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Virtude (功徳) p.

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Obtemos méritos praticando boas ações no dia a dia. E,
através desta virtude, atingimos a verdadeira felicidade.
A transferência de méritos é a ação de transferir aos
nossos antepassados e seres divinos as virtudes acumuladas
através das orações da manhã/da noite e das práticas
altruísticas. A “Oração de Transferência de Méritos” cita a
importância de compartilhar as virtudes acumuladas.
E Kyoshu-sama indicou as três práticas sagradas (otasuke,
kangui e gohôshi) como treinamento para acumular méritos. A
partir deste treinamento é que nós, nossos descendentes e
antepassados podemos receber as graças das virtudes
acumuladas e mudar nosso destino.

Confissão (懺悔) p.40


O ser humano comete erros e ninguém é perfeito. Mesmo
assim, o importante é não ter a atitude de “tudo bem se ninguém
descobrir”, pois, por mais que consiga enganar o homem, jamais
conseguirá enganar o Buda.
O essencial é prometer ao Buda que não cometerá mais o
mesmo erro. O ato de confessar o que fez e pedir perdão é
chamado de “sangue” em japonês.
Quando ouvimos uma confissão, ela serve de oportunidade
também para refletir nossas atitudes e aceitar como se fossem
nossas.
Como consta no sutra, qualquer pessoa que pedir desculpas
com sinceridade, terá seus erros apagados e estarão no caminho
da salvação.
Vamos refletir nossas atitudes todos os dias e seguir o
caminho conforme a compaixão do Buda.

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7 tipos de doação sem envolver dinheiro
(無財の七施) p.29
O que são os 7 tipos de doação sem envolver dinheiro?
São 7 tipos de doações que podem ser feitas a qualquer
momento, por qualquer pessoa.

Doação é conhecida como oferenda de dinheiro ou de


coisas, mas temos 7 tipos de doações que podem ser feitas sem
envolver bem material.
Quando doamos, acumulamos muitas virtudes. Por isso, os
praticantes budistas têm se empenhado ativamente nesta prática.
A oferenda em dinheiro se chama “zaise (財施)” e oferecer o
ensinamento do Buda é chamado de “hôse ( 法 施 )”. A seguir
passaremos as 7 formas de doação sem envolver bens materiais
que está ao alcance de todos.

1. “Guense (眼施)”: oferecer um olhar afetuoso.


2. “Waganse (和顔施)”: oferecer um sorriso harmonioso.
3. “Gondise (言辞施)”: oferecer palavras amorosas no momento
adequado.
4. “Shinse (身施)”: praticar ações altruístas (ex: gohôshi matinal)
5. “Shinse (心施)”: pensar sempre nas pessoas.
6. “Shôzase (床座施)”: oferecer seu lugar às pessoas, algo que
podemos fazer, por exemplo, em um trem.
7. “Bôshase (房舎施)”: convidar as pessoas para sua casa, receber
com hospitalidade ou hospedar.

Para que as doações se transformem em virtude é importante não


estar apegado ao sentimento de receber algo em troca. As
virtudes são acumuladas quando realizamos a prática desejando
apenas a felicidade das pessoas.
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Tipos de Doações “Guense (眼施)”
oferecer um olhar afetuoso às
sem envolver dinheiro
pessoas.
“Waganse (和顔施)” “Gonjise (言辞施)”
relacionar-se com as pessoas oferecer palavras amorosas às
com sorriso harmonioso. pessoas no momento adequado.
“Shinse (身施)” “Shinse (心施)”
oferecer seu corpo para o pensar sempre nas pessoas.
bem-estar das pessoas. Ex:
Gohoshi
“Shôzase (床座施)” “Bôshase (房舎施)”
oferecer seu lugar às pessoas. convidar as pessoas para sua
casa.

Três venenos (三毒) p.46


Chamamos de 3 venenos os sentimentos de cobiça, avidez
(em japonês don), ira (din em japonês) e ignorância (ti em
japonês).

“Don (貪)” indica a cobiça, avidez. É


aquele coração que deseja sempre
mais e mais.

“Din (瞋)” indica a ira. É a raiva que


sentimos quando não conseguimos
aquilo que desejamos.

