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Manual do Usuário
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Índice
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
4 CONFIGURAÇÃO ................................................................................................................... 13
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5.4.2 MARTHE EM MODO SERVIDOR.............................................................................................. 33
5.5 CONVERSÃO TCP/SERIAL ...................................................................................................... 34
5.6 CONVERSÃO DO NÍVEL DE SINAL EM DBM ............................................................................... 34
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Índice de Figuras
FIGURA 1 - CONECTOR SMA FÊMEA .......................................................................................... 9
FIGURA 2 - ANTENA GPRS/3G ..................................................................................................... 9
FIGURA 3 - VISÃO FRONTAL DO CONECTOR DB9 MACHO .................................................... 11
FIGURA 4 - EXEMPLO DE LIGAÇÃO – ENTRADA ANALÓGICA 4 - 20MA ................................. 12
FIGURA 5 - CONEXÃO ................................................................................................................ 14
FIGURA 6 – CONFIGURAÇÃO SERIAL ....................................................................................... 16
FIGURA 7 - CONFIGURAÇÃO IO ................................................................................................ 18
FIGURA 8 – CONEXÃO REMOTA CLIENTE................................................................................ 20
FIGURA 9 – CONEXÃO REMOTA SERVIDOR ............................................................................ 21
FIGURA 10 – OUTRAS CFGS ...................................................................................................... 22
FIGURA 11 – MAPEAMENTO MODBUS ...................................................................................... 23
FIGURA 12 - DIAGNÓSTICO ....................................................................................................... 24
FIGURA 13 – MÓDULO DE COMUNICAÇÃO .............................................................................. 25
FIGURA 14 - LEITURA IO ............................................................................................................ 26
FIGURA 15 - LEITURA MODBUS ................................................................................................. 27
FIGURA 16 - LOGS MEMÓRIA .................................................................................................... 28
FIGURA 17 - VERSÃO DE FIRMWARE E ATUALIZAÇÃO DE VERSÃO ..................................... 29
FIGURA 18 - APLICAÇÃO ............................................................................................................ 35
FIGURA 19 - SINALIZAÇÕES DO MARTHE 3G A800 ................................................................. 36
Índice de Tabelas
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................ 7
TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS DO MODEM ............................................................................. 9
TABELA 3 - INTERFACE SERIAL – CARACTERÍSTICAS ........................................................... 10
TABELA 4 - PINAGEM DO DB9 MACHO DA INTERFACE RS-232.............................................. 10
TABELA 5 - INTERFACE RS-422 / RS-485 – CARACTERÍSTICAS ............................................. 11
TABELA 6 - PINAGEM DO CONECTOR DA INTERFACE RS-422 / RS-485 ............................... 11
TABELA 7 - CARACTERÍSTICAS DAS PORTAS DE ENTRADA/SAÍDA ...................................... 12
TABELA 8 - FATORES E OFFSETS TÍPICOS ............................................................................. 13
TABELA 9 - CONVERSÃO DO NÍVEL DE SINAL EM DBM .......................................................... 34
TABELA 10 - LED SINAL .............................................................................................................. 36
TABELA 11 - LED CONFIG .......................................................................................................... 37
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1 Introdução
O Marthe 3G A800 é um dispositivo capaz de enviar e receber dados por uma rede
GSM/GPRS/EDGE/3G sem a necessidade de um computador conectado a um modem,
pois possui um software embarcado com toda a Pilha TCP/IP e uma interface
GSM/GPRS/EDGE/3G.
Uma das aplicações mais importantes é a de Conversor Serial
GSM/GPRS/EDGE/3G ou Conversor de Mídia, porém a aplicação de telesupervisão via
internet pode ser implementada por software, de acordo com as especificações do cliente.
