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Railway Labourers
The São Paulo Railway Company, 1870-1920
Recebido: 18 set. 2015 | Revisto: 26 nov. 2015 e 7 fev. 2016 | Aprovado: 7 fev. 2016
http://dx.doi.org/10.1590/0104-87752016000200009
Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 32, n. 59, p. 505-545, mai/ago 2016
Ana Lucia Duarte Lanna
Dois anos depois a concessão foi novamente transferida, desta feita para
o grupo francês de Bouilloux Lafont-Reille que constituiu a Chemins de
Fer Federaux de l’Est Brésilien (CCFFEB) que operou a rede ferroviária na
região até 1935. Em 1912 e 1913 um agente consular francês, Paul Serre,
visitou o empreendimento e elaborou longos e detalhados relatórios.
Nesses textos são recorrentes as informações acerca da má e frau-
dulenta administração dos negócios ferroviários perpassando todos os
momentos e estrutura da companhia. Apontando os problemas do em-
preendimento francês, Serre destacava a ingerência de políticos que iam
desde a obrigatoriedade de conceder trechos de linha a serem reparados
e construídos ao mesmo político Alencar Lima (que tinha sido respon-
sabilizado, em função de improbidade administrativa e desvios de recur-
sos, pela falência do empreendimento antes dos franceses o assumirem);
à interferência das disputas políticas na nomeação de funcionários dos
mais diversos escalões; à impunidade perante os roubos corriqueiros; a
2 SERRE, Paul. Le Gérant du Consulat de France à son excellence Monsieur le Ministre des
Affaires Etrangères à Paris, Compagnie Française de Chemins de Fer Féderaux de l’Est Brésilien;
Consulat de France à Bahia Brésil Direction des Affaires Politiques et Commerciales, n. 78,
Bahia, le 17 décembre 1912. Correspondance Politique et Commerciale, MAE/Paris.
3 SERRE, Paul. Vice consul de 1 classe charge de la gérance du Consulat de France à Bahia à
son Excellence Monsieur Stephen Pichon, Senateur et Ministre des Affaires Etrangeres à Paris
Direction de Affaires Politiques et Commerciales, Sous Direction d’Amerique, n. 71, Bahia, 12
de septembre 1913 (reservé). Correspondance Politique et Commerciale, t. 32, MAE/Paris.
4 SERRE, Paul. Vice consul de 1 classe charge de la gérance du Consulat de France à Bahia à
son Excellence Monsieur Stephen Pichon, Senateur et Ministre des Affaires Etrangeres à Paris
Direction de Affaires Politiques et Commerciales, Sous Direction d’Amerique, n. 71, Bahia, 12
de septembre 1913 (reservé). Correspondance Politique et Commerciale, t. 32, MAE/Paris.
(tradução da autora).
Dados Pessoais
Informações sobre Vida Profissional
Admissões
Demissões
Salários
Alterações de funções
Aposentadoria
Informações sobre a conduta do funcionário
Punições
Censuras
Processos Administrativos
Informações sobre frequência ao trabalho
Férias
Licenças
Abonos
Doenças
Informações Gerais
Cartas
Laudos Médicos
Documentos Pessoais
Os trabalhadores da paulista
5 Cp. 75.4-109, prontuário 2103. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia, Cidade
e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
7 PINTO, Adolpho. História da Viação Pública em São Paulo. São Paulo: Typ Vanorden e Cia,
1903, p.104-105.
Tabela VI - Brasileiros/Cor
11 Os prontuários objeto desta pesquisa referem-se, na sua quase totalidade, a funcionários que
se aposentaram na CPEF. Os demitidos, os envolvidos em greves e o pessoal de direção da
empresa não tinham suas fés de ofício arquivadas junto ao material pesquisado. Havia uma
outra sala com gavetas com pastas sem nenhuma organização onde encontramos registros
destes ferroviários. Mas a interdição de acesso a este acervo e sua quase completa destruição
impediram uma prospecção exaustiva deste material. Neste sentido estes são os ferroviários
sobre os quais os atributos de “pertencimento a uma família”, orgulho da profissão, estabili-
dade, etc seriam mais adequadamente utilizados.
12 Cp. 75.4-75, prontuário n. 1635. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia, Cidade
e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
13 Cp. 75.4-145, prontuário n. 2655, ficha 976. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados
Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
14 Osório Augusto da Silva, Cp. 75.4, caixa 160, ficha 2849. Arquivo Geral da FEPASA, Banco
de Dados Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
15 Estas são duas iniciativas que demonstram claramente a intenção de constituição da “família
ferroviária”. A Paulista, que efetivamente funcionava como grande indústria, associava então
um duplo procedimento de por um lado formação da classe trabalhadora e por outro de
constituição de vínculos ‘afetivos’ trabalhador/empresa.
