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BACHARELADO EM DIREITO
PROCESSO CIVIL IV
O processo coletivo à luz do Novo Código de Processo Civil
Citações a autores originais mantidas
Atividade Complementar
Avaliativa em formato de Peça
Processual para o Curso de
Bacharelado em Direito
componente curricular de
Pratica Simulada II (CIVIL)
Docente Cristiana Maria Santana
Nascimento.
Aracaju - Se
Dezembro - 2019
FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE - FASE
BACHARELADO EM DIREITO
PROCESSO CIVIL IV
O processo coletivo à luz do Novo Código de Processo Civil
Citações a autores originais mantidas
Aracaju - Se
Dezembro – 2019
O processo coletivo à luz do Novo Código de
Processo Civil
INTRODUÇÃO
O artigo 5º, inciso XXI dispõe que “as entidades associativas, quanto
expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente. Já o artigo 5º, inciso LXX, prevê a legitimidade das organizações
sindicais, entidades de classe ou associação para impetrar mandado de
segurança coletivo, em defesa de seus membros e associados. Além disso, o artigo
5º, inciso LXXIII ampliou o objeto da ação popular – regulada pela Lei nº 4717/65, a
fim de alcançar também os direitos transindividuais, como o patrimônio público e o
meio ambiente. Essas são apenas algumas passagens constitucionais que tratam
sobre a tutela metaindividual, a fim de ilustrar a opção constitucional por esse novo
modelo processual.
Conforme visto anteriormente, o constituinte de 1988 fez uma clara opção pelo
acolhimento da tutela coletiva no sistema jurídico brasileiro.
Não se pode olvidar, ainda, o advento de outras leis que alargaram o âmbito
de proteção do processo coletivo, tai como: a defesa coletiva das pessoas com
deficiência (Lei nº 7.853/89), a defesa coletiva de investidores lesados no mercado de
valores mobiliários (Lei nº 7.913/89) e a defesa coletiva da criança e do adolescente
(Lei nº 8.069/90), entre outras.
O fato é que o Código de Processo Civil de 2015 teve certa preocupação com
a lide coletiva. Todavia, tentou-se vender a ideia de que o Código Buzaid (1973) era
notadamente individualista, ao passo que a Lei nº 13.105/15 teria sido concebida
mirando para o coletivo. A primeira afirmação é verdadeira, visto que o código de 1973
espelha a sua época, ou seja, quando ainda era tímida – para não se dizer inóspita –
a movimentação em prol da tutela metaindividual. A segunda afirmação, contudo, é
equivocada, pois não é verdade que o CPC de 2015 seja voltado para o coletivo. Ele
contemplou, sim, incidentes inspirados no sistema transindividual, porém, omitiu-se
totalmente na disciplina do processo coletivo. Em razão disso, MAZZILLI
(2015)[7] afirma que não CPC de 2015 não é um código atual, pois negligenciou
deliberadamente o regramento do microssistema coletivo.
CONCLUSÃO
CONSULTOR JURÍDICO. Leia as razões dos sete vetos de Dilma Rousseff ao Novo
CPC. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2015-mar-17/leia-razoes-sete-vetos-dilma-
rousseff-cpc. (acesso em 15/12/2019)
GARTH, Bryant; CAPPELLETTI, Mauro. Acesso à Justiça. Porto Alegre:
Sérgio Antonio Fabris Editor, 1988.