Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
28
ALIMENTAR PÁSSAROS
SILVESTRES
É PREJUDICIAL?
Pedro Cerqueira Lima & Rita de Cássia Ferreira da Rocha Lima. Cetrel S/A Empresa
de Proteção Ambiental do Pólo Petroquímico de Camaçari, Via Atlântica Km 9
Interligação Estrada do Coco – CEP 42810000 – Camaçari Bahia. E-mail
pedro@cetrel.com.br. Fotos: Pedro Lima
Alimentar pássaros é uma atividade muito antiga, que ocorre em todos os cantos
do mundo, mas, além de ser muito agradável, terá algum valor para a conservação
das espécies? Esta é uma pergunta difícil de
responder, principalmente porque é difícil de se avaliar,
especialmente nas populações de pequenos pássaros
(Everett, 1985). Na Europa, alimentar pássaros é uma
atividade comum e não é considerada ilegal, muito pelo
1
INTRODUÇÃO DE AVES:
2
Apesar dos dois relatos negativos abordados acima, é importante lembrarmos
que essa grande biodiversidade também atrai milhares de amantes da natureza para
admirá-la. No mundo, existem cerca de 400.000 amantes de pássaros que se
deslocam de diversos locais do mundo para observar pássaros na natureza, e o Brasil
é um de seus paises prediletos. Cada vez mais, turistas desembarcam em diversos
locais de nosso território para observar os pássaros. Esse mercado contribui
significativamente para a entrada de divisas do exterior. No entanto, não é fácil
trabalhar com essa demanda de turistas altamente especializados. São necessários
guias experientes que conheçam a nossa fauna local, falem vários idiomas, ou pelo
menos, saibam falar fluentemente o inglês, e mais importantemente, sejam capazes
de localizar e mostrar uma quantidade de espécies significativas.
3
desenvolver atividades de eco turismo junto à comunidade local e assim atingir a sua
meta: a conservação, não somente da arara-azul-grande (Anodorhynchus
hyacintinus) espécie ameaçada de extinção, como também das demais espécies. Há
o consenso de que, em qualquer projeto de conservação, a educação ambiental é de
fundamental importância para o seu êxito. Em todas as áreas que escolhemos para
desenvolver nossos projetos de conservação, visamos gerar emprego e renda ao
contratarmos membros da comunidade. Esses profissionais, pelo fato de pertencerem
à comunidade, terão uma penetração muito maior. São programadas visitas de
membros da comunidade, escolas, políticos, religiosos e comerciantes locais à área
onde o projeto está sendo executado, com a finalidade de envolver toda a comunidade
no processo.
ATRAÇÃO DE AVES:
4
um gravador, com a finalidade de atrair tais espécies para perto do grupo de
observadores. Para essa atividade de atração, utilizamos frutas, sementes e casca de
ovo, alimentos esses capazes de atrair todas as espécies acima relacionadas. A
atração de aves, como já foi descrito anteriormente, é realizada em quase todos os
cantos do mundo. No Brasil, existem centenas de pousadas, hotéis e hotéis-fazendas
que se utilizam dessa técnica para atrair turistas. Os locais mais renomados no Brasil
em atração de pássaros são numerosos e listamos aqui alguns deles: na Bahia,
muitas pousadas na Chapada Diamantina utilizam
comedouros e bebedouros para beija-flores; na
Amazônia, pousadas e hotéis utilizam da mesma
técnica; no Pantanal, podemos observar, não só
atração de pássaros, como de outras espécies
animais como a ariranha (Pteronura brasiliensis),
espécie ameaçada de extinção, que proporciona
Pteronura brasiliensis
um verdadeiro espetáculo ao ser atraída para perto
dos barcos de turistas. As ariranhas são induzidas a se aproximarem desses barcos
pelos guias que lhes oferecem peixes e assim, não só elas chegam perto dos barcos,
como também tentam subir neles. São várias as pousadas e hotéis que oferecem
comidas a grupos de araras-azuis (Anodorhynchus hyacintinus), tornando-as
inclusive mais dóceis,deixando que as pessoas se aproximem delas.
