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PLANO DE NEGÓCIOS DO

PÓLO DA TILÁPIA

2008
PLANO DE NEGÓCIOS DO
EMPREENDIMENTO ASSOCIATIVO
FAMILIAR DO PÓLO DA TILÁPIA

CEARÁ MIRIM/RN, NOVEMBRO DE 2008


SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

Secretário
Humberto Oliveira

Coordenador de Cooperativismo, Negócios e Comércios/SDT


Vital de Carvalho Filho

COOPERATIVA DOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS

Presidente da CTA
Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão

Coordenador dos Convênios – MDA/CTA


Valter de Carvalho

CONVÊNIO CTA/SDT

Coordenação Técnica do Curso


Sebastião Francisco de Menezes – Consultor CTA
João Matos Filho – Consultor UFRN

Organização e Sistematização
Ângelo Márcio Fernandes de Souza – Consultor CTA
Maria Janaína Alves da Silva – Consultora CTA

Apoio técnico na elaboração do plano


Juan Pablo Aldatz
LISTA DE SIGLAS

APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle


CEASA-RN Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Norte S. A.
CEFET-RN Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CONAB Companhia Nacional de Abastecimento
DRS Desenvolvimento Rural Sustentável
EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
FIC Fundo de Investimento Coletivo
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IDEMA Instituto de Defesa do Meio Ambiente
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MPA Ministério da pesca e Aquicultura
PAA Programa de Aquisição de Alimentos
PCPR Programa de Combate a Pobreza Rural
PDS Programa Desenvolvimento Solidário
PETROBRAS Petróleo Brasileiro S. A.
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
RN Rio Grande do Norte
SAPE Secretaria da Agricultura e da Pesca
SEAP Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Demonstrativo da produção e receita esperada. ............................................................ 14

Tabela 2: Produção anual esperada na produção de tilápia............................................................ 26

Tabela 3: Resumo dos investimentos e custo de produção para implementação do plano de negócios
do pólo da tilápia ........................................................................................................................ 48

Tabela 4: Resumo da projeção da receita com vendas do plano de negócios do pólo da tilápia........ 48
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 9
1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................. 11
1.1 DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 11
1.2 TIPO DE ATIVIDADE ..................................................................................................................... 13
1.4 DIMENSÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................................ 14
1.5 ASPECTOS LEGAIS E SANITÁRIOS ................................................................................................. 14
2 – AMBIENTE DO EMPREENDIMENTO ........................................................................................ 16
2.1 AMBIENTE INTERNO .................................................................................................................... 16
2.1.1 Clima ......................................................................................................................... 16
2.1.2 Relevo ....................................................................................................................... 16
2.1.3 Pedologia ................................................................................................................... 16
2.1.4 Revestimento Florístico .............................................................................................. 17
2.1.5 Recursos Hídricos ....................................................................................................... 17
2.1.6 Uso Atual ................................................................................................................... 17
2.1.7 Disponibilidade de Transporte .................................................................................... 18
2.1.8 Energia e Comunicação............................................................................................... 18
2.1.9 Tecnologias de produtos e de processos ..................................................................... 18
2.1.10 Mão-de-obra ............................................................................................................ 19
2.1.11 Ambiente Institucional ............................................................................................. 19
2.1.12 Potencialidades na visão dos trabalhadores .............................................................. 19
2.1.13 Problemas na visão dos trabalhadores ...................................................................... 20
2.2 AMBIENTE EXTERNO ................................................................................................................... 21
2.2.1 Mercados Privados e Institucionais ............................................................................. 21
2.2.2 Instrumentos de políticas públicas de apoio ao empreendimento ................................ 22
2.2.3 Oportunidades, Ameaças e Soluções indicadas pelos trabalhadores ............................ 23
2.2.3.1 OPORTUNIDADES ......................................................................................................... 23
2.2.3.2 AMEAÇAS ..................................................................................................................... 23
2.2.6.3 – SOLUÇÕES INDICADAS ............................................................................................... 24
3 – ASPECTOS DE MERCADO ....................................................................................................... 26
3.1 PROJEÇÃO DA OFERTA ................................................................................................................ 26
3.2 MERCADO DE MATÉRIAS-PRIMAS ............................................................................................... 26
4 – ASPECTOS TÉCNICOS ............................................................................................................. 27
4.1 PROCESSO PRODUTIVO ............................................................................................................... 27
4.2 PROGRAMA DE PRODUÇÃO ........................................................................................................ 27
4.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.................................................................................................... 27
4.4 EDIFICAÇÕES ............................................................................................................................... 28
4.5 PROCESSO ADMINISTRATIVO ...................................................................................................... 28
4.6 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 28
5 – OBJETIVOS ............................................................................................................................ 31
5.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................... 31
5.2 ESPECÍFICOS ................................................................................................................................ 31
6 – EIXOS ESTRATÉGICOS ............................................................................................................ 32
6.1 DIMENSÃO ECONÔMICA ............................................................................................................. 32
6.2 DIMENSÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................................ 32
6.3 DIMENSÃO TECNOLÓGICA .......................................................................................................... 32
6.4 DIMENSÃO AMBIENTAL .............................................................................................................. 33
7 – PROJETOS ............................................................................................................................. 34
7.1 PROJETO 1 – UNIDADES DE BENEFICIAMENTO DO PESCADO ..................................................... 34
7.2 PROJETO 2 – CONSTRUIR E IMPLANTAR UNIDADE DE LARVICULTURA ....................................... 35
7.3 PROJETO 3 – ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA PARA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO
.......................................................................................................................................................... 36
8 – PERFIL DA ORGANIZAÇÃO GESTORA ...................................................................................... 38
8.1 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 38
8.2 EXPERIÊNCIA ............................................................................................................................... 39
8.3 ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO............................................................................................... 39
9 – ASSESSORAMENTO TÉCNICO ................................................................................................. 41
9.1 CARÁTER GERAL .......................................................................................................................... 41
9.2 CARÁTER ESPECÍFICO .................................................................................................................. 41
10 – FONTES DE FINANCIAMENTOS ............................................................................................. 43
11– IMPACTO AMBIENTAL .......................................................................................................... 43
12 – MODELO DE GESTÃO ........................................................................................................... 45
12.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................. 45
12.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ...................................................................................... 45
12.3 INSTRUMENTOS DE CONTROLE................................................................................................. 46
12.4 DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS.............................................................................................. 46
12.5 FUNDO DE RECUPERAÇÃO ........................................................................................................ 46
13 – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E SOCIAL .................................................................. 47
14 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .............................................................................................. 50
14.1 FLUXO DE EXECUÇÃO ................................................................................................................ 50
APÊNDICE – I .............................................................................................................................. 54
METODOLOGIA........................................................................................................................... 54
MAPEAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS EXISTENTES NOS TERRITÓRIO RURAIS .. 54
SELEÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS.................................................................................................. 54
SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TÉCNICOS................................................................................. 55
PRIMEIRA OFICINA COM EMPREENDEDORES ................................................................................... 55
LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS, POTENCIALIDADES, SOLUÇÕES E VISÃO DE FUTURO .............. 55
SEGUNDA OFICINA ............................................................................................................................ 56
REDAÇÃO FINAL DO PLANO .............................................................................................................. 57
APÊNDICE – II ............................................................................................................................. 60
REGIMENTO INTERNO................................................................................................................. 60
REGIMENTO INTERNO .............................................................................................................. 61
ANEXO I – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO PÓLO DA TILÁPIA....................................... 70
I.1 EXTRUTURA E CAPITAL EXISTENTE ............................................................................................... 70
I.2 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................... 71
I.3 CUSTO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO............................................................................... 74
I.4 CUSTO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO E GERENCIAL ................................................................. 76
I.5 RENDA .......................................................................................................................................... 76
I.6 CUSTOS COM FINANCIAMENTO ................................................................................................... 77
I.7 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS ...................................................................................................... 77
I.8 PRODUÇÃO ESPERADA, SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO .............................................. 78
I.9 PRODUÇÃO SEGUNDO O MERCADO ............................................................................................ 78
I.10 PROJEÇÃO DAS RECEITAS COM VENDAS .................................................................................... 79
I.11 RECURSOS DE FINANCIAMENTOS E PRÓPRIOS .......................................................................... 79
I.12 CONSOLIDAÇÃO DAS ENTRADAS DE RECURSOS......................................................................... 80
I.13 FLUXO DE CAIXA ......................................................................................................................... 80
I.14 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR).............................................................................................. 80
9

APRESENTAÇÃO

O “Plano de Negócios do Empreendimento Associativo Familiar do Pólo da Tilápia”,


com área de atuação nos municípios de Ceará Mirim, Pureza, João Câmara e Touros, é um
dos 11 (onze) empreendimentos associativos familiares, nos quais a elaboração e a
implementação dos projetos estão sendo assessoradas pela Cooperativa dos Trabalhadores
Autônomos – CTA, qualificada como organização da sociedade civil de interesse público
(OSCIP), nos termos da legislação em vigor.

Seguindo a metodologia adotada pela CTA, objeto dos entendimentos firmados com
a secretaria de desenvolvimento territorial (SDT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA), a elaboração do plano e dos projetos que o integram, fundamentou-se em um
processo técnico e político, do qual participaram os trabalhadores assentados e técnicos do
quadro social da CTA.

O “Plano de Negócios” apresentado neste documento, foi fruto, portanto, de um


trabalho que contou com a efetiva participação dos trabalhadores diretamente interessados,
desde a discussão dos conceitos básicos e dos procedimentos metodológicos, até a
realização das oficinas para definição das prioridades, desenho dos eixos estratégicos e
elaboração dos projetos produtivos.

Assim concebido, o trabalho ficou composto por 05 (cinco) dimensões – econômica,


ambiental, institucional, social e científico-tecnológica –, e, por 06 (seis) projetos a seguir
nomeados: culturas irrigadas; capacitação dos agricultores; assessoramento técnico;
comercialização; agroindústria; viveiro de mudas.

Para o desenvolvimento de suas atividades, o Pólo da Tilápia vem contando com a


parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, da Fundação Banco do Brasil, do
Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (INCRA), da Secretaria Especial da Aqüicultura e da Pesca, e, da Secretaria de Estado
da Agricultura e da Pesca (SAPE).

