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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE – UNINORTE

FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO – FAB


CURSO ENFERMAGEM

Ed Aguiar Lopes

ESTUDO ANALÍTICO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I REALIZADO NA EQUIPE


MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR-EMAD

Rio Branco – Acre


2019
Ed Aguiar Lopes

ESTUDO ANALÍTICO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I REALIZADO NA EQUIPE


MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR-EMAD

Trabalho referente à disciplina Estágio


Supervisionado I, como requisito parcial na
avaliação, do curso de Graduação em
Enfermagem
Preceptor: enfª Christielle da Silva
Montenegro

Rio Branco - Acre


2019
SUMÁRIO

Capa _____________________________________________________________ 01
Folha de Rosto _____________________________________________________ 02
Sumário __________________________________________________________ 03
Resumo __________________________________________________________ 05
Introdução ________________________________________________________ 05
Diagnóstico Situacional da Unidade _____________________________________ 05
Objetivo __________________________________________________________ 06
1 Unidade ________________________________________________________ 06
1.1 Localização e acesso da Unidade ___________________________________ 06
1.2 Especialidade da Unidade _________________________________________ 07
1.3 Tipo de Unidade _________________________________________________ 07
1.4 Nº enfermarias e leitos ____________________________________________ 07
1.5 Condições ambientais ____________________________________________ 07
1.6 Condições físicas e estruturais______________________________________ 07
2 Organização da unidade ___________________________________________ 08
2.1 Profissional responsável pela unidade/centro __________________________ 08
2.2 Horários de funcionamento ________________________________________ 08
2.3 Escala_________________________________________________________ 08
2.4 Formas de acesso do usuário à Unidade ______________________________ 08
2.5 Média de internação de usuário _____________________________________ 08
2.6 Dimensionamento de pessoal e análise crítica baseado no preconizado por
entidades de classe _________________________________________________ 09
2.7 Estatística de atendimento mensal ___________________________________ 09
2.8 Especialidade dos profissionais que atuam na unidade ___________________ 09
2.9 Levantamentos de procedimentos executados na unidade ________________ 09
2.10 Estimativa de uso de material de curativo, de sonda, cateterismo, agulhas e
outros mais utilizados na unidade ______________________________________ 10
2.11 Principais fármacos utilizados e consumo na unidade ___________________ 10
2.12 Registro médico, de enfermagem e de outros profissionais _______________ 10
2.13 Utilização dos equipamentos de segurança ___________________________ 11
3 Ações executadas na unidade ______________________________________ 11
3.1 Análises do paciente/orientações e encaminhamentos ao leito _____________ 11
3.2 Auxilio ao diagnóstico mais realizados ________________________________ 11
3.3 Principais diagnósticos ____________________________________________ 13
3.4 Procedimentos executados na unidade _______________________________ 13
3.5 Principais Intercorrências __________________________________________ 14
3.6 Ações de promoção a saúde planejamento e implementação ______________ 14
3.7 Plano de supervisão de Enfermagem implementado ____________________ 14
3.8 Tipo de alta_____________________________________________________ 14
3.9 Avaliação crítica da unidade________________________________________ 15
4.0 Conclusão _____________________________________________________ 15
4 Metodologia _____________________________________________________ 16
RESUMO

Este trabalho fala sobre a Secretaria Municipal de Saúde, onde está havendo a prática
do Estágio Supervisionado I, na Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar -
EMAD, no atendimento domiciliar aos usuários da rede.
EMAD – Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar foi institucionalizada em
outubro de 2015, com o objetivo de levar o cuidado em saúde até os usuários do SUS
que necessitam desta modalidade de serviço de saúde, é regulamentada pela Portaria
nº 825, de 25 de abril de 2016, que veio para redefinir a Atenção Domiciliar no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualizar as equipes habilitadas. O programa
destina-se a pacientes que possuam problemas de saúde, que apresentem dificuldade
ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde ou que requeiram
maior frequência de cuidado.

