2.1.1 Modelo Porta de madeira

A porta de madeira foi pensada e projetada para que pudéssemos ter noção de como o
projeto funcionaria na prática. E têm as seguintes medidas: 30 cm de largura por 50 cm de
altura.

Figura 5. Porta de madeira. Fonte: Ramon Lima

Nela foi colocado a fechadura elétrica, pode-se observar na Figura 5, seguindo-se as


recomendações do manual de instalação que à acompanha para assim evitar problemas na
hora de fechar ou abrir a porta.
A fechadura foi ligada na rede AC, com uso de um transformador de 500mA como
recomendado pelo fabricante. Nos casos de falta de energia AC a mesma alterna para uma
rede DC, alimentando não somente a fechadura, mais também todo o sistema de controle
composto por Raspberry Pi, Relé, LCD com módulo I2C e teclado de membrana.

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2.1.2 Controle do Protótipo

Através do Raspberry Pi 3 com a IDLE do Python, faz-se a leitura e interpretação do


código de alto nível para a linguagem de máquina, com isso todo o sistema funciona de forma
interligada, cada um desenvolvendo sua função. Em materiais e métodos foram descritos os
componentes que compõe essa placa, destacando-se o GPIO (figura 6).

Figura 6. Identificação dos pinos do GPIO. Fonte: FilipeFlop

É por meio do GPIO que consegue controlar os componentes e a contagem dos pinos é
realizada da direita para a esquerda. Na direita o primeiro pino é o +3v3 e na esquerda o
segundo pino é o +5v, o penúltimo pino é o 39 que corresponde ao GND (fio neutro) e o
último pino na esquerda é o SCLK/GPIO21.
Na programação é necessário indicar qual pino da placa receberá o pulso de entrada ou
saída informando o número correspondente do GPIO.

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2.1.3 Diagrama sobre o funcionamento do protótipo

O diagrama de blocos tem o objetivo de mostrar o funcionamento do protótipo,


observa-se que o controle interno é o responsável por comparar os dados de entrada, vindos
do teclado, com os dados internos dos usuários cadastrados, assim visualizando no display
LCD o resultado de liberação da chave elétrica ou erro com os dados de entrada apresentados
(Figura 7).

Figura 7. Figura 7. Funcionamento do Protótipo. Fonte: Ramon Lima

Na medida em que se observou na Figura 7 números que indicam a sequência de


funcionamento do sistema, anexa à lista com a identificação de cada numeral:
1. Entrada de dados – identificação do usuário e sua senha;
2. Visualização de informações – identificação do usuário, mensagens de liberação ao acesso
e problemas com a senha digitada;

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3. Controle interno do protótipo – comparação dos dados de entrada com os dados
armazenados. O usuário estando cadastrado enviar o pulso para o relé acionar a chave elétrica.
4. Liberação do acesso – destrava a porta permitindo a entrada do usuário, travando a porta
novamente, assim que for fechada.

2.1.4 Código fonte para o controle de acesso

Na tabela 1, contém o código sobre o carregamento dos dados salvos em


“cadastros.txt” e a comparação de informações de entrada fornecidas pelos usuárioas com as
carregadas do arquivo externo, mostrando o resultado na LCD, permitindo ou não a entrada
dos usuários.
A tabela 2, apresenta a lógica de funcionamento do teclado de membrana, é um código
que usa a matriz para saber qual tecla foi pressionada. Nas etapas, pretende-se guardar os
números das tecladas pressionadas em uma lista para comparar com as informações
cadastradas quando unir os códigos das duas tabelas.

Tabela 1 – Principal

Código Fonte Explicação


tempo = 2
import RPi.GPIO as GPIO

import time  Importando bibliotecas necessárias


GPIO.setmode(GPIO.BOARD) para o funcionamento do código e declaração
de variáveis globais.
#Define biblioteca para a lcd
import I2C_LCD_driver
lcdi2c = I2C_LCD_driver.lcd()

def acenderele(pino_rele):  Rotinas de definição das funções que


GPIO.output(pino_rele, 1)
return serão usadas depois no decorrer do
programa. Entre elas está a contagem de
def apagarele(pino_rele):
GPIO.output(pino_rele, 0) linhas e carregamento dos dados presentes

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return em “cadastros.txt” e atribuí-los em listas.

