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CIÊNCIA E CONHECIMENTO – REVISTA ELETRÔNICA DA ULBRA SÃO JERÔNIMO – VOL. 01, 2007, BIOLOGIA, A.

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Análise da natureza das interações entre


animais e plantas e a sua importância para a
manutenção das relações ecológicas

Paulo Henrique Damasceno Machado


Professor do Curso de Biologia da ULBRA São
Jerônimo. Mestrando em Biologia pela UNISINOS

Abstract

The study analyze the nature fo the interactions between animals and plants and,
for consequence, its importance for the maintenance of the ecological relations.
Thus, in first place, is analyzed the processes of positive and negative interactions
between organisms livings creature (1). After is analyzed the influence of the
degradation of hábitats for the interactions between plants and animals (2).
Finally, is analyzed the fact of that the spalling of habitats and landscapes has
reduced the biodiversity of local species, and this reduces the interactions, but of
this appears the necessity of preservation of the interactions (3).

Key words: processes of interactions, biodiversity, ecological relations.

Resumo

O estudo analisa a natureza das interações entre animais e plantas e, por


conseqüência, a sua importância para a manutenção das relações ecológicas.
Assim, em primeiro lugar, analisa os processos de interações positivas e negativas
entre organismos vivos (1). Em segundo lugar, analisa a influência da degradação
de hábitats para as interações entre plantas e animais (2). Por fim, analisa o fato de
que a fragmentação de hábitats e paisagens tem reduzido a biodiversidade de
espécies locais, o que reduz as interações, e disso decorre a necessidade de
preservação das interações (3).

Palavras-chave: processos de interações, biodiversidade, relações ecológicas.

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1. As interações e seus processos

A variedade de espécies de animais e plantas existentes hoje é o resultado de


processos evolutivos intensos e contínuos. Ao longo da formação das espécies outros
fatores foram se somando às pressões ambientais de seleção e especiação; estes fatores
são as interações positivas e negativas entre os organismos vivos que habitavam as
mesmas regiões ou que disputavam os recursos que estes hábitats poderiam lhes
fornecer. Como esperado, estas interações tornam-se fatores seletivos e, por este
motivo, forças aliadas ao processo de especiação (DARWIN, 1987). Os organismos que
disputam ou compartilham recursos, ou que se beneficiam de recursos produzidos ou
armazenados por outros, promovem a adaptação por meio da seleção de caracteres que
favoreçam a capacidade de produzir ou manter estes recursos. Por outro lado, os
primeiros acabam sendo influenciados pelos segundos resultando em um processo de
evolução conhecido como coevolução. O termo coevolução foi usado inicialmente por
EHRLICH e RAVEN (1964) para descrever as interações evolutivas existentes entre
borboletas e plantas, que não intencionalmente atuam como promotores da evolução
mútua, favorecendo a fixação de caracteres que por fim são de interesse comum.
Os processos de interação podem ocorrer apenas entre plantas, como por exemplo,
bromélias e orquídeas, que se desenvolvem sobre espécies vegetais arbóreas, ocorrentes
na Mata Atlântica. Aqui temos um exemplo de interação positiva para as epífitas, pois a
presença de um número maior de espécies arbóreas poderia fornecer um incremento no
fitness, na sobrevivência ou no crescimento das bromélias e/ou orquídeas (DIAS et al.,
2005; BRUNO et al., 2003; CALLAWAY et al., 2002). Entre animais, como as fêmeas
do cuco (Cuculus canorus), que põem seus ovos em ninhos de outros pássaros como
Acrocephalus arundinaceus (um pequeno pássaro canoro europeu), os quais acabam
criando os filhotes dos primeiros, mas estes filhotes, assim que eclodem dos ovos,
empurram para fora do ninho seus “irmãos”. Nesta situação a interação não é benéfica
para um dos envolvidos, muito pelo contrario. Aqui a presença de uma das espécies é
prejudicial à outra, ou seja, os filhotes de C. canorus competem com maior eficiência
com os filhotes de A. arundinaceus (KREBS; DAVIES, 1996) diminuindo o sucesso
reprodutivo deste último.
Quando as interações são benéficas a ambos os participantes do processo, o seu
resultado é um aumento da interdependência, que resulta em uma especialização tanto
para um quanto para o outro. A prevalência das interações produz uma afinidade entre
os participantes que garante ou aumenta a sobrevivência de ambos.
As interações positivas não ocorrem apenas entre as plantas ou entre animais de
forma isolada. Muitos grupos de seres vivos interagem positivamente com uma ou mais
espécies do mesmo ou de outro Reino, como as bactérias fixadoras de nitrogênio
(Rhizobium) associadas às raízes de plantas leguminosas (Leguminoseae). Outras
interações mais evidentes são as interações que ocorrem entre animais e plantas, que
vêm garantindo um aumento da especialização e diversificação de ambos ao longo dos
tempos. As escalas de observação diferenciadas nos mostram grupos de interações cada

