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PÓLO DA TILÁPIA
2008
PLANO DE NEGÓCIOS DO
EMPREENDIMENTO ASSOCIATIVO
FAMILIAR DO PÓLO DA TILÁPIA
Secretário
Humberto Oliveira
Presidente da CTA
Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão
CONVÊNIO CTA/SDT
Organização e Sistematização
Ângelo Márcio Fernandes de Souza – Consultor CTA
Maria Janaína Alves da Silva – Consultora CTA
Tabela 3: Resumo dos investimentos e custo de produção para implementação do plano de negócios
do pólo da tilápia ........................................................................................................................ 48
Tabela 4: Resumo da projeção da receita com vendas do plano de negócios do pólo da tilápia........ 48
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 9
1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................. 11
1.1 DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 11
1.2 TIPO DE ATIVIDADE ..................................................................................................................... 13
1.4 DIMENSÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................................ 14
1.5 ASPECTOS LEGAIS E SANITÁRIOS ................................................................................................. 14
2 – AMBIENTE DO EMPREENDIMENTO ........................................................................................ 16
2.1 AMBIENTE INTERNO .................................................................................................................... 16
2.1.1 Clima ......................................................................................................................... 16
2.1.2 Relevo ....................................................................................................................... 16
2.1.3 Pedologia ................................................................................................................... 16
2.1.4 Revestimento Florístico .............................................................................................. 17
2.1.5 Recursos Hídricos ....................................................................................................... 17
2.1.6 Uso Atual ................................................................................................................... 17
2.1.7 Disponibilidade de Transporte .................................................................................... 18
2.1.8 Energia e Comunicação............................................................................................... 18
2.1.9 Tecnologias de produtos e de processos ..................................................................... 18
2.1.10 Mão-de-obra ............................................................................................................ 19
2.1.11 Ambiente Institucional ............................................................................................. 19
2.1.12 Potencialidades na visão dos trabalhadores .............................................................. 19
2.1.13 Problemas na visão dos trabalhadores ...................................................................... 20
2.2 AMBIENTE EXTERNO ................................................................................................................... 21
2.2.1 Mercados Privados e Institucionais ............................................................................. 21
2.2.2 Instrumentos de políticas públicas de apoio ao empreendimento ................................ 22
2.2.3 Oportunidades, Ameaças e Soluções indicadas pelos trabalhadores ............................ 23
2.2.3.1 OPORTUNIDADES ......................................................................................................... 23
2.2.3.2 AMEAÇAS ..................................................................................................................... 23
2.2.6.3 – SOLUÇÕES INDICADAS ............................................................................................... 24
3 – ASPECTOS DE MERCADO ....................................................................................................... 26
3.1 PROJEÇÃO DA OFERTA ................................................................................................................ 26
3.2 MERCADO DE MATÉRIAS-PRIMAS ............................................................................................... 26
4 – ASPECTOS TÉCNICOS ............................................................................................................. 27
4.1 PROCESSO PRODUTIVO ............................................................................................................... 27
4.2 PROGRAMA DE PRODUÇÃO ........................................................................................................ 27
4.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.................................................................................................... 27
4.4 EDIFICAÇÕES ............................................................................................................................... 28
4.5 PROCESSO ADMINISTRATIVO ...................................................................................................... 28
4.6 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 28
5 – OBJETIVOS ............................................................................................................................ 31
5.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................... 31
5.2 ESPECÍFICOS ................................................................................................................................ 31
6 – EIXOS ESTRATÉGICOS ............................................................................................................ 32
6.1 DIMENSÃO ECONÔMICA ............................................................................................................. 32
6.2 DIMENSÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................................ 32
6.3 DIMENSÃO TECNOLÓGICA .......................................................................................................... 32
6.4 DIMENSÃO AMBIENTAL .............................................................................................................. 33
7 – PROJETOS ............................................................................................................................. 34
7.1 PROJETO 1 – UNIDADES DE BENEFICIAMENTO DO PESCADO ..................................................... 34
7.2 PROJETO 2 – CONSTRUIR E IMPLANTAR UNIDADE DE LARVICULTURA ....................................... 35
7.3 PROJETO 3 – ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA PARA A PRODUÇÃO DE RAÇÃO
.......................................................................................................................................................... 36
8 – PERFIL DA ORGANIZAÇÃO GESTORA ...................................................................................... 38
8.1 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 38
8.2 EXPERIÊNCIA ............................................................................................................................... 39
8.3 ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO............................................................................................... 39
9 – ASSESSORAMENTO TÉCNICO ................................................................................................. 41
9.1 CARÁTER GERAL .......................................................................................................................... 41
9.2 CARÁTER ESPECÍFICO .................................................................................................................. 41
10 – FONTES DE FINANCIAMENTOS ............................................................................................. 43
11– IMPACTO AMBIENTAL .......................................................................................................... 43
12 – MODELO DE GESTÃO ........................................................................................................... 45
12.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................. 45
12.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS ...................................................................................... 45
12.3 INSTRUMENTOS DE CONTROLE................................................................................................. 46
12.4 DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS.............................................................................................. 46
12.5 FUNDO DE RECUPERAÇÃO ........................................................................................................ 46
13 – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA E SOCIAL .................................................................. 47
14 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .............................................................................................. 50
14.1 FLUXO DE EXECUÇÃO ................................................................................................................ 50
APÊNDICE – I .............................................................................................................................. 54
METODOLOGIA........................................................................................................................... 54
MAPEAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS EXISTENTES NOS TERRITÓRIO RURAIS .. 54
SELEÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS.................................................................................................. 54
SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TÉCNICOS................................................................................. 55
PRIMEIRA OFICINA COM EMPREENDEDORES ................................................................................... 55
LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS, POTENCIALIDADES, SOLUÇÕES E VISÃO DE FUTURO .............. 55
SEGUNDA OFICINA ............................................................................................................................ 56
REDAÇÃO FINAL DO PLANO .............................................................................................................. 57
APÊNDICE – II ............................................................................................................................. 60
REGIMENTO INTERNO................................................................................................................. 60
REGIMENTO INTERNO .............................................................................................................. 61
ANEXO I – ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO PÓLO DA TILÁPIA....................................... 70
I.1 EXTRUTURA E CAPITAL EXISTENTE ............................................................................................... 70
I.2 CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................... 71
I.3 CUSTO DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO............................................................................... 74
I.4 CUSTO DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO E GERENCIAL ................................................................. 76
I.5 RENDA .......................................................................................................................................... 76
I.6 CUSTOS COM FINANCIAMENTO ................................................................................................... 77
I.7 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS ...................................................................................................... 77
I.8 PRODUÇÃO ESPERADA, SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO .............................................. 78
I.9 PRODUÇÃO SEGUNDO O MERCADO ............................................................................................ 78
I.10 PROJEÇÃO DAS RECEITAS COM VENDAS .................................................................................... 79
I.11 RECURSOS DE FINANCIAMENTOS E PRÓPRIOS .......................................................................... 79
I.12 CONSOLIDAÇÃO DAS ENTRADAS DE RECURSOS......................................................................... 80
I.13 FLUXO DE CAIXA ......................................................................................................................... 80
I.14 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR).............................................................................................. 80
9
APRESENTAÇÃO
Seguindo a metodologia adotada pela CTA, objeto dos entendimentos firmados com
a secretaria de desenvolvimento territorial (SDT), do Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA), a elaboração do plano e dos projetos que o integram, fundamentou-se em um
processo técnico e político, do qual participaram os trabalhadores assentados e técnicos do
quadro social da CTA.
O modelo de gestão prevê uma coordenação no nível estratégico, que será exercida
pela Agência de Comercialização do Mato Grande e Grande Natal (ARCO MATO GRANDE), e,
a nível local, por Grupos de Produtores de Tilápia, que fazem parte das Associações
10
Comunitárias, que, por sua vez, estão integradas à ARCO, conforme mostra o fluxograma
adiante apresentado.
Assim concebido, o este plano ficou composto por 03 (três) projetos, a seguir
especificados: Projeto 1 – Unidades de Beneficiamento do Pescado em Aracati e Canudo;
Projeto 2 – Unidade de Larvicultura do Pólo; Projeto 3 – Estudo de Viabilidade Técnica e
Econômica para Produção de Ração.
11
1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.1 DESCRIÇÃO
Chega-se ao assentamento, a partir de Natal, indo-se pela BR-406 até Ceará Mirim,
em seguida pela RN-064 até a comunidade Tamanduá, entrando à esquerda numa estrada
de barro, distante 4 km. O assentamento possui uma área de aproximadamente 2.400
hectares, onde residem 120 famílias. O núcleo de produção de tilápia é composto de 2
módulos equivalente a 12 viveiros. Cada viveiro com 1725 m2 tem capacidade de produção
12
semestral de 1725 quilos de peixe. Cada módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 12
famílias. Dos 12 viveiros mencionados acima, 50% (cinqüenta por cento) já se encontra em
fase de produção desde maio de 2007.
viveiro com 1725 m2 tem capacidade de produção semestral de 1725 quilos de peixe. Cada
módulo beneficia 6 famílias, totalizando assim 18 famílias. Dos 18 viveiros mencionados
acima, 100% (cem por cento) se encontra em produção desde novembro de 2006.
Por se tratar de um projeto cuja captação de água não é de rio, lagoa, barragem ou
açude, sendo, portanto, de poço artesiano, as licenças ambientais foram dispensadas pelo
órgão estadual do meio ambiente (IDEMA). Quanto aos aspectos sanitários estão sendo
realizados cursos de boas práticas de produção de peixes com ênfase às ações de prevenção
de doenças dos peixes, bem como preservação do meio ambiente.
15
16
2 – AMBIENTE DO EMPREENDIMENTO
2.1.1 Clima
2.1.2 Relevo
2.1.3 Pedologia
O solo da Região do Mato Grande apresenta como características gerais, textura leve,
do tipo areno-argiloso, o que provoca fácil infiltração da água, motivo pelo qual os viveiros
são todos revestidos com lona.
17
Existe a preservação de 20% da área de reserva legal, e ainda cerca de 30% de mata nativa.
18
2.1.10 Mão-de-obra
levantamento das potencialidades que, na visão deles, mais poderão contribuir para o
desenvolvimento local, conforme especificado a seguir:
Pessoas interessadas;
assistência Técnica (ARCO Mato Grande, SEAP, UFRN);
parceria com Fundação Banco do Brasil, Banco do Brasil, INCRA, COOPERFORTE,
PETROBRÁS, CEFET.
água abundante;
terreno, solo e áreas disponíveis;
crédito (PRONAF);
aplicação dos recursos com as finalidades do projeto;
tarifa de energia – irrigação/aqüicultura;
organização do grupo para pesquisa e produção de ração; e
produção constante de 15.525 kg/mes.
Associação da Comunidade de Bebida Velha foi criada, mas não foi registrada em
cartório impedindo de se ter o CNPJ, ou seja, ela existe de fato, mas não de
direito, o que dificulta o acesso da comunidade ao crédito;
falta de união e/ou desinteresse de alguns membros que se recusam em aceitar
as divisões de tarefas;
não acesso à energia de baixa tensão para módulo de Bebida velha;
custo elevado para comprar ração, com cota mínima;
baixo nível de escolaridade dos produtores dificultando/prejudicando o manejo
adequado na produção da tilápia, como verificação de pH, realização de
biometrias e cálculo de ração; e, ainda o não entendimento, por alguns das
21
mercado institucional
hospitais;
quartéis;
prefeituras;
mercado privado
feiras livres;
redes de supermercados;
pesque-pague.
inteiro eviscerado;
congelado, em posta;
congelado inteiro;
filé congelado.
2.2.3.1 OPORTUNIDADES
2.2.3.2 AMEAÇAS
Concorrência no mercado;
atravessador;
programas de governos chegarem ao fim;
acabarem as parcerias com as instituições que apóiam o Pólo de Tilápicultura;
riscos de doenças nos peixes;
inadimplência ameaça projetos futuros e acesso aos financiamentos;
aumento no preço das “commodities” que compõe a ração usada para alimentar
os peixes.
24
3 – ASPECTOS DE MERCADO
4 – ASPECTOS TÉCNICOS
Em cada tanque são estocados 2.919 alevinos machos revertidos de tilápia nilótica,
Oreochromis niloticus, com peso médio de 0,5g; e, considerando uma mortalidade de 10%,
serão despescados 2.654 peixes com o peso médio de 650g ao final da 25ª semana de
engorda. Portanto, considerando uma área de 1.725m2, cada tanque escavado produz
1.725kg; definindo-se uma densidade de estocagem de 1 kg/m2.
4.4 EDIFICAÇÕES
Cada núcleo de pescado tem uma gestão específica de forma coletiva com a
participação das famílias envolvidas, tendo o seu próprio regimento interno. (APÊNDICE II)
Aquisição de Ração
Aquisição de Alevinos
29
30
31
5 – OBJETIVOS
5.2 ESPECÍFICOS
6 – EIXOS ESTRATÉGICOS
Gestão:
melhoria do processo de gestão dos núcleos de produção e do pólo de forma
integrada; e
regimento interno.
Capacitação:
formação e qualificação dos produtores no processo de manejo e
fortalecimento do associativismo;
criação do pólo da tilápia.
7 – PROJETOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Metas
Orçamento
Fontes de recursos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Metas
Orçamento
Fontes de recursos
Instituto COPERFORT
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Metas
Orçamento
Fontes de recursos
(a definir)
38
8.1 IDENTIFICAÇÃO
8.2 EXPERIÊNCIA
Essa experiência teve início com o processo de organização dos trabalhadores para
ocupação da área desapropriada, fruto do Projeto de Assentamento de Reforma Agrária de
Rosário. Após a desapropriação foram constituídas 2 (duas) associações, no caso, a
Associação Canudos, com 25 (vinte e cinco) sócios e a Associação Nova Vida, com 15 (quinze)
sócios.
Com a criação da ARCO Mato Grande, outras iniciativas foram tomadas e uma delas
foi a criação de peixe em tanque na agrovila do Assentamento Rosário. Com a evolução da
discussão forma incorporados novos parceiros como: Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, Secretaria Nacional de Pesca, Ministério Desenvolvimento Agrário, Banco do
Nordeste, Fundação banco do Brasil entre outras decidiu pela criação do Pólo de tilápia do
Território da Cidadania do Mato Grande.
9 – ASSESSORAMENTO TÉCNICO
Povoamento;
manejo alimentar;
despesca; e
beneficiamento do pescado.
42
43
10 – FONTES DE FINANCIAMENTOS
INCRA; e
Instituto COPERFORTE.
Serão plantadas árvores nativas e/ou frutíferas no entorno dos viveiros. A água de
despesca será tratada em viveiro de decantação e reaproveitada no cultivo dos peixes ou
serão feitas hortas para aproveitamento desta água de despesca.
44
45
12 – MODELO DE GESTÃO
PÓLO
Renda líquida mensal dos beneficiários – calculada pela diferença entre as receitas,
custos financeiros e os custos operacionais do negócio, após a retirada mensal para
constituição do Fundo de Investimento Coletivo (FIC). O FIC corresponderá a até 40% da
receita líquida apurada, de acordo com a capacidade financeira do negócio.
14 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Período
Atividade
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Instalação de 54 tanques de engorda de
peixes em Aracati e Canudos
Realizar 2 ciclos anuais de engorda de
tilápia nilótica, Oreochromis niloticus
Capacitar e fornecer apoio gerencial e
tecnológico a 54 famílias de agricultores
Proporcionar uma renda mensal familiar
de um salário mínimo
Instalar unidades de beneficiamento de
pescado nos núcleos de Canudos e
Aracati
Consolidar o Pólo da Tilapicultura
Melhorar o processo de comercialização
do pescado
51
52
15 – LISTA DE BENEFICIÁRIOS
Lista de Beneficiários
Item Nome CPF
ASSENTAMENTO ARACATI
1 Antônio Gabriel de Macedo 312.567164-72
2 Francisco Canindé Aciole 673.261.374-04
3 Francisco Felix da Silva 379.348.054-20
4 Francisco Fernandes da Silva 325.951.234-91
5 Francisco Gomes dos Santos 032.477.584-96
6 Geraldo Aciole Barbosa 664.373.264-68
7 Gilson Cândido da Silva 703.954.464-49
8 Joabe Messias de Andrade Bento 071.509.044-59
9 João Aciole Barbosa 242.951.834-15
10 Josafá Messias de Andrade 009.608.918-03
11 José Antônio Aciole 022.609.884-23
12 José Gomes de Souza 322.688.584-72
13 José Marcelo de Brito 025.496.094-41
14 José Oliveira do Nascimento 008.129.714-93
15 Marcos Antônio de Brito 028.179.124-46
16 Paulo Alexandre da Silva 486.422.154-53
ASSENTAMENTO CANUDOS
1 Ernande Gomes da Silva 032.640.074-52
2 Francisca Hosana Carvalho da Rocha 878.722.344-91
3 Francisco Cardoso da Silva 035.635.164-56
4 Livânia Frizon 674.504.669-53
5 Maria da Paz Humberto Santos 897.359.004-91
6 Damiana Ferreira de Oliveira 051.072.754-94
7 Maria Dalvanira da Silva 283.134.454-91
8 Zuleide Farias da Silva 036.923.544-44
9 José Wilson do Nascimento 032.222.274-54
ASSENTAMENTO MODELO I
1 iIsaias Marcos Braz de Lima 851.163.944-68
2 João Ferreira de Oliveria 672.739.984-00
3 Sebastião Carlos da Silva Souza 027.385.604-90
4 Oliveira Silva da Câmara 876.656.704-15
5 Francisdo de Assis silva de Souza 021.387.754-61
6 Cícero Basílio dos Santos 721.346.584-87
ASSENTAMENTO MODELO II
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APÊNDICE – I
METODOLOGIA
SEGUNDA OFICINA
Após a realização das oficinas deve ser elaborada a versão preliminar do plano de
negócios, a qual, uma vez concluída, será apresentado em oficina realizada com os grupos
diretamente interessados no empreendimento. Esse momento representa a segunda fase do
processo de coleta das contribuições desses grupos.
O objetivo dessa segunda fase é obter os elementos para formular uma síntese do
que foi discutido na primeira oficina com os empreendedores. Assim, nessa reunião,
problemas, soluções, potencialidades e anseios dos participantes serão tratados com um
enfoque no conjunto dos membros integrantes do grupo e não mais na visão de cada um por
si.
APÊNDICE – II
REGIMENTO INTERNO
REGIMENTO INTERNO
JULHO 2008
61
REGIMENTO INTERNO
Art. 1º - O GRUPO DOS PISCICULTORES, doravante denominado GP, constituído, nesta data,
por 15 (quinze) famílias, participantes do Projeto de Piscicultura da Agrovila Aracati e de
outras atividades relacionadas com a criação de peixes, desenvolvidas em 18 (dezoito)
tanques escavados com área de 1725 m2 cada tanque.
§ 1º – A composição a que se refere este Artigo será o fórum de todas as decisões do GP,
sendo válidas somente quando presente nas reuniões metade mais um dos produtores.
§ 2º - Cada família terá direito a, no máximo, 2 (dois) votos, sendo um do produtor e outro
da esposa ou companheira.
§ 4º - As proposições serão aprovadas por metade mais um dos presentes com direito a
voto.
TÍTULO II - DA GESTÃO
Art. 3º - O GP será administrado por 2 (duas) comissões, as quais serão denominadas de:
I – Comissão Executiva;
II – Comissão Fiscal.
§ 3º - A Comissão Fiscal será constituída por 3 (três) membros, os quais elegerão o seu
Presidente.
62
Art. 9º - As eleições serão realizadas, por uma Comissão Eleitoral, composta de 3 (três)
membros, sendo um Presidente, um Secretário e um Membro, nomeada pelo Gerente do GP
30 (trinta) dias antes do término do seu mandato.
§ 1º – A convocação das eleições será feita, pelo Gerente do GP, por Edital, 30 (trinta) dias
antes do término do seu mandato.
Art. 10 - As inscrições das chapas serão feitas junto à Comissão Eleitoral para os cargos de
Gerente, Secretário e Tesoureiro (Comissão Executiva), e, para os membros da Comissão
Fiscal.
Art. 11 - Logo após a apuração dos votos, conhecendo-se o resultado, o Presidente mandará
lavrar ata circunstanciada, dando, em seguida, posse aos eleitos e declara extinta a Comissão
Eleitoral.
Art. 12 – O mandato das Comissões Executiva e Fiscal será de 2 (dois) anos, podendo ser
possível a recondução por uma vez consecutiva.
Art. 14 – A Comissão Executiva poderá ser avaliada em reunião, convocada para este fim, a
qualquer momento, pelo Gerente ou por 1/5 dos membros do GP.
Art. 15 – O quorum de constituição das reuniões ou Assembléia Geral é de metade mais um,
em primeira convocação ou qualquer número em segunda convocação, 30 (trinta) minutos
após a primeira convocação.
I – Atividades em Conjunto; e
II – Atividades de Rotina.
a) Despesca;
b) Limpeza dos fundos dos viveiros;
c) Revisão geral dos taludes;
d) Retirada e instalação da bomba do poço;
e) Plantação de árvores no entorno da área dos viveiros;
f) Manutenção do tanque de reservação e do tanque de bioremediação.
g) Qualquer outra atividade que venha a ser definida na reunião do fórum do GP.
§ 2º - São consideradas Atividades de Rotina:
Art. 17 – As Atividades de Rotina serão sempre executadas pelos piscicultores ou por suas
respectivas esposas/companheira ou por seus filhos(as), em regime de revezamento.
Art. 18 – O piscicultor que não puder comparecer ao seu dia programado para Atividades de
Rotina deve fazer acordo de substituição com os demais membros do GP.
Art. 20 – O piscicultor que não puder comparecer a uma Atividade em Conjunto, a título de
indenização, deverá pagar uma diária e uma multa no valor de 2% (dois por cento) do valor
§ 1º – O valor da diária a que se refere este Artigo é de 10% (dez por cento) do Salário
Mínimo vigente no país.
Parágrafo Único – O Gerente informará ao GP, com a devida antecedência, qual a quinta-
feira que não haverá Atividade em Conjunto.
TÍTULO VI – DA COMERCIALIZAÇÃO
Art. 22 – A comercialização do pescado será executada pelo GP e pela ARCO MATO GRANDE,
sendo discutido antes, em conjunto, o preço de venda.
Art. 21 - Cabe à Agência Regional de Comercialização do Mato Grande e Grande Natal (ARCO
MATO GRANDE) a supervisão de todas as atividades do Projeto do Pólo de Tilapicultura
desenvolvidas nos Assentamentos de Reforma Agrária, conforme estabelecido no Estatuto
desta instituição.
DE ACORDO:
_________________________________
_________________________________
_________________________________
__________________________________
JOABE MESSIAS DE ANDRADE BENTO
_________________________________
JOSÉ ANTÔNIO ACIOLE
__________________________________
PAULO ALEXANDRE DA SILVA
67
68
ANEXO I
69
70
Continuação
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO OU AMPLIAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
P4 P5 P6 P7 P8
Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total
P1 P2 P3 P4
Vr Vr Qua Vr
Discriminação Unid Quant Vr Unit Total Quant Unit Total Quant Unit Total nt Unit Total
c. Insumos - cal kg 1552 0,6 931,20 1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6
d. Serviços
Mecanizados 0,00 0,00 0,00 0,00
e. Serviços Manuais h/d 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00
f. Outros - adubo
orgânico kg 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00
c. Energia elétrica verba 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00
l.Comercialização - 2100
beneficiamento kg 21000 1,2 25.200,00 21000 1,2 21000 1,2 0 1,2
m.Comercialização - 2100
armazenamento kg 21000 0,15 3.150,00 21000 0,15 21000 0,15 0 0,15
q. Perdas
Continuação
P5 P6 P7 P8
Quant Vr Unit Total Quant Vr Unit Total Quant. Vr Unit Total Quant. Vr Unit Total
- - 48.068,60 - - 48.068,60 - - 48.068,60 - - 48.068,60
- - 11.295,00 - - 11.295,00 - - 11.295,00 - - 11.295,00
54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00 54 80 4.320,00
43470 1,2 43470 1,2 43470 1,2 43470 1,2
1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6 1552 0,6
0,00 0,00 0,00 0,00
360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00 360 15 5.400,00
4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00 4500 0,35 1.575,00
- - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00 - - 1.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00 6 200 1.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
- - 0,00 - - 0,00 - - 0,00 - - 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
- - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00 - - 3.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00 40 80 3.200,00
0,00 0,00 0,00 0,00
32.373,60 32.373,60 32.373,60 32.373,60
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00 108 25 2.700,00
0,00 0,00 0,00 0,00
6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00 6 50 300,00
0,00 0,00 0,00 0,00
12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00 12 60 720,00
0,00 0,00 0,00 0,00
76
32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00 32400 0,1 3.240,00
6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00 6 380 2.280,00
21000 1,2 21000 1,2 21000 1,2 21000 1,2
21000 0,15 21000 0,15 21000 0,15 21000 0,15
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60 1 23133,6 23.133,60
Discriminação/ Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Assistência Técnica 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00 3.900,00
a. Tecnólogo em
aqüicultura 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00 2.700,00
b. Contábil
c. Tecnico agricola 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00
d. Administrativo
e. Outros
Custos operacionais 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00 9.960,00
c. Material de escritório
d. Manutenção da estrutura
administrativa
e. Outros
I.5 RENDA
RENDA
Discriminação/Período P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
Total 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00
Sócio 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00 43.200,00
1
2
3
77
Tipo 1 (%) - 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70%
Tipo 2 (Abs) - 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315 9.315
Tipo 2 (%) - 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%
Tipo 3 (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0
Tipo 3 (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Tipo n (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0
Tipo n (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Refugo (Abs) - 0 0 0 0 0 0 0 0
Refugo (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Institucional (%) - 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30% 30%
Iniciativa privada (Abs) - 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735 21.735
Iniciativa privada (%) - 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70% 70%
Refugo (Abs) -
Refugo (%) - 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
79
Continuação
P4 P5 P6 P7
182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
182.760,30 182.760,30 182.760,30 182.760,30
41.917,50 41.917,50 41.917,50 41.917,50
140.842,80 140.842,80 140.842,80 140.842,80
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Discriminação P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
DISCRIMINAÇÃO P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
FLUXO DE CAIXA
DISCRIMINAÇÃO P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
ENTRADAS 367.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30 232.773,30
SAÍDAS 425.161,80 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60 163.216,60
SALDO DO FLUXO DE
CAIXA -57.388,50 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70 69.556,70
SALDO DO FLUXO DE
CAIXA ACUMULADO -57.388,50 12.168,20 81.724,90 151.281,60 220.838,30 290.395,00 359.951,70 429.508,40