5
espécie de arara mais rara do mundo, ocorrendo
apenas no sertão da Bahia, nos municípios de
Jeremoabo, Euclides da Cunha, Canudos e Campo
Formoso. Desde a descoberta da pátria dessa
espécie por Helmut Sick em 1978, até o final da
década de 90, a população dessa espécie não era
estimada com precisão e era avaliada em cerca de
170 aves. Após desenvolvermos pesquisas de campo
6
No entanto, a nossa estratégia consistia em fixar um
determinado grupo de araras, para sabermos qual a
quantidade ideal de alimento para elas para evitar que
percorressem grandes distâncias em busca de alimento e
assim impedir a sua captura por traficantes ou abatimento
pelos caçadores que freqüentavam as plantações de
milho. Para que os turistas pudessem observar, tirar
fotografias e realizar filmagens dessas aves, construímos
7
O foco de conservação dessa espécie sempre foi a população do Pantanal. Em 1994,
descobrimos que a população do sul do Piauí era significativa e passava por forte
estresse, seja pela ação dos traficantes de aves, seja pelos caçadores que as
matavam. Algo tinha quer ser feito para preservar essa população. Então, nós
montamos as seguintes estratégias: adquirimos uma área de 4.000 ha num local onde
a biodiversidade era grande e onde ocorria uma população de A. hyacintinus. Na
época, em 1995, as terras do sul do Piauí eram consideradas impróprias para a
agricultura e por isso seu preço era muito baixo. Em seguida, contratamos a mão de
obra local para fiscalizar a área e impedir o tráfico de animais e a ação de caçadores
na região, tendo contribuído assim para a
geração de emprego e renda. Com as terras e
os funcionários locais protegendo a região,
iniciamos um inventário da fauna local e
detectamos a presença de 240 espécies de
aves. Utilizando a mesma metodologia aplicada
Túnel de Observação
cerca de 30 metros, o alimento preferido pela
arara-azul-grande: o coco da piaçava (Attalea
funifera Mart), Catolé ou Catolí (Syagrus schizophylla) e os frutos do buriti
(Mauritia flexuosa). Colocamos esse suplemento alimentar somente fora do período
reprodutivo da espécie, quando então bandos dessas aves precisam voar grandes
distâncias em busca de alimento, correndo sério risco de abatimento pelos caçadores
ou captura pelos traficantes de aves em áreas onde não existe nenhum tipo de
proteção. No período reprodutivo, nas proximidades dos paredões usados para
reprodução, surge uma grande quantidade de frutos das duas palmeiras que serve de
8
alimento básico para a arara-azul-grande, por
isso as aves não se afastam mais dos locais de
reprodução e nós não colocamos mais nenhum
tipo de alimento.Um comedouro tradicional foi
colocado para atrair outros tipos de aves que já
relacionamos anteriormente. Construímos 14
9
oito horas em micro ônibus. Esse trajeto é quase inviável para os grupos de
observadores de aves, já que a maioria deles pertence à terceira idade. Outro
impedimento é que, apesar de termos detectado 231 espécies de aves na região,
somente a arara-azul-de-lear serve de atrativo, não existindo outras espécies de
araras, tucanos, etc. nem outras espécies de animais que possam servir como atrativo
adicional. O nosso projeto do sul do Piauí
demonstrou ser mais eficiente, porque,
apesar de as estradas também serem de
péssima qualidade, o atrativo de aves e
pássaros é muito mais expressivo, sendo
que podemos observar três espécies de
Aratinga Jandaya
guará (Chrysocyon brachyuros), os cervos etc.