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2 Características Técnicas
Interface de rede GSM/GPRS/EDGE/3G
Interface RS-232 full-duplex com taxa de
comunicação de 300 até 115200 bps disponível em
conector DB9 macho. Compatível com cabo
conversor óptico para interfaces com medidores de
energia – padrão ABNT
Interfaces seriais Interface RS422 / RS485, full/half duplex com taxa
de comunicação de 300 até 115200 bps disponível
em conector de parafuso encaixável de 4 vias.
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3 Características Elétricas
3.1 Alimentação
O Marthe 3G A800 pode ser alimentado por uma fonte externa através do conector
de parafuso encaixável de duas vias.
O consumo médio do Marthe é de 140 mA @ 12 VDC, porém este valor pode variar
de acordo com o processamento do equipamento e da utilização das entradas/saídas.
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3.2 Interface GPRS/3G
3.2.2 Antena 3G
Por padrão é fornecida uma antena penta-band articulada de 2,5dBi, mas outras antenas
podem ser utilizadas conforme a necessidade.
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3.3 Interface RS-232C
3.3.2 Pinagem
1 NC Não conectado
4 NC Não conectado
5 SGND Ground
6 NC Não conectado
9 NC Não Conectado
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Figura 3 - Visão Frontal do Conector DB9 Macho
Esta interface pode ser acoplada ao cabo conversor óptico para interfaces com
medidores de energia, padrão ABNT.
3.4.2 Pinagem
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3.5 Entradas e Saídas de Uso Geral
3.5.2 Pinagem
A configuração dos pinos é definida de fábrica. Cada um dos 8 pinos pode ser
configurado da seguinte forma: entrada analógica, entrada digital ou saída digital. Abaixo
um exemplo de como conectar um transdutor 4~20mA na entrada analógica do Marthe:
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3.5.3 Cálculos de Fator/Offset das Entradas Analógicas
Os valores lidos das entradas analógicas do Marthe são apresentados por padrão em
bits do conversor A/D, na faixa de 0 a 4095.
Para visualizar o valor real da grandeza no Sirius e nas transmissões para o sistema
supervisório, deve-se configurar o fator e o offset das portas.
Alguns valores típicos são apresentados na tabela abaixo:
Interface Fator Offset Unidade Fundo de Escala
4~20mA 0.0058217 0 mA 23.84mA
bits com fundo de escala 0 = 4mA, 20mA
4~20mA 1.49 -1023.8 4095 = 20mA
0~3V3 0.80586 0 mV 3300mV
0~5V 0.0012807 0 V 5.245V
0~12V 0.003116 0 V 12.76V
Tabela 8 - Fatores e Offsets típicos
4 Configuração
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4.2 Conexão
Figura 5 - Conexão
O usuário pode selecionar qual a interface será utilizada para comunicação entre o “Sírius” e o
módulo Marthe 3G A800 dentre as seguintes:
Serial: através de uma interface serial física em seu computador ou de um cabo conversor
ATIVA SOLUÇÕES USB/SERIAL RS-232, basta o usuário clicar no botão atualizar lista para
que o “Sírius” possa exibir todas as interfaces COM disponíveis para se conectar ao módulo
Marthe 3G A800 através de interface serial. Conecte a fonte ao equipamento. Quando o LED
LINK CFG começar a piscar, indica que ele está pronto para conexão com o Sirius. Clique no
botão para iniciar a conexão. Caso a conexão não seja feita em 10 segundos, o LED para de
piscar e o Marthe inicia sua operação normal, não sendo mais possível a conexão local até que
a alimentação seja retirada novamente.
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TCP: através de conexão via internet, o “Sírius” pode se conectar ao módulo Marthe
3G A800 (modo cliente) ou receber uma conexão dele (modo servidor). Para o modo
cliente, o usuário deverá especificar um IP ou URL a qual o módulo Marthe 3G A800
está configurado, além da porta TCP IO configurada para este módulo e clicar no botão
“Conectar” (Obs.: para este caso deverá configurar o equipamento no modo servidor e
especificar o IP ou configuração de DNS dinâmico). Já para o modo servidor, o usuário
deverá especificar apenas a porta TCP IO e após clicar no botão “Conectar”, aguardar
que o equipamento se conecte ao software (Obs.: para este caso deverá configurar o
equipamento no modo cliente especificando os parâmetros necessários).
