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1. Objetivo
Este procedimento documento tem por objetivo descrever a metodologia a ser aplicada no controle
tecnológico de concreto e seus materiais componentes a serem aplicados na obra da Toshiba, no projeto IE
Madeira Trecho 1B.
2. Aplicação
3. Responsabilidade
A Qualidade da Obra é responsável pela elaboração e atualização desta instrução. Os envolvidos devem
ser informados o seu respeito e zelar pelo seu fiel cumprimento.
Cabe à Qualidade da Obra, fornecer subsídios para a sua implementação e aos envolvidos cumpri-la
integralmente.
3.1 Da Produção - Executar todos os ensaios retirando quatro corpos de prova, (CP), a cada betonada, (no
local de lançamento), para ensaios de resistência e compressão nas idades de 7 e 28 dias; Os ensaios de
cada idade serão realizados para dois corpos de prova; Ensaios adicionais poderão ser solicitados pelo
cliente os registros serão realizados conforme item 3.2.
3.2 Da Seção Técnica e Qualidade - Efetuar estudos e análises relativas ao controle tecnológico do
concreto e materiais, conferir, aprovar, arquivar e controlar os registros. (FO.MDR2B. 12 - Registro Controle
de Ruptura do Corpo de Prova Trecho 2B
4. Descrição do Procedimento
4.1 Generalidades
4.1.0 Os encarregados de campo e ou, deverão anotar na Nota Fiscal o horário de chegada do concreto no
campo, e assinar o nome de forma legível entregando-a ao Setor Técnico/Laboratório.
4.1.1 Todo concreto com função estrutural (utilizado em fundações, vigas, pilares, lajes, etc...) deve ser
controlado. Isto significa que os materiais que serão empregados no concreto (cimento, agregados, água,
aditivos) devem ser previamente analisados antes de sua utilização, para garantir a resistência do concreto.
Isso se aplica tanto ao concreto dosado e misturado em obra quanto em central de concreto (concreto
usinado).
4.1.3 Para efeito de contratação, deve-se exigir da concreteira a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART), bem como o fornecimento da documentação técnica relativa ao concreto.
4.1.4 As amostras de concreto fresco deverão ser retiradas no local do lançamento. (Item 3.1)
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4.1.5 O SLUMP deverá ser determinado em todos os caminhões nas frentes de serviço antes do início do
lançamento, e sempre que forem moldados corpos-de-prova (uma determinação não substitui a outra).
4.1.6 Quando o caminhão betoneira sair da central sem a quantidade total de água do traço, esta sobra de
água deverá ser anotada no documento de entrega, para se necessário, ser adicionada na frente de
serviço.
4.1.7 Caso a sobra de água seja adicionada na frente de serviço, o concreto deverá ser misturado por pelo
menos 3 minutos antes do início do lançamento.
a) As fontes de fornecimento dos materiais básicos (agregado miúdo, agregado graúdo, água, cimento e
aditivos) serão apresentadas ao cliente sempre que solicitado.
b) Deverão ser controladas todas as partidas / lotes de materiais básicos empregados na confecção do
concreto, para garantir a mesma procedência dos materiais aprovados em ensaios. FO.MDR2B. 03 -
MATERIAIS E SERVIÇOS CRÍTICOS E CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO, ACEITAÇÃO E AVALIAÇÃO DE
FORNECEDOR - IE MADEIRA TRECHO 2 B
a) Cimento: são necessários ensaios físicos e químicos realizados pelo controle de produção da fábrica;
os ensaios deverão ser refeitos sempre que se mudar o tipo ou o fornecedor de cimento; deve ser
inspecionado segundo a NBR 6474 e NBR 5732.
c) Aditivo – podem ser solicitados certificados de qualidade do fabricante, devendo-se inspecionar todos
os carregamentos (inspeção visual do prazo de validade e integridade da embalagem)
d) Água: será retirada de poço tendo a sua análise realizado por Empresa competente, não sendo
permitido utilizar água para amassamento e cura proveniente de pântanos ou estancada, qualquer que seja
a origem.
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Onde
fcj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade j dias e fck é a resistência
característica do concreto à compressão, ambos em megapascals e Sd adotado conforme tabelas abaixo.
Condição de
Desvio-padrão ( Mpa )
Preparo
A 4,0
B 5,5
C 7,0
Onde
A = cimento e agregados medidos em massa e água medida em massa ou volume com dispositivo dosador
e corrigida em função da umidade dos agregados;
B = cimento medido em massa, água medida em massa ou volume com dispositivo dosador e agregados
medidos em massa combinada com volume; a umidade é determinada pelo menos 3 vezes em um mesmo
turno de concretagem e o volume de agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento do
material;
C = cimento medido em massa, agregados em volume, água corrigida em função da estimativa da umidade
dos agregados e slump-test;
Para a formação dos lotes de concreto devem ser observadas as disposições da NBR 12655, conforme
discriminado na tabela abaixo.
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b) A determinação dos limites superiores dos lotes de cada empreendimento é feita pela garantia da
qualidade ou residência da obra, nunca excedendo o prescrito na tabela acima.
c) A cada lote formado, deve corresponder uma amostra de, no mínimo, 04 (quatro) exemplares,
coletados aleatoriamente durante a operação de concretagem e extraídos de cada betonada.
d) Cada exemplar é constituído por 2 corpos-de-prova ( CP´s ) da mesma betonada, para cada idade de
rompimento, moldados no mesmo ato.
e) Quando possível, recomenda-se que se retirem CP´s de todos os caminhões recebidos, visando
facilitar eventuais ações de rastreamento de concretos com desempenho inadequado.
b) Abatimento do tronco de cone (slump-test ): antes da aplicação de cada betonada deve ser
verificado o abatimento do tronco de cone a fim de controlar a trabalhabilidade e a quantidade de água do
concreto. Este ensaio deve ser feito da seguinte maneira:
Colocar o cone sobre a placa metálica nivelada e apoiar os pés sobre as abas inferiores
do cone;
Durante o adensamento, a haste deve penetrar o concreto até atingir a camada inferior
adjacente;
Colocar a haste sobre o cone invertido e medir a distância vertical entre a parte inferior da
haste e o ponto médio do concreto e anotando o resultado na nota.
Para a moldagem de CP´s o concreto deve ser colocado no molde com o emprego de
concha, em camadas de alturas aproximadamente iguais, conforme tabela abaixo:
Dimensão
Tipo de Nº de Nº de Golpes
Tipo de adensamento da base
molde camadas por camada
( mm )
100 2 15
Manual 150 4 30
250 5 75
Cilíndrico 100 1
Vibratório –
150 2
penetração da agulha -
250 3
até 200 mm
450 5
150 2 17 golpes a
Manual cada 10000
250 3
mm2 de área
Prismático
150 1
Vibratório 250 2 -
450 3
Notas:
a) A altura das camadas não deve exceder 100mm, quando o adensamento for manual, e 200mm,
quando o adensamento for vibratório.
b) Os CP´s cilíndricos ou prismáticos, de dimensões básicas diferentes das discriminadas na tabela
acima, devem ser moldados aplicando-se 17 golpes para cada 10000mm2 de área.
O adensamento manual é executado com haste metálica lisa de 600mm por 16mm.
A desforma deve ocorrer após 24 horas com os cuidados necessários para não abalar ou
danificar o corpo-de-prova. Neste momento é vital cuidar da preservação do sistema de
identificação do CP.
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fckest ≥ fck
Quando não houver aceitação automática na forma acima descriminada, seguir-se-ão as providências
determinadas pelo projetista.
a) Cálculo por amostragem parcial: esta metodologia deve ser adotada caso não sejam submetidos a
ensaios todos os caminhões.
fckest = 2 . f1 + f2 + f3 +...+fm-1 - fm
m-1
onde
não se toma para fckest valor menor que 6*f1;
m= n/2 (metade do número de “n” exemplares – para determinação de “m”, despreza-se o valor mais alto de
“n”, se este for ímpar);
f1≤ f2≤ f3... ≤fm...≤fn são as resistências dos exemplares em ordem crescente;
Condição
de Número de Exemplares ( n )
preparo
1 1
2 3 4 5 6 7 8 12 1
0 4
6
0 0 0 0 0 0 0 1 1
0, 0,
A , , , , , , , , ,
94 99
8 8 8 9 9 9 9 0 0
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Código Título
2 6 9 1 2 5 7 0 2
0 0 0 0 0 0 0 1 1
, , , , , 0, , , 0, , ,
B ou C
7 8 8 8 8 91 9 9 98 0 0
5 0 4 7 9 3 6 0 2
Concretos com número de exemplares n ≥ 20
Onde
fcm = resistência média do concreto à compressão para a idade do ensaio;
Sn = desvio padrão dos resultados para n-1
b) Cálculo para amostragem total: esta metodologia deve ser adotada caso sejam submetidos a
ensaios todos os caminhões.
fckest = f1
Fckest = fi
Onde
i = 1+ 0,05*n (deve-se adotar a parte inteira do número, arredondado para baixo);
n = número de exemplares
b) Não é permitido o uso de cursos d’água ou qualquer outro reservatório natural para lavar os
equipamentos/ instrumentos utilizados nas moldagens dos corpos de prova.
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6. Controle de Registros
7. Anexos
Não Aplicável
8. Glossário
Não Aplicável
9. Referências
FO.MDR2B. 03 - Materiais e Serviços Críticos e Critérios de Qualificação, Aceitação e Avaliação de
Fornecedores IE Madeira Trecho 2
IT.SMS. 10 - Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Individual (EPI's) Sede
PA. SGA. 01 - Plano de Gerenciamento de resíduos TSTB ou especifico da obra
NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto
NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central
NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto
NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento
NBR 5738 - Moldagem de corpos de prova cilíndricos ou prismáticos de concreto
PA. MDR2B. 05 - Plano de Gerenciamento Resíduos Sólidos e Efluentes - Trecho 2B.
Este documento passa a vigorar a partir de sua aprovação, devendo ser reemitido após dois anos se não
houver revisões anteriores.
11. Histórico
Histórico
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