O modelo de gestão prevê uma coordenação no nível estratégico, que será exercida
pela Agência de Comercialização do Mato Grande e Grande Natal (ARCO MATO GRANDE), e,
a nível local, por Grupos de Produtores de Tilápia, que fazem parte das Associações
10

Comunitárias, que, por sua vez, estão integradas à ARCO, conforme mostra o fluxograma
adiante apresentado.

O custo do plano é de R$ 921.161,60, originados de diversas fontes de financiamento,


entre as quais se incluem transferências não reembolsáveis, financiamentos oficiais, e
recursos para implantação de infra-estrutura e produção de bens e serviços públicos por
instituições ligadas aos governos federal, estadual e municipal.

Assim concebido, o este plano ficou composto por 03 (três) projetos, a seguir
especificados: Projeto 1 – Unidades de Beneficiamento do Pescado em Aracati e Canudo;
Projeto 2 – Unidade de Larvicultura do Pólo; Projeto 3 – Estudo de Viabilidade Técnica e
Econômica para Produção de Ração.
11

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1 DESCRIÇÃO

O Pólo de Tilápia está localizado no Território da Cidadania do Mato Grande nos


municípios de Ceará Mirim, João Câmara, Pureza e Touros.

Figura 01: Localização do território da cidadania do Mato Grande

Em Ceará Mirim o núcleo de produção está localizado no Projeto de Assentamento


de Reforma Agrária Rosário, na Agrovila Canudos, há aproximadamente 60 quilômetros de
Natal, capital do Estado de Rio Grande do Norte às margens de um dos vales úmidos que
cortam transversalmente a costa litorânea do Estado, denominado Vale do Ceará Mirim.

Chega-se ao assentamento, a partir de Natal, indo-se pela BR-406 até Ceará Mirim,
em seguida pela RN-064 até a comunidade Tamanduá, entrando à esquerda numa estrada
de barro, distante 4 km. O assentamento possui uma área de aproximadamente 2.400
hectares, onde residem 120 famílias. O núcleo de produção de tilápia é composto de 2
módulos equivalente a 12 viveiros. Cada viveiro com 1725 m2 tem capacidade de produção
12

semestral de 1725 quilos de peixe. Cada módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 12
famílias. Dos 12 viveiros mencionados acima, 50% (cinqüenta por cento) já se encontra em
fase de produção desde maio de 2007.

Neste assentamento já existe um Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento da


Produção, com tele centro - GESAC. Neste assentamento será instalada uma unidade de
beneficiamento do pescado, incluindo a curtição do couro, para atender a demanda dos
núcleos de Pureza e Ceará Mirim.

Em João Câmara, o núcleo de produção está localizado nos Projetos de


Assentamentos Modelo I e Modelo II há aproximadamente 125 quilômetros de Natal, capital
do Estado de Rio Grande do Norte às margens da RN-120, que liga os município de João
Câmara e Caiçara do Norte e a 25 quilômetros da BR 406. Cada assentamento possui um
núcleo de produção de tilápia, que é composto de 1 módulo equivalente a 6 viveiros. Cada
viveiro com 1725 m2 tem capacidade de produção semestral de 1725 quilos de peixe. Cada
módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 12 famílias. Dos 12 viveiros mencionados
acima, apenas 1, pertencente ao assentamento Modelo I, se encontra em fase de produção
desde outubro de 2007. Além disto, será implantado um Tele Centro que beneficiará a toda
comunidade.

Em Pureza, o núcleo de produção está localizado na Comunidade Bebida Velha, há


aproximadamente 80 quilômetros de Natal, capital do Estado de Rio Grande do Norte,
seguindo pela BR-406, até Ceará Mirim e, daí pela RN 064 até a comunidade de Santa Luzia,
seguindo-se, à esquerda, por uma estrada de barro, distante 10 Km. Na comunidade residem
200 famílias. O núcleo de produção de tilápia é composto de 2 módulos equivalente a 12
viveiros. Cada viveiro com 1.725 m2 tem capacidade de produção semestral de 1725 quilos
de peixe. Cada módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 12 famílias. Dos 12 viveiros
mencionados acima, todos estão prontos para serem povoados necessitando apenas a
ligação da energia Elétrica. Além disto, será implantado um Tele Centro que atenderá a toda
comunidade.

Em Touros, o núcleo de produção está localizado no Projeto de Assentamento de


Reforma Agrária Aracati, há aproximadamente 130 quilômetros de Natal, capital do Estado
de Rio Grande do Norte às margens da RN 023 que liga as cidades de Touros e João Câmara.
O núcleo de produção de tilápia é composto de 3 módulos equivalente a 18 viveiros. Cada
13

viveiro com 1725 m2 tem capacidade de produção semestral de 1725 quilos de peixe. Cada
módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 18 famílias. Dos 18 viveiros mencionados
acima, 100% (cem por cento) se encontra em produção desde novembro de 2006.

Neste assentamento será implantado um Tele Centro, que beneficiará a toda


comunidade e instalado uma unidade de beneficiamento do pescado, para atender a
demanda dos núcleos de João Câmara e Touros.

1.2 TIPO DE ATIVIDADE

A atividade será aqüicultura, através da criação do peixe tilápia (Oreochromis


niloticus) em viveiros de terra escavados, em áreas de assentamentos e de comunidades
rurais.

1.3 RECURSOS DISPONÍVEIS

Os núcleos de produção de tilápia dispõem no momento de recursos humanos


capacitados para o manejo da produção e beneficiamento de tilápia, assessoramento
técnico e gerencial permanente. Os viveiros já implantados foram financiados com recursos
do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), do Banco do Brasil.

No assentamento Canudos, em Ceará Mirim, existe um Centro de Treinamento e


Aperfeiçoamento da Produção, com telecentro - GESAC, dois dormitórios para 40 pessoas
com banheiros, cozinha industrial, refeitório, uma sala de aula para 40 pessoas, auditório
para 100 pessoas e 1 escritório. Existem 5 Poços artesianos com capacidade suficiente para
atender a demanda de água dos viveiros implantados e projetados. Disponibilidade de
veículos (1 caminhão, 2 caminhonetes e 2 motos) para atender a logística do pólo da
tilapicultura. Recursos disponíveis para implantação das unidades de beneficiamento do
pescado de Canudos e Aracati.
14

1.4 DIMENSÃO DO EMPREENDIMENTO

O Plano de Negócio do Pólo da Tilápia está programado para atingir as seguintes


metas: 9 módulos de produção, 54 viveiros, beneficiando 54 famílias com uma produção
anual de 186.300 quilos, e uma receita bruta equivalente a R$ 1.080.540,00 conforme tabela
1 a seguir. Cada viveiro tem tamanho de 23 metros de largura por 75 metros de
comprimento e profundidade média de 1 metro. Assim, cada módulo terá uma área
inundada de 1,035 hectare.

Tabela 1: Demonstrativo da produção e receita esperada.

Assentamentos Produção esperada Valor da produção


Quantidade Quantidade Número de
ou/comunidades por núcleo/ano em esperada por
de módulos de viveiros famílias
(Núcleo) kg módulo/ano em R$
Aracati 3 18 18 62.100* 360.180,00
Canudos 2 12 12 41.400* 240.120,00
Modelo I 1 6 6 20.700* 120.060,00
Modelo II 1 6 6 20.700* 120.060,00
Bebida Velha 2 12 12 41.400* 240.120,00
Total 9 54 54 186.300 1.080.540,00
Fonte: Pesquisa direta
* 50% Filé; 30% Posta e 20% Inteiro.

1.5 ASPECTOS LEGAIS E SANITÁRIOS

Por se tratar de um projeto cuja captação de água não é de rio, lagoa, barragem ou
açude, sendo, portanto, de poço artesiano, as licenças ambientais foram dispensadas pelo
órgão estadual do meio ambiente (IDEMA). Quanto aos aspectos sanitários estão sendo
realizados cursos de boas práticas de produção de peixes com ênfase às ações de prevenção
de doenças dos peixes, bem como preservação do meio ambiente.
15
16

2 – AMBIENTE DO EMPREENDIMENTO

2.1 AMBIENTE INTERNO

2.1.1 Clima

O município de Touros está localizado na Mesorregião Agreste Potiguar na


Microrregião Baixa Verde, também conhecida como Região do Mato Grande. O clima é sem-
árido, com temperatura média anual de 26 °c e umidade relativa anual de 75. O período de
chuvas vai de março a junho, com pluviosidade média anual de 650 milímetros.

2.1.2 Relevo

Cerca de 83% do território regional encontram-se abaixo de 300 metros, e, destes,


60% abaixo de 200 metros. Duas unidades de relevo compõem o quadro morfológico: terras
baixas e planalto. As terras baixas cercam o planalto pelos lados leste, norte e oeste.
Compreendem os tabuleiros, dispostos ao longo dos litorais oriental e sententrional, onde se
encontra instalado o Pólo da Tilápia.

2.1.3 Pedologia

O solo da Região do Mato Grande apresenta como características gerais, textura leve,
do tipo areno-argiloso, o que provoca fácil infiltração da água, motivo pelo qual os viveiros
são todos revestidos com lona.
17

2.1.4 Revestimento Florístico

A vegetação característica é a caatinga hipoxerófila, vegetação de clima semi-árido


apresentando arbustos e árvores de espinhos. As espécies mais comuns encontradas no
município são: mangabeira, catanduva, jurema e umburana.

2.1.5 Recursos Hídricos

Existem 2 aqüíferos na Região:

Aqüífero Barreiras: composto por arenitos finos e grosseiros, conglomerados,


arenitos argilosos, caulínicos e ferruginosos níveis de cascalhos, lateritas e argilitas variadas
de coloração amarela e avermelhada. Quanto a hidrogeologia, este aqüífero apresenta-se
confinado, semiconfinado e livre em algumas áreas. Os poços construídos mostram
capacidades máximas de vazão, variando entre 5 a 100 m³ / h, com águas de excelente
qualidade química, com baixos teores de sódio, podendo ser utilizada praticamente para
todos os fins.

Aqüífero Aluvião: apresenta-se disperso sendo constituído pelos sedimentos


geralmente arenosos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte.
Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação
e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e
pouco explorada.

2.1.6 Uso Atual

Além da tilapicultura, são realizados os cultivos de sequeiro da macaxeira, milho,


feijão, girassol. Também vem sendo desenvolvida a agricultura irrigada de mamão, melancia,
banana, feijão, milho, hortaliça.

