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QUÍMICA INORGANICA

III
Prof. Dr. EDUARDO DUARTE
UNOPAR- 2019-1
eduhd@hotmail.com
APRESENTAÇÃO DO CURSO
UNIDADE DE ENSINO 1: CATÁLISE E PROCESSOS INDUSTRIAIS
SEÇÃO 1: Catálise: uma introdução (Teórico)
CONTEÚDO: Catálise e alguns processos industriais: introdução
Catálise homogênea: metátese de alquenos (olefinas) e de alquinos
Ciclos catalíticos; Escolha de um catalisador
Perfis de energia para uma reação: catalisada versus não catalisada
SEÇÃO 2: Catálise homogênea e catalisadores bifásicos (Teórico)
CONTEÚDO: Catalisadores bifásicos; Aglomerados organometálicos do bloco d como catalisadores homogêneos
Catálise homogênea: aplicações industriais
Desenvolvimento de catalisadores homogêneos: Catalisadores suportados em polímeros
Redução catalítica homogênea de N2 a NH3
SEÇÃO 3: Catálise heterogênea
CONTEÚDO: Catálise heterogênea: aplicações comerciais; Polimerização de alquenos: catalisadores de Ziegler–
Natta e metalocenos; Crescimento da cadeia de carbono na síntese de Fischer–Tropsch; Processo Haber
Catálise heterogênea: modelos de aglomerados organometálicos
Catálise heterogênea: superfícies e interações com adsorbatos
Produção de SO3 pelo processo de contato; Conversores catalíticos; Zeólitas como catalisadores para
transformações orgânicas: empregos do ZSM-5
APRESENTAÇÃO DO CURSO
UNIDADE DE ENSINO 2: COMPLEXOS DOS METAIS DO BLOCO D: MECANISMOS DE REAÇÃO
SEÇÃO 1: Substituição de ligante: alguns aspectos gerais (Teórico)
CONTEÚDO: Complexos cineticamente inertes e lábeis
Complexos dos metais do bloco d: mecanismos de reação
Equações estequiométricas nada dizem a respeito do mecanismo; Tipos de
mecanismos de substituição; Parâmetros de ativação
Substituição de ligante: alguns aspectos gerais
SEÇÃO 2: Substituição em complexos planos quadrados (Teórico)
CONTEÚDO: Equações de velocidade em complexos planos quadrados
Mecanismo e efeito trans
Nucleofilicidade dos ligantes
Substituição em complexos planos quadrados;
SEÇÃO 3: Substituição e racemização em complexos octaédricos e processos de transferência
de elétrons
CONTEÚDO: Hidrólise catalisada por base; Isomerização e racemização de complexos
octaédricos
Mecanismo de esfera interna e externa
Processos de transferência de elétrons; O mecanismo de Eigen–Wilkins
Substituição e racemização em complexos octaédricos; Troca de água; O mecanismo
de Eigen–Wilkins; Estereoquímica de substituição
APRESENTAÇÃO DO CURSO
UNIDADE DE ENSINO 3: MATERIAIS INORGÂNICOS E NANOTECNOLOGIA
SEÇÃO 1: Condutividade e supercondutividade elétrica (Teórico)
CONTEÚDO: Iluminação no estado sólido: OLED; Iluminação em estado sólido: LEC
Materiais inorgânicos e nanotecnologia; Condutividade elétrica em sólidos iônicos
O In2O3 dopado com Sn (ITO) e o SnO2 dopado com F (FTO); Células solares
sensibilizadas por corante (CSSC)
Supercondutividade
SEÇÃO 2: Materiais cerâmicos e Deposição de vapor químico (DVQ) (Teórico)
CONTEÚDO: Deposição de vapor químico (DVQ); Silício de alta pureza para semicondutores
Materiais cerâmicos: pigmentos coloridos; Pigmentos brancos (opacificantes); Adição
de cor
Nitreto de boro a; Nitreto e carbeto de silício
Semicondutores III–V; Deposição de metal; Revestimentos cerâmicos
SEÇÃO 3: Fibras inorgânicas e Nanotecnologia de Carbono
CONTEÚDO: "Grafeno"
Fibras inorgânicas: Fibras de boro e Fibras de carbono
Fibras inorgânicas: Fibras de Carbeto de Silício e Fibras de Alumina
Nanotubos de carbono
APRESENTAÇÃO DO CURSO
UNIDADE DE ENSINO 4: METAIS TRAÇÕES EM SISTEMAS BIOLÓGICOS
SEÇÃO 1: Armazenamento e transporte de metais e oxigênio (Teórico)
CONTEÚDO: Armanezamento e transporte de metais
Hemoglobina
Metalotioneínas
Mioglobina
SEÇÃO 2: Processos redox biológicos (Teórico)
CONTEÚDO: A cadeia mitocondrial transportadora de elétrons
Citocromos
Proteínas azuis de cobre
Proteínas de ferro-enxofre
SEÇÃO 3: O íon Zn2+: o ácido de Lewis da Natureza
CONTEÚDO: Anidrase carbônica II
Carboxipeptidade A
Carboxipeptidade G2
Substituição do íon zinco pelo cobalto
BIBLIOGRAFIAS
Requisitos: Inorgânica básica
Conceitos da Inorgânica I e II (complexos)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS


 Química: a ciência central - 9ª edição Brown, Theodore L. ... [et al.] Pearson ISBN:
9788587918420
http://unopar.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/search?utf8=%E2%9C%
93&q=qu%C3%ADmica%20geral
 Química Inorgânica Descritiva, 5ª edição Autor: RAYNER-CANHAM, Geoff;
OVERTON, Tina ISBN: 978-85-216-2824-8
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2824-8
Química Inorgânica - Vol. 2, 4ª edição Autor: HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE,
Alan G. ISBN: 978-85-216-2733-3
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2733-3
Química Inorgânica - Vol. 1, 4ª edição Autor: HOUSECROFT, Catherine E.; SHARPE,
Alan G. ISBN: 978-85-216-2664-0
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2664-0
6
Avaliação dos alunos
■ Próxima aula
■ trabalho

Material didático.
Livro, quadro na maioria das aulas e ppt.

7
O que é química
inorgânica?
• A química orgânica é definida como a química dos compostos de
hidrocarbonetos e seus derivados.

• A química inorgânica pode ser descrita amplamente como a


química de “todas as demais substâncias”.

• A química bioinorgânica estabelece uma conexão entre a


bioquímica e a química inorgânica.

• A química ambiental inclui o estudo de compostos orgânicos e


inorgânicos.

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Contrastes com a química
orgânica
• Ligações simples e múltiplas em moléculas orgânicas e
inorgânicas:

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Ligações Química nos Revisão

complexos
Tal como todos os demais compostos, os complexos dos metais de transição devem
sua estabilidade à diminuição de energia que ocorre quando elétrons se movem no
campo de mais do que um núcleo. Por isto, as teorias da ligação em complexos de
metais de transição não diferem, fundamentalmente, das teorias empregadas na
discussão de outras ligações química. Entretanto, a ligação química nos compostos
de coordenação dos metais de transição envolve algumas características novas às
quais não foi dada ênfase, quando da discussões de outros sistemas:

1) os orbitais d do átomo central estão envolvidos na ligação aos ligantes;


2) é importante levar em conta explicitamente o comportamento dos elétrons não
ligantes;
3) é interessante examinar não somente os estados eletrônicos mais baixos, mas
também seus
estados eletrônicos excitados, pois é a existência destes estados que é responsável
pela absorção
de luz e coloração dos íons.
4) As propriedades magnéticas dos complexos dos metais de transição são muito
importante e
deveriam ser explicadas satisfatoriamente pelas teorias de ligação.
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Ligações Química nos Revisão

complexos
Existem três (quatro) maneiras importantes de se chegar ao problema da ligação em
complexos de metais de transição:

1) Teoria da Ligação de Valência (TLV) – Segundo Pauling, a formação de um complexo


pode ser vista como uma reação ácido (metal central) – base (ligantes) de Lewis,
formando-se uma ligação covalente coordenada entre as espécies;

2) Teoria do Campo Cristalino (TCC) – Hans Bethe estabelece que a atração entre a
espécie central e os ligantes é puramente eletrostática, seja na interação íon-íon ou íon-
dipolo.