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4.3 Configuração Serial
Modo comando AT: Se habilitada esta opção, o Marthe operará apenas como
ponte para permitir o envio de comandos AT diretamente ao modem interno pela
RS-232. Isso deve ser usado apenas para diagnósticos, pois inibe a operação
normal do equipamento.
Sempre conectado: se habilitada esta opção e a conversão TCP/RS-232 estiver
habilitada, irá manter o socket serial conectado independente de possuir dados
para transmissão ou não. Caso contrário, o socket só irá se conectar caso possua
dados para transmitir.
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Interfaces seriais: interface Serial RS-232 e interface Serial RS-485/422. Para
ambas é possível configurar parâmetros de taxa serial, paridade e stop bit.
Serial RS-232: Controle de fluxo: Habilita o uso dos pinos 7 (RTS) e 8 (CTS) para
controle de fluxo de hardware. Também é possível habilitar o modo debug que
durante o funcionamento envia pela serial mensagens indicando todas as
operações realizadas para diagnósticos
Serial RS-485/422: É possível configurar a interface Serial RS-485/422 para operar
no modo half-duplex (RS-485) ou full-duplex (RS-422).
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4.4 Configuração IO
Figura 7 - Configuração IO
É através desta opção Configuração IO que será configurado o tipo de cada IO, assim
como os parâmetros referentes a cada tipo.
É possível de se configurar:
Entrada digital: mede nível lógico baixo ou alto e representa através dos valores 0 e
1 respectivamente. Possui o parâmetro de filtro, o qual se diferente de 0, é a
quantidade de tempo (múltiplo de 10ms) que a entrada digital deve permanecer
naquele nível lógico para que o módulo Marthe 3G A800 considere aquele nível
lógico.
Contador de pulso: Realiza a contagem de pulsos em uma entrada do tipo digital,
podendo ser modo totalizador, onde todo pulso é salvo na memória, ou modo
temporizado, onde periodicamente o valor acumulado é salvo e zerado
automaticamente.
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Entrada analógica: realiza medida de valores analógicos e os exibe numa faixa de 0
a 4095. Normalmente para se chegar ao valor desejado, é necessário aplicar um fator
multiplicador e um offset de ajuste. Assim como as entradas digitais, a entrada
analógica também possui o parâmetro filtro, porém neste tipo de entrada se comporta
de forma diferente. No caso da entrada analógica, o filtro é a quantidade de leituras
que o módulo Marthe 3G A800 vai utilizar para calcular a média destes valores a fim
de ter a medida desejada. Além deste parâmetro, deve-se configurar os parâmetros
de fator e offset, os quais servirão para corrigir a unidade de medida da entrada
analógica. O fator é um valor que será multiplicado ao valor lido pelo módulo Marthe
3G A800 e o offset um valor que será somado ao resultado desta multiplicação,
ficando assim: valor_lido * fator + offset => valor_real_medido. Para as entradas
analógicas ainda é preciso configurar os limites inferior e superior de alarme. Sendo
assim, serão gravados em memória os registros que ultrapassarem um destes limites.
O valor a ser comparado com estes limites é o valor_real_medido. Caso não queira
gravar os valores em memória em caso de alarme, basta inserir valores inatingíveis
para os limites inferior e superior. Os parâmetros histerese inferior e superior, são a
partir de qual valor o módulo Marthe 3G A800 irá reconhecer o fim de um alarme.
Saída digital: configura uma saída do tipo digital que fornece nível lógico baixo ou
alto (no software 0 ou 1 respectivamente). Além de realizar acionamento (1) ou
desacionamento (0), é possível enviar um nível lógico em forma de pulso que pode
variar de 10ms a 2,55s.