“Ti (痴)” é a ignorância. No budismo


indica o coração que não consegue julgar bem

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os acontecimentos por causa da
cobiça e da ira.
Desejos mundanos (煩悩) p.41
Desejos mundanos (bonnô em japonês) são coisas que
consomem o coração, que geram dúvidas ou que atrapalham a
iluminação.
Dizem que temos 108 desejos mundanos, quantidade que
coincide com as 108 batidas no sino no último dia do ano no Japão.
Na realidade, são tantos desejos mundanos que nem conseguimos
contar todos eles.
O Budismo divide os desejos e chama os seis “piores” de
“desejos mundanos fundamentais” ou de “6 grandes desejos
mundanos”.
Os 6 desejos são “don (貪)", “din (瞋)”, “ti (痴)”, “man (慢)”,
“gui ( 疑 )”, “ken ( 見 )” e significam cobiça, ira, lamentação,
ignorância, arrogância; apontam os pontos de vista errôneos e as
desconfianças em relação ao budismo. Para se livrar dos egoísmos
mundanos, devemos tomar conhecimento da verdade por meio do
Ensinamento.

Da gratidão à reciprocidade (感謝から報謝) p.51


Gratidão é o que sentimos em relação à compaixão do Buda,
para todas as pessoas ou para todos os tipos de dádivas. Somos
orientados que a gratidão é o primeiro passo para aprofundar a
fé. A Reciprocidade é a retribuição da gratidão, ou seja,
demonstrar toda a gratidão através das práticas.
Quando não sentimos gratidão, sentimos insatisfação e
surgem dúvidas e sofrimentos. Polindo o coração com o
Ensinamento Shinnyo, primeiro passamos a agradecer a
compaixão, depois à gratidão por tudo o que recebemos e depois
passamos a “devolver” as graças através de nossas práticas.
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Empenhando-se nas três práticas sagradas em prol das
pessoas, acumulamos virtude e recebemos a bênção da
verdadeira felicidade.
Esotérico (Exotérico) [ 密教(顕教)] p.53
Budismo Esotérico. O ensinamento claro, a pregação do
Buda Shakyamuni deixada em palavras são chamados de “Budismo
Exotérico” e refere-se a todos os budismos com exceção do
Budismo Esotérico.
No Budismo Esotérico, preza-se a iluminação obtida
através das práticas e oferece uma salvação concreta. Este
Ensinamento é transmitido de mestre a discípulo sem interrupção
e o livro que registra essa corrente é chamada de “ketimyaku”
(Corrente Sanguínea do Darma).
O Budismo Esotérico Shingon de Kukai é chamado de
“Tômitsu”, o Budismo Esotérico Tendai de Saichô é chamado de
“Taimitsu” e, atualmente, temos também o Budismo Esotérico
Shinnyo que inclui a Corrente Darma Tradicional.

Homa (護摩) p.54


Homa (cerimônia do fogo) é um ritual de purificação
realizado tendo como imagem principal o Achala, colocando lenha
e oferendas no fogo. Antes do Budismo se prosperar, na antiga
Índia, os praticantes do Bramanismo realizavam cerimônias de
fogo no qual faziam oferendas aos deuses jogando-as no fogo
visando a realização de desejos pessoais. Mas, a cerimônia do
fogo incorporada no budismo não se limitou a objetivos
materialistas.
A lenha que representa os desejos mundanos do ser
humano são queimadas no fogo da sabedoria do Buda e a
cerimônia é usada nos treinamentos para despertar o coração

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puro que busca a sabedoria e isso é transmitido como ritual
secreto do Budismo Esotérico.
Na Shinnyo-en, Kyoshu-sama sucedeu a corrente
tradicional Darma através de treinamentos rigorosos e
acrescentou nos rituais do fogo Homa, a leitura do “Sutra
Mahaparinirvana” último ensinamento deixado pelo Buda. Por isso,
observamos alguns acontecimentos e a manifestação de forças de
purificação.

Três práticas sagradas (三つの歩み) p.62


O que são as “Três Práticas Sagradas”?
Referem-se às práticas simplificadas pelo Shinnyo
Kyoshu-sama para que pudéssemos realizar o treinamento para
bodhisattvas no mundo de hoje: “otasuke”, “kangui” e “gohôshi”.

* “Otasuke”

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Quando perguntamos às pessoas qual a prática mais difícil,
muitas respondem que é o otasuke. Otasuke é compartilhar com
as pessoas o ensinamento Shinnyo com o sentimento de alegria.
Talvez a visualização seja mais fácil se falarmos em “missionário”.
Orientar as pessoas que estiverem sofrendo, transmitir o
ensinamento Shinnyo, levá-las ao templo, fazendo com que
encontrem paz e alegria no coração. É um treinamento difícil, mas
o empenho como este na prática é que faz acumular muitas
virtudes.