3) Teoria do Campo Ligante – Van Vleck fez uma ampliação da abordagem eletrostática
(TCC), que leva em consideração certas interações entre os orbitais do metal e os ligantes.
Há três tipos de interações possíveis: interação de orbitais do tipo σ; interações do tipo π
ou dπ-pπ, estas devidas à superposição π de orbitais cheios do metal com orbitais p
vazios do ligante (“backbonding”);

4) Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) – As ligações são consideradas como sendo
essencialmente covalentes. Os ligantes fornecem elétrons que vão ocupar os orbitais σ e π
ligantes, antiligantes e as vezes não-ligantes do complexo.
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Contrastes com a química
orgânica

• Exemplos da geometria dos compostos inorgânicos p:

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Quadro
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Aula 1

CATÁLISE – Breve Histórico


■ Antiguidade:
– processos fermentativos.
■ Idade Média:
– preparação do éter sulfúrico.
■ Roebuck (Sec. XVII):
– fabricação de ácido sulfúrico em câmaras de
chumbo.
■ Primeira Patente (1834):
– Platina para oxidação de S a SO2.
■ Mitscherlich (1834):
– Álcool em contato com ácido sulfúrico a 140oC
se desdobra em éter e água  “decomposição
e combinação por contato”  sistematização.

20
CATÁLISE – Breve Histórico
■ Ostwald (1895):
– estudo de diversos processos catalíticos.
– “catalisador muda velocidade da reação sem
mudar a composição do equilíbrio”.
■ Ostwald (1901):
– Definição de catalisador.
– “qualquer substância que altera a velocidade de
uma reação química sem aparecer como
produto final”  importância industrial.
■ Processos catalíticos industriais:
■ Catálise no Brasil:

21
CATÁLISE – Conceitos Gerais
■ Definições Básicas:
– Catalisador:
■ Substância que aumenta a taxa de uma reação, sem ser
apreciavelmente consumida no processo.
■ Ele pode sofrer modificações extremas durante o
processo.
■ Não pode mudar o equilíbrio químico determinado pela
termodinâmica, pode sim acelerar a taxa de aproximação
do equilíbrio.
– Atividade Catalítica:
■ Se refere à taxa pela qual a reação alcançará o equilíbrio.
■ Esta taxa pode ser expressa de diversas formas:
– Por unidade total de área (ra)*;
– Por massa ou volume do catalisador (r w ou r v);
– Por volume de reator empacotado (rrv).
* Recomendado pela IUPAC

QUADRO-1/ TRABALHO
22
CATÁLISE – Breve Histórico
Pesquisador ou
Reação Catalítica Catalisador
Companhia/ Ano
Hidrog. de carvão a
Fe, Mo, Sn Bergius/1913; Pier/1927
hidrocarbonetos

Oxidação de benzeno V2O5 Weiss, Downs/1920

Síntese do metanol a
ZnO/Cr2O3 Mittasch/1923
partir de CO/H2

Hidrocarbonetos a partir
Fe, Co, Ni Fischer, Tropsch/1925
de CO/H2

Oxidação de etileno Ag Lefort/1930

Alquilação de olefinas com Ipatieff, Pines, 1932


AlCl3
isobutano para gasolina

Craqueamento de
Al2O3/SiO2 Houdry/1937
hidrocarbonetos

23
CATÁLISE – Breve Histórico Pesquisador ou
Reação Catalítica Catalisador
Companhia/ Ano

Hidroformilação de Roelen/1938
Co
etileno a propanal (Ruhrchemie)

Craqueamentro em leito Lewis, Gilliland/1939


Aluminosilicatos
fluidizado (Standard Oil)

Polimerização de etileno
Compostos de Ti Ziegler, Natta/1954
à ↓P

Oxidação de etileno a
Cloretos de Pd/Cu Hafner, Smidt (Wacker)
acetaldeído

Amoxidação de Idol/1959 (SOHIO


Bi/Mo
propeno à acrilonitrila process)