def conta_linhas_arq_ext():
arquivo = open("cadastros.txt","r")
n=0
for linha in arquivo.readlines():
n=n+1
arquivo.close()
return n

def salva_linhas_arq_ext():
arquivo = open("cadastros.txt","r")
for linha in arquivo.readlines():
Lae.append(linha)

arquivo.close()

def atribuir(var):
n=0
while n < NlinTemp:
if n > 0:
Nome.append(Lae[n][0:8])
Id.append(Lae[n][10:13])
Senha.append(Lae[n][15:])

else:
NomeTemp.append(Lae[n][0:8])
IdTemp.append(Lae[n][10:13])
SenhaTemp.append(Lae[n][15:])

n=n+1

Lae = []
NomeTemp = []
IdTemp = []
SenhaTemp = []
 Rotina para criação das listas e
Nome = []
Id = [] chamada das funções criadas para o
Senha = [] código fonte.
NlinTemp = conta_linhas_arq_ext()
Nlin = NlinTemp - 1
salva_linhas_arq_ext()
atribuir(Lae)
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while True:
lcdi2c.lcd_display_string("ID: ",1)
lcdi2c.backlight(0)
Id_ent = input("ID: ")
lcdi2c.lcd_display_string_pos(Id_ent,1,4)

lcdi2c.lcd_display_string("Senha: ",2)
 Rotina para entrada de dados e
print("\nSenha: ")
Senha_ent = input("") mostrá-los no LCD por meio do I2C.
lcdi2c.lcd_display_string_pos("******",2,7)

time.sleep(tempo)

Id_ent_num = int(Id_ent)
Senha_ent_num = int(Senha_ent)

cLin = 0
if((Id_ent_num == int(Id[cLin])) and
(Senha_ent_num == int(Senha[cLin]))):
#Ativa o relé
acenderele(12)

lcdi2c.lcd_clear()
lcdi2c.lcd_display_string("Acesso
Permitido!",1)
lcdi2c.lcd_display_string("Oi!",2)  Esta rotina compara os dados de
entrada com os dados carregados do arquivo
lcdi2c.lcd_display_string_pos(Nome[cLin],2,4)
“cadastros.txt”. Sendo os dados iguais, o relé
time.sleep(5)
é ativado e após um tempo ele é desativado e
#Desativa o relé o usuário acompanha as informações pelo
apagarele(12)
LCD.
lcdi2c.lcd_clear()
lcdi2c.lcd_display_string_pos("Porta
fechada",1,1)

#Aguarda segundo
time.sleep(tempo)

lcdi2c.lcd_clear()

else:  Rotina de erro nos dados de entrada


lcdi2c.lcd_clear()
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lcdi2c.lcd_display_string_pos("Acesso não permitindo o acesso, retornando o loop
Negado!",2,1)
para a entrada de dados.
#Aguarda segundo
time.sleep(tempo)
lcdi2c.lcd_clear()

cLin = cLin + 1

Tabela 2 – Teclado de membrana

Código Fonte Explicação


import RPi.GPIO as GPIO
GPIO.setmode(GPIO.BOARD)
import time
tempo = 0.2
 Importando biblioteca necessária
MATRIZ = [ [1,2,3], para o funcionamento do programa,
[4,5,6], declaração de variáveis globais e definição
[7,8,9], dos pinos de linha e coluna na GPIO.

['*',0,'#']]
linha = [11,13,15,29]
coluna = [31,33,35]

for j in range(3):
GPIO.setup(coluna[j], GPIO.OUT)
GPIO.output(coluna[j], 1)  Rotina para realizar a varredura das
teclas do teclado que foram
pressionadas.
for i in range(4):
GPIO.setup(linha[i], GPIO.IN, pull_up_down
= GPIO.PUD_UP)

try:  Rotina para disponibilizar o teclado


print("Teclado matricial liberado para uso!") ao usuário.

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while(True):
for j in range(3):
GPIO.output(coluna[j],0)

for i in range(4):
if GPIO.input(linha[i]) == 0:
time.sleep(tempo)
print (MATRIZ[i][j])
while(GPIO.input(linha[i]) == 0):
pass
GPIO.output(coluna[j],1)

 Rotina que desabilita as portas de


except KeyboardInterrupt:
saída e entrada de uso geral para a
GPIO.cleanup()
próxima execução do código fonte.

O protótipo de chave elétrica, nessa fase inicial de seu desenvolvimento, apresentou


funcionamento satisfatório, pois permitiu o registro em arquivo externo de dados com vários
usuários, senhas e não gerou conflitos de identificação entre eles, demonstrando segurança na
lógica desenvolvida.
A confiabilidade do sistema baseia-se na realização de alguns testes de execução com
o código fonte. Foram realizados três testes para as seguintes situações: a) usuários diferentes
digitarem a mesma senha; b) usuário sem cadastro no sistema; c) usuário digita uma senha
diferente da que está registada em seu cadastro. E em todas as situações citadas o acesso foi
negado.
Nesta etapa, a permissão de acesso ao local é liberada e monitorada pelo
minicomputador Raspberry Pi 3 por meio do código fonte construído em linguagem Python e
executado por esse minicomputador. Essa versão inicial da chave elétrica ainda utiliza um