INTRODUÇÃO

Esse estudo analítico foi realizado na Secretaria Municipal de Saúde, e o campo de


estágio é o Programa de Assistência Domiciliar, através da Equipe Multiprofissional
de Atenção Domiciliar (EMAD), modalidade AD2 do Estágio Supervisionado I, para
conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem, e tem como objetivo conhecer
as atividades realizadas pelo programa, tais como o atendimento domiciliar.
O estudo é baseado em dados que servirão para realização de um plano de ação,
com a finalidade de contribuir com a equipe multiprofissional.

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA UNIDADE

A incorporação do cuidado domiciliar ocorreu em meados de 1998, com a Portaria


2.416. Em 2011, a portaria 2.019, foi substituída pela portaria 963 de 2013, que incluiu
a atenção domiciliar. Em 2011 também houve a redefinição da Politica Nacional de
Atenção Domiciliar, reorganizando-a, assim, em três níveis de atenção que se
complementam: o primeiro nível é desenvolvido pela Atenção Domiciliar nível 1 (AD1);
Atenção Domiciliar nível 2 (AD2); Atenção Domiciliar nível 3 (AD3); e logo depois a
Portaria nº 825 de 25 de Abril de 2016 que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito
do SUS e atualiza as equipes habilitadas.
A modalidade AD1 é de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde, que ocorre
periodicamente por meio de visitas ao domicilio no mínimo uma vez por mês.
A modalidade AD2 é de responsabilidade do EMAD e destina-se aos usuários que
possuam impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que
requeiram muitos cuidados, recursos de saúde e acompanhamentos contínuos.
A modalidade AD3 é desenvolvida pela SESACRE e atende pacientes com
necessidades de assistência hospitalar, adequada a sua residência, como pacientes
dependentes de Oxigênios e CPAP e com maior grau de complexidade.
O trabalho é organizado de maneira funcional, e totalmente de acordo com as
diretrizes da política de humanização. Ou seja, o processo é todo bem humanizado.
Na prática do atendimento não somente é realizada a entrega de medicamentos,
fórmulas nutricionais, insumos hospitalares e orientações. A equipe proporciona o
estabelecimento de vínculo com pacientes, que é importante para as diretrizes de
humanização.

OBJETIVO:

Objetivo Geral
 Atender o paciente que esteja acamado não possa se locomover até
uma Unidade Básica de Saúde.

Objetivos Específicos

 Reduzir a quantidade de pacientes nos hospitais;


 Reduzir o tempo em que os pacientes ficam internados;
 Atender de forma humanizada

1. UNIDADE

1.1 Localização e Acesso da Unidade

A sede da EMAD funciona na Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA, na Avenida


Ceará, n° 3.335 – Jardim Nazle, Rio Branco/AC – CEP 69. 918-084 Tel. (68) 3213-
2561.
1.2 Especialidades da Unidade

O EMAD, desde outubro de 2015, atende usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)
que estejam impossibilitados de se locomover, tendo como objetivo prestar
atendimento de forma humanizada e respeitando as diferenças social e cultural.
Realiza cuidados técnicos, científicos, e curativos. Alguns dos usuários são: pacientes
que precisem de consultas médicas, pacientes que requeiram reabilitação e com
lesões cutâneas, fazendo uso de curativos e coberturas especiais para ajudar na
cicatrização, acompanhamento fisioterapêutico visando a recuperação musculo-
esquelética.

1.3 Tipos de Unidade

Modalidade AD2 - média complexidade

1.4 N° enfermarias e leitos

Não há enfermarias e leitos pelo seguinte motivo: o atendimento é realizado no


domicílio, oferecendo suporte nas unidades básicas de saúde.

