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ensinamentos sobre aspectos físicos, mentais e espirituais da figura feminina, conectando com as antigas
energias. O Sagrado feminino é a gente aprender, como mulher, a se amar como a gente é.
Em cada mulher existe uma centelha divina, onde reside o Sagrado, muitas delas adormecem esse
dom e deixa-o esquecido, apagado ou adormecido, mas o importante é saber que ele existe e ainda está lá,
esperando para ser despertado e assim gera uma consciência divina, trazendo muitos benefícios para quem o
vivencia.
Todas as mulheres possuem uma memoria, mas não se recordam de quem são, de sua divindade,
superioridade, o poder feminino, energia pura e principalmente da energia feminina que está guardada.
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Sinta os seus sentimentos
Seu corpo é o seu barômetro mais preciso para o Sagrado Feminino e a sabedoria intuitiva. Seu corpo
também lhe dá sinais quando algo está errado em sua vida e fora de alinhamento, portanto você terá que
prestar atenção às mensagens que ele envia. Nosso corpo faz parte da natureza, e assim como a natureza, ele
sabe como se curar. Entrar em contato com seu corpo e saber intuitivamente como se curar é um passo
crucial para despertar o poder da Deusa.
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Muitas mulheres podem carregar em seu corpo
experiências de abuso físico, sexual e emocional. À
medida em que nos permitimos nos curar, o corpo irá
começar o processo de liberação dessas experiências
traumáticas. É o que acontece em terapias de cura
corporal, massagem holística, respiração consciente e
aulas de yoga, por exemplo.
Criar momentos de quietude, calma, meditação e contemplação são componentes vitais para a
ativação da energia divina feminina. Todo ser tem uma voz inteira sábia que está conectada a uma fonte de
orientação do bem e do amor, e essa fonte irá lhe dizer como contribuir positivamente para você e para o
mundo. Isso significa, simplesmente, que você tem um papel espiritual para cumprir aqui na Terra e sua voz
interna pode lhe mostra como entrar nela. É difícil ouvir e sentir sua voz interior se você não criar espaços
de silêncio, por isso é imprescindível ter esses momentos só para você.
Para as mulheres que optam a seguir por esse caminho de fortalecimento e movimento espirituais
únicos, cria-se nelas um elo e uma conexão com o “eu divino” de cada uma, as permitindo trilhar para o
autoconhecimento, autovalorização e reconhecimento da força existencial interna, que muitas vezes elas
nem sabem que possuíam.
Benefícios:
Equilíbrio emocional;
Autoconhecimento;
Controle de ansiedade;
Reconhecimento;
Valorização;
Corte de medo, dúvidas. fraquezas e
inseguranças e critérios;
Revitalização da energia feminina;
Conexão com a natureza;
Força;
Maior facilidade de lidar com desafios.
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O nosso ciclo menstrual é um processo
dinâmico organizado, resultado de uma série de
fenômenos bioquímicos, hormonais e emocionais,
correspondendo ao período que se inicia no
primeiro dia de sangramento menstrual, o
primeiro dia do ciclo, e se estende até o dia
anterior à menstruação seguinte. Ele pode ser
dividido em 2 fases: folicular e lútea, de acordo
com o ciclo ovariano. Ou em 4 fases: menstrual,
pré-ovulatória / proliferativa / estrogênica,
ovulatória e pré – menstrual / secretora / progestacional, de acordo com o ciclo uterino, durando entre
26 e 32 dias, aproximadamente.
Em diferentes mitologias, as energias que a mulher experimenta durante o seu ciclo menstrual
estão descritas também em quatro fases principais, como um reflexo simbólico das fases da lua:
negra/nova, crescente, cheia e minguante. Assim, à medida que nos movimentamos ciclicamente, as
fases lunares podem acentuar ou suavizar aspectos das energias arquetípicas de nosso corpo.
Donzela
Mãe
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Feiticeira
Anciã
O mais importante é que cada uma perceba no seu ciclo, individualmente, como essas
energias estão presentes, como nos influenciam e o tempo que cada uma delas nos acompanha.
Quando dançamos a nossa ciclicidade, expressamos o nosso Ser no mundo e podemos nos sentir em
conexão conosco mesmas, compreendendo, acolhendo e curando cada manifestação em nosso corpo
e psiquê.