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monitor e teclado além de um LCD de 16x2 e um teclado de membrana para permitir a
entrada e visualização de informações ao sistema.
Como etapas posteriores do trabalho serão unificados os códigos fontes do teclado de
membrana com o código principal de controle, além de acondicionar o sistema eletrônico
composto pelo Raspberry Pi 3 + LCD + teclado de membrana em uma caixa de acrílico ou
metal para fixá-lo na porta; retirar o monitor e teclado de computador que estão conectados ao
minicomputador e adicionar um equipamento No-break por questões de segurança na falta de
energia elétrica da rede.
Por último, deixaremos o Raspberry Pi inicializando o código fonte automaticamente
deixando-o dedicado a atividade do controle de acessos. Para este procedimento será utilizado
o minicomputador Raspberry Pi zero por apresentar os itens necessários ao bom
funcionamento da chave elétrica e ter um custo menor que o minicomputador da versão inicial
utilizada neste trabalho.

CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS

O protótipo de chave elétrica desenvolvido neste trabalho de conclusão de curso


apresentou confiabilidade aos vários testes aplicados. Neste caso, podemos destacar o teste de
diferentes usuários digitarem a mesma senha; o teste do usuário sem cadastro e o teste da
digitação de senha errada. Em ambos os testes citados o acesso foi negado e apenas os
usuários cadastrados no arquivo externo monitorado pelo minicomputador raspberry pi 3
foram os que tiveram permissão de acesso.
O projeto está em desenvolvimento e passará por algumas otimizações em sua parte
computacional e eletrônica, sendo previstos a unificação dos códigos fontes e a retirada do
monitor e teclado de computador que estão conectados ao minicomputador. Também
pretende-se adicionar um equipamento No-break e por último, configurar o Raspberry Pi para
iniciar seu código fonte automaticamente, deixando-o dedicado a atividade do controle de
acessos.
Deve-se destacar a contribuição técnica na formação do graduando, ressaltando que o
acesso a essa tecnologia ainda é pouco conhecido pelos discentes do curso de Física e também
no Centro de Estudos Superiores de Parintins, ficando restrita a alguns professores do curso
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que iniciaram algumas de suas pesquisas com base nesses dispositivos e estão divulgando tais
recursos tecnológicos.

REFERÊNCIAS

ADAFRUIT. Configuring I2C. Disponível em: <https://learn.adafruit.com/adafruits-


raspberry-pi-lesson-4-gpio-setup/configuring-i2c#>. Acesso em: 02 de março de 2018.

ARDUINO BR. I2C – Protocolo de Comunicação. Disponível em:


<http://www.arduinobr.com/arduino/i2c-protocolo-de-comunicacao/>. Acesso em: 25 de abril
de 2018.

ARDUINO E CIA. Como usar um display LCD I2C com Raspberry Pi. Disponível em:
<https://www.arduinoecia.com.br/2016/12/como-usar-display-lcd-i2c-raspberry-pi.html>.
Acesso em: 02 de março de 2018.

GUIA RASPBERRY PI. Disponível em: <https://www.filipeflop.com/blog/guia-primeiros-


passos-com-raspberry-pi/>. Acesso em: 12 de abril de 2018.

MENEZES, Nilo ney Coutinho. Introdução à programação com Python: algoritmos e


lógica de programação para iniciantes. 2. ed. São Paulo: novatec, 2016.

NOVO SISTEMA OPERACIONAL. Fundação Raspberry lança o novo sistema


operacional PIXEL. Disponível em: <https://m.tecmundo.com.br/sistema-
operacional/109977-fundacao-raspberry-lanca-novosistema-operacional-pixel.html>. Acesso
em: 05 de maio de 2018.

OSMC CENTRO MULTIMÍDIA. OSMC, um centro multimídia completo para Raspberry


Pi e Apple TV. Disponível em: <https://www.raspberryshop.es/wp/pt/osmc-centro-
multimedia-raspberry-pi-aple-tv/>. Acesso em: 12 de abril de 2018.

SISTEMA OPERACIONAL. Cinco sistemas operacionais para usar no Raspberry Pi.


Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/09/cinco-sistemas-
operacionais-para-usar-no-raspberry-pi.amp>. Acesso em: 11 de abril de 2018.

UPTON, Eben. Raspberry Pi guia do usuário / Eben Upton, Gareth Halfacree; traduzido por
João Tortello. - Rio de Janeiro: Alta Books, 2017. 288 p.: il.; 17 cm x 24 cm.

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