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4.5 Conexão Remota
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Time-out TCP: quanto tempo de ociosidade o módulo Marthe 3G A800 espera
para fechar a conexão TCP da interface que está ociosa.
Senha SMS: Não implementada nesta versão de produto, para uso futuro.
Utilizar servidor Ddns: Habilita o uso de um serviço de DNS dinâmico (como o no-
ip ou dyndns) no qual o Marthe associa seu IP variável a uma URL fixa. Neste caso
deve ser configurado o login/senha da conta criada neste sistema, endereço do
servidor de atualização (no caso do no-ip é o dynupdate.no-ip.com), porta de
atualização (por padrão 80 = porta HTTP) e URL do equipamento (nome utilizado
para o supervisório “encontrar” o Marthe).
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4.6 Outras CFGs
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Figura 11 – Mapeamento Modbus
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4.7 Diagnóstico
Figura 12 - Diagnóstico
É possível ajustar o relógio do equipamento caso este esteja com valor incorreto. Para
isso, basta clicar no botão “Ajustar relógio” para que seja enviado para o equipamento o
mesmo dia/hora do computador.
Após o envio do relógio e a confirmação de recebimento do equipamento, será exibida
uma tela de mensagem de confirmação de alteração de relógio.
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4.8 Módulo de Comunicação
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4.9 Leitura IO
Figura 14 - Leitura IO
Através desta opção Leitura IO, é possível verificar o valor lido das entradas ou o status
de uma saída digital. Para as entradas analógicas, o status mostrado será um número
variando de 0 a 4095. Já para as entradas digitais, será 0 representando nível lógico
baixo ou 1 representando nível lógico alto. No caso do contador de pulso, será mostrada a
quantidade de pulsos contabilizados nesta IO.
E por fim, a saída digital mostra o status atual, sendo nível lógico baixo o valor 0 e nível
lógico alto valor 1. Além disso, na saída digital pode-se enviar um comando de
acionamento (ir para nível lógico alto, ou seja 1) ou desacionamento (ir para nível lógico
baixo, ou seja 0). Além disso é possível enviar um pulso na saída digital, pulso este que
terá nível lógico contrário ao do status atual desta saída. A duração do pulso pode variar
de 10ms a 2550ms, ou seja, 2,55 segundos.
Pode ser atualizada a leitura manualmente através do botão “ler manual” ou habilitada a
função “ler a cada” configurando um tempo para a mesma.
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Figura 15 - Leitura Modbus
Na aba “Leitura Modbus” é possível verificar o valor lido das variáveis mapeadas do
dispositivo Modbus-RS485, bem como enviar comandos para as portas do tipo Coil e
Holding Register.
As funções Modbus não estão disponíveis durante comunicação serial com o Sirius,
apenas via TCP/IP, já que inicialmente a RS-485 é reservada para configuração.
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4.10 Logs Memória
Através desta opção Logs Memória, é possível baixar todos os logs da memória do
módulo Marthe 3G A800 ou apagar todos os registros da memória. Além disso, o usuário
após baixar os logs pode salvar os mesmos em um arquivo de texto.
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4.11 Atualização de Firmware
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4.12 Configuração via TCP/IP
O Sirius também pode ser utilizado para configurar o Marthe via rede GPRS/3G. Para
isso, o Marthe deve ser previamente configurado (via interface RS-232) para possibilitar
este acesso, configurando modo cliente/servidor, IP/URL de destino, informações de
DDNS e porta TCP.
5 Funcionalidades e Operação
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5.3 Mapeamento Modbus
O Marthe 3G A800 Modbus Master permite de forma bastante flexível mapear quais
variáveis do dispositivo Modbus devem ser lidas e em qual formato. Podem ser criados até
60 pontos Modbus.