1.5 Condições ambientais O ambiente é fisicamente característico, de modo que se


possa tomar parte nos planejamentos e decisões.
O EMAD é uma modalidade de atenção domiciliar, com sua sede na Secretaria
Municipal de Saúde – SEMSA, onde há uma reunião por parte da equipe para que
possa discutir informações acerca dos pacientes, e administrar o serviço de saúde
prestado aos pacientes.
1.6 Condições físicas e estruturais

O EMAD não é uma unidade que possui estrutura fixa para atendimento aos usuários,
já que os atendimentos aos pacientes acontecem dentro de residências.
A sala da sede possui banheiro, paredes íntegras compostas de alvenaria e cimento,
piso íntegro em que cuja limpeza é realizada diariamente, porta de madeira espessa,
espaço com duas mesas grandes e várias cadeiras, ambiente climatizado
artificialmente (ar-condicionado). O local é característico e condiz com a portaria.
A unidade possui: 1 quadro branco, 7 mesas sendo quatro delas de escritório, uma
delas para reunião ou lazer, e duas delas para reunião, dois ares-condicionados, 4
computadores, 10 cadeiras, 1 geladeira, 1 armário de madeira com duas portas, 1
armário de ferro para arquivar prontuários dos pacientes e 1 bebedouro.

2. ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE

2.1 Profissional responsável pela unidade/centro

Coordenadora - Enfermeira Esp. Christielle Montenegro

2.2 Horários de funcionamento

O horário de funcionamento compreende aquele que vai das 07:00 ás 12:00 horas
pela parte da manhã e das 14:00 ás 18:00 horas para a parte da tarde.

2.3 Escala

Não há escala na unidade.

2.4 Formas de acesso do usuário à unidade (marcação de consulta,


encaminhamento de outras unidades e outros).

O serviço se relaciona com: Unidades Hospitalares, Unidades Básicas de Saúde e


Família, URAPS e Ministério Público Estadual. As consultas ou encaminhamentos
para as especialidades de alta complexidade se dão por meio de uma solicitação que
é encaminhada para o Semsa, onde ocorre o agendamento, e depois são liberados
com orientações para os cuidadores.

2.5 Média de internação de usuário


A média é de 60 pacientes para atendimento, de acordo com a portaria 825 de 25 de
abril de 2016. No entanto o paciente não fica internado em um hospital, e sim em
domicílio, para que haja uma queda da demanda nos hospitais.
2.6 Dimensionamentos de pessoal e análise crítica baseada no preconizado por
entidades de classe

Os serviço de saúde tem os seguintes pontos: estrutura organizacional física e de


pessoal, serviços e programas, tecnologia e complexidade dos serviços, atribuições e
competências dos integrantes dos serviços e programas e características estabelecids
pelo Ministério da Saúde.
O serviço de enfermagem tem os seguintes pontos: aspectos técnico-científicos e
administrativos: métodos de trabalho; jornada de trabalho; funcionamento das
unidades em diferentes horários; modelo assistencial, modelo gerencial; carga horária
semanal; padrões de desempenho dos profissionais e indicadores de qualidade
gerencial e assistencial
O trabalho do enfermeiro se dá de acordo com a complexidade e nível de atendimento,
onde os profissionais são divididos de acordo com as normas de atendimento e
demanda do serviço, e em cada setor existem uma quantidade adequada de
profissionais e carga horária conforme a complexidade da assistência.
O EMAD tem o nível de complexidade média, onde a Equipe é composta por 1
Enfermeiro, 2 Técnicos de enfermagem, 1 Médica, 1 Nutricionista, 1 Fisioterapeuta, 2
Assistente administrativos.
O profissionais do EMAD estão dispostos de acordo com a resolução.
2.7 Estatística de atendimento mensal

Não existem dados mensais específicos, por conta da livre demanda.

2.8 Especialidade dos profissionais que atuam na unidade

Médico Clínico Geral, Nutricionista, Fisioterapeuta, Enfermeira, Técnico de


Enfermagem e Assistente Administrativo.

2.9 Levantamentos de procedimentos executados na unidade


Consulta de enfermagem: anamnese, exame físico, planejamento do plano
terapêutico singular.
Consulta médica: consultas, coletas de exames laboratoriais, encaminhamentos para
alta complexidade.
Avaliação nutricional: avaliação e acompanhamento nutricional.
Realização de curativos: utilizando como terapia tópica coberturas especiais, laser
terapia, entre outros.
Assistência de enfermagem: trocas de cateteres para alimentação e eliminações,
administração de medicamentos, realização de teste rápido, administração de
imunobiológicos.