Existe a preservação de 20% da área de reserva legal, e ainda cerca de 30% de mata nativa.
18

2.1.7 Disponibilidade de Transporte

Os acessos aos núcleos de produção se dão através de rodovias estaduais e federal,


em boas condições e de estradas vicinais, em condições razoáveis para o tráfego de
automóveis e caminhões.

2.1.8 Energia e Comunicação

Os assentamentos e comunidade onde estão localizados os núcleos de produção de


tilápia dispõem de rede de energia elétrica, sendo aplicada a tarifa de irrigante/aqüicultura.
Em relação a comunicação, há disponibilidades de vários telefones públicos (orelhões), sinais
de telefonia celular e acesso a internet na agrovila Canudos e com planejamento de
instalação nas demais localidades.

2.1.9 Tecnologias de produtos e de processos

O processo tecnológico utilizado é o cultivo em viveiros de terra escavados e


impermeabilizados com lona preta de 200 micras; a água utilizada para abastecimento é
captada através de poços artesianos e bombeada para um tanque de reservação, que por
gravidade, é direcionada para os viveiros de engorda.

A água de drenagem é canalizada para um tanque de bioremediação, onde é tratada


e retorna aos viveiros de produção ou empregada na irrigação de plantações e hortas
comunitárias.

Os alevinos, revertidos sexualmente para machos, são adquiridos em duas


larviculturas: uma localizada em Brejinho-RN (Tilápias Lawrence) e/ou de outra localizada
em Ceará Mirim (Mister Fish). São transportados em sacos plásticos com água e oxigêncio,
além de sal e gelo nas medidas recomendadas pela literatura específica.
19

2.1.10 Mão-de-obra

A mão-de-obra empregada é dos trabalhadores da agricultura familiar dos


assentamentos de reforma agrária disponível nas próprias agrovilas. Foram formados grupos
de 6 famílias para cada módulo de criação. As mulheres e jovens participam efetivamente
das ações de alimentação dos peixes bem como no beneficiamento do pescado. São
realizadas capacitações com cursos práticos de manejo alimentar, preparação, calagem e
enchimento dos viveiros, povoamento, verificação da qualidade da água, beneficiamento do
pescado (evisceração, postagem e filetagem) e boas práticas de produção (Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC).

2.1.11 Ambiente Institucional

O “Pólo de Tilápia” que vem sendo implantado no Território da Cidadania do Mato


Grande tem como entidade articuladora a Agência Regional de Comercialização da Região do
Mato Grande cujo trabalho é realizado em parceria com as seguintes instituições: UFRN,
Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA ex-SEAP/PR), Associações das Agrovilas, INCRA,
Banco do Brasil, instituto COPERFORTE, Ministério da Agricultura, SAPE, IDEMA, IBAMA,
CEFET, dentre outras. Está aberta a formar parcerias com outras instituições, em um
ambiente de economia solidária, sempre visando o desenvolvimento do Pólo e do Território.
Também será aproveitada a criação da central de comercialização de produtos e serviços da
agricultura familiar para escoamento da produção.

2.1.12 Potencialidades na visão dos trabalhadores

As oficinas que foram realizadas no Projeto de Assentamento Canudos e


possibilitaram a livre manifestação dos trabalhadores, e, conseqüentemente, o
20

levantamento das potencialidades que, na visão deles, mais poderão contribuir para o
desenvolvimento local, conforme especificado a seguir:

 Pessoas interessadas;
 assistência Técnica (ARCO Mato Grande, SEAP, UFRN);
 parceria com Fundação Banco do Brasil, Banco do Brasil, INCRA, COOPERFORTE,
PETROBRÁS, CEFET.
 água abundante;
 terreno, solo e áreas disponíveis;
 crédito (PRONAF);
 aplicação dos recursos com as finalidades do projeto;
 tarifa de energia – irrigação/aqüicultura;
 organização do grupo para pesquisa e produção de ração; e
 produção constante de 15.525 kg/mes.

2.1.13 Problemas na visão dos trabalhadores

Por último, mas não menos importante, os trabalhadores indicaram um conjunto de


problemas que precisam ser progressivamente resolvidos para que o êxito do
empreendimento seja garantido, conforme especificado a seguir:

 Associação da Comunidade de Bebida Velha foi criada, mas não foi registrada em
cartório impedindo de se ter o CNPJ, ou seja, ela existe de fato, mas não de
direito, o que dificulta o acesso da comunidade ao crédito;
 falta de união e/ou desinteresse de alguns membros que se recusam em aceitar
as divisões de tarefas;
 não acesso à energia de baixa tensão para módulo de Bebida velha;
 custo elevado para comprar ração, com cota mínima;
 baixo nível de escolaridade dos produtores dificultando/prejudicando o manejo
adequado na produção da tilápia, como verificação de pH, realização de
biometrias e cálculo de ração; e, ainda o não entendimento, por alguns das
21

orientações técnicas necessárias na produção da tilápia o que causa problemas


no desenvolvimento dos peixes;
 falta de recursos para aquisição de instrumentos e equipamentos necessários
para verificação e análise da água dos viveiros;
 falta de recursos para a realização de pesquisas sobre índice de reversão sexual
dos peixes;
 dificuldade de comercialização, desconhecimento do mercado, não existindo
alguém capacitado em vendas;
 ausência de estrutura para o beneficiamento do peixe, que lhe dê valor
agregado;
 falta de recursos para concluir a primeira etapa do pólo, ou seja: 120 viveiros;
 morosidade no recebimento dos recursos da venda à EMATER;
 no início do projeto a inadimplência dos assentados (produtores) era grande, o
que impedia o acesso ao crédito;
 inexistência de um centro de produção de alevinos próprio do Pólo;
 produtividade ainda não alcançou a meta programada;
 falta de elaboração de projeto para concluir a primeira etapa do pólo de 120
viveiros;
 dificuldade de acesso (estradas de barro - quando chove não há acesso pois as
estrada não permitem passagem) aos núcleos, dificultando o escoamento da
produção para comercialização, principalmente nos Assentamentos Modelo I,
Modelo II e em Bebida Velha; e
 cuidados com a manutenção.

2.2 AMBIENTE EXTERNO

2.2.1 Mercados Privados e Institucionais


22

O “Pólo de Tilápia do Território da Cidadania do Mato Grande” através da Agência


Regional de Comercialização do Mato Grande (ARCO Mato Grande), utilizará como
estratégia de comercialização os seguintes processos:

 mercado institucional

 Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal;

 hospitais;

 quartéis;

 prefeituras;

 mercado privado

 feiras livres;

 hotéis, pousadas e restaurantes;

 CEASA (“disk tilápia”);

 redes de supermercados;

 pesque-pague.

A forma na qual será oferecida o pescado para os mercados consumidores seguiram


as seguintes maneiras:

 Inteiro “in natura”;

 inteiro eviscerado;

 congelado, em posta;

 congelado inteiro;

 filé congelado.

2.2.2 Instrumentos de políticas públicas de apoio ao empreendimento

As políticas públicas de apoio que vêm sendo utilizadas para a implementação do


empreendimento são as seguintes: PRONAF (DRS – BB); PAA; PDS; COEP.
23

2.2.3 Oportunidades, Ameaças e Soluções indicadas pelos trabalhadores

2.2.3.1 OPORTUNIDADES

O diálogo dos técnicos com os trabalhadores possibilitou o levantamento das


seguintes oportunidades para o Plano de Negócios da Tilápia:

 Programas Governamentais – PRONAF, PDS;


 oportunidade de comercialização com o Compra Direta;
 parcerias com a ARCO Mato Grande, UFRN e MPA;
 preferências do consumidor por peixe que é mais saudável à saúde;
 linhas de financiamentos/crédito;
 segurança alimentar com a crise na produção de alimentos.

2.2.3.2 AMEAÇAS

Seguindo a mesma metodologia utilizada para levantamento das oportunidades


foram identificadas as seguintes ameaças:

 Concorrência no mercado;
 atravessador;
 programas de governos chegarem ao fim;
 acabarem as parcerias com as instituições que apóiam o Pólo de Tilápicultura;
 riscos de doenças nos peixes;
 inadimplência ameaça projetos futuros e acesso aos financiamentos;
 aumento no preço das “commodities” que compõe a ração usada para alimentar
os peixes.
24

2.2.6.3 – SOLUÇÕES INDICADAS

A síntese obtida com o balanço das oportunidades e ameaças possibilitou a indicação


das seguintes soluções:

 Construção ou melhoria de estradas vicinais de acesso às comunidades que


fazem parte do Pólo da Tilapicultura, principalmente nos assentamentos Modelo
I, Modelo II e na comunidade Bebida Velha para escoamento da produção dos
peixes, assim como da produção de outras culturas;
 novas capacitações com os produtores de forma que melhore e desenvolva o
associativismo em toda a comunidade, assim como a sua valorização, com isso os
moradores não vão ficar apenas criticando uns aos outros e vão ser capazes de
contribuir de forma mais direta na produção;
 fazer capacitações em gestão administrativa e financeira;
 capacitação dos produtores no manejo do cultivo do peixe;
 elaboração de um regimento para um melhor funcionamento do cultivo com
direito, deveres e penalidades para aqueles que não seguem de forma correta o
manejo do cultivo dos peixes;
 capacitação de produtores para a manutenção e consertos dos equipamentos
utilizados nos módulos;
 aquisição de instrumento necessário para realizar a análise da qualidade da água
usada no cultivo de peixes;
 estudo de viabilidade e pesquisa através de parcerias com instituições, como
universidades, para desenvolverem a produção de uma ração com matéria-prima
da própria região para ser usada no Pólo;
 titulação dos imóveis da comunidade de Bebida Velha no município de
Pureza/RN
 priorizar a ligação da energia elétrica de baixa tensão na comunidade de Bebida
Velha e implantar a tarifa verde nos Assentamentos Modelo I e II;
25

 elaborar projetos para o reaproveitamento da água dos viveiros para irrigação na


agricultura;
 viabilizar o reaproveitamento das vísceras da tilápia para produção de
fertilizantes; e do couro da tilápia para a fabricação de blusas, bolsas, sapatos,
acessórios, etc.;
 procurar redes de supermercados para garantir a comercialização do peixe
garantindo uma compra regular da produção;
 divulgar plano de marketing;
 estudar a comercialização da produção para diferentes mercados, como hotéis,
bares e restaurante;
 procurar o mercado institucional para o fornecimento do peixe para a merenda
escolar;
 assegurar com os mercados a comercialização de 100% da produção;
 implantar um “disk tilápia” para que os compradores tenham um contato mais
rápido e eficiente com os produtores;
 implantar um pesque e pague no pólo, em viveiro específico para esta atividade;
 planejamento de produção para todo o pólo e também de comercialização, e
não fazer individualmente para cada comunidade;
 captar recursos governamentais para fazer pesquisa no cultivo de alevino;
 dispor de caixas de fibra de vidro com gelo para que no momento da despesca
seja possível causar o choque térmico no peixe (kit despesca); e
 procurar as instituições financiadoras para se fazer uma renegociação da dívida.
26

3 – ASPECTOS DE MERCADO

3.1 PROJEÇÃO DA OFERTA

Tabela 2: Produção anual esperada na produção de tilápia

Produção Anual - em quilos


Núcleo
2008 2009 2010 2011
Aracati 62.100 62.100 62.100 62.100
Modelo I 3.450 20.700 20.700 20.700
Modelo II - 20.700 20.700 20.700
Bebida Velha - 41.400 41.400 41.400
Canudos 20.700 41.400 41.400 41.400
Fonte: pesquisa direta 2008

3.2 MERCADO DE MATÉRIAS-PRIMAS

Os insumos utilizados no processo de produção da tilápia são os alevinos, adubo e


ração. Os alevinos são adquiridos através da ARCO no Centro de Produção de Tilápias
(Tilápias Lawrence), Mr. Fish e outras larviculturas.

A ração também é adquirida através da ARCO no mercado de Natal/RN, na Casa dos


Fazendeiros (FRI-RIBE); no Centro Oeste Rações S.A.; (GUABI), Alisul Alimentos S.A. (SUPRA).

A aquisição de alevinos e ração é feita de forma centralizada e a forma de pagamento


é a vista.
27

4 – ASPECTOS TÉCNICOS

4.1 PROCESSO PRODUTIVO

Em cada tanque são estocados 2.919 alevinos machos revertidos de tilápia nilótica,
Oreochromis niloticus, com peso médio de 0,5g; e, considerando uma mortalidade de 10%,
serão despescados 2.654 peixes com o peso médio de 650g ao final da 25ª semana de
engorda. Portanto, considerando uma área de 1.725m2, cada tanque escavado produz
1.725kg; definindo-se uma densidade de estocagem de 1 kg/m2.

4.2 PROGRAMA DE PRODUÇÃO

O empreendimento será consolidado a partir da constituição de 09 módulos de


produção, sendo cada módulo composto de 6 tanques de 1.725m2, perfazendo 54 tanques, a
serem manejados por 54 famílias de acordo com o cronograma mensal de manejo. Todos os
meses serão despescados 9 tanques os quais serão repovoados com novos alevinos.
Considerando o ciclo de engorda de 25 semanas, tem-se o dimensionamento de 2 cultivos
anuais por módulo.

4.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Para o acompanhamento da qualidade da água é utilizado um termômetro, um


phgâmetro e um oxímetro, verificação semanal destas condições. Para as despescas são
usadas tarrafas e uma rede de despesca tipo arrastão. Será adquirida uma sonda
multiparâmetro para verificação da qualidade da água, bem como uma despolpadeira de
carne de peixe, serra de fita elétrica, freezers, mesas de processamento, cubas, etc.
28

4.4 EDIFICAÇÕES

Foram construídos 54 (cinqüenta e quatro) viveiros, medindo 23 m x 75 m; 05 poços


tubulares com capacidade suficiente para atender a demanda; 05 tanques de reserva de
água; 05 tanques de tratamento de efluentes (água de despesca e drenagem).

4.5 PROCESSO ADMINISTRATIVO

Cada núcleo de pescado tem uma gestão específica de forma coletiva com a
participação das famílias envolvidas, tendo o seu próprio regimento interno. (APÊNDICE II)

A ARCO Mato Grande é a parceira que além de articular o processo de produção, em


conjunto com os beneficiários, realiza a estratégia de comercialização do pescado.

4.6 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO

ARCO MATO GRANDE

 Aquisição de Ração
 Aquisição de Alevinos
29
30
31

5 – OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Consolidar de forma sustentável a implantação do Pólo de Tilápia do Território da


Cidadania do Mato Grande e garantir a ocupação, a geração de renda e a melhoria das
condições de vida dos agricultores familiares.

5.2 ESPECÍFICOS

 Realizar a instalação de 54 tanques de engorda de peixes, cada um com área de


1.725m2, nos assentamento Aracati, Canudos, localizados nos Municípios de Touros,
Ceará Mirim, respectivamente, assentamentos Modelo I e Modelo II, localizados no
Município de João Câmara e comunidade Bebida Velha, localizada no Município de
Pureza.
 realizar 2 ciclos anuais de engorda de tilápia nilótica, Oreochromis niloticus, nestes
tanques, obtendo-se produção anual de 186.300kg, produzidas numa periodicidade
mensal de 15.525 kg;
 capacitar e fornecer apoio gerencial e tecnológico a 54 famílias de agricultores,
proprietários dos módulos de produção.
 proporcionar uma renda mensal para cada uma dessas famílias de um salário
mínimo, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.
 instalar unidades de beneficiamento de pescado nos núcleos de Canudos e Aracati;
 consolidar o Pólo da Tilapicultura;
 melhorar o processo de comercialização do pescado; e
 garantir a segurança alimentar.
32

6 – EIXOS ESTRATÉGICOS

6.1 DIMENSÃO ECONÔMICA

 Consolidar a produção da tilápia em 120 viveiros até o ano de 2009 com


produção estimada em 34 toneladas/mês;
 elaboração de projetos para negociação de recursos para 66 viveiros;
 levantar a demanda potencial dos mercados privado e institucional para
negociação dos contratos de comercialização da produção;
 elaboração de projetos para irrigação;
 integrar o planejamento de produção com a da comercialização;
 infra-estrutura:
 energia elétrica;
 melhoria das estradas vicinais;
 centro de apoio do núcleo produção do pescado;
 aquisição dos kits de despescas e de análise de água para cada núcleo de
produção.

6.2 DIMENSÃO INSTITUCIONAL

 Gestão:
 melhoria do processo de gestão dos núcleos de produção e do pólo de forma
integrada; e
 regimento interno.
 Capacitação:
 formação e qualificação dos produtores no processo de manejo e
fortalecimento do associativismo;
 criação do pólo da tilápia.

6.3 DIMENSÃO TECNOLÓGICA


33

 Estudo de viabilidade de produção de ração com matéria-prima local;


 estudo do percentual de reversão sexual dos alevinos;
 elaborar projetos para captação de recursos para a realização dos estudos.

6.4 DIMENSÃO AMBIENTAL

 Tanque de decantação com lona para o reuso da água; e


 reflorestamento no entorno dos viveiros
34

7 – PROJETOS

Este Plano de Negócios é composto por 3 (três) projetos, distribuídos segundo as 4


(quatro) dimensões acima explicitas. Os projetos são os mecanismos operacionais de ação
concreta que podem ser executados em um determinado espaço e num certo período de
tempo e materializam as propostas concretas de intervenção em termos dos seus objetivos
e linhas de ação.

7.1 PROJETO 1 – UNIDADES DE BENEFICIAMENTO DO PESCADO

Objetivo Geral

Implantar as unidades de beneficiamento para viabilizar a agregação de valores ao


pescado e melhorar a renda das famílias integradas ao projeto do Pólo da tilápia.

Objetivos Específicos

 Realizar a filetagem e posteamento da tilápia para agregar valor na produção do


pescado;

 capacitar os produtores integrantes do projeto de tilápia; e

 realizar o curtume do couro de tilápia oriundo da filetagem.

Metas

 Filetar 50% do pescado;

 postear 30% do pescado;

 eviscerar 20% do total do pescado;

 capacitar 100% dos produtores integrantes do projeto de tilápia; e

 realizar o curtume de 100% do couro de tilápia oriundo da filetagem.


35

Orçamento

R$ 180.000,00 (Cento e oitenta mil reais)

Fontes de recursos

Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA; e Instituto Nacional do Colonização


Agrária – INCRA

7.2 PROJETO 2 – CONSTRUIR E IMPLANTAR UNIDADE DE LARVICULTURA

Objetivo Geral

Garantir a produção alevinos revertidos sexualmente para povoamento de todos os


núcleos do pólo de tilápia do Território da Cidadania do Mato Grande.

Objetivos Específicos

 implantar a unidade produção de alevino no núcleo de produção de tilápia do


assentamento Canudos;

 garantir assessoramento técnico e gerencial da unidade de produção de alevino; e

 capacitar produtores familiares na produção e manejo de alevinos.

Metas

 implantar uma unidade produção de alevino no núcleo de produção de tilápia do


assentamento Canudos com capacidade para produzir 1.000.000 (um milhão) de
alevinos anos;

 garantir 100% de assessoramento técnico e gerencial sistemático para a unidade


de produção de alevino; e

 capacitar 100% produtores familiares na produção e manejo de alevinos.


36

Orçamento

R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais)

Fontes de recursos

Instituto COPERFORT

7.3 PROJETO 3 – ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA PARA A PRODUÇÃO DE


RAÇÃO

Objetivo Geral

Realizar estudo para identificar matéria-prima da própria região do Território da


Cidadania do Mato Grande, como alternativa para produção de ração.

Objetivos Específicos

 realizar estudo de viabilidade técnica e econômica para a produção de ração


para peixe;

 reduzir os custos de produção do pescado; e

 implantar unidade de produção de ração para peixes.

Metas

 realizar um estudo de viabilidade técnica e econômica para a produção de ração


para peixe;

 reduzir 20% dos custos de produção do pescado; e

 implantar uma unidade de produção de ração para peixes com capacidade de


produção de 1.000 toneladas ano.
37

Orçamento

R$ 15.000,00 (Quinze mil reais)

Fontes de recursos

(a definir)
38

8 – PERFIL DA ORGANIZAÇÃO GESTORA

8.1 IDENTIFICAÇÃO

Nome da Entidade: Agência Regional de Comercialização do Mato Grande e Grande Natal


Sigla da Entidade: ARCO MATO GRANDE
CNPJ: 06.070.787/0001-44
Endereço: Projeto de Assentamento de Reforma Agrária Rosário
Nº: S/N
Bairro: Zona Rural
Complemento: Agrovila Canudos
CEP: 59.570-000
Cidade: Ceará Mirim
Fax:
E-mail:
Data da Fundação da entidade: 26/03/2003
N° atual de associados: 1900
Objetivo Síntese da Entidade: A AGÊNCIA tem por objetivos apoiar os agricultores
assentados em projetos de reforma agrária e os demais agricultores familiares da sua região
de abrangência no processo de comercialização de produtos e serviços rurais, assim como
dar suporte nas tomadas de decisões sobre novos investimentos e atividades produtivas.
Data de posse da Diretoria: 20 de novembro de 2007.
Data da vigência: 2 anos.
Nome do Presidente: Livânia Frizon
RG: 1.305.427 SSP/RN
CPF: 674.504.669-53
Telefone fixo: 3274-8044 (Orelhão)
Telefone celular: 9471-2053
Nome do Vice-Presidente: Francisco Félix da Silva
RG: 659.004 SSP/RN
CPF: 379.348.054-20
39

Telefone fixo: 3263-0046 (Orelhão)


Telefone celular: Não tem.
Nome do Tesoureiro: Carlos Augusto da Silva Sobral
RG: 462.385 SSP/RN
CPF: 260.823.574-34
Telefone fixo: Não tem.
Telefone celular: 9146-9903

8.2 EXPERIÊNCIA

Essa experiência teve início com o processo de organização dos trabalhadores para
ocupação da área desapropriada, fruto do Projeto de Assentamento de Reforma Agrária de
Rosário. Após a desapropriação foram constituídas 2 (duas) associações, no caso, a
Associação Canudos, com 25 (vinte e cinco) sócios e a Associação Nova Vida, com 15 (quinze)
sócios.

Com a criação da ARCO Mato Grande, outras iniciativas foram tomadas e uma delas
foi a criação de peixe em tanque na agrovila do Assentamento Rosário. Com a evolução da
discussão forma incorporados novos parceiros como: Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Secretaria Nacional de Pesca, Ministério Desenvolvimento Agrário, Banco do
Nordeste, Fundação banco do Brasil entre outras decidiu pela criação do Pólo de tilápia do
Território da Cidadania do Mato Grande.

8.3 ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO

As estratégias de financiamento adotadas foram a definição dos projetos de melhoria


de infra-estrutura e de produção de forma participativa com os sócios das associações e
mobilização dos recursos de financiamentos juntos as instituições gestoras de políticas
públicas a nível Estadual e Federal.
40
41

9 – ASSESSORAMENTO TÉCNICO

9.1 CARÁTER GERAL

A assistência técnica é feita de forma constante e sistemática por técnicos


contratados pela ARCO MATO GRANDE. São profissionais com formação superior em
Aqüicultura (Bacharelado) e Técnicos Agrícolas; além dos graduandos em Aqüicultura da
UFRN, que fazem seus estágios supervisionados no “Pólo de Tilápia”. Todas as ações são
supervisionadas por um professor da UFRN, Doutor em Piscicultura Continental.

9.2 CARÁTER ESPECÍFICO

Visitas técnicas semanais com orientações e capacitação aos produtores, realização


de biometrias, verificação das condições visuais da água de cultivo, além das técnicas de:

 Povoamento;

 manejo alimentar;

 despesca; e

 beneficiamento do pescado.
42
43

10 – FONTES DE FINANCIAMENTOS

O financiamento do projeto do “Pólo de Tilápia” do Território da Cidadania do Mato


Grande foi e está sendo feito com recursos destinados pelas seguintes instituições:

 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, através


do Programa Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil.

 INCRA; e

 Instituto COPERFORTE.

11– IMPACTO AMBIENTAL

Em razão do tamanho do empreendimento em cada assentamento, a área de cada


módulo de produção é de apenas 1,03 ha, e, a captação da água para cultivo ser de poço
artesiano, o Órgão Estadual de Meio Ambiente (IDEMA), considerou, baseado na legislação,
que a atividade era de baixa ação poluidora. A área onde são implantados os viveiros são
áreas de cultivos de plantas de subsistência, como: feijão, milho, etc., não havendo
desmatamento.

Serão plantadas árvores nativas e/ou frutíferas no entorno dos viveiros. A água de
despesca será tratada em viveiro de decantação e reaproveitada no cultivo dos peixes ou
serão feitas hortas para aproveitamento desta água de despesca.
44
45

12 – MODELO DE GESTÃO

12.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

PÓLO

Associação do Associação do Associação de Associação de Associação de Cooperativa


Modelo I Modelo II Aracati Bebida Velha - Bebida Velha - de Canudos -
Agropesca SERRAFI COOPEC

GRUPOS Coordenação Coordenação Coordenação de


de produção de produção comercialização

Gerente Geral Tesoureiro Membros

12.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

A responsabilidade administrativa de cada núcleo é de uma Comissão Executiva


composta de um Gerente, um Secretário e um Tesoureiro. Semanalmente o grupo se reúne,
ordinariamente, às quintas-feiras, para receber dos técnicos as orientações e para a
realização das atividades em conjunto, conforme sejam necessárias, segundo estabelece o
regimento interno.
46

12.3 INSTRUMENTOS DE CONTROLE

Conforme estabelecido no Regimento Interno, existe um Conselho Fiscal composto


de três Membro Efetivos e três Suplentes, que tem a responsabilidade de fiscalização das
contas do grupo. A cada trimestre a Comissão Executiva apresenta um balanço geral das
atividades econômicas e administrativas realizadas para a análise e aprovação pelo Conselho
Fiscal.

12.4 DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS

O resultado financeiro da venda do pescado é destinado ao pagamento do


financiamento, dos insumos e materiais; e, parte é distribuída para os produtores.

12.5 FUNDO DE RECUPERAÇÃO

Uma parcela do resultado financeiro, após o pagamento do financiamento e retirada


dos produtores, fica retida em conta corrente, como um fundo de reserva, para atendimento
das necessidades de manutenção e situações inesperadas.
47

13 – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E SOCIAL

Análise de custos – análise dos custos do investimento e dos custos operacionais


relativos à implantação e funcionamento do plano de negócios. Os custos dos investimentos
correspondem à amortização anual das obras civis, máquinas e equipamentos que foram ou
serão utilizados na implementação do plano.

Os custos operacionais foram calculados com base na apuração das despesas


correntes requeridas para o funcionamento do negócio. Os custos financeiros do
investimento, foram calculados com base nas taxas de juros e outros encargos provenientes
dos empréstimos de obtenção de recursos reembolsáveis alocados para o negócio.

Receitas totais – apuração com base na projeção anual de vendas da produção


obtida com o negócio.

Balanço de receitas e custos do negócio – obtida pela diferença entre as receitas


totais, os custos financeiros e os custos operacionais projetados para cada ano do negócio,
até o seu pleno funcionamento.

Renda líquida mensal dos beneficiários – calculada pela diferença entre as receitas,
custos financeiros e os custos operacionais do negócio, após a retirada mensal para
constituição do Fundo de Investimento Coletivo (FIC). O FIC corresponderá a até 40% da
receita líquida apurada, de acordo com a capacidade financeira do negócio.

Renda líquida mínima mensal por beneficiário – demonstrada pela viabilidade


técnica e econômica que seja capaz de financiar sua operação e manutenção e garantir uma
relação benefício-custo positiva e com perspectivas de aumento ao longo do tempo.

Na Tabela 3 a seguir, apresenta uma síntese relativa aos investimentos e custos de


produção para implementação do plano de negócios do pólo da tilápia para um período de 4
anos equivalente a um custo total de R$ 921.161,60. No Anexo I estão expostos, nas
planilhas de análise de viabilidade econômica, os resumos de todos os dados referentes aos
custos de implantação, produção e comercialização das culturas acima supracitadas, assim
como, na Tabela 4 está exposta a projeção do fluxo de caixa para o mesmo período que
deverá alcançar um valor aproximado de R$ 1.462.082,40.
48

Tabela 3: Resumo dos investimentos e custo de produção para implementação do


plano de negócios do Pólo da Tilápia

Investimentos e Custo de produção - Valor em R$


Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Materiais e equipamentos para produção 14.600,00
Custo da produção 128.780,40 128.780,40 128.780,40 128.780,40
a. Insumos - alevino 8.640,00 8.640,00 8.640,00 8.640,00
b. Insumos - ração 104.328,00 104.328,00 104.328,00 104.328,00
c. Insumos - cal 1.862,40 1.862,40 1.862,40 1.862,40
e. Serviços Manuais 10.800,00 10.800,00 10.800,00 10.800,00
f. Outros - adubo orgânico 3.150,00 3.150,00 3.150,00 3.150,00
Serviço de produção 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00
a. Transporte de alevinos 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00
Serviços de comercialização 67.740,00 67.740,00 67.740,00 67.740,00
a. Gelo 6.480,00 6.480,00 6.480,00 6.480,00
b. Transporte para a Norte Pesca 4.560,00 4.560,00 4.560,00 4.560,00
C. beneficiamento 50.400,00 50.400,00 50.400,00 50.400,00
d. Armazenamento 6.300,00 6.300,00 6.300,00 6.300,00
Assessoramento técnico e custos operacionais 27.720,00 27.720,00 27.720,00 27.720,00
Total 241.240,40 226.640,40 226.640,40 226.640,40
Total geral 921.161,60
Fonte: Planilhas de viabilidade econômica

Tabela 4: Resumo da projeção da receita com vendas do plano de negócios do Pólo da


Tilápia

Descriminação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4


Mercado Interno 365.520,60 365.520,60 365.520,60 365.520,60
a. Institucional 83.835,00 83.835,00 83.835,00 83.835,00
b. Iniciativa privada 281.685,60 281.685,60 281.685,60 281.685,60
Fluxo de caixa 45.473,00 119.323,00 119.323,00 119.323,00
Fonte: Planilhas de viabilidade econômica
49
50

14 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

14.1 FLUXO DE EXECUÇÃO

Período
Atividade
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Instalação de 54 tanques de engorda de
peixes em Aracati e Canudos
Realizar 2 ciclos anuais de engorda de
tilápia nilótica, Oreochromis niloticus
Capacitar e fornecer apoio gerencial e
tecnológico a 54 famílias de agricultores
Proporcionar uma renda mensal familiar
de um salário mínimo
Instalar unidades de beneficiamento de
pescado nos núcleos de Canudos e
Aracati
Consolidar o Pólo da Tilapicultura
Melhorar o processo de comercialização
do pescado
51
52

15 – LISTA DE BENEFICIÁRIOS

Lista de Beneficiários
Item Nome CPF
ASSENTAMENTO ARACATI
1 Antônio Gabriel de Macedo 312.567164-72
2 Francisco Canindé Aciole 673.261.374-04
3 Francisco Felix da Silva 379.348.054-20
4 Francisco Fernandes da Silva 325.951.234-91
5 Francisco Gomes dos Santos 032.477.584-96
6 Geraldo Aciole Barbosa 664.373.264-68
7 Gilson Cândido da Silva 703.954.464-49
8 Joabe Messias de Andrade Bento 071.509.044-59
9 João Aciole Barbosa 242.951.834-15
10 Josafá Messias de Andrade 009.608.918-03
11 José Antônio Aciole 022.609.884-23
12 José Gomes de Souza 322.688.584-72
13 José Marcelo de Brito 025.496.094-41
14 José Oliveira do Nascimento 008.129.714-93
15 Marcos Antônio de Brito 028.179.124-46
16 Paulo Alexandre da Silva 486.422.154-53
ASSENTAMENTO CANUDOS
1 Ernande Gomes da Silva 032.640.074-52
2 Francisca Hosana Carvalho da Rocha 878.722.344-91
3 Francisco Cardoso da Silva 035.635.164-56
4 Livânia Frizon 674.504.669-53
5 Maria da Paz Humberto Santos 897.359.004-91
6 Damiana Ferreira de Oliveira 051.072.754-94
7 Maria Dalvanira da Silva 283.134.454-91
8 Zuleide Farias da Silva 036.923.544-44
9 José Wilson do Nascimento 032.222.274-54
ASSENTAMENTO MODELO I
1 iIsaias Marcos Braz de Lima 851.163.944-68
2 João Ferreira de Oliveria 672.739.984-00
3 Sebastião Carlos da Silva Souza 027.385.604-90
4 Oliveira Silva da Câmara 876.656.704-15
5 Francisdo de Assis silva de Souza 021.387.754-61
6 Cícero Basílio dos Santos 721.346.584-87
ASSENTAMENTO MODELO II
53

1 Antônio Moreira da Silva 852.100.214-91


2 Cícero Vitor de Lima 049.127.014-32
3 Francisco Alexandre Dias 723.167.644-87
4 Francisco Genário Dantas 365.996.544-87
5 Gilberto Barbosa Bezerra 720.884.864-53
6 João Paulino de Pontes 379.339.064-00
COMUNIDADE BEBIDA VELHA
1 Eduardo Pereira 030.033.654-35
2 Erivaldo Matias de Carvalho 035.856.044-63
3 Ivanildo Teixeira da Silva 046.648.744-48
4 João Maria Bezerra Alves 774.708.343-20
5 José de Arimatéia Bezerra Alves 030.730.594-58
6 José de Arimatéia da Silva 829.054.289-53
7 Josefa da Silva Teixeira 474.131.154-68
8 Marcos da Silva 038.360.794-96
9 Raimunda Maria B. dos Santos 640.710.064-04
10 Regilma do Nascimento Nunes 079.316.834-12
11 Sebastião Nunes da Cruz 444.424.754-15
12 Sônia Regina da Câmara Silva 426.935.194-20
13 vera lúcia dos Santos 038.900.914-82
54

APÊNDICE – I

METODOLOGIA

O processo de trabalho adotado para elaboração do Plano combina a análise e a


interpretação técnica da realidade do empreendimento, a identificação das oportunidades e
ameaças existentes nos contexto do negócio a nível local, estadual, nacional e internacional
e o mapeamento das demandas que resultaram de um amplo envolvimento do grupo na
reflexão sobre o empreendimento e na definição das estratégias.

Trata-se de um processo realizado de forma integrada e complementar ao longo de


todas as etapas de análise da realidade e de produção do Plano, promovendo uma interação
direta dos membros do grupo com os técnicos, na troca de percepções e visões e na
preparação e fundamentação das decisões. Descreve-se a seguir os passos da construção do
plano.

MAPEAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS EXISTENTES NOS TERRITÓRIO


RURAIS

Cadastrar os empreendimentos associativos existentes nos territórios rurais


gerenciados por cooperativas, associações e outros tipos de organizações que estejam aptas
a estimular a formação de grupos para implantação de empreendimentos familiares do seu
quadro de associados.

SELEÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS


55

Uma vez mapeados os empreendimentos existentes nos territórios, realizar uma


seleção dos que vão ser elaborados os planos de negócio

SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TÉCNICOS

Manter contatos com cooperativas, associações, sindicatos e organizações


governamentais e não-governamentais para convidá-los a participar do curso de formação
de técnicos em elaboração de planos de negócios.

Realizado o curso de formação dos técnicos em elaboração de planos de negócios,


definir o plano de trabalho para aplicação da técnica com a participação da organização
gestora do empreendimento e do técnico capacitado para elaboração do plano.

PRIMEIRA OFICINA COM EMPREENDEDORES

A Primeira Oficina com Empreendedores é o ponto de partida para a elaboração do


Plano de Negócios. Dela devem fazer parte os representantes da Unidade Gestora que irá
implementar o Plano de Negócios, juntamente com os técnicos responsáveis pela
sensibilização, mobilização e assessoramento ao processo de elaboração do Plano.

O objetivo central é mostrar a importância da participação dos membros que


formam o grupo do empreendimento, como ponto inicial para o planejamento do processo
participativo, em função do desenvolvimento sustentável, trabalhando através de quatro
dimensões, a saber: econômica, sociocultural, ambiental e institucional.

LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS, POTENCIALIDADES, SOLUÇÕES E VISÃO DE FUTURO

Problemas – elementos que atrapalham ou impedem o desenvolvimento do


empreendimento;
56

Potencialidades – fatores internos positivos, força ou energia representadas pela


junção de todos os meios disponíveis que podem representar o seu diferencial competitivo,
e, portanto, a base do deu desenvolvimento futuro;

Soluções – o que deve ser feito para enfrentar os problemas e aproveitar as


oportunidades;

Oportunidades - condições favoráveis para o êxito do empreendimento: existência


de mercado e preços remuneradores para a produção projetada.

Ameaças – condições adversas que dificultam ou inviabilizam o êxito do


empreendimento, como é o caso de preços elevados dos insumos, máquinas e
equipamentos; mercados pequenos, sem perspectivas de expansão; e contratos não
confiáveis.

Fontes Alternativas de Financiamento - mapeamento das fontes alternativas de


financiamento e identificação das alternativas mais favoráveis para o êxito do negócio ou da
prestação do serviço.

Sistematização dos Resultados da Oficina - As informações coletadas nas oficinas


devem ser codificadas, tabuladas, analisadas e sistematizadas de acordo com os objetivos
geral e específicos que orientam a concepção dos empreendimentos.

SEGUNDA OFICINA

A segunda oficina é realizada com a organização gestora do empreendimento. É o


momento de devolução, análise, identificação e priorização das alternativas para
implementação dos empreendimentos e elaboração dos seus respectivos planos de negócios,
com base nos dados anteriormente coletados e analisados, e, na contribuição dos
participantes da oficina diretamente interessados em cada uma das alternativas de negócios.
57

REDAÇÃO FINAL DO PLANO

Após a realização das oficinas deve ser elaborada a versão preliminar do plano de
negócios, a qual, uma vez concluída, será apresentado em oficina realizada com os grupos
diretamente interessados no empreendimento. Esse momento representa a segunda fase do
processo de coleta das contribuições desses grupos.

O objetivo dessa segunda fase é obter os elementos para formular uma síntese do
que foi discutido na primeira oficina com os empreendedores. Assim, nessa reunião,
problemas, soluções, potencialidades e anseios dos participantes serão tratados com um
enfoque no conjunto dos membros integrantes do grupo e não mais na visão de cada um por
si.

A metodologia de trabalho consiste numa reflexão estruturada dos participantes em


torno das grandes prioridades do desenvolvimento do plano de negócio com base na Matriz
de Planejamento qualitativa (Quadro 1). Esta matriz permite um cruzamento dos fatores
internos – potencialidades e problemas – com as condições externas – oportunidades e
ameaças.

Fatores Oportunidades Ameaças

Quais as principais ações para Quais as principais ações para


explorar as potencialidades internas, explorar as potencialidades
Potencialidades de modo a permitir o internas, de modo a se defender
aproveitamento das oportunidades das ameaças externas.
externas.

Quais as principais ações para Quais as principais ações para


enfrentar os problemas internos, de enfrentar os problemas internos,
modo a permitir o aproveitamento de modo a reduzir a
Problemas
das oportunidades externas, vulnerabilidade da Região às
superando as limitações e entraves. ameaças externas, fortalecendo
sua capacidade de defesa.
58

Quadro 1 – Matriz de Planejamento qualitativa


59
60

APÊNDICE – II

REGIMENTO INTERNO

AGROVILA ARACATI (TOUROS-RN)


GRUPO DOS PISCICULTORES

REGIMENTO INTERNO

JULHO 2008
61

GRUPO DOS PISCICULTORES DA AGROVILA ARACATI

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Art. 1º - O GRUPO DOS PISCICULTORES, doravante denominado GP, constituído, nesta data,
por 15 (quinze) famílias, participantes do Projeto de Piscicultura da Agrovila Aracati e de
outras atividades relacionadas com a criação de peixes, desenvolvidas em 18 (dezoito)
tanques escavados com área de 1725 m2 cada tanque.

Art. 2º - O GP será constituído de cada um dos 15 (quinze) piscicultores do projeto de


piscicultura, de suas respectivas esposas ou companheiras e filhos.

§ 1º – A composição a que se refere este Artigo será o fórum de todas as decisões do GP,
sendo válidas somente quando presente nas reuniões metade mais um dos produtores.

§ 2º - Cada família terá direito a, no máximo, 2 (dois) votos, sendo um do produtor e outro
da esposa ou companheira.

§ 3º - O produtor poderá ser substituído pela esposa ou companheira e estas serem


substituída por um filho ou filha, desde que tenha mais de 16 (dezesseis) anos.

§ 4º - As proposições serão aprovadas por metade mais um dos presentes com direito a
voto.

TÍTULO II - DA GESTÃO

Art. 3º - O GP será administrado por 2 (duas) comissões, as quais serão denominadas de:

I – Comissão Executiva;
II – Comissão Fiscal.

§ 1º - A Comissão Executiva será constituída de um Gerente, um Secretário e um Tesoureiro.

§ 2º - A Comissão Executiva é responsável pelo patrimônio do GP;

§ 3º - A Comissão Fiscal será constituída por 3 (três) membros, os quais elegerão o seu
Presidente.
62

§ 4º - Somente poderão exercer quaisquer cargos das comissões os 15 (quinze) produtores


e/ou suas respectivas esposas ou companheiras, estando impedidos os filhos.

Art. 4º - Compete ao Gerente do GP:

I - Desenvolver suas atividades em conjunto com os demais membros, visando a


melhoria do GP;
II - Instruir e orientar os demais membros do GP em todas as atividades a serem
realizadas;
III - Cobrar dos membros do GP a realização das tarefas que lhes foram atribuídas;
IV - Assinar cheques, junto com o Tesoureiro, para saldar dívidas contraídas ou a serem
realizadas;
V - Passar recibos e assinar documentos que digam respeito ao GP;
VI – Mobilizar as famílias para os trabalhos conjuntos;
VII – Elaborar cronograma de trabalhos de rotina;
VIII – Verificar a execução dos trabalhos em conjunto e de rotina;
IX – Coordenar a gestão econômica do projeto.

Art. 5º - Compete ao Secretário:

I - Responsabilizar-se pela guarda e segurança de toda documentação do GP;


II - Auxiliar o Gerente em todas as atividades administrativas;
III - Substituir o Gerente nos seus impedimentos ou sempre que este não estiver
presente;
IV – Receber toda documentação destinada ao GP;
V – Confeccionar as atas das reuniões e Assembléias Gerais.

Art. 6º - Compete ao Tesoureiro:

I - Zelar pelas finanças do GP;


II - Assinar cheques, junto com o Gerente;
III - Manter em dia a contabilidade do GP;
IV - Fazer os balancetes trimestrais e o balanço anual, juntando a documentação
comprobatória (Notas Fiscais e Recibos).

Art. 7º – Compete a Comissão Fiscal:

I – Fiscalizar a contabilidade do GP, emitindo parecer pela aprovação dos balanços


trimestrais e do balancete anual, que será submetido à Assembléia Geral.

Art. 8º - Compete a todos os membros do GP:

I - Realizar corretamente e em tempo oportuno as tarefas designadas pelo Gerente;


II - Auxiliar aos administradores nas atividades desenvolvidas, buscando sempre a
melhoria das instalações e do cultivo em si;
III - Manter relacionamento cordial com todos os demais membros do GP;
63

IV - Manter atitude voltada sempre para o trabalho em grupo.

TÍTULO III - DAS ELEIÇÕES

Art. 9º - As eleições serão realizadas, por uma Comissão Eleitoral, composta de 3 (três)
membros, sendo um Presidente, um Secretário e um Membro, nomeada pelo Gerente do GP
30 (trinta) dias antes do término do seu mandato.

§ 1º – A convocação das eleições será feita, pelo Gerente do GP, por Edital, 30 (trinta) dias
antes do término do seu mandato.

§ 2º – Os membros da Comissão Eleitoral não poderão concorrer aos cargos eletivos.

Art. 10 - As inscrições das chapas serão feitas junto à Comissão Eleitoral para os cargos de
Gerente, Secretário e Tesoureiro (Comissão Executiva), e, para os membros da Comissão
Fiscal.

Art. 11 - Logo após a apuração dos votos, conhecendo-se o resultado, o Presidente mandará
lavrar ata circunstanciada, dando, em seguida, posse aos eleitos e declara extinta a Comissão
Eleitoral.

Art. 12 – O mandato das Comissões Executiva e Fiscal será de 2 (dois) anos, podendo ser
possível a recondução por uma vez consecutiva.

TÍTULO IV - DAS REUNIÕES

Art. 13 – A Comissão Executiva é obrigada a realizar reunião mensal, ocasião em prepara um


relatório das atividades desenvolvidas, para ser apresentado em reunião do GP.

Art. 14 – A Comissão Executiva poderá ser avaliada em reunião, convocada para este fim, a
qualquer momento, pelo Gerente ou por 1/5 dos membros do GP.

§ 1º – Será facultada a presença de convidados externos ao GP nestas reuniões de avaliação,


tendo, os mesmos, direito à voz, porém sem direito a voto.

§ 2º - Durante a reunião de avaliação poderá ser solicitada a substituição de qualquer um


dos membros da Comissão.

§ 3º - A solicitação de substituição de membros da Comissão deverá ser aprovada por


metade mais um dos presentes à reunião.
64

Art. 15 – O quorum de constituição das reuniões ou Assembléia Geral é de metade mais um,
em primeira convocação ou qualquer número em segunda convocação, 30 (trinta) minutos
após a primeira convocação.

TÍTULO V - DAS ATIVIDADES

Art. 16 – As atividades do GP são de dois tipos:

I – Atividades em Conjunto; e
II – Atividades de Rotina.

§ 1º - São consideradas Atividades em Conjunto:

a) Despesca;
b) Limpeza dos fundos dos viveiros;
c) Revisão geral dos taludes;
d) Retirada e instalação da bomba do poço;
e) Plantação de árvores no entorno da área dos viveiros;
f) Manutenção do tanque de reservação e do tanque de bioremediação.
g) Qualquer outra atividade que venha a ser definida na reunião do fórum do GP.
§ 2º - São consideradas Atividades de Rotina:

a) Alimentação dos peixes;


b) Verificar e controlar o estoque de ração;
c) Vigilância noturna;
d) Abastecimento e drenagem da água dos viveiros;
e) Verificação de mortalidade;
f) Observação da qualidade da água dos viveiros;
g) Qualquer outra atividade definida pelo fórum do GP.

Art. 17 – As Atividades de Rotina serão sempre executadas pelos piscicultores ou por suas
respectivas esposas/companheira ou por seus filhos(as), em regime de revezamento.

Art. 18 – O piscicultor que não puder comparecer ao seu dia programado para Atividades de
Rotina deve fazer acordo de substituição com os demais membros do GP.

Art. 19 – Nas Atividades em Conjunto é obrigatória a participação dos 15 (quinze)


piscicultores.

§ Único – A capacitação é considerada para todos os efeitos uma Atividade em Conjunto.


65

Art. 20 – O piscicultor que não puder comparecer a uma Atividade em Conjunto, a título de

indenização, deverá pagar uma diária e uma multa no valor de 2% (dois por cento) do valor

da diária, que serão repassadas para aqueles que trabalharam.

§ 1º – O valor da diária a que se refere este Artigo é de 10% (dez por cento) do Salário
Mínimo vigente no país.

§ 2º - Ficam dispensados de pagamento os casos de doenças, comprovados e aceito pelo


grupo; ou por atestado médico.

Art. 21 – As Atividades em Conjunto serão desenvolvidas todas às quintas-feiras.

Parágrafo Único – O Gerente informará ao GP, com a devida antecedência, qual a quinta-
feira que não haverá Atividade em Conjunto.

Art. 20 – O expediente de trabalho será executado conforme quadro a seguir:

MANHÃ ALMOÇO TARDE


07 às 11 11 às 13 13 às 16 h

TÍTULO VI – DA COMERCIALIZAÇÃO

Art. 22 – A comercialização do pescado será executada pelo GP e pela ARCO MATO GRANDE,
sendo discutido antes, em conjunto, o preço de venda.

TÍTULO VII - DA SUPERVISÃO DO PROJETO

Art. 21 - Cabe à Agência Regional de Comercialização do Mato Grande e Grande Natal (ARCO
MATO GRANDE) a supervisão de todas as atividades do Projeto do Pólo de Tilapicultura
desenvolvidas nos Assentamentos de Reforma Agrária, conforme estabelecido no Estatuto
desta instituição.

TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. X – Os casos omissos serão resolvidos em reunião especialmente convocada para


resolvê-los.

Assentamento Aracati (Touros/RN), em 24 de julho de 2008.


66

DE ACORDO:

_________________________________

FRANCISCO FELIX DA SILVA

_________________________________

FRANCISCO CANINDÉ ACIOLE

_________________________________

GERALDO ACIOLE BARBOSA

__________________________________
JOABE MESSIAS DE ANDRADE BENTO

_________________________________
JOSÉ ANTÔNIO ACIOLE

__________________________________
PAULO ALEXANDRE DA SILVA
67
68

ANEXO I
69
70

ANEXO I – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO PÓLO DA TILÁPIA

I.1 EXTRUTURA E CAPITAL EXISTENTE

ESTRUTURA E CAPITAL EXISTENTE


Valor
Discriminação Unid. Quant. Unit. Total
Total - - - 165.900,00
Imoveis - - - 135.900,00
a. Edificação - viveiros viveiro 18 7500 135.000,00
b. Terreno há 1,5 600 900,00
c. Outros 0,00
Móveis e Utensilios - - - 0,00
a. móveis 0,00
b. Utensilios 0,00
c. outros 0,00
Maquinas e equipamentos - - - 0,00
a. Máquinas 0,00
b. Veiculos 0,00
c. Outros 0,00
Diversos - - - 30.000,00
a. Insumos 0,00
b. animais 0,00
c. lavoura 0,00
d. Capital 0,00
e. Outros (poço, bomba, casa de bomba,adutora) verba 1 30000 30.000,00
71

I.2 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


P1 P2 P3
Descrição Unid.
Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total