* “Kangui”
Kangui é uma das seis paramitas do treinamento budista e
é conhecido como “oferendas”. Existem vários tipos de oferendas,
mas na Shinnyo-en é agradecer a oportunidade de ter encontrado
o ensinamento sagrado e fazer oferendas monetárias com o
sentimento de gratidão, esta prática é chamada de “kangui”.
Todos têm apego ao dinheiro. O importante é deixar este
sentimento de lado e quando oferecer de coração, a prática se
transforma em virtudes.

* “Gohôshi”
O mais conhecido é o “gohôshi de limpeza”, mas não se
refere apenas à limpeza do templo. Gohôshi refere-se à limpeza
matinal de parques, estações, locais públicos próximos ao templo
e muitas pessoas têm se empenhado com alegria e
consequentemente deixado outros felizes.
Temos o episódio em que o Chula Pantaka atinge a
iluminação através da limpeza diária do templo. Ele ganhou uma
vassoura do Buda e enquanto limpava o templo varrendo todos os
dias, percebeu que a sujeira não era apenas do chão, mas também
do coração e o importante é purificar sempre.

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As atividades do gohôshi são para polir nosso coração e a
prática nos aproxima da iluminação.

Otasuke, kangui e gohôshi, estas três práticas juntas


formam um só treinamento. Vamos aceitar como um todo, ao
invés de pensar “gosto deste, mas não daquele”. Pois, todas elas
são práticas importantes para acumular virtudes.

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Consolação Espiritual (施餓鬼 - Segaki) p.55
Dizem que as pessoas que tinham muita ganância vão para
o mundo dos “gaki” (espíritos famintos).
Nas ilustrações antigas, os espíritos famintos são
magérrimos e barrigudos. Mesmo famintos não conseguem se
alimentar. Fazer oferendas a esses espíritos é conhecido
popularmente como “segaki”.
Temos também a palavra “ekô” (transferência de méritos)
usada para mesmo fim. Como o próprio nome diz, é “transferir
para o outro lado”. Significa transferir as virtudes acumuladas a
nossos antepassados ou outros espíritos.
Quando falamos em “consolação espiritual dos ancestrais”
imaginamos a leitura de um mantra para tal, mas na realidade
transferimos os méritos acumulados durante as orações para
nossos antepassados. Por isso, temos no final das orações o
“Ekômon” (o mantra da transferência de méritos).
Nas escrituras budistas, temos que Buda transmitiu ao
seu discípulo Ananda como realizar o ritual de consolação
espiritual. Os espíritos são conduzidos ao caminho da salvação
através dos rituais realizados sob a transmissão correta da
corrente sanguínea do Darma. Na Shinnyo-en, além das
cerimônias de obon (finados) e higan (cerimônia para enviar os
espíritos para outra margem), todos os meses são realizadas as
cerimônias de transferência de méritos e de consolação Segaki.
E o esforço em realizar boas ações e lembrar dos
antepassados através do pedido de osegaki (consolação
espiritual) é que nós também recebemos a ajuda.

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Quatro Verdades Nobres (四聖諦) p.31
O que são as Quatro Verdades Nobres?
Sãos as quatro verdades reveladas
pelo Buda: a natureza do sofrimento,
a origem do sofrimento, a cessação do
A sofrimento e o caminho para a cessação
do sofrimento.
Quando Buda Shakyamuni atingiu a
iluminação, revelou Quatro Verdades
Nobres em seu primeiro sermão em
Sarnath (Parque dos Cervos).
1) natureza do sofrimento (kutai): a vida humana é cheia de
sofrimentos como o nascimento, envelhecimento, enfermidade,
morte e relacionamentos humanos.
2) origem do sofrimento (jittai): a vida centrada nos desejos
mundanos é a fonte do sofrimento.
3) cessação do sofrimento (mettai): o que elimina os sofrimentos
é a renúncia dos desejos mundanos.
4) caminho para a cessação do sofrimento (dôtai): o treinamento
que conduz à cessação do sofrimento é ver corretamente, pensar
corretamente, falar corretamente, agir corretamente, viver
corretamente, esforçar-se corretamente, meditar corretamente
e estar em unidade com a mente, são os “Oito Caminhos
Sagrados”.
Em outras palavras, os sintomas da doença causam o
sofrimento; a descoberta da doença é a origem do sofrimento;
recuperar a saúde é a cessação do sofrimento; e o tratamento da
doença é o caminho para a cessação do sofrimento.
A Shinnyo-en segue o Sutra Mahaparinirvana valorizando os
atos altruístas que visam o bem-estar de outras pessoas. As
Quatro Verdades Nobres e os Oito Caminhos Sagrados são

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treinamentos para ajudar os outros. Vamos nos esforçar tendo
em mente que o Buda é Sempre Presente e está sempre conosco
para aplicar as Quatro Verdades Nobres no dia-a-dia.

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