Sie sind auf Seite 1von 2

Yuri Fonseca Cantão - 20161005006

1) Podemos descrever a revolução burguesa como uma série de fatores, dentre eles
econômicos, sociais e políticos que vieram para atender interesses de uma parte específica da
população e de cunho explorativo para os demais. Caracterizada não somente o lado da
economia, mas sim uma base de aliados para exercer pressão e controlar o Estado para atender
o que era de seu interesse.

Após a abolição e um êxodo da população do campo para as vilas, passando de ser


escravos de seus senhores trabalhadores autônomos para escravos da terra, o surgimento da
burguesia vinha para acentuar o desiquilíbrio social. Estava mais do que claro que a intenção
era sua expansão de suas atividades. Qualquer influência revolucionaria que iria ser benéfica
para a sociedade, iria esbarrar em uma classe que visava um crescimento econômico particular
que não atenderia a sociedade, deixando a democracia de lado.

Dois fatores foram essenciais para a evolução da revolução burguesa em sua trajetória.
Uma delas era como as elites dominantes estavam diretamente ligadas a classe burguesa, que
mantinham forças para continuarem no poder, porem por ser tratarem de uma classe dominante
que defendia o liberalismo e o estado ser republicano, eles enfrentavam a si mesmo. Tiveram
então que amenizar essas diferenças, para que não houvesse empecilho para a evolução da
classe burguesa, tratado como um “mal necessário”, mas que mesmo tratando de um mal, não
resolvia os problemas de valores que predominavam a sociedade. Outro fator importante, foi a
discordância da classe média com a classe dominante, mencionada como “oposição de baixo
para cima” pelo escritor Florestan Fernandes em seu livro a Revolução Burguesa no Brasil.
Esse grupo social que estava disposto a ir contra a ordem, ganhou força significativa ao trazer
setores considerados médios para a economia a fazer imposição frente a classe burguesa.

A primeira imposição fora mais um ajuste inevitável ao qual a classe burguesa passaria,
podendo considerar de certo modo fácil, porém a segunda não passaria tão despercebido, ela
requer uma maior atenção, já que está se tratando de uma grande massa que estão indo contra
seus ideais, precisando então coagir com uso de violência. Embora temido pelos burgueses, a
reestruturação de uma nova composição foi essencial para reerguer social, político e
economicamente. O que não passou simplesmente de uma renovação de forças, novos
colaboradores para a construção de um Estado novo, criado não através da visão das classes
médias, mas sob influência da antiga oligarquia que passara a ditar a revolução burguesa.
Mas ao pensar que foi possível frear a escalada da classe burguesa se prostrando contra
seus interesses ao nível de que fossem necessários força bruta para calar manifestantes,
demonstra a fragilidade da política autocrata implantada.

No Brasil a revolução Burguesa teve um caráter peculiar, que carrega a fase inicial do
capitalismo competitivo sob influência do mercado de importação juntamente com a produção
industrial, em que a economia atual voltava toda para esse interesse.

“...a burguesia atinge sua maturidade e, no mesmo tempo, sua plenitude de poder, sob
irrupção do capitalismo monopolista, mantidas e agravadas as demais condições, que
tornaram a sociedade brasileira potencialmente explosiva, com recrudescimento
inevitável da dominação externa, da desigualdade social e do subdesenvolvimento.
Em consequência, o caráter autocrático e opressivo da dominação burguesa apurou-
se e intensificou-se...” (FERNANDES, Florestan, 1974, P. 220)

2) A revolução burguesa no brasil tinha um viés totalmente voltado ao capitalismo,


então se tinha uma atenção muito exclusiva, enquanto que cortavam qualquer que fossem a
opinião que pudesse mudar o rumo de seus benefícios que era a expansão do capitalismo
independente. visando somente atender interesses do estado sobre as indústrias de exportações,
deixando de lado qualquer cuidado que poderiam ter com redistribuição da terra, ou uma
atenção com respeito a produção conscientizada, com maiores áreas para cultivo, buscando
atender o mercado interno para que acabe forçando a diminuição em seu preço, pois se tem
maior oferta de produto o seu preço diminui, e que fosse cogitado uma reforma agraria para
uma melhor distribuição de terra para o cultivo de famílias, diminuiria a dependência da
população com o governo.

Então a classe dominante junto com a burguesia não tinha interesse em ajudar a classe
mais dependente, pelo Brasil ser um país rico em biodiversidade e suas terras serem em larga
proporção para se explorar, não cabia entre os interesses do Estado.

Das könnte Ihnen auch gefallen