Metátese de olefinas Re, W, Mo Banks, Bailey/1964


Hidrogenação,
hidroformilação e Complexos de Rh e Ru Wilkinson, 1964
isomerização
24
CATÁLISE – Breve Histórico
Pesquisador ou
Reação Catalítica Catalisador
Companhia/ Ano
Knowles/1974; l-
Hidrogenação
Rh quiral Dopa
assimétrica
(Monsanto)
Catalisadores General Motors, Ford,
Pt, Rh
“three-way” 1974
Conversão de
Mobil Chemical Co.,
metanol a Zeolitas
1975
hidrocarbonetos
α olefinas a partir de Shell (SHOP process)
Fosfina e Ni-quelato
etileno 1977
Oxidação seletiva
Zeolita / Ti (TS-1) Enichem, 1983
com H2O2
Rhône-Poulenc/
Hidroformilação Rh/Fosfina/Aquoso
Ruhrchemie,1984
Redução catalítica
Óxidos de V, W, Ti ~1986
seletiva 25
CATÁLISE – Breve Histórico Pesquisador ou Companhia/
Reação Catalítica Catalisador
Ano
Ácido sulfúrico (câmara de
NOx Désormes, Clement/1806
chumbo)
Produção de Cloro pela
CuSO4 Deacon/1867
oxidação de HCl
Ácido sulfúrico (processo de Winkler/1875,
Pt, V2O5
contato) Knietsch/1888 (BASF)
Ácido nítrico por oxidação de
Rede de Pt/Rh Ostwald/1906
NH3

Hidrogenação de gorduras
Ni Normann/1907
(endurecimento)

Síntese de amônia a partir de Mittasch, Haber, Bosch/1908


Fe
N2 e H2 (BASF)/1913

26
CATÁLISE – Conceitos Gerais

■ Termodinâmica x Catálise:
– Variáveis termodinâmicas (variáveis de
estado):
■ As variáveis de estado referem-se apenas ao estado momentâneo do
sistema e não podem descrever a sua evolução no tempo. Referem-se ao
Estado Inicial e Estado Final. Algumas das variáveis de estado de um
sistema são:
– Pressão (p),
– Temperatura (T),
– Volume (V),
– Entalpia (H),
– Energia interna (U),
– Energia livre de Gibbs (G),
– Entropia (S),
– Energia livre de Helmholtz (A),

27
CATÁLISE – Conceitos Gerais
• Termodinâmica x Catálise:
Mecanismo da Reação

Estado Final

Estado Inicial

Independente do sistema ser homogêneo ou heterogêneo.

28
CATÁLISE – Conceitos Gerais
■ CLASSIFICAÇÃO DOS CATALISADORES:

Figura 3 – Classificação dos catalisadores.


Industrial Catalysis. A Practical Approach. 2nd Ed. Hagen, J. Wiley-VCH, Weiheim, Germany, (2006)

29
CATÁLISE – Conceitos Gerais

Tabela 1 –
Comparação
entre
catalisadores
homogêneos e
heterogêneos

Industrial
Catalysis. A
Practical
Approach. 2nd Ed.
Hagen, J. Wiley-
VCH, Weiheim,
Germany, (2006)

30
31
QUADRO 3

32
Um pouco mais sobre
catalise , conceitos FQs

33
Exemplo

34
35
Catálise

Catalisadores: Diminuem a energia de ativação para uma reação

Exemplo anterior
36
Catálise

Catalisadores: Aumentam o numero de colisões efetivas


Equação de Arrhenius: catalisadores aumentam K devido ao aumento de A
ou diminuição de Ea.
Catalisador: pode adicionar intermediários à reação

Exemplo: na presença de Br-, Br2 (aq) é produzido como intermediário na


decomposição de H2O2.

Exemplo

37
Catalise Heterogenia

■ Maioria dos catalisadores industrias


■ Catalisador sólido, reagentes e produtos gasosos
(conversores catalíticos em carros)

quadro
38
39

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