REFINARIA UMARI

MÉTODO DE ANÁLISE No MA – 001 – CQ

Rev: 00 Pag. 1/3
Data: 07/01/2013
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE Emitente: Rogério Medeiros
Aprovação:

1. INTRODUÇÃO

Umidade é a perda, em peso, sofrida pelo produto-amostra quando aquecido em

condições nas quais a água é removida e outras substâncias são volatilizadas. O
processo usual mais comum é o aquecimento da amostra a 110o C.

2. OBJETIVOS

Quantificar o teor de água retida fisicamente pelos cristais do sal cloreto de sódio;

3. PRINCÍPIO

Consiste em submeter a amostra a aquecimento em estufa ou termobalança, sob

condições específicas de tempo e temperatura. A perda de peso após a secagem é
calculada e expressa como umidade ( % ).

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- MB 603-ABNT - Cloreto de Sódio - Ensaios analíticos de sal para alimentação

humana, 1990;
- Normas Analíticas do Instituto Adolpho Lutz, 3ª edição, 1985;
- Analytical Chemistry of Foods; James, G. S., 1995;
- NB 218-Preparação da amostra de cloreto de sódio - Sal para alimentação
humana, 1984.

5. APARELHAGEM

5.1. Balança analítica com resolução mínima de 0,0001g.

5.2. Pesa-filtro com tampa
5.3. Espátula de aço inoxidável ou de vidro.
5.4. Estufa
5.5. Dessecador com placa de porcelana carregado por um agente dessecante (sílica
gel/Cloreto de cálcio anidro).

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6. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

A amostra é coletada e preparada conforme a NB-218.

7. REAGENTES UTILIZADOS

7.1. Amostra do sal em estudo. Esta deve ser triturada manualmente em um gral de
porcelana, caso tenha uma granulometria superior a 2,4mm.
NOTA: Toda a operação deve ser realizada com rapidez.

8. PROCEDIMENTO ANALÍTICO

8.1. Quando a granulometria do sal constituir fator importante no processo de

determinação da umidade, deve-se proceder do seguinte modo:

Pesar 1.000g da amostra e passar através do tamis apropriado segundo a tabela abaixo:
Tipo do Sal Tamis N.º Malha do tamis (mm)
Sal peneirado 4 4,74
Sal triturado 7 2,83
Sal moído 18 1,00
Sal refinado 20 0,84

8.2. Secar 3 pesa-filtros com tampa em estufa a 110 o C por uma hora, resfriar em
dessecador e tarar;

8.3. Usando os pesa-filtros tarados no item 8.2 pesar, com aproximação ao mg, três
replicatas de cerca 10g da amostra;

8.4. Aquecer em estufa a 110o C por 01 hora com o pesa-filtro semi-destampado;

8.5. Resfriar em dessecador, com o pesa-filtro tampado, à temperatura ambiente

(30 minutos);

8.6. Pesar;

8.7. Repetir as operações de aquecimento e resfriamento até peso constante, para

tal é suficiente aquecer por 30 minutos.

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9. CÁLCULOS

9.1.O cálculo da umidade é feito com a seguinte fórmula:

U = (Mu- Ms) x 100

Mu
onde:
U = umidade %
Mu = massa da amostra úmida em gramas
Ms = massa em gramas da amostra seca

9.2.Expressão dos resultados

Calcular a média das 03 replicatas e expressar os resultados com dois dígitos

após a vírgula.

10. NOTA

Quando do emprego da termobalança os itens 8.1 a 8.6 se resumem a:

10.1. Pesar, com aproximação ao mg, cerca de 5g da amostra;

10.2. Ajustar a altura da lâmina para zero à temperatura de 120º C (período de 10-
15 minutos);

10.3. Deixar em operação até peso constante. A leitura é feita diretamente;

10.4. Repetir as operações 10.1, 10.2 e 10.3 com mais duas amostras.

11. NATUREZA DA REVISÃO

Não Aplicável

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