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Conta-se que há milhares e milhares de anos a Terra era o próprio paraíso. Os humanos
viviam em paz e equilíbrio com todos os outros seres da criação, havendo respeito entre homens e
mulheres e entre os diferentes povos. Porém, mesmo vivendo em plena harmonia, surgiu, não se sabe
de onde, uma pequena semente de ganância que se plantou nas mentes e corações dos seres humanos.
Essa semente germinou à medida que os homens começaram a tirar o ouro do ventre da terra, pois
eles acreditavam que fosse a própria luz do Pai Sol materializada e que quem possuísse mais dessa
luz teria mais poder e reinaria sobre os outros.
O desejo de poder e de dominação apoderou-se dos humanos. Não mais havia harmonia entre
as raças. Atos de violência começaram a proliferar, uns contra os outros e contra os animais.
Queimavam-se florestas inteiras e envenenavam-se as águas, até que a Terra foi completamente
destruída, consumida pelo fogo. Mas essa destruição trouxe também purificação e, para que uma
nova humanidade pudesse renascer e recuperar o equilíbrio perdido, a Mãe Terra concedeu o amor, o
perdão e a compaixão, resguardados nos corações das mulheres.
Assim, durante o ciclo de um ano, 13 aspectos da totalidade da sabedoria da Mãe Terra foram
trazidos para o mundo visível com a ajuda da Avó Lua. A cada lua cheia, a luz prateada da Avó Lua
tecia seus fios e materializava uma mulher, uma Mãe do Clã. Cada uma delas detinha um
conhecimento particular, um ensinamento especial para ser transmitido aos filhos e filhas da Terra.
Elas criaram uma irmandade que trabalhou com a mais pura dedicação para devolver às mulheres a
força do amor e o bálsamo da compaixão. A Casa da Tartaruga, como foi chamado o conselho das
Mães dos Clãs, compartilhava sua sabedoria para a cura da Terra, da alma das mulheres e para o
restabelecimento do equilíbrio entre todos os seres.
"Por meio dos laços de sangue dos ciclos lunares, as Matriarcas criaram uma Irmandade que
une todas as mulheres e visa a cura da Terra, começando com a cura das pessoas. (...) Somente
curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações.
Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, a mulheres terão
condições de realizar seus sonhos" (FAUR, 2015, p. 512).
1ª lunação:
Mãe da Natureza. Aquela que ensina a verdade e fala com todos os seres.
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Guardiã das necessidades da Terra. Ela nos mostra o parentesco entre todos os seres da criação, nos ensina
a respeitar o ritmo e o espaço sagrado de cada manifestação de vida e a ter cuidado conosco e com a Mãe
Terra. Ela é a conexão entre todas as formas de vida.
Cor laranja, que representa eterna chama do amor existente em toda a criação.
Palavra-chave: pertencimento.
2ª lunação:
Mãe da Sabedoria. Aquela que honra a verdade e guarda os conhecimentos
antigos.
Guardiã da Sabedoria. É protetora de todas as Tradições Sagradas e da
Memória. Ela tem uma grande conexão como Povo das Pedras, pois esses
têm registrado todas as experiências já vividas pela Mãe Terra. Ela nos
ensina a honrar a Verdade em todos os Sagrados Pontos de Vista. Em sua
sabedoria, compreende que existe verdade em todas as formas de vida.
Cor cinza, que representa imparcialidade, amizade e a aceitação da
presença e verdade alheia, sem querer impor nossos próprios pontos de
vista, valores e conceitos.
Palavra chave: tolerância.
3ª lunação:
Mãe da Verdade. Aquela que avalia a verdade e ensina as leis divinas.
Guardiã da Justiça. Ensina os princípios da Lei Divina, o equilíbrio, a lei de ação e reação, a aceitação da
verdade e o reconhecimento da nossa força e fraqueza, focalizando as qualidades e possibilidades para
expandir a nossa essência.
Cor marrom, que representa o solo fértil da Mãe Terra e a conexão da Terra com as leis divinas.
Palavra chave: compaixão.
4ª lunação:
Mãe das Visões. Aquela que vê a verdade em tudo e enxerga longe.