Total - - - 14.600,00 - - 0,00 - - 0,00


Despesas pré-projeto - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Análises laboratoriais 0,00 0,00 0,00
b. Cartório 0,00 0,00 0,00
c. Licenças e outorgas 0,00 0,00 0,00
d. Serviços 0,00 0,00 0,00
e. Outros 0,00 0,00 0,00
Obras Civis - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Material 0,00 0,00 0,00
b. Mão-de-obra 0,00 0,00 0,00
c. Equipamentos 0,00 0,00 0,00
d. Serviços 0,00 0,00 0,00
e. Outros 0,00 0,00 0,00
Materiais e Equipamentos para a
produção - - - 14.600,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Materiais 0,00 0,00 0,00
b. Equipamentos kit 1 14600 14.600,00 0,00 0,00
Preparação da área e Montagem de
equipamentos - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Material. 0,00 0,00 0,00
b. Mão-de-obra 0,00 0,00 0,00
c. Equipamentos 0,00 0,00 0,00
d. Serviços 0,00 0,00 0,00
e. Outros 0,00 0,00 0,00
Diversos - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Insumos 0,00 0,00 0,00
b. Serviços Mecanizados 0,00 0,00 0,00
c. Serviços Manuais 0,00 0,00 0,00
Capacitação/treinamento - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
a. Material 0,00 0,00 0,00
b. Aluguel de equipamentos 0,00 0,00 0,00
c. Honorários 0,00 0,00 0,00
d. Outros custos 0,00 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00 0,00
a. Encargos socias 0,00 0,00 0,00
b. Serviços de terceiros 0,00 0,00 0,00
c. Energia elétrica. 0,00 0,00 0,00
d. Água 0,00 0,00 0,00
e. Despesas de viagens 0,00 0,00 0,00
f. Despesas com veículos 0,00 0,00 0,00
72

g. Mão de obra operacional 0,00 0,00 0,00


h. Matéria prima / produtos 0,00 0,00 0,00
i. Seguros 0,00 0,00 0,00

Continuação
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
P4 P5 P6 P7 P8
Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


73

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


74

I.3 CUSTO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

CUSTO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

P1 P2 P3 P4
Vr Vr Qua Vr
Discriminação Unid Quant Vr Unit Total Quant Unit Total Quant Unit Total nt Unit Total

Total - - - 129.513,80 - - 48.068,60 - - 48.068,60 - - 48.068,60

Produção - - - 64.390,20 - - 11.295,00 - - 11.295,00 - - 11.295,00

a. Insumos - alevino mil 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00


4347
b. Insumos - ração kg 43470 1,2 52.164,00 43470 1,2 43470 1,2 0 1,2

c. Insumos - cal kg 1552 0,6 931,20 1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6
d. Serviços
Mecanizados 0,00 0,00 0,00 0,00

e. Serviços Manuais h/d 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00
f. Outros - adubo
orgânico kg 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00

Produção - - - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00

a. Serviços .... 0,00 0,00 0,00 0,00

b. Transportes internos 0,00 0,00 0,00 0,00


c. Transporte de
alevinos verb 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00

d. Carga e descarga 0,00 0,00 0,00 0,00

e. Outros 0,00 0,00 0,00 0,00


Materiais e
Equipamentos para a
produção - - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00

a. Materiais - 0,00 0,00 0,00 0,00

b. Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00


Capacitação/treiname
nto - - - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00

a. Material 0,00 0,00 0,00 0,00


b. Aluguel de
equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00

c. Honorários h/a 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00

d. Outros custos 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 60.723,60 32.373,60 32.373,60 32.373,60

a. Encargos socias 0,00 0,00 0,00 0,00

b. Serviços de terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00

c. Energia elétrica verba 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00

d. Água 0,00 0,00 0,00 0,00

e. Telefone verba 6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00

f. Depreciação verba 0,00 0,00 0,00 0,00


g. Despesas de viagens
( passagens, diárias,etc.
) viagens 12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00
h. Mão de obra
operacional 0,00 0,00 0,00 0,00
i. Comercialização 3240
(gelo) kg 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 0 0,1 3.240,00
j. Comercialização -
transporte para Norte
Pesca Frete 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00
75

l.Comercialização - 2100
beneficiamento kg 21000 1,2 25.200,00 21000 1,2 21000 1,2 0 1,2
m.Comercialização - 2100
armazenamento kg 21000 0,15 3.150,00 21000 0,15 21000 0,15 0 0,15

n. Seguros 0,00 0,00 0,00 0,00

o. Manutenção 0,00 0,00 0,00 0,00


p. Taxas e Impostos - 23133 23133 23133
previsão verba 1 23133,6 23.133,60 1 ,6 23.133,60 1 ,6 23.133,60 1 ,6 23.133,60

q. Perdas

Continuação

P5 P6 P7 P8
Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant. Vr Unit Total Quant. Vr Unit Total
- - 48.068,60 - - 48.068,60 - - 48.068,60 - - 48.068,60
- - 11.295,00 - - 11.295,00 - - 11.295,00 - - 11.295,00
54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00
43470 1,2 43470 1,2 43470 1,2 43470 1,2
1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6
0,00 0,00 0,00 0,00
360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00
4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00
- - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
- - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
32.373,60 32.373,60 32.373,60 32.373,60
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00
0,00 0,00 0,00 0,00
6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00
0,00 0,00 0,00 0,00
12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00
0,00 0,00 0,00 0,00
76

32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00
6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00
21000 1,2 21000 1,2 21000 1,2 21000 1,2
21000 0,15 21000 0,15 21000 0,15 21000 0,15
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60

I.4 CUSTO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO E GERENCIAL

CUSTO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO E GERENCIAL

Discriminação/ Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8

Total 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00

Assistência Técnica 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00
a. Tecnólogo em
aqüicultura 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00

b. Contábil

c. Tecnico agricola 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

d. Administrativo

e. Outros

Custos operacionais 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00

a. Comunicação 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00

b. Transporte 9.360,00 9.360,00 9.360,00 9.360,00 9.360,00 9.360,00 9.360,00 9.360,00

c. Material de escritório
d. Manutenção da estrutura
administrativa

e. Outros

I.5 RENDA

RENDA
Discriminação/Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Total 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00
Sócio 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00
1
2
3
77

I.6 CUSTOS COM FINANCIAMENTO

CUSTOS COM FINANCIAMENTO


Discriminação/Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Total 58088 58088 58088 58088 58088 58088 58088 58088
Amortização 58088 58088 58088 58088 58088 58088 58088 58088
PRONAF -
INVESTIMENTO 8075 8075 8075 8075 8075 8075 8075 8075
PRONAF - CUSTEIO 50013 50013 50013 50013 50013 50013 50013 50013
PAA
Outros
Juros 0 0 0 0 0 0 0 0
PRONAF - BB OU BNB
PCPR
PAA
Outros
Taxas e Encargos 0 0 0 0 0 0 0 0
PRONAF - BB OU BNB
PCPR
PAA
Outros

I.7 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS

CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS


Discriminação P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Total 425.161,80 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60
ESTRUTURA E CAPITAL
EXISTENTE 165.900,00 - - - - - - -
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU
AMPLIAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO 14.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CUSTO DE PRODUÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO 129.513,80 48.068,60 48.068,60 48.068,60 48.068,60 48.068,60 48.068,60 48.068,60
CUSTO DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO E GERENCIAL 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00 13.860,00
RENDA 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00
CUSTOS COM
FINANCIAMENTO 58.088,00 58.088,00 58.088,00 58.088,00 58.088,00 58.088,00 58.088,00 58.088,00
78

I.8 PRODUÇÃO ESPERADA, SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO

PRODUÇÃO ESPERADA, SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO


Período
DESCRIÇÃO Unidade
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Produção Esperada 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050
Total(Abs) Kg
Produção Esperada 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Total (%) -
Tipo 1 (Abs) - 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735

Tipo 1 (%) - 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70%

Tipo 2 (Abs) - 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315

Tipo 2 (%) - 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%

Tipo 3 (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0

Tipo 3 (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Tipo n (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0

Tipo n (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Refugo (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0

Refugo (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

I.9 PRODUÇÃO SEGUNDO O MERCADO

PRODUÇÃO SEGUNDO O MERCADO


Unida Período
DESCRIÇÃO
de P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Produção Esperada Tonel 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 31.050 3.1050
Total(Abs) ada
Produção Esperada 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Total (%) -
Institucional (Abs) - 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315

Institucional (%) - 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%

Iniciativa privada (Abs) - 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735

Iniciativa privada (%) - 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70%

Exportação direta (Abs) -


Exportação direta (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Exportação assistida
(Abs) -
Exportação assistida(%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Refugo (Abs) -
Refugo (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
79

I.10 PROJEÇÃO DAS RECEITAS COM VENDAS

PROJEÇÃO DAS RECEITAS COM VENDAS


Preço
Discriminação Moeda Médio P1 P2 P3 P8
Total R$ 2,75 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
Mercado Interno R$ 5,49 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
a. Institucional R$ 4,50 41.917,50 41.917,50 41.917,50 41.917,50
b. Iniciativa privada R$ 6,48 140.842,80 140.842,80 140.842,80 140.842,80
Mercado Externo R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
a. Exportação direita R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
b. Exportação assistida R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Refugo R$ 0,00 0,00 0,00 0,00

Continuação
P4 P5 P6 P7
182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
41.917,50 41.917,50 41.917,50 41.917,50
140.842,80 140.842,80 140.842,80 140.842,80
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00

I.11 RECURSOS DE FINANCIAMENTOS E PRÓPRIOS


RECURSOS DE FINANCIAMENTOS E PRÓPRIOS

Discriminação P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8

Total 185013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00


Financiamentos 185013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00
PRONAF - INVESTIMENTO 135000,00
PRONAF - CUSTEIO 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00 50013,00
PAA
Outros
Recursos próprios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Recursos próprios A
Recursos próprios B
80

I.12 CONSOLIDAÇÃO DAS ENTRADAS DE RECURSOS

CONSOLIDAÇÃO DAS ENTRADAS DE RECURSOS

DISCRIMINAÇÃO P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8

Total 367.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30


PROJEÇÃO DAS RECEITAS
COM VENDAS 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
RECURSOS DE
FINANCIAMENTOS E
PRÓPRIOS 185.013,00 50.013,00 50.013,00 50.013,00 50.013,00 50.013,00 50.013,00 50.013,00

I.13 FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA
DISCRIMINAÇÃO P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
ENTRADAS 367.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30
SAÍDAS 425.161,80 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60
SALDO DO FLUXO DE
CAIXA -57.388,50 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70
SALDO DO FLUXO DE
CAIXA ACUMULADO -57.388,50 12.168,20 81.724,90 151.281,60 220.838,30 290.395,00 359.951,70 429.508,40

I.14 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


Discriminação P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
ENTRADAS 367.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30
SAÍDAS 425.161,80 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60
SALDO DO FLUXO DE CAIXA -57.388,50 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70
SALDO DO FLUXO DE CAIXA
ACUMULADO -57.388,50 12.168,20 81.724,90 151.281,60 220.838,30 290.395,00 359.951,70 429.508,40

TIR -13,50 42,62 42,62 42,62 42,62 42,62 42,62 42,62

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