Outra importante contribuição ocorreu na
CETREL, quando no ano de 1988, realizamos um senso das aves de hábitos
aquáticos e detectamos a presença de 30
marrecos de três espécies: Anas bahamensis,
Amazinetta brasiliensis e Dendrocygna
viduata. Na época, as aves eram perseguidas
e através de um programa de educação
ambiental que envolveu todos os funcionários
10
Dessa forma, através da educação ambiental e da atração das aves para a
lagoa artificial, hoje, a população dessas três espécies está estimada em 5.000 aves,
sendo cerca de 3.000 Anas bahamensis, que hoje é considerada a maior população
conhecida dessa espécie num único local. Devemos levar em conta que duas
espécies de araras-azuis já foram extintas: Cyanopsitta
spixii e Anodorhynchus glaucus e as outras duas que
restaram estão correndo sérios riscos, seja pela ação dos
traficantes ou pela perda de habitat. Somente através do
envolvimento das comunidades será possível salvarmos
essas duas espécies. Devemos pensar no futuro, em
como o progresso atuará nas regiões de ocorrência
dessas duas espécies, e, somente através da educação
11
ANEXOS
12
13
CARTAZES CONVIDANDO A COMUNIDADE A PARTICIPAR DO PROJETO DE
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO RASO DA CATARINA
14
ARTESANATO PRODUZIDO PARA ARRECADAR RECURSOS PARA PESSOAS
CARENTES DA COMUNIDADE
15
“BIODIVERSIDADE DO RASO DA CATARINA” - TEMA DA XXV REUNIAO DOS
PREFEITOS DO SERTÃO DA BAHIA
16
Aves do Sul do Piauí
RHEIDAE
Rhea americana
TINAMIDAE
Crypturellus parvirostris
Crypturellus undulatus
Rhynchotus rufescens
Nothura boraquira
Nothura maculosa
ARDEIDAE
Tigrisoma lineatum
Pilherodius pileatus
Butorides striatus
Syrigma sibilatrix
Nycticorax nycticorax
Egretta alba
Egretta thula
THRESKIONITHIDAE
Theristicus caudatus
ANHIMIDAE
Anhima cornuta
ANATIDAE
Dendrocygna viduata
Dendrocygna autumnalis
Cairina moschata
Amazonetta brasiliensis
CATHARTIDAE
Cathartes aura
Cathartes burrovianus
Coragyps atratus
Sarcoramphus papa
ACCIPITRIDAE
Gampsonyx swainsonii
Geranoaetus melanoleucus
Elanoides forficatus
Parabuteo unicinctus
Buteo albicaudatus
Buteo magnirostris
Buteogallus meridionalis
Geranospiza caerulescens
FALCONIDAE
Herpetotheres cachinnans
Micrastur semitorquatus
Caracara plancus
Milvago chimachima
Falco rufigularis
Falco femoralis
Falco sparverius
17
CRACIDAE
Penelope superciliaris
Penelope jacucaca
RALLIDAE
Aramides cajanea
Laterallus melanophaius
Laterallus viridis
Gallinula chloropus
Porphyrula flavirostris
CARIAMIDAE
Cariama cristata
JACANIDAE
Jacana jacana
CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis
SCOLOPACIDAE
Gallinago undulata
COLUMBIDAE
Columba cayennensis
Columba picazuro
Columbina talpacoti
Scardafella squammata
Claravis pretiosa
Uropelia campestris
Zenaida auriculata
Leptotila verreauxi
PSITTACIDAE
Anodorhynchus hyacinthinus
Ara ararauna
Ara chloroptera
Orthopsittaca manilata
Ara nobilis
Ara severa
Aratinga aurea
Aratinga jandaya
Aratinga acuticauda
Aratinga leucophthalmus
Forpus crassirostris
Brotogeris chiriri
Pionus maximiliani
Amazona aestiva
Amazona xanthops
CUCULIDAE
Crotophaga ani
Guira guira
Piaya cayana
Piaya minuta
Tapera naevia
TYTONIDAE
Tyto alba
18
STRIGIDAE
Otus choliba
Bubo virginianus
Pulsatrix perspicillata
Glaucidium brasilianum
Rhinoptynx clamator
Speotyto cunicularia
NYCTIBIIDAE
Nyctibius griseus
Nyctibius grandis
CAPRIMULGIDAE
Nyctidromus albicollis
Chordeiles pusillus xerophilus
Hydropsalis brasiliana
APODIDAE
Cypseloides senex
Chaetura andrei
Chaetura cinereiventris
Tachornis squamata
TROCHILIDAE
Phaethornis pretrei minor
Eupetomena macroura
Chlorostilbon aureoventris
Amazilia nigricauda
Thalurania furcata
Heliactin bilophum