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5.3.2 Formatos Variáveis
O formato indica como deve ser tratado o valor do campo. Segundo a especificação
Modbus, cada registro do tipo analógico possui 2 bytes. Para possibilitar variáveis com
tamanho maiores ou menores, os fabricantes podem agrupar mais de uma variável em um
endereço ou separar uma variável em diversos endereços. Os seguintes formatos estão
disponíveis:
- bit: 0 ou 1, utilizado para entradas e saídas digitais apenas.
- unsigned char LSB: Considera apenas o byte menos significativo de um registro,
tratando-o como não sinalizado. Faixa de valores 0 a 255.
- unsigned char MSB: Considera apenas o byte mais significativo de um registro,
tratando-o como não sinalizado. Faixa de valores 0 a 255.
- signed char LSB: Considera apenas o byte menos significativo de um registro,
tratando-o como sinalizado. Faixa de valores -128 a +127.
- signed char MSB: Considera apenas o byte mais significativo de um registro,
tratando-o como sinalizado. Faixa de valores -128 a +127.
- unsigned int: Tamanho casado com a especificação Modbus (2 bytes), tratado como
não sinalizado. Faixa de valores: 0 a 65535.
- signed int: Tamanho casado com a especificação Modbus (2 bytes), tratado como
sinalizado. Faixa de valores: -32768 a +32767.
- unsigned long: Considera 2 endereços consecutivos (addr configurado e addr
configurado + 1) para formar um valor de 4 bytes, tratando como não sinalizado. Faixa de
valores: 0 a 4294967295.
- signed long: Considera 2 endereços consecutivos (addr configurado e addr
configurado + 1) para formar um valor de 4 bytes, tratando como sinalizado. Faixa de
valores: -2147483648 a +2147483647.
- float 32 bits: Considera 2 endereços consecutivos (addr configurado e addr
configurado + 1) para formar um float de 32 bits (expoente e mantissa, conforme padrão
IEEE754).
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5.4 Modo Cliente ou Servidor TCP
Em toda comunicação TCP/IP, um dos elementos deve operar como servidor
(escutar conexão) e outro como cliente (fazer a conexão).
A forma de operação ideal depende da infraestrutura de rede de onde estará
operando o servidor.
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5.5 Conversão TCP/Serial
O Marthe pode realizar a conversão TCP/Serial entre a interface GPRS/3G e a
porta RS-232. Um exemplo de aplicação seria conectar um medidor de energia à interface
RS-232 e acessar suas informações através do software do fabricante do medidor
remotamente. O Marthe funciona como uma ponte, encaminhando tudo o que receber
pela RS-232 para um socket TCP, e tudo o que receber do socket para a RS-232.
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6 Descrição das Aplicações Básicas
O Marthe 3G A800 funciona da seguinte forma: coleta os dados provenientes de
suas I/Os de acordo com as suas configurações e armazena e transmite estes dados via
rede GPRS/3G. Depois de transmitidos, os dados são recebidos por um software de
gerenciamento e configuração, possibilitando a geração de relatórios e controle remoto do
Marthe 3G A800. Além da funcionalidade de gerencia das I/Os, o Marthe 3G A800 é um
dispositivo que permite qualquer equipamento/dispositivo com recursos de comunicação
serial RS-232, RS-485 ou RS-422 ser acessado através de uma rede GPRS/3G,
realizando a conversão Serial/GPRS de forma transparente.
6.1 Aplicação
Figura 18 - Aplicação
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6.2 LEDs de Sinalização ###
Indica configuração
inicial via Sirius
Indica nível de
sinal
Indica transmissão
Indica recepção
Indica conexão no
Servidor da porta
Serial RS-232.
Indica conexão no
Servidor na porta de
configuração
Indica status da
rede GPRS/3G
Chip 1
Chip 2
Status Significado
Apagado Indefinido
Vermelho Sinal < 10
Amarelo Sinal entre 10 e 19
Verde Sinal > 19
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O LED Config possui 4 estados:
Status Significado
Apagado Desconectado
Vermelho Falha de SIM Card ou conexão com a operadora
Amarelo Conectado 2G
Verde Conectado 3G
7 Controle do Documento
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