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vez mais complexos. Por exemplo, quanto maior a diversidade (heterogeneidade) de


uma floresta maior será a diversidade de artrópodes encontrada que faz uso direto das
plantas como hábitat (BANGERT et al., 2005; FLOATE et al., 1997; FLOATE et al.,
1996).
Além de insetos outros animais também interagem positivamente com plantas,
como mamíferos e aves, seja como polinizadores (CARTHEW, GOLDINGAY, 1997;
FISHER et al., 1992; VIEIRA et al., 1991; HOKCHE, RAMIREZ, 1990; GRIBEL,
1988; JANSON et al., 1981; STEINER, 1981), ou dispersores de suas sementes
(TIFFNEY, 2004; PIMENTEL, TABARELLI, 2004; CÁCERES, 2002; BREWER,
2001; GALETTI et al., 2001; ALCANTARA et al., 2000; ALVAREZ, BANUET, 2000;
ANDERSEN, 1999; BIZERRIL, RAW, 1998; HOLL, 1998 ; SANCHEZ-CORDERO,
MARTINEZ-GALLARDO, 1998; FIGUEIREDO, LONGATTI, 1997; CASTRO et al.,
1994; JANZEN, 1986).
Nem sempre as interações parecem ser tão claramente benéficas para os
participantes. Podemos analisar o caso da planta arbórea Pisonia grandis
(Nyctaginaceae), que forma florestas em ilhas tropicais Indo-Pacíficas, que mantém
uma associação com pássaros formadores de colônias nestas ilhas. Os pássaros (como
Gygis alba, Anous tenuirostris e Sula sula) usam as árvores como local de pouso e/ou
para a construção de seus ninhos. Estas plantas produzem sementes que liberam uma
resina pegajosa que fixa a semente às penas das aves (BURGER, 2004). A quantidade
de sementes que se prendem as penas das aves é tão grande que acaba dificultando a
mobilidade do pássaro, que muitas vezes morre e acaba se tornando um sítio de
germinação ótimo, por fornecer nutrientes essenciais ao desenvolvimento inicial da
plântula (WALKER, 1991a apud BURGER, 2004).

2. A perda das interações

A degradação de hábitats, que reduz as florestas tropicais em 16 milhões de


hectares anualmente (ACHARD et al., 2002), associada a intensa atividade antrópica
está reduzindo as interações entre plantas e animais, rompendo as ligações entre as
espécies naturais e quebrando o sistema de coevolução. Muitas espécies possuem
interações tão complementares que a perda de um polinizador ou dispersor significa a
ruptura do sistema reprodutivo ou a diminuição drástica do fitness da espécie, a ponto
de levá-la à extinção (ANSTETT et al., 1997). A fragmentação de hábitats,
principalmente por ação antrópica, dificulta a manutenção das interações entre as
espécies. A perda de seu “parceiro evolutivo” implica em um período incerto para
qualquer espécie. Quando analisamos do ponto de vista de uma planta, a ausência de seu
polinizador possivelmente diminuirá a sua produção de sementes, mas na maioria das
vezes esta não é a única interação existente neste sistema. Ao considerarmos um
ecossistema diversificado como uma floresta tropical, devemos levar em conta a
presença de outras espécies no conjunto (STRAUSS; IRWIN, 2004), as quais podem