TROGONIDAE
Trogon curucui
ALCEDINIDAE
Ceryle torquata
Chloroceryle americana
MOMOTIDAE
Momotus momota
GALBULIDAE
Galbula ruficauda
BUCCONIDAE
Nystalus chucaru
Nystalus maculatus
Nonnula rubecola
Monasa nigrifrons
Chelidoptera tenebrosa
RAMPHASTIDAE
Ramphastos toco
PICIDAE
Picumnus pygmaeus
Colaptes campestris
Picoides mixtus
Colaptes melanochloros
Piculus chrysochloros
19
Celeus flavescens
Dryocopus lineatus
Melanerpes candidus
Veniliornis passerinus
Campephilus melanoleucos
DENDROCOLAPTIDAE
Sittasomus griseicapillus
Lepidocolaptes angustirostris
Dendrocolaptes platyrostris
Xiphorhynchus picus
FURNARIIDAE
Furnarius rufus
Furnarius leucopus
Schoeniophylax phryganophila
Synallaxis frontalis
Synallaxis hypospodia
Poecilurus scutata
Phacellodomus rufifrons
Berlepschia rikeri
Pseudoseisura cristata
Xenops rutilans
THAMNOPHILIDAE
Taraba major
Thamnophilus torquatus
Thamnophilus pelzelni
Herpsilochmus longirostris
Formicivora rufa
Formicivora melanogaster
CONOPOPHAGIDAE
Conopophaga roberti
RHINOCRYPTIDAE
Melanopareia torquata
COTINGIDAE
Tityra cayana
PIPRIDAE
Antilophia galeata
Neopelma pallescens
TYRANNIDAE
Elaenia flavogaster
Elania albiceps
Elaenia cristata
Camptostoma obsoletum
Phyllomyias fasciatus
Phaeomyias murina
Serpophaga subcristata
Sublegatus modestus
Suiriri affinis
Leptopogon amaurocephalus
Myiopagis viridicata
Euscarthmus meloryphus
Euscarthmus rufomarginatus
Hemitriccus striaticollis
20
Hemitriccus margaritaceiventer
Platyrinchus mystaceus
Todirostrum cinereum
Tolmomyias flaviventris
Hirundinea belicosa
Myiophobus fasciatus
Myiobius barbatus
Cnemotriccus fuscatus
Lathrotriccus euleri
Contopus cinereus
Myiarchus tyrannulus
Myiarchus ferox
Casiornis fusca
Philohydor lictor
Pitangus sulphuratus
Myiozetetes cayanensis
Myiodynastes maculatus
Megarhynchus pitangua
Empidonomus varius
Tyrannus melancholicus
Tyrannus savana
Machetornis rixosus
Fluvicola albiventer
Xolmis cinerea
Xolmis velata
Pachyramphus polychopterus
HIRUNDINIDAE
Phaeoprogne tapera
Stelgidopteryx ruficollis
Notiochelidon cyanoleuca
TROGLODYTIDAE
Donacobius atricapillus
Troglodytes aedon
MIMIDAE
Mimus saturninus
POLIOPTILIDAE
Polioptila plumbea
TURDIDAE
Turdus amaurochalinus
Turdus leucomelas
Turdus rufiventris
EMBERIZIDAE
Porphyrospiza caerulescens
Volatinia jacarina
Sporophila lineola
Sporophila nigricollis
Sporophila plumbea
Sporophila leucoptera
Oryzoborus angolensis
Sicalis flaveola
Charitospiza eucosma
Coryphospingus pileatus
Ammodramus humeralis
Arremon taciturnus
21
Zonotrichia capensis
Emberizoides herbicola
Paroaria dominicana
Saltator maximus
Saltator atricollis
THRAUPIDAE
Conirostrum speciosum
Dacnis cayana
Euphonia chlorotica
Tangara cayana
Thraupis sayaca
Thraupis palmarum
Ramphocelus carbo
Piranga flava
Cypsnagra hirundinacea
Nemosia pileata
Hemithraupis guira
Compsothraupis loricata
Neothraupis fasciata
Schistochlamys ruficapillus
Eucometis penicillata
PARULIDAE
Parula pitiayumi
Basileuterus flaveolus
Basileuterus culicivorus
Basileuterus leucophrys
COEREBIDAE
Coereba flaveola
VIREONIDAE
Cyclarhis gujanensis
ICTERIDAE
Gnorimopsar chopi
Icterus cayannensis
Icterus icterus
Agelaius ruficapillus
PLOCEIDAE
Passer domesticus
CORVIDAE
Cyanocorax cristatellus
Cyanocorax cyanopogon
22
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Beck. B.B. K1eiman, D.G., Dietz, J.M. (1991) Losses and reproduction in reintroduced
golden lion tamarins, Leontopithecus rosalia. Journal of the Wildlife
Preservation Trust, 21, 50-61.
Burchfield. P.M.(1985). Gladys Porter Zoo's role in Kemps Ridley sea turtle
conservation. Proceedings of the annual meeting of the American Association.
of Zoological Parks and Aquariums, pp. 157-61.
Burger, J. and Zappalorti, R. T. (1988) Habitat use in free-ranging pine snakes. in New
Jersey Pine Barrens. Herpetologist. 44(1), 48-55.
Bush, M., Beck, B.B. and Montali, R.J. (1993) Medical considerations in re-introduction.
In Zoo and Wildlife Medicine III (ed. M.E. Fowler)- W .B. Saunders,
Philadelphia, pp. 24-6.
Campanili. M. Conte até três antes de abrir a gaiola. (2005) Revista Terra da Gente. N
17. pp 44-51
Carpenter, J.W., Gabei, R.R. and Goodwin, J.G., Jr. (1991) - Captive breeding and
reintroduction of the endangered masked bobwhite. Zoo Biology, 10,439-49.
23
Comly, L.M. Griffith, B., Scott, J.M. and Carpenter, J.W. (1989) - An Annotated
Bibliography of Wildlife Translocations-Department of Wildlife, College of Forest
Resources, University of Maine (unpublished).
Dietz, L.A. and Nagagata, E. y. (1986) Community conservation education program for
the golden lion tamarins. In Building Sup. for Conservation in Rural
Communities -Workshop Proceedings, vol. 1, (ed. J. Atkinson), ACE- Atlantic
Center for the Environment, Ipswich, Massachusetts, pp. 8-16.
Foose, T.J. (1991) - Viable population strategies for reintroduction programs in Beyond
Captivity Breeding: Reintroducing Endangered Mammals to the Wild, (ed.
J.H.W. Gipps), Clarendon Press, Oxford, pp. 165-72.
Gordon, I.J. (1991) Ungulate reintroductions: the case of the scimitar homed Oryx in
Beyond Captive Breeding: Re-introducing Endangered Mammals of the Wild,
Symposia Zoological Society of London No.62 (ed. J.H. W .Gipps), Clarendon
Press, Oxford. pp. 217-40.
Griffith, B. Scott, J.M., Carpenter, J.W. and Reed, C. (1989) Translocation as a species
conservation tool: status and strategy. Science, 245, 477-80
Hawaii Audubon Society 1997. Hawaii’s Birds. 112 pages.
Herrero. S.. Schroeder, C. and Scott-Brown. M. (1986) Are Canadian foxes swift
enough? Biological Conservation. 36, 159-67.
Hoeffs. M. and Reynolds, H. (1989) Management Plan for Wood Bison in the
Horwich, R.H. (1989) Use of surrogate parental models and age periods in a
successful release of hand-reared sandhil1 cranes. Zoo Biology, 8, 379-90.
IUCN (1988) 1988 IUCN Red List of Endangered Animals. IUCN, Gland, Switzer- land.
24
Proceedings of Regional Meetings of the American Association of Zoological
Parks and Aquariums, pp. 962-7.
Jones, C.G., Heck, W., Lewis, R.E. et al. (1991) A summary of the conservation
management of the Mauritius kestrel, Falco punctatus 1973-199]. Dodo, Journal
of the Jersey Wildlife Preservation Trust, 27, 81-99.
Kierulff, M.C.M., P.Procópio de Oliveira, B.B. Beck, & A. Martins. 2002. Reintroduction
and translocation as conservation tools for golden lion tamarins. In: Lion
Tamarins - Biology and Conservation. D.G. Kleiman and A.B. Rylands, Eds.,
Smithsonian Institution Press, Washington DC.
Kierulff, M.C.M; B. E.. Raboy; P.Procópio de Oliveira; K. Miller; F.C.Passos & F.Prado.
2002. Behavioral Ecology of Lion Tamarins. In: Lion Tamarins - Biology and
Conservation. D.G. Kleiman and A.B. Rylands, Eds.,Smithsonian Institution
Press, Washington DC.
Kierulff, M.C.M.; B.B.Beck; D.G.Kleiman and P. Procópio de Oliveira. 2002.
Reintroduction and translocation as conservation tools for golden lion tamarins
in Brazil. Re-introduction News, No. 21: 7-10.
Lima, P.C. 1996. O Status Ecológico da Arara Azul de Leari - I Congresso Baiano de
Meio Ambiente, UFBA.
Lima, P.C, e Sampaio, S.S. 1988 CETAS: Uma Ferramenta para o Combate ao Tráfico
de Animais - A Tarde Rural.
Lima, P. C. 1998. Fauna preservation program at Cetrel S. A. and Camaçari green belt.
In: Pre-prints, International symposium on management and operation of
25
environmental control systems in the Chemical and Petrochemical industries.
(Meneses, C. E. F. B., R. R. Vitoria, F. A. Pereira-Filho e M. R. Neiva, org.) 25-
27 de novembro, Salvador, Bahia.
Lima, P.C e Sampaio, S.S. 1999. CETAS - Uma Ferramenta para o Combate ao
Tráfico na Bahia - Atualidades Ornitológicas Nº. 91 - Set/Out.
Lima, P. C. e S. S. dos Santos 1999. Illegal Traffic in Brazil’s Wildlife. Psitta Scene Vol.
11(4):8-9.
Lima, P.C. e Sampaio, S.S. 2000 A Introdução de Aves em habitats diferentes poderá
levar espécies nativas à extinção – A Tarde Rural.
Lima, P.C. e Sampaio, S.S. 2000. CETAS: An Important Tool To Fight Illegal Traffic Of
Sylvan Animals And Reintroduction Of Species In Protected Habitats In Light of
Eco-Tourism Activities- Second International Congress - Exhibition On
Ecotourism, 5-8 April, 2000 - Salvador Bahia.
Lima, P.C e Sampaio, S.S. 2000. Centro de Triagem de Aves Silvestres: Sua
Importância na Reintrodução - Resumos do VIII Congresso Brasileiro de
Ornitologia.
26
ornitológicas, Ivaiporã, Paraná., v. 118, p. 6.
Lima, P. C. Lima, R. C. F. & Santos, S.S. (2004). Avifauna na Área de Cerrado ao Sul
do Piauí, Pátria da Anodorhynchus hyacintinus. XXIV Congresso Brasileiro de
ornitologia, Blumenau.
Lima, P.C; Lima Neto, T.N.C.; Lima, R.C.F.R. & Pita, B. G. (2005). Novos Registros da
Ornitofauna na Pátria da Arara-azul-de-Lear (Anodorhynchus leari, Bonaparte,
1856), Bahia, Brasil, destacando-se a presença e reprodução da Saracura-da-
praia, ramidesmangle (Spix, 1825). Atualidades ornitológicas, Ivaiporã, Paraná.,
v. 125, p. 11.
Lindberg, D.G. (1992) Are wildlife reintroductions worth the cost? Zoo Biology, 11,]-2.
Loring, J.A. (1906) The Wichita buffalo range. Tenth Annual Report of the New York
Zoological Society, New York Zoological Society, New York, pp. 181-200.
Meactows, R. (1992)The Guam rail:a second chance for survival.Zoogoer,21 (1), 11-
15.
Mil1er, T.J. (1985) Husbandry and breeding of the Puerto Rican toad (Peltophryne
lemur) with comments on its natural history. Zoo Biology, 4, 281-6.
Miller, B. and Mul1ette, K.J. (1985) Rehabilitation of an endangered Australian bird; the
Lord Howe Island woodhen, Tricholiminas sylvestris (Salsler). Biological
Conservation, 34, 55-95.
Montalj, R.J. and Bush, M. (1992). Some diseases of golden lion tamarins acquired in
captivity and their impact on reintroduction. Proceedings of the American
Association Conference of Zoo Veterinarians and American Association of
Wildlife Veterinarians, pp. 4-16.
27
Moraton. D. A. L. Silva (2004 b) -O papagaio-do-mangue- Amazona amazonica -
Atualidades Ornitológicas, Nº. 121 - Set/Out.
Munn, C.A, 1994. Winged Rainbows Macaws. National Geographic, vol. 185, nº 1.p
118-140.
MMA. 2004. Centros de triagem no Estado de São Paulo. Diretrizes Técnicas Básicas
(Versão Preliminar)
Oakleaf, B., Luce, B., Thome, E. T. et aI. (1992) Black-footed ferret reintroduction in
Wyoming: Project description and 1992 protocol, Wyoming Game and Fish
Department, Laramie (unpublished).
Snyder, N.F.R et al. 2000, Parrots, Status Survey and Conservation Action Plan 2000-
2004. IUCN
SICK. H. 1997. Ornitologia Brasileira. Editora Nova Fronteira.: Rio de Janeiro. RJ.
28
ATUALIDADES ORNITOLÓGICAS N.127 SET/OUT.2005, Pág.28