16 O funcionário que cuidava do Arquivo é neto e filho de ferroviário e tem disto o maior
orgulho. Ao longo do nosso contato e percebendo a importância que dávamos àqueles do-
cumentos, flexibilizou horários e facilitou nosso acesso à documentação.
Pela grande admiração que meu pai tem pelo senhor, eu também tornei-me
sua admiradora.
Realizando meu casamento, quero merecer a honra de ter o senhor e
sua Exma. D. Olívia como meus padrinhos.
Os padrinhos de meu noivo são o senhor Dr. Antonio Cavalcanti e
Exma. Senhora.
O acto está marcado para o dia 24 de abril p. futuro as 15 horas (sábado)
saindo da Rua Conde de Parnayba 10, para o cartório de Registro Civil
e depois para a Igreja.
Na volta desejamos oferecer aos nossos distintos padrinhos uma mesa
de doces.
Esperando sua aprovação, ficarei muito agradecida por sua resposta,
subscrevendo-me,
17 Cp. 75.4-78, prontuário n. 1647, ficha 457. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados
Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
Atenciosamente
Criada e admiradora
Dulcinéia Marciano.18
18 Cp. 75.4-78, prontuário n. 1647, ficha 457. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados
Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
19 Cp. 75.4-93, prontuário n. 1831. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia, Cidade
e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920), onde o ferroviário Luis Costa solicita
emprego para seu sobrinho Humberto Torterelli e sua filha Zilda Aparecida que efetivamente
consegue o emprego almejado.
20 A Paulista adota posições semelhantes à da companhia francesa PLM que qualificava e trei-
nava, através da carreira funcional, seus maquinistas. Diferentemente a SPRG que utilizava
qualquer um que soubesse conduzir a locomotiva. Georges Ribeill afirma que uma das mais
importantes distinções entre o esquema de exploração ferroviário francês e americano era a
relação com a máquina. Na França maquinista e locomotiva interagiam e havia um cuidado
em preservar o equipamento revelado pelos km percorridos por cada locomotiva. Nos Estados
Unidos, segundo este autor, não havia nem qualificação prévia de maquinistas nem cuidado
com as máquinas que rodavam, com pouca manutenção, uma quantidade de quilômetros/
ano quase duas vezes maior que as francesas. RIBEILL, 1984.
21 Cp. 75.4-169, prontuário n. 2852. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
22 Em três prontuários referentes a funcionários que trabalharam no prolongamento do ramal
dos Agudos – trecho Pompéia-Tupan, já na década de 1930, podemos constatar a Companhia
Paulista como realizadora da obra e contratação de trabalhadores. Estes são demitidos findos
os serviços. Isso significa, no caso de Ary Fernandes que entre abril de 1939 e dezembro de
1940 foi admitido e dispensado duas vezes. Cp. 3325. A história do feitor João Toledo ilustra
este novo procedimento da empresa. Em 1941 foi dissolvida a turma 427 de Saldanha Marinho.
O feitor era idoso, pouco robusto e pai de família com nove filhos. Não poderia ser transferido
para as turmas 451 e 543 por serem turmas pesadas, sem recursos e maleitosas em alto grau.
Propõe-se que ele seja aproveitado em Pederneiras como chefe de turma auxiliar na retirada
de celas e substituição de trilhos. Cp. 75.4-108, prontuário 2094. Arquivo Geral da FEPASA,
Banco de Dados Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
Tabela VII - Salário Mensal Médio Inicial de Funcionários por Período da Pesquisa23
23 Esta tabela foi elaborada por ZAIA, Iomar Barbosa. Relatório (Iniciação Científica) - FAU
– Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998. Foram selecionadas entre as mais altas e mais
baixas funções aquelas para as quais tínhamos um maior número de prontuários. Depois,
foram separados nos períodos os funcionários para elas admitidos. Em seguida, calculada a
média aritmética para todos os salários de cada função.
seja dos homens, eram punidos com advertências e multas por dias de
serviço. Indisciplina, e entenda-se aí basicamente o desrespeito às hie-
rarquias, significava suspensões e multas. O alcoolismo era um grande
problema e origem de muitas das punições. Dentre as várias funções
aquelas que recebiam mais punições tratavam diretamente da conser-
vação do patrimônio da empresa, ou seja foguistas e maquinistas. Ou
seja, elogiava-se e punia-se uma postura global de trabalhador referente
à execução dos serviços e condutas pessoais. Era privilegiado nas pro-
moções aquele que executava bem suas tarefas, era assíduo e realizava
‘sobre tempo’ sem reclamar. A Companhia adequava a força de trabalho
nacional ou estrangeira às suas necessidades.