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atuar como atores coadjuvantes da primeira interação. Vamos analisar a situação criada
pela extinção de seu polinizador, o resultado imediato seria a redução no número de
flores potencialmente visitadas por este, e a conseqüência disso, a diminuição da
produção de frutos. Se acrescentarmos uma outra espécie a esta situação hipotética, que
seja dependente dos frutos oferecidos pela planta, teremos aqui a possibilidade de
analisar o problema a partir da perspectiva de um animal que vê a principal fonte de
seus recursos alimentares reduzida. Qual seria a conseqüência disso? Do ponto de vista
pessimista, a população de frugívoros encontra-se ameaçada, pois seus recursos
alimentares tornaram-se fatores limitantes e possivelmente não serão suficientes para
suportar o número de indivíduos que habita atualmente a região. Temos aqui,
novamente, a evolução pela seleção natural ditando as regras e os caminhos que cada
espécie deve seguir.
Muitas vezes o grau de complexidade de um ecossistema supera nossas análises.
Se o animal frugívoro é o principal dispersor das sementes da planta, e este tem sua
população reduzida pela diminuição da oferta de frutos pela planta, o lógico seria
esperarmos que houvesse também uma redução na potencial dispersão de sementes.
Aqui está a chave de toda a relação: as espécies frugívoras aumentam o fitness das
plantas (FLEMING et al., 1993; SCHUPP, 1993).
Um exemplo prático da participação de frugívoros na dispersão, e conseqüente
aumento do fitness das plantas, é a atuação dos primatas Alouatta palliata (GRAY,
1849), e Cebus capucinus (LINNAEUS, 1758). Estas duas espécies são consideradas
dispersoras de sementes (CHAPMAN, 1989; JULLIOT, 1996a), Cebus c. e Alouatta p.
constituem entre 25 e 40% da biomassa de frugívoros em florestas tropicais em que
ocorrem (EISENBERG, THORINGTON, 1973) e consomem e dispersam grandes
quantidades de frutos e sementes (WEHNCKE et al., 2004; CHAPMAN, 1995;
ROWELL, MITCHELL, 1991, p.; ESTRADA, COATES-ESTRADA, 1984). No
trabalho realizado por STRAUSS e IRWIN (2004), elas constataram que em 98% das
amostras coletadas de fezes de Cebus c. havia sementes de plantas e em 58% das
amostras de Alouatta p., e que a maioria das sementes estavam intactas e
potencialmente aptas para a germinação. Neste caso a fragmentação de hábitats é o
principal problema para a manutenção desta interação, pois a redução da cobertura de
floresta (GRIME, 1998) diminui a área utilizada pelos primatas, reduzindo as distâncias
entre os sítios de deposição das sementes. Outra conseqüência importante da
fragmentação é a diminuição da oferta de frutos que acaba diminuindo o número de
indivíduos na população e, consequentemente reduzindo a quantidade de possíveis
dispersores.

3. A preservação das interações

A fragmentação de hábitats e paisagens têm reduzido a biodiversidade de espécies


locais (MUSTAJÄRVI et al., 2001), principalmente em regiões temperadas onde a

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biodiversidade é menor quando comparada aos trópicos. Este efeito reduz as interações
entre plantas e animais impedindo a manutenção das condições de coevolução e
dificultando o manejo das populações locais (LAWES et al., 2000; CHIARELLO,
1999). A extinção local ou regional de polinizadores, dispersores de sementes e outros
grupos de interações resulta no desequilíbrio do ecossistema pela resultante ineficiência
do sistema em manter as relações ecológicas. Por exemplo, em fragmentos florestais os
animais granívoros como pássaros, mamíferos e alguns insetos são afetados diretamente
pela fragmentação de florestas temperadas e tropicais (TURNER, 1996; DIDHAM et
al., 1996), a fragmentação provoca o aumento da abundância de roedores (SANTOS,
TELLERÍA, 1994) que diminuem substancialmente a disponibilidade de sementes para
germinação nos bancos de sementes, pelo aumento da granivoria nestes locais
(SANTOS, TELLERÍA, 1994). No entanto em alguns casos a abundância e a
diversidade de roedores também pode decair com a fragmentação da floresta
(TURNER, 1996). Dependendo das taxas de predação, impostas pelas espécies em
questão, e os mecanismos de manipulação das sementes e frutos podemos ter uma
diminuição da eficiência da dispersão pela redução dos roedores (BULLOCK, MOY,
2004; BENTLEY et al., 2000).
Os efeitos das interações podem ser observados sobre muitos grupos distintos, e a
natureza das interações resulta em diferentes formas de relações. Os padrões de
distribuição espacial aleatórios da vegetação determinam a distribuição e a abundância
de insetos herbívoros (MURIEL, GREZ, 2002), assim como os níveis dos constituintes
químicos das folhas – como os nutrientes e os compostos secundários – que selecionam
os grupos de insetos capazes de utilizar estes recursos e influenciam diretamente em
suas densidades locais (PEETERS, 2002).
De forma geral a manutenção das interações é conseguida através da preservação
dos hábitats, mesmo que estes já estejam fragmentados (ASHWORTH et al., 2004).
Bons estudos e o emprego de técnicas eficientes podem garantir a preservação das
espécies locais e suas relações ecológicas.

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