Guardiã das Profecias. É a que guia os espíritos durante os sonhos e as viagens astrais e ensina como
compreender os símbolos das visões e os sinais que a vida apresenta.
Ajuda o buscador a desenvolver a visão interna e avaliar as
oportunidades e opções através da intuição. Embarcar na viagem
interior, superar o medo pela confiança.
Cores pastéis, que representam a projeção da verdade em todos os
matizes.
Palavra chave: confiança na intuição.
5ª lunação:
Mãe da Quietude. Aquela que ouve a verdade e escuta as mensagens.
Guardiã do Silêncio. Ensina como silenciar para ouvir as mensagens da
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natureza, dos espíritos, dos Mestres, dos homens, dos nossos corações. Precisamos ouvir os pontos de vista
de todos para aprender e progredir, discernindo a verdade das mentiras criadas como defesas.
Cor preta, que representa a busca de respostas e o silêncio necessário para encontrá-las.
Palavra-chave: silêncio.
6ª lunação:
Mãe da Fala. Aquela que fala a verdade e conta histórias que curam.
Contadora de Histórias. Ensina a falar sempre com o coração, dizer a verdade, mas com amor e sem incluir
nossas projeções pessoais e os julgamentos a priori. Usar o humor para afastar os medos, equilibrar o
sagrado com o profano, preservar a sabedoria dos ancestrais e a tradição oral.
Cor vermelha, a cor do sangue, que contém no DNA a sabedoria do legado ancestral.
Palavra-chave: poder da palavra.
7ª lunação:
Mãe do Amor. Aquela que ama a verdade em todas as manifestações da vida.
Guardiã do Amor Incondicional. Ensina a compaixão e o amor em todas as
manifestações da vida (nosso corpo, nossos prazeres, respirar, comer, andar,
brincar, trabalhar, amar, dançar).
Cor amarela (Avô Sol), que ama todos os filhos igualmente, sem julgar seus
comportamentos e permitindo que eles passem pelas lições da vida arcando com
as consequências dos seus erros ou escolhas prejudiciais.
Palavra-chave: desapego.
8ª lunação:
Mãe da Intuição. Aquela que serve à verdade e cura os filhos da Terra.
Protetora dos Mistérios da Vida e da Morte. Ensina as artes de curar e conhecimento sobre os ciclos da
natureza, cura as feridas do corpo e da alma. Rege os momentos de passagem do nascimento à morte.
Cor azul, que representa intuição, verdade, harmonia, água e emoções.
Palavra-chave: autocura.
9ª lunação:
Mãe da Vontade. Aquela que ensina como viver a verdade.
Guardiã das Gerações Futuras e dos Sonhos. Rege a direção Oeste, lugar
do princípio feminino. Ela ensina como olhar para dentro de si e
encontrar a verdade pessoal, a encarar o futuro sem medo e manifestar os
sonhos na Terra.
Cor verde, que representa a verdade.
Palavra-chave: futuro.
10ª lunação:
Mãe da Criatividade. Aquela que ensina como trabalhar com a verdade.
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Guardiã da Força Criativa. Ela ensina como expressar nossa criatividade, desenvolver nossas habilidades e
materializar nossos sonhos e idéias, destruindo as limitações e saindo da estagnação. Para materializar
nossos sonhos devemos ter o desejo de criar, decidir fazê-lo e tomar as medidas necessárias para usar a
força vital.
Cor de rosa.
Palavra-chave: autoexpressão.
11ª lunação:
Mãe da Beleza. Aquela que caminha com verdade, altivez e firmeza.
Guardiã da Liderança. Ensina a termos orgulho das nossas realizações,
afirmar nossa autoestima, criar nossa reputação pela nossa integridade e
conhecimento. Traz novas ideias aos caminhos e verdades dos ancestrais.
É a criadora da tradição da Tenda da Lua.
Cor branca, do uso adequado da vontade e autoridade e o lema é
'pratique aquilo que fala'.
Palavra-chave: autoestima.
12ª lunação:
Mãe da Coragem. Aquela que louva a verdade e ensina a gratidão.
Guardiã da Abundância. Ela ensina a agradecer por tudo que recebemos da vida, abrindo espaço para a
futura abundância. Através de testes e lições progredimos na nossa senda, não importa quais os desafios e
as dificuldades, devemos agradecer por estas oportunidades que nos permitem desenvolver a nossa força
interior. Ela nos mostra o valor do dar e receber e a celebrar a vida e louvar as bênçãos.
Cor púrpura.
Palavra-chave: gratidão.
13ª lunação:
Mãe da Transformação. Aquela que se torna a visão e ensina a mudança.
Guardiã dos Ciclos de Transformação. Ela é a síntese das qualidades das outras 12 Mães, mais do que a
soma de todas elas, é aquela que realiza sua Orenda (missão espiritual) e cria um Sistema de Saber. Ela
ensina como passar através das lições e mudanças para evoluir espiritualmente, sem nos deixar desviar
pelas ilusões, buscando sempre a realização da essência do Ser.
Cor cristalina e luminosa, como os raios lunares e o brilho dos crânios de
cristal.
Palavra-chave: realização.
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e diferente tipos de cactos, nascendo do chão pedregoso. O ar está calmo, o silêncio quebrado apenas pelo
canto de alguns pássaros. Veja o Sol se pondo, colorindo o céu nos mais variados tons de dourado e púrpura.
No meio dos arbustos, você enxerga uma construção rudimentar de adobe, meio enterrada no chão,
lembrando o casco de uma tartaruga. Ao redor, há um círculo de treze índias, algumas idosas, outras jovens,
vestidas com roupas e xales coloridos e enfeitadas com colares e pulseiras de prata, turquesa e coral. A mais
idosa bate um tambor, as outras cantarolam uma canção que lhe parece familiar. Uma delas lhe faz sinal para
que você se aproxime e você a segue respeitosamente.
Sabendo que chegou à Casa do Conselho, onde receberá apoio e orientação, você entra na estranha
construção de teto, por uma abertura, descendo por uma escada rústica de madeira. Ao descer a escada, você
se percebe dentro de uma Kiva, a câmara sagrada de iniciação dos povos nativos. As paredes estão
decoradas com treze escudos, cada um ornado de maneira diferente, com penas, símbolos, conchas e fitas
coloridas. O chão de terra batida está coberto de ervas cheirosas e algumas esteiras de palha trançada. No
fundo da Kiva, você vê duas pequenas fogueiras, cuja fumaça sai por duas aberturas no teto. Esses fogos
cerimoniais representam os dois mundos - o material e o espiritual - e as aberturas representam os canais ou
"antenas " que permitem a percepção dos planos sutis. A fumaça representa o caminho pelo qual os pedidos
de auxílio e as preces são encaminhados para o Grande Espírito.
No centro, perto de um caldeirão, está sentada a Matriarca que você veio procurar. Ajoelhe-se e
exponha-lhe seu problema. Ouça, então, sua orientação sábia ecoando em sua mente. Peça, em seguida, que
ela toque seu peito, acendendo assim o terceiro fogo, a chama amorosa de seu próprio coração. Sinta o calor
de sua benção curando antigas feridas e dissolvendo todas as dores, enquanto a chama lhe devolve a
coragem, a força, a fé e a esperança. Agradeça à Matriarca pela dádiva que lhe devolveu seu dom inato e
comprometa-se a restabelecer os vínculos com a Irmandade das mulheres, lembrando e revivendo a
sabedoria ancestral. Despeça-se e volte pelo mesmo caminho, tendo adquirido uma nova consciência e a
certeza de que jamais estará só, pois a Matriarca da Lunação de seu nascimento a apoiará e guiará sempre.
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O propósito da Mandala Lunar é semear conhecimentos direcionados
às mulheres, e a partir de uma visão espiritual e de valores de cuidado com a
vida e com a Terra, proporcionar autoconhecimento, cura e contribuir para
uma cultura de colaboração e de amor como princípio.
Diagrama
Mandala Lunar
O modo mais imediato de visualizar as oscilações no diagrama são através das cores,
pois permitem enxergar a intensidade das sensações e aspectos que você decidiu estudar sobre
si mesma. Defina uma cor para representar cada uma delas. Crie sua legenda no marcador em
branco da ultima página de instruções pintando o espaço correspondente e escrevendo ao lado o
seu significado. Para poder comparar seu ciclo mais facilmente, é importante que você use
sempre as mesmas cores durante o ano, seguindo a mesma ordem no diagrama.
Os símbolos existem para você visualizar o ritmo que se repetem coisas pontuais ao
longo do ciclo. Você pode criá-los para registrar suas percepções físicas, psíquicas, emocionais,
suas ações e atividades. Faz mais sentido se são coisas que você realiza com alguma frequência. Sua
biblioteca de símbolos vai sendo construída ao longo do ano.
Sensações físicas
O anel externo da mandala é reservado para você colocar os símbolos de percepções físicas
relacionadas ao seu ciclo menstrual. Você pode usar os exemplos para criar e desenhar os símbolos das
manifestações e acontecimentos mais comuns de seu ciclo (como cólicas, espinhas, inchaço, etc).
Logo acima do anel central há o espaço dedicado à numeração dos dias de seu ciclo menstrual. Você
começa a contagem a partir do primeiro dia de sangramento (sangue vivo é o dia 1) e segue enumerando até
o início da próxima menstruação quando você reinicia a contagem. Para observar com mais facilidade,
desenhe uma linha vermelha entre dois ciclos.
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Nesta proposta escolhemos observar 9 energias cíclicas inspiradas nos chakras que chamamos de
poderes:
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Energia sexual: Desejo sexual ou libido.
Força de ação: Exercer o poder da realização através da ação.
Energia vital: Sentir a energia de vida pulsante.
O objetivo desta proposta é analisar seu ciclo e perceber em que
período esses poderes são mais intensos, sutis ou inexistentes. Para isso
você deverá colorir cada um de acordo com a intensidade em que se
manifestam, colocando maior ou menor pressão no lápis.
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Faça como você quiser Escolha o que é importante pra você
Assim como a lua e as estações, nós somos cíclicas. E um dos ciclos mais presentes ao longo da
nossa vida é o ciclo menstrual, mas poucas mulheres sabem como ele realmente funciona. De forma bem
resumida, um ciclo menstrual natural (sem uso de hormônios sintéticos, por exemplo) e saudável têm início
com o primeiro dia da menstruação e dura até o dia anterior à menstruação seguinte. Esse período pode
durar, em média, um ciclo lunar (28 dias), podendo variar 7 dias para menos ou para mais em ciclos
saudáveis, a depender da singularidade de cada mulher, cada corpo, condições emocionais, alimentação etc.
Essa duração também pode variar saudavelmente de um ciclo para o outro na mesma mulher (desde que
durando de 21 a 35 dias), e se manifestar de formas diferentes em situações como o pós-parto, na
adolescência e nos primeiros meses após parar de usar contraceptivos hormonais.
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Dias, contagem, duração
O tempo de duração do ciclo menstrual varia de mulher pra mulher e mesmo de ciclo para ciclo, e
conhecer tais padrões nos ajuda a entender o nosso próprio corpo. É importante observar as manifestações
cíclicas no nosso corpo a partir de uma mirada interna e não a partir de calendários e aplicativos que te
apontam de fora o que está acontecendo internamente. É somente com a observação, presença e registro que
conseguimos perceber nosso corpo, seus ciclos e padrões.
Fase folicular: A fase folicular começa com o primeiro dia de sangramento e dura cerca de 14 dias,
mas não tem uma duração fixa: como mencionamos antes, varia de mulher para mulher e também de ciclo
para ciclo, terminando quando ocorre a ovulação. A ovulação é um evento que dura alguns instantes, mas o
óvulo fica disponível por cerca de 24 horas no organismo para ser fecundado. Após a ovulação começa a
fase lútea.
Fase lútea: O período entre a ovulação e a menstruação leva de 12 a 16 dias. Diferente da fase
folicular, esse intervalo é praticamente fixo de ciclo para ciclo e em diferentes épocas da vida de uma
mesma mulher. Temos um reloginho próprio que cronometra esse período. Uma vez que aprendermos a
perceber quando ovulamos, podemos observar alguns ciclos seguidos para saber quantos dias tem a fase
lútea para nós, assim podendo prever com mais certeza a data de nossa menstruação.
Endométrio
O endométrio é um tecido que reveste o útero preparando-o para uma possível gestação. Ao longo do
ciclo, ele aumenta sua espessura e, quando a fecundação não ocorre, ele é expelido pelo útero, no que
chamamos de menstruação. A imagem mostra o endométrio no primeiro dia da menstruação onde é
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totalmente expelido. Aos poucos vai novamente se formando e aumentando de espessura até que um novo
ciclo se inicie.
Fase Folicular: Contrações uterinas expulsam o endométrio do útero, gerando a menstruação. Após,
o endométrio está fino e recomeçando a sua formação.
Fase Lútea: O endométrio continuar a engrossar cada vez mais, à espera de um óvulo fecundado.
Todos os processos do nosso ciclo são regidos por hormônios gerados pela glândula hipófise (no
cérebro) e pelos ovários. São estes hormônios que prepararam em nós a terra fértil para receber uma nova
vida e expulsam essa terra-sangue quando escolhemos não gerar um filho.
Fase Folicular: O hormônio FSH é liberado lentamente pela hipófise, que estimula que vários
folículos amadureçam em ambos os nossos ovários. Na iminência da ovulação, cria um pico de FSH e
também do hormônio LH. Ambos estimulam a rápida liberação do óvulo que estiver mais maduro nos
folículos.
Fase Lútea: Após a ovulação, ambos os picos de FSH e LH baixam rapidamente. Todos os outros
folículos que não liberaram óvulos são reabsorvidos.
Nosso sistema reprodutor tem dois ovários que são responsáveis por produzir alguns hormônios
relacionados ao ciclo menstrual. Muitos acontecimentos se dão nestas pequenas ‘amendoazinhas’, e ao
longo do ciclo tudo o que acontece nelas reverbera em nosso corpo e nossas emoções.
Fase Folicular: No início da fase folicular, quando estamos ainda no período menstrual, temos
pouco estrogênio e progesterona no corpo e podemos sentir cansaço e fadiga. Nos ovários, os folículos em
desenvolvimento vão aumentando os níveis de estrogênio e com isso começamos a sentir mais energia e
força de ação. Os seios ficam mais firmes, a pele mais lisa e passamos a ter uma resposta sensorial mais
rápida e atenta.
Fase Lútea: Os folículos que não amadureceram cessam seu desenvolvimento e diminuem
abruptamente os níveis de estrogênio. Após liberar o óvulo, o folículo vazio, ainda no ovário, se torna o
corpo lúteo. Este corpo é responsável por produzir progesterona, dando nome à este segundo momento do
ciclo, a fase lútea. Com as alterações hormonais repentinas, podemos sentir as emoções com mais
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intensidade, cansaço, inchaço, aumento de apetite, dor no seios, acne e diminuição da libido causadas pela
ação da progesterona. O corpo lúteo no ovário vai involuindo, e diminui também a produção de
progesterona.
O colo do útero ou cérvix é a parte inferior do útero, que faz sua ligação
com o canal vaginal. Devido à ação do estrogênio, o colo muda sua altura e textura
ao longo do ciclo, ficando mais alto ou baixo, macio ou firme.
Para perceber as mudanças no seu colo do útero, você deve introduzir o seu
dedo médio no canal vaginal até perceber a presença de um furinho com a textura
parecida com a ponta do nariz. Esse é o seu colo do útero! Se quiser, você também
pode observá-lo com um espéculo e um espelho em casa ou pedir para sua
ginecologista para te mostrar.
O muco cervical é um
fluido natural e saudável
produzido pelas células
mucossecretoras do colo do útero.
Ao longo do ciclo o muco muda
sua textura, cor e quantidade.
Quanto mais abundante e líquido,
mais próximo à ovulação a mulher
está. O muco escorre pela vagina
até a vulva e pode ser percebido se
usamos os dedos ou quando nos
limpamos com um papel.
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subindo os níveis de estrogênio, o muco vai ficando mais transparente,
elástico com consistência de clara de ovo e aguado. Seu gosto fica mais
adocicado. Quanto mais próximo a ovulação, mais abundante, líquido e fértil
é o muco. Algumas mulheres podem ter um breve e pequeno sangramento
“de escape” durante a ovulação.
Temperatura Basal
Fase Folicular: Na fase folicular a temperatura de uma mulher varia entre 36,10° a 36,38° celsius.
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