Os critérios definidos para promoção dos empregados, nos anos 1930,
estabeleciam três parâmetros: as qualidades imprescindíveis, as impor-
tantes e as acessórias. Dentre as imprescindíveis temos a isenção de
vícios e amor ao serviço e zelo pelos interesses da Companhia; nas im-
portantes encontram-se capacidade de tomar decisões e robustez, nas
acessórias constava tratar humanamente aos homens e ouvir sugestões
de inferiores.24 Participação em greves ou práticas reivindicativas não
faziam parte das atitudes permitidas. Sobre elas pouco se falava, mas os
operários que as praticavam estavam, em geral, excluídos da empresa.25
Dulce Pompeo de Camargo Leite (1986, p.194) mostra como na greve
de 1906 a Paulista despediu não só os líderes da greve como também
operários em massa e enviou listas de grevistas demitidos para vários
lugares de forma a que não encontrassem colocação.
Os dispositivos contratuais existentes na contratação dos ferroviários
e implementados e incrementados ao sabor das necessidades cotidianas
da empresa eram extremamente rigorosos em relação às atividades,
26 O funcionário João Kroiss Júnior faz este comentário na qualidade de ex-ferroviário e membro
do Grêmio da CPEF, uma daquelas muitas associações criadas no início do século e que
acabaram por incorporar funcionários mais graduados e comprometidos com a empresa.
Publicação do GRÊMIO RECREATIVO DOS EMPREGADOS DA CPEF. Comemoração dos
94 anos. Jundiaí, 1994.
27 Cp. 75.4-72, prontuário 1598, ficha 313. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
28 Cp. 75.4-166, prontuário 2915 ficha 929. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
29 Cp. 74.4-185, prontuário 3180, ficha 1219. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
30 GRÊMIO RECREATIVO DOS EMPREGADOS DA CPEF. Comemoração dos 94 anos. Jundiaí,
1994, p.17-18. As informações acerca das origens e sócios fundadores do Grêmio também
foram retiradas desta edição comemorativa dos 94 anos de existência desta associação. O
pai de João Kroiss Filho era austríaco e começou a trabalhar em Rio Claro, aos treze anos de
idade, como aprendiz de torneiro, em 1896. Muda-se para Jundiaí já com família constituída e
é promovido o torneiro em 1908. Aposenta-se como chefe em 1949. Seu filho, no depoimento
acima registrado, diz que trabalhou com o pai na Paulista e no Grêmio. Aposentou-se em
1964. São pelo menos oito décadas em que a Paulista permanece como elemento estruturador
desta família seja pelos salários seja pela sociabilidade. Cp. 75.4-66, prontuário 1401, ficha 277.
Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista
do Oeste (1850-1920).
31 Cp. 75.4-113, prontuário 1117, ficha 77. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
32 Cp. 75.4-114, prontuário 2169, ficha 1732. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Fer-
rovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
de rever familiares, por seis meses, tendo seu salário sido integralmente
pago durante este período.33
Em todas estas trajetórias podemos perceber características funda-
mentais do “ser ferroviário” sejam aquelas expressas em uma precoce
iniciação no mundo do trabalho, em geral gratuita e dependente de
favores de superiores; sejam aquelas que indicam a existência de car-
reiras funcionais percorridas por estes que são ferroviários exemplares;
ou ainda a constituição de uma consciência de ofício que permeava a
vida profissional e as sociabilidades. Vale a pena destacar que uma das
atividades mais concorridas do Grêmio eram as caravanas vindas da
cidade-irmã Rio Claro e dos pic-nics que a “família ferroviária” realizava
em Carioba, próximo a Americana. Para estes eventos utilizavam-se dos
carros (mais de 20) da composição ferroviária e contavam sempre com
a animação musical da Banda da Paulista.
A identidade ferroviária, o sentimento de pertencimento a ‘uma família’,
eram argumentos recorrentemente utilizados pelos funcionários quando
necessitavam de aumentos, licenças ou ainda para pedir a contratação
de parentes. Também lançavam mão deste vínculo com a empresa para
distinguirem-se de outros colegas que não compartilhavam desta pos-
tura que funcionava sempre como uma “moeda de troca” nas estratégias
de estabelecimento de relações funcionais. Lazaro Ângelo Silva explicita
esta postura quando, dirigindo-se ao seu superior se desculpa
pelo trabalho que dá ao seu chefe de ler aquelas poucas linhas que tem
como intenção mostrar à alguns colegas que:... Tudo tem importância, e
que não digam que é bobo o empregado que se sacrifica para o interesse
de uma empresa como esta. É de costume meu, dizer para estas pessoas
que não devemos assim proceder, o bom serviço um dia aparece! Assim,
como comigo tem acontecido...34
33 Cp. 75.4-138, prontuário 2572, ficha 687. Arquivo Geral da FEPASA, Banco de Dados Ferrovia,
Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
34 Lazaro Angelo da Silva, Cp. 75.4, caixa 71, ficha n. 2507. Arquivo Geral da FEPASA, Banco
de Dados Ferrovia, Cidade e Trabalhadores, a conquista do Oeste (1850-1920).
35 Transcrito do Jornal do Comércio (São Paulo), 24 maio 1906, apud SEGNINI, 1982, p.48.
Agradecimentos
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