2.10 Estimativa de uso de material de curativo, de sonda, cateterismo, agulhas


e outros mais utilizados na unidade

O uso de material varia, porque depende muito da demanda e do atendimento.

Alginato de Cálcio 10x10, Aquacel Foam, Atadura, Avental Descartável de Manga


Longa, Luvas de Procedimentos, Cateter Foley, Cloreto de Lidocaína, Clorexidine
Degermante, Copo Descartável, Cateter Urinário, Sonda Uretral de Alívio, Lancetas
Para Realização de Dextro, Touca, Ácidos Graxos, Água Destilada (Ampola), Álcool
70%, Álcool em Gel, Alginato de Prata, Luva Estéril, Máscara Cirúrgica, Pomada
Fitoscar, Seringa, Scalp, Termômetro Digital, Solução Antisséptica (PHMB), Colchão
Hospitalar Tipo Caixa De Ovo, Esparadrapo, Lâmina De Bisturi, Papel Toalha.

2.11 Principais fármacos utilizados e consumo na unidade

Não é realizada a administração de medicação, exceto em casos em que a médica


prescreva medicação em via distinta a oral, ou quando é realizada a administração de
imunobiológicos, pois trata-se de atendimento domiciliar, porém a equipe providencia
a entrega de medicamentos de acordo com a necessidade.

2.12 Registro médico, de enfermagem e de outros profissionais (anexar


impressos e avaliação crítica)
As prescrições médicas e de enfermagem são realizadas a cada atendimento. Os
registros de Enfermagem relatam os aspectos do paciente, enfatizando os cuidados
prestados, medicações administradas, exames, procedimentos realizados tudo com
letra legível e devidamente assinado e carimbado pelo profissional responsável.
Os registros são feitos no próprio prontuário do paciente, compostos por prescrições
de medicações, queixas, e vez ou outra orientações. Intercorrências, evoluções,
encaminhamentos, agravos, avaliação da nutricionista, fisioterapeuta, e médica entre
outros fatos que contribuem para a melhor assistência ao paciente.

2.13 Utilização dos equipamentos de segurança (equipe e usuários)

A utilização dos equipamentos de segurança individual (EPI) é preconizada para que


haja proteção física do profissional da saúde são utilizados, via de regra, pelos
profissionais de saúde EMAD. Os equipamentos utilizados são máscaras, toucas,
luvas, aventais, propés, óculos e sempre são desprezados em lixo com identificação
hospitalar ao término do procedimento. Os perfuro-cortantes como agulhas e bisturis
são desprezados em invólucro de plástico rígido, portátil e temporários, da marca
Descartak modelo I, apropriados para o descarte posterior em local adequado.

3. AÇÕES EXECUTADAS NA UNIDADE

3.1 Análise do paciente/orientação e encaminhamentos ao leito

Não há encaminhamento para leitos, pois trata-se de atendimento domiciliar. Mas os


cuidadores recebem orientações quanto ao cuidado em domicílio, tais como
acompanhamento hídrico, cor da pele associada com os níveis de anemia e
desidratação, mudança de decúbito, orientação relativas às medicações e ensinando-
os horário certo quanto às medicações corretas, doses corretas, orientação quanto à
higienização e alimentação.

3.2 Auxílio ao diagnóstico mais realizados (exames)

Exames mais solicitados e agendados através da SEMSA (Secretária Municipal de


Saúde), para melhor diagnóstico e verificação do estado hemodinâmico da saúde dos
pacientes acompanhados pela EMAD são:
Hemograma Completo: é o exame de sangue feito para medir a saúde geral do
paciente. É muito usado para diagnosticar distúrbios como anemia, doenças
autoimunes e leucemia. O exame consiste na medição dos níveis de glóbulos
vermelhos (hemácias), brancos (leucócitos) e plaquetas.
Glicemia Glicosilada: O exame de hemoglobina glicosilada analisa o nível de
hemoglobinas que sofreram glicação na corrente sanguínea, auxiliando no controle e
diagnóstico da diabetes. É um exame simples que pode estabelecer uma média da
glicemia do paciente nos últimos 3 meses. Realizado de forma simples, o exame da
hemoglobina glicada não possui restrição de faixa etária e garante resultados rápidos
de alta precisão. Sua capacidade de criar um “histórico” da glicemia no paciente
confere a possibilidade de ser utilizado para verificar a adesão e eficácia do tratamento
da diabetes. A elevação da hemoglobina glicosilada está diretamente relacionada ao
aumento de glicose na corrente sanguínea, pois a glicação ocorre mais
frequentemente quando há uma concentração maior de açúcar no sangue. Sendo
assim, qualquer alteração na glicemia pode ser refletida no exame de hemoglobina
glicosilada.
Colesterol: também chamado de painel ou perfil lipídico - mostra os níveis de
colesterol e triglicérides na corrente sanguínea. Este exame de sangue ajuda a
determinar o risco de obstrução das artérias por formação de placas de gordura
(aterosclerose).
Cultura com antibiograma de lesões: é um exame laboratorial que pesquisa
microrganismos patogênicos no leito da ferida por meio da utilização de meios de
cultura específicos. Este é um exame auxiliar de grande relevância, uma vez que seu
resultado indica a bactéria presente e antibiótico correto para a utilização.
Uréia e Creatinina: é usado principalmente para avaliar a função dos rins. Dessa
forma, a dosagem sanguínea de ureia é um complemento da dosagem de creatinina.
Saber a dosagem de ureia no sangue ajuda a avaliar a função renal porque a ureia é
uma substância filtrada pelos rins.
TGO e TGP: têm como utilidade o diagnóstico diferencial de doenças do sistema
hepatobiliar e do pâncreas (TGO e TGP) ou colaborar com a identificação de infarto
de miocárdio e miopatias (TGP).
Albumina: proteína útil no diagnóstico de insuficiência hepática, desidratação aguda,
perda de proteínas, detecta os déficits nutricionais crônicos e a lesão ou infecção
renal.
Urocultura: para indicar uma infecção urinária.
PCR: serve para investigar o estado inflamatório do indivíduo e avaliar o risco de
doença cardiovascular.
Glicose: mede a taxa de glicose na circulação sanguínea e precisa ser feito após um
jejum de 8 a 12 horas de duração, sem o consumo de qualquer alimento ou bebida,
exceto água.
Sódio e Potássio: Exame de sangue que mede os níveis de sódio (Na) e o potássio
(K) na corrente sanguínea. A medida destas duas substâncias permite avaliar a função
renal, o equilíbrio ácido/básico, a função neuromuscular e o comportamento da
pressão arterial.

3.3 Principais diagnósticos

Alzheimer, Parkinson, Distrofia Muscular, Diabetes, Esclerose lateral amiotrófica,


Desnutrição, Neoplasia, Hipertensão, Lesões infectadas, Microcefalia, Paralisia
cerebral, Tetraplegia, Paraplegia, AVE, TRM, Encefalopatia, Neuropatia diabética,
Cardiopatias, Paralisia infantil, Transplantado e Pós Operatório.

3.4 Procedimentos executados na unidade (quais e quem executam)

Procedimentos realizados pelo profissional de enfermagem: aferição dos sinais vitais,


supervisão das atividades executada pela equipe, realização de curativos de médio e
grande porte, admissão, coordenação, passagem de cateter para alimentação,
evolução de enfermagem, exame físico, orientações para os pacientes, ações de
promoção à saúde, capacitação dos profissionais, cateterismo vesical de demora e
alívio, aspiração de vias aéreas, imunização, coletas de cultura bacteriana, coleta de
sangue, administração de medicação e acesso venoso.

Procedimentos realizados pelo profissional de nutricionista: prescrição de fórmulas


nutricionais, avaliação e acompanhamento nutricional.

Procedimentos realizados pelo profissional de medicina: consultas médicas,


prescrição de medicação, solicitação de exames e encaminhamentos.

Procedimentos realizados pela Fisioterapeuta: fisioterapia motora e respiratória.


3.5 Principais Intercorrências

Hipertensão, hipotensão, hipertemia, dispnéia, pneumonia, convulsão, hiperglicemia.

3.6 Ações de promoção a saúde planejamento e implementação

 São realizadas pela equipe EMAD atividades de promoção e prevenção a


Saúde nas Unidades Básicas juntamente de ações educativas para profissionais de
saúde e comunidade;
 Ações como musicoterapia e atividades de recreação com a equipe
multiprofissional;
 Atividades científicas como: palestras, simpósio e workshop.

3.7 Plano de supervisão de Enfermagem implementado

O profissional de enfermagem é de suma importância para a supervisão de


enfermagem, pois, no que cerne a profissão em sua integralidade, realizando o
trabalho com responsabilidade, acompanhamento, desempenho, cuidado e
humanização ao paciente, a supervisão de Enfermagem é realizada com êxito,
promovendo a humanização e o bem-estar do ser humano em sua integralidade,
incluindo a reabilitação física.

3.8 Tipos de alta

As altas que ocorrem no EMAD são: alta clínica, alta a pedido, alta por evasão e óbito.
A alta é realizada após o paciente ter sua saúde reabilitada onde as lesões estão
fechadas e os cuidados da equipe serão destinados a um paciente mais crítico, ou
quando a família não consegue aderir os critérios de permanência ao programa, o
paciente é matriciado e encaminhado para uma Unidade Básica de Saúde mais
próxima à sua casa.
3.9 Avaliações crítica da unidade

A sede da EMAD se encontra na Secretaria Municipal de Saúde, SEMSA e possui um


local de fácil acesso que comporta toda a equipe de forma exemplar, com boa
estrutura, totalmente organizada. A Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar é
uma equipe qualificada e proporciona um atendimento inteligente e humanizado, onde
as necessidades, não só básicas dos pacientes são sanadas, além das necessidades
espirituais e sentimentais, fazendo além do que é proposto, nota-se que fazem o
trabalho por amor e não tão somente por obrigação, e é, portanto, uma equipe
acolhedora. Nós como acadêmicos de enfermagem do 8° Período de Enfermagem da
Uninorte fomos bem recebidos e acolhidos, sendo não nos sentimos tão próximos da
realidade do enfermeiro como quando estivemos entre os profissionais que ali
exercem a sua profissão, de modo a realizar a humanização preconizada pela portaria
e conhecimentos adquiridos, visando a melhora dos pacientes, psicologicamente e
espiritualmente.

4.0 CONCLUSÃO

Este trabalho foi realizado na Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar – EMAD


e é um programa realizado em domicílio, um local onde há um conforto, havendo a
promoção da assistência de cada paciente, de forma a favorecer a assistência
necessária individualizada e humanizada.
Focando não tão somente no básico, que é realização das técnicas, mas também
somando os conhecimentos prévios de enfermagem, adquiridos na universidade e no
campo da prática, juntamente com as práticas de humanização. Trata-se de um
excelentíssimo campo de estágio, onde adquirimos muitos conhecimentos teóricos,
técnicos, científicos, tratando sempre o paciente com o mais alto grau de
humanização, caracterizando-se como, portanto, um estágio exemplar, diferente de
todos os outros onde já estagiamos, e também tivemos a chance de observar mais de
perto as famílias e dificuldades pelas quais elas passam, e observá-las recuperar-se
com a nossa ajuda e formação acadêmica dos profissionais ali exercitantes, é de um
prazer incomensurável. Vale, é claro, mais uma vez o enaltecimento da equipe que
demostrou amor acima de tudo, sendo eles exemplos de pessoas comunicativas, e
demostram muito conhecimento.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Referências
1 SAÚDE, M. D. PORTARIA Nº 825, DE 25 DE ABRIL DE 2016. Biblioteca Virtual em Saúde MS, 2016.
Disponivel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html>.

2 CARLOS N. DA SILVA, ; R. F. B. SAMPAIO,. RESOLUÇÃO COFEN 543/2017. COFEN, 2017. Disponivel


em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html>. Acesso em: 28 mar. 2019.

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