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ABSTRACT
The objective of this study was the upgrade of soil mapping units defined in surveys
published by the Radambrasil/ IBGE in 1983 and 1987, with the main focus on the clas-
ses of soils. To accomplish this, data from representative soil profiles of those surveys were
used to classify them in the current Brazilian Classification System. The mapping units
which do not have representative profiles were updated based solely on the direct corre-
lation between the denomination used in the old and current classification. This work has
also updated the legend of the reconnaissance soil map. The layer of information related to
soil, in shape format, containing an attribute table with data regarding mapping units and
the respective updated legends (taxonomy, symbols and colors) is currently available and
can be downloaded by the general public using the Geobases browser. A specific geogra-
phic interface for the partners of Geobases dedicated to soil studies has also been created.
This interface allows the analysis, acquisition and input of new data, which contributes to
the non-duplication of efforts and financial resources on activities of surveying, registe-
ring and maintenance of geospatial database related to soils in the State.
Keywords: spatial data, geospatial data base, geographic information system.
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
Páginas 32 a 65
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo Alexson de Mello Cunha, Hideko
e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
Horizonte A
Tipo de horizonte superficial do solo em razão de vários atributos como espes-
sura, teor de coloides minerais ou matéria orgânica, saturação por bases, textura e es-
trutura. Os tipos encontrados nos levantamentos no Estado são: A fraco (fracamente
desenvolvido);A húmico (com cor de valor e croma inferiores a 4 e saturação por bases
inferior a 65%); A chernozêmico (relativamente espesso, cor escura e alta saturação
por bases); A proeminente (difere do Chernozêmico por apresentar menos de 65% de
saturação por bases) e horizonte superficial orgânico.
Textura do(s) horizonte(s)
Classe textural do horizonte superficial ou superficial/subsuperficial para apresentar
contrastes texturais (exemplo: arenosa/média). As classes encontradas são: muito argilo-
sa (>600 g kg-1 de argila), argilosa (350-600 g kg-1 de argila), média (150-350 g kg-1 de
argila), arenosa (<150 g kg-1 de argila). A presença de cascalho modifica o grupamento
textural, podendo ser pouco cascalhenta (cascalho entre 80 g kg-1 e 150 g kg-1), casca-
lhenta (entre 150 g kg-1) e muito cascalhenta (> 500 g kg-1).
Fase de pedregosidade
As fases fornecem maiores subsídios à interpretação do comportamento e qualidade
dos solos. A fase de pedregosidade indica a presença de calhaus e matacões em quanti-
dade que impeça o uso de máquinas agrícolas.
Fase de rochosidade
Indica presença de substrato rochoso, lajes de rochas e matacões com mais de 100
cm de diâmetro.
Fase de vegetação
Informa sobre a vegetação primária (original). No levantamento exploratório-re-
conhecimento7 não fez parte das Unidades de Mapeamento, tendo sido no Projeto
Radambrasil realizado um mapeamento a parte. No caso do levantamento de reconhe-
cimento8, as unidades trazem as informações sobre a vegetação, cujos tipos são: floresta
caducifólia, campos altimontano, campo halófilo, campo hidrófilo de várzea, campos
de restinga, campos de várzea, manguezal, floresta perenifólia, perenifólia de restinga,
floresta perenifólia de várzea, floresta subperenifólia, floresta subcaducifólia, floresta
subperenfifólia de restinga, floresta subperenifólia de várzea.
Fase de relevo
Referem-se às classes mais comuns de declividade: plano (< 3% de declividade),
ligeiramente ondulado (3 a 8%), ondulado (8 a 20%), forte ondulado (20 a 45%) e
montanhoso (45 a 75%), escarpado (> 75%).
Fontes: 1ACHÁ-PANOSO et al., 1978; 2ESTADOS UNIDOS, 1960; 3BRASIL, 1960; 4OLIVEIRA et al., Revista do Programa de Pós-
1983; SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987 e IBGE, 198-?; 5(EMBRAPA, 1980, 1981); 6FAO, 1974; 7IBGE, 198-?; Graduação em Geografia e do
OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987; 8BRASIL, 1971 e ACHÁ-PANOSO et al.,1978. Departamento de Geografia da
UFES
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Nº 22 - Volume II
ISSN 2175 -3709
Fase 2 elas, algumas atividades humanas especí-
ficas no Estado.
Nesse período (1988 - 1999), foi realizada As Unidades Naturais do Estado do Es-
Revista do Programa de Pós- pírito Santo, ao final de sua denominação,
a estruturação das informações apresen-
Graduação em Geografia e do
Departamento de Geografia da tadas nos manuais e mapas de Unidades que é o nível hierárquico de província, ou
UFES de Mapeamento de Solos, levantadas e seja, o mais baixo na referência do nome
Julho - Dezembro, 2016 apresentadas na Fase 1 (FEITOZA et al., de uma Unidade Natural, recebem o
Nº 22 - Volume II acréscimo do nome da unidade de mape-
1997; FEITOZA et al., 1999; FEITO-
ISSN 2175 -3709
ZA et al., 2001b e SECRETARIA DE amento de solos e na mesma terminologia
ESTADO DO MEIO AMBIENTE E técnica original usada pelo Serviço de Le-
RECURSOS HÍDRICOS – SEAMA; vantamento de Solos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VI- Para tornar possível um trabalho com
ÇOSA – UFV, 2008) de maneira que elas um conjunto de informações de clima e
fossem sistematizadas em forma de tabe- solos, necessárias para compor as Unida-
las e modeladas para serem processadas, des Naturais, os dados disponíveis tiveram
pela primeira vez, em SIG (FEITOZA, que ser preliminarmente estruturados
1998), no Estado do Espírito Santo. Esse para posteriormente serem devidamente
SIG foi estruturado usando-se uma base armazenados em banco de dados geo-
cartográfica desenvolvida em 1984 (GO- espacial, constituindo assim um sistema
VERNO DO ESTADO DO ESPÍRI- de informação específico, desenvolvido
TO SANTO, 1984). para o processamento espacial de infor-
No período, a pesquisa e desenvolvi- mações utilizando-se softwares de SIG.
mento no Estado estiveram fortemente Por exemplo, as informações das Unida-
voltados para a avaliação de recursos na- des de Mapeamento de Solos do Projeto
turais. Na busca de solução para populari- Radambrasil/IBGE foram inicialmente
zar o conhecimento e uso das informações sintetizadas numa tabela apresentada em
sobre a diversidade ecológica no Espírito Feitoza et al. (2001b) e SEAMA; UFV
Santo, foi desenvolvida nesse período uma (2008, p. 52), a qual foi usada na organi-
base de dados geoespacial denominada zação de um banco de dados geoespacial
Unidades Naturais, que integrou, de for- (FEITOZA, 1998) para uso relacionado
ma sintética, em formato acessível, uma às Unidades Naturais do Estado do Espí-
seleção de informações sobre recursos rito Santo. De posse dessa tabela, Feitoza
naturais. Essa base de informações refe- (1998) realizou a primeira modelagem
rente às Unidades Naturais foi desenvol- dos dados de Unidades de Mapeamento
vida pela Empresa Capixaba de Pesquisa de Solos, a qual veio permitir, no Estado,
Agropecuária (Emcapa), atualmente Ins- o geoprocessamento de informações que
tituto Capixaba de Pesquisa, Assistência podem, por exemplo, resultar tanto em
Técnica e Extensão Rural (Incaper), em mapa de grupo de solos como em vários
colaboração com a Universidade Federal outros tipos de informações que o usuário
de Viçosa (UFV), por meio do Núcleo venha a desejar.
de Estudos de Planejamento do Uso da Por se tratar de assunto de “classifi-
Terra (NEPUT) e é discutida de forma cação de ambientes”, o trabalho de Uni-
detalhada por Feitoza et al. (2001a). Este dades Naturais, antes de ser amplamente
trabalho trata-se de uma base de comu- adotado aqui no Estado, foi submetido ao
nicação sobre os estratos ambientais do “crivo” de análise em evento internacional
Estado, trabalhada na forma de mape- que congregava profissionais específicos
amento que expressa um significado de da área, de forma que fosse “homologa-
importância biológica e ecológica. do” para uso mais amplo. Ele foi então
Entre os fatores-chave considerados no submetido e aprovado para ser apresen-
desenvolvimento das Unidades Naturais tado na Conferência Internacional de
existem aspectos relacionados à topogra- Geoinformação para o Manejo Susten-
fia (fase de relevo), nutrientes, oxigênio tável de Terras (International Conference
(drenagem do solo) e influência marinha, on Geo-Information for Sustainable Land
que foram extraídos da interpretação da Management), realizado na Holanda em
base de dados das Unidades de Mapea- agosto de 1997 (FEITOZA et al., 1998).
mento de Solos (IBGE, 198-?; OLIVEI- Posteriormente, em 2001, esse trabalho
RA et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; foi documentado em detalhes e profun-
SILVA, 1987). Esses fatores foram estra- didade no livro intitulado “Sistema de
tificados em classes, de tal forma que elas Informações Sobre Recursos Naturais
36 guardassem uma relação de importância – uma abordagem para o estado do Es-
com a expressão de vida, incluindo, entre pírito Santo, Brasil” (FEITOZA et al.,
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo Alexson de Mello Cunha, Hideko
e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
1997, 2001a). Como o trabalho adquiriu pela Unidade Central de Gestão, geren-
um nível de uso mais amplo no Estado, ciada pelo Incaper e que conta com vá-
em atendimento a solicitações de usuários rias Unidades Locais, sendo uma em cada
da informação, o Incaper lançou, no ano entidade integrante do sistema (INCA-
de 2010, uma publicação (FEITOZA et PER, 2010). O interesse das instituições
al., 2010) com informações mais básicas e em fazer uso do Geobases (www.geoba-
simplificadas sobre o assunto, num forma- ses.es.gov.br) deve-se não somente à sua
to mais acessível, em idioma português. importância em serviços que resultam em
Nesse período foram desenvolvidos es- produções de mapas, mas principalmen-
tudos e deles geradas publicações sobre te por se tratar de uma base devidamente
as Unidades Naturais do Estado, cujos preparada para que seus usuários, através
resultados passaram a ter muita impor- dela, estruturem e manipulem seus bancos
tância para os profissionais com interesse de dados, processem informações geoes-
na percepção, interpretação e transferên- pacializadas e procedam às análises espa-
cia de conhecimentos sobre ecossistemas ciais de seus dados.
presentes no Estado do Espírito Santo. O sistema possui a Interface Geográ-
Em maio de 1999, o Governo do Esta- fica do Geobases, que é um instrumento
do, através da Secretaria de Planejamen- construído para uma aplicação específica.
to, demandou do Incaper a elaboração e Essa funcionalidade propicia, via web, um
condução de um projeto governamental navegador geográfico próprio, contendo
que viesse contribuir para a evolução do login e senha permitindo tanto a entra-
geoprocessamento nas instituições pú- da de novos dados como a interação com
blicas estaduais. Em dezembro de 1999, uma gama de informações contida numa
esse projeto foi oficializado por meio do base de dados, possibilitando simultane-
decreto da Governadoria do Estado de amente às várias pessoas de equipes di-
nº 4.559-N, de 10 de dezembro de 1999 ferentes a execução on-line de operações
(ESPÍRITO SANTO, 1999, 2012a e com informações geoespaciais.
2012b), criando o Sistema Integrado de
Bases Geoespaciais do Estado do Espíri-
Fase 4
to Santo (Geobases) paraviabilizar a in-
tercomunicação de dados mapeados por
diferentes instituições numa mesma área Corresponde aos trabalhos realizados
geográfica. no ano de 2015, referentes à revisão da es-
truturação de informações trabalhadas na
Fase 3 Fase 2. Foram executados procedimentos
de atualização e de correlação das Unida-
des de Mapeamento do Levantamento
Na Fase 3 (2000 - 2014) foi realizado
Exploratório-Reconhecimento de Solos
o desenvolvimento e aprimoramento do
estruturado naquela fase. Foi efetuada a
Geobases que tem um caráter integrador
correspondência da taxonomia com o Si-
de informações para uso pelo poder pú-
BCS (EMBRAPA, 2013 e AUTORES,
blico e usuários de forma geral, quando
2015). Realizou-se a adequação da base
a demanda estiver relacionada ao pro-
cartográfica utilizada no SIG desenvol-
cessamento espacial de informações. Ao
vido na Fase 2 para a atual base de 2015.
longo da existência do Geobases, tanto a
base cartográfica original evoluiu como a
classificação original de solos passou por Metodologia
mudanças taxonômicas. Sendo assim,
foi identificado nessa Fase 3 que o SIG Dois tipos de procedimentos foram re-
desenvolvido para as Unidades de Ma- alizados com as Unidades de Mapeamen-
peamento de Solos na Fase 2 precisava to de Solos no Estado do Espírito Santo:
de revisão na atualização, especialmente a) Atualização e correlação das Unidades
em questões relacionadas à taxonomia e de Mapeamento e Perfis de Solos
também de readequação à nova base car- Primeiro foi realizada a atualização e cor-
tográfica atualizada na presente fase pelo relação das Unidades de Mapeamento do
Geobases (ESPÍRITO SANTO, 2015). levantamento Exploratório-reconheci-
O Geobases é constituído por um con- mento de solos (BRASIL, 1971; ACHÁ- Revista do Programa de Pós-
junto de planos de informações de múl- -PANOSO et al., 1978; IBGE, 198-?, Graduação em Geografia e do
tiplo uso, devidamente preparado para OLIVEIRA et al., 1983 e SANTOS; Departamento de Geografia da
operações em SIG, formando uma base VIEIRA; SILVA, 1987) trabalhados na UFES
de uso comum, coordenada e integrada Fase 2 por Feitoza et al. (1997), Feito-
Julho - Dezembro, 2016 37
Nº 22 - Volume II
ISSN 2175 -3709
za (1998), Feitoza et al. (1999), Feitoza mes das classes foi utilizado o Anexo F do
et al. (2001b) e SEAMA; UFV (2008), SiBCS (EMBRAPA, 2013, p.339).
fazendo-se a correspondência com a ta- Para a identificação dos perfis de solos
Revista do Programa de Pós- xonomia atual (CUNHA; CARDOSO; representativos das Unidades de Mape-
Graduação em Geografia e do
Departamento de Geografia da
FEITOZA et al., 2015) conforme vem amento foram utilizados os dados dos
UFES sendo preconizado pelo Sistema Brasi- relatórios do Projeto Radambrasil e seus
Julho - Dezembro, 2016 leiro de Classificação de Solos - SiBCS respectivos mapas de solos na escala
Nº 22 - Volume II (EMBRAPA, 2013), incluindo a adequa- 1:1.000.000 (OLIVEIRA et al. 1983 e
ISSN 2175 -3709
* - o mapa se encontra em anexo
ção da base cartográfica utilizada no SIG, SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987).
separado ao artigo em 1988 (FEITOZA, 1998 e FEITOZA De posse da relação de perfis do Projeto
et al., 1999) para a atual base de 2015 em Radambrasil, com base nas informações
uso pelo Geobases (ESPÍRITO SAN- morfológicas e resultados analíticos in-
TO, 2015). formados nos relatórios (OLIVEIRA et
Não foi realizado nenhum levanta- al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA,
mento adicional de campo com vistas a 1987), foram realizadas as atualizações,
mudanças no delineamento das Unidades ou seja, a classificação dos perfis de acordo
de Mapeamento de Solos, pois não foi o com o Sistema Brasileiro de Classificação
propósito deste trabalho. Todos os crédi- de Solos (EMBRAPA, 2013).
tos quanto ao levantamento de solos se As fases de vegetação extraídas do le-
devem aos trabalhos realizados entre 1971 vantamento de solos realizado pela Em-
e 1983 (OLIVEIRA et al., 1983; SAN- brapa (BRASIL, 1971 e ACHÁ-PA-
TOS; VIEIRA; SILVA, 1987; BRASIL, NOSO et al., 1978) foram, desde o início
1971 e ACHÁ-PANOSO et al., 1978). dos trabalhos de estruturação dos dados
O foco das entidades parceiras Geobases- (FEITOZA et al., 1997), incorporadas à
-UCG/Incaper/Incra/ITC/UFV foi de base de informações derivadas do Projeto
aproveitar os dados dos referidos levanta- Radambrasil (IBGE, 198-?; OLIVEIRA
mentos de solos para utilizá-los em SIG. et al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SIL-
A nomenclatura das classes de solos con- VA, 1987).A unidade de mapeamento é
tidos nas Unidades de Mapeamento, vi- o conjunto de uma ou mais delineações
gente na época do Projeto Radambrasil identificadas pelo mesmo nome em um
(IