CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – RJ

DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E TÉCNICO

COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Disciplina: Computação Aplicada I

Prof.: Emilson Damasceno de Andrade

Aluno: Douglas Dias de Souza

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Trabalho de Informática - P2
Estoque de cimento e cal em sacos
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Rio de janeiro, 25 de novembro de 2010

 O que é cal
O óxido de cálcio, mais conhecido como cal é um composto sólido
branco. É uma das substâncias mais importantes para a indústria, sendo
obtida pela decomposição térmica de calcário. Também chamada de cal
viva ou cal virgem.

É muito utilizado na indústria da construção civil para elaboração de

argamassas que são usadas em paredes, muros e também em tintas de cor
branca, a cal possui grande utilidade na indústria cerâmica, siderúrgica na
obtenção de ferro e farmacêutica como agente branqueador ou
desodorizador.
 Tipos e usos da cal

A maioria da cal produzida no Brasil resulta da calcinação de

calcários. Em geral, na região sul e sudeste encontramos as cales
provenientes de dolomitos e calcários magnesianos, e na região norte,
nordeste e centro-oeste, as resultantes de calcários calcíticos. A cal virgem
pode ser classificada conforme a quantidade de óxido predominante em: cal
virgem cálcica, cal virgem magnesiana, cal virgem dolomítica.
No mercado mundial, a cal virgem cálcica predomina,
particularmente, pela sua aplicação nas áreas das indústrias siderúrgicas, de
açúcar e de celulose. Toda cal é comercializada em recipientes plásticos,
metálicos ou a granel, na forma de blocos como sai do forno, britada ou
moída e pulverizada.
Outro tipo de cal muito comercializa é a cal hidratada. Ela é
composta por um pó de cor branca com a água. É classificada conforme a
cal virgem que lhe dá origem: cal hidratada cálcica, cal hidratada
magnesiana, cal hidratada dolomítica. Essa cal, geralmente, é embalada em
recipientes plásticos ou em sacos de papel Kraft.
 Origem do cimento

O cimento surgiu em 1786 com o inglês John Smeaton que criou

uma mistura resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles.
Tempos depois, em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou
conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino,
percebendo que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura
quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia
em água e foi patenteada pelo construtor, com o nome de cimento Portland,
por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às
rochas da ilha britânica de Portland.

Surgia assim o cimento artificial, diferente dos aglomerados que os

egípcios, gregos e romanos usavam. Com isso começava uma revolução
nas técnicas de construção com formas mais diversificadas e maiores.
 O que é o cimento

Hoje em dia o cimento é o principal material de construção usado

como aglomerante. O cimento é tão importante, que em alguns lugares,
pode até ser usado como um indicador econômico. É um material cerâmico
que, em contato com a água, produz uma reação exotérmica de
cristalização de produtos hidratados, ganhando assim resistência mecânica.

A criatividade de arquitetos e projetistas, a precisão dos modernos

métodos de cálculo e o genialidade dos construtores impulsionaram o
avanço das tecnologias de cimento e de concreto, possibilitando ao homem
transformar o meio em que vive, conforme suas necessidades. A
importância deste material cresceu em escala geométrica, a partir do
concreto simples, passando ao concreto armado e finalmente, ao concreto
protendido.
 Como é feito o cimento

O cimento é feito em fabricas, que normalmente se localizam lado de

jazidas de calcário e argila evitando gastos adicionais com transporte. As
rochas de lá extraídas são britadas para um melhor manuseio.
Após entrar na fabrica o cimento sofre uma serie de processos:
moagem da matéria prima transformando-a em pó, aquecimento que visa a
retirada da umidade, clinquerização onde a matéria presente no forno atinge
1230 °C, que é o suficiente para transformá-la em uma pasta incandescente,
resfriamento que é a troca de calor entre o ar entrante na câmara e o
clínquer
 Como estocar o cimento

Pelo fato do cimento reagir em contato com a umidade, devemos ter

alguns cuidados ao armazená-lo: nunca colocar os sacos diretamente no
chão ou encostados em paredes e tetos, coloque-os sempre em cima de um
estrado de madeira ou lona mesmo que o chão seja impermeabilizado e
sempre a certa distância de paredes para não absorver sua umidade.
Sempre armazenar em lugares cobertos protegidos das intempéries,
evitando-se lugares abertos, sujeito a empoçamento, goteiras ou com
qualquer tipo de umidade. Não empilhar mais de 10 sacos, evitando
desperdícios e até mesmo lesões. Deve-se inspecionar visualmente todos os
sacos de cimento durante a descarga, verificando a existência de
embalagens rasgadas, manchadas com umidade ou óleos e graxas ou
produtos desconhecidos. É comum observar dados contidos nas
embalagens normalmente feitas de múltiplas folhas de papel Kraft.
 Como evitar o desperdício

Para evitarmos grandes desperdícios e até mesmo atrasos em uma

obra, devemos tomar alguns cuidados com o cimento como: olhar sua
validade o que interfere em sua qualidade, os sacos recebidos não devem
estar úmidos, ou com aparência que já foram molhados, com aspecto de
papel enrugado, os sacos não devem estar compactados ou endurecidos.
Deve-se ter o cuidado na hora de armazenar, para evitar a
contaminação do cimento com areia, sujeira entre outras coisas, sempre
observar se o cimento não está com aspecto, cor, cheiro ou outra
característica estranha. Não devem existir pedras no saco de cimento, isto
indica que ele absorveu umidade e encontra-se hidratado e não deverá ser
utilizado, pois sua qualidade estará alterada.
 Conclusão

Com o cimento e a cal, a sociedade vem inovando e ousando cada

vez mais, em suas construções, com formas mais arrojadas e cada vez mais
impossíveis de se crer.
 Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento#Hist.C3.B3ria
http://www.cienciaquimica.hpg.ig.com.br/interessante/cimento/cimento.htm