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UNIVERSIDADE ESTADUALDO CEARÁ

CURSO DE MÚSICA
MÉTODOS E TÉCNICAS DO ENSINO DA MÚSICA I

PROF. ME. TENISON DOS SANTOS

FRANCISCO ANTONIO DA COSTA MOREIRA

CONCEITO DE MÚSICA

SIMONE CIT – 2008

Procura se conceituar a música pensando que música é som, que todo som pode ser
música, porem nem todo som é música. Todo som pode ou poderá se torna música
desde que alguém o queria que isso ocorra, obtendo e transformando os sons da
natureza a seu querer. O som de qualquer objeto pode se torna parte de uma produção
musical desde a uma buzina de um carro ao estalar de pipocas em uma pipoqueira. Os
sons presentes na Natureza por si só não são música, oque lhes torna música é a
interação do ser humano aquele som ali existente.
O som torna se música quando o ser humana passa a manipular aquele som, junto ao
som vem o silencio, o silencio é a lacuna que separa os sons, ambos existem um ao lado
do outro mas nunca juntos ao mesmo tempo. O silencio proporciona contrastes, lacunas
para que o som exista e possa ser descriminado. Assim a autora classifica a música como
‘’Música é o uso humano do som e do Silencio’’.
Entendemos a música como instrumento de interação social, como uma formadora
de conhecimento. A música é uma forma de linguagem pois trabalha a interação dos
indivíduos ali envolvidos assim transmitindo os conhecimentos com práticas de
experiencias ricas e brincadeiras envolvidas em seu fazer música, a música usa a
concepção interacionista para o uso próprio. A construção da interação gera a
informação, gerando informação e entendimento ali presente também a informação,
sendo assim uma linguagem interacionista.
‘’Todo som presente tem como origem um movimento num local que denominamos
de fonte sonora. As moléculas no ar se chocam, transmitindo um sinal de movimento
frequente, até os nossos tímpanos. Nosso cérebro identifica esse movimentos, uma
série de impulsos e repousos, como sons; Nosso corpo percebe essas frequências, e nos
reagimos e atribuímos sentidos a elas...’ O ser humano tem a capacidade de manipular
este fenômeno físico, transformando-o e criando. O som posue algumas especificidades,
que foram percebidas ao decorrer do tempo, a Altura é uma delas.
O som mais grave ou mais agudo, quando for maior a quantidade de movimentos
gerados pela fonte sonora num determinado período de tempo, sendo assim quanto
maior a frequência do som mais agudo é o som, se a frequência for mais baixa o som
será mais grave. Outra forma de definir a altura do som é comparando com outro som.
Um som grave que começa a soar sobre outro mais grave se torna agudo.
A melodia é a sucessão de sons graves e agudos e intermediários, para se ter uma
melodia é preciso movimentar o som em diferentes altitudes e maneiras. Sendo assim
a melodia é gerada por uma sucessão de sons de diferentes alturas. Já a Harmonia é a
sobreposição de sons de diferentes alturas, criando novas texturas para cada
sobreposição diferente, cada som sobreposto da maneira correta cria se uma coisa
nova, a musica tonal foi toda baseada na sobreposição de notas, e nas regras que tinha
sobre cada som, para produzir sons. As durações sonoras com tempos similares que se
repetem no decorrer de um certo tempo são denominados pulsação, já quando
durações sonoras se sucedem, temos uma estrutura rítmica. ‘’Ritmo é uma organização
de durações sonoras que podem ser desenvolvidas ou não sobre uma pulsação’’ A
intensidade do som é a propriedade som determinada pela amplitude da onda sonora,
ou seja quanto maior o tamanho da onda, mais forte é o som que ouvimos.
A Dinâmica do som é a organização dos fatores da intensidade, é a exploração dos
contrastes que mistura a intensidade, o forte e o fraco vice-versa, é uma forma de
induzir o ouvinte a um sentimento, produzir sensações, contar uma história, afirma algo,
brincar com emoções sem dizer ou induzir uma única palavra.
A Identidade sonora se chama Timbre, é característica do som. Dependendo da sua
onda sonora produzida pela fonte sonora o som posue uma identidade, digamos assim
‘’uma forma de falar, sua própria voz’’. O timbre de um som é determinado pela
complexidade da onda sonora. Os ruídos são aqueles sons que não entram nas
concepções tradicionais, chama-se de ruído qualquer som que fugisse dos padrões
sonoros, que destoasse das notas musicais, as assim chamadas sonoridades ‘’rebeldes’’.
A autora adota a concepção do ruído, como que dependendo do contexto ali inserido o
ruído é sim um som, baseado em leituras feitas por ela em algumas obras, entre elas o
livro O som e o sentido de Wisnik e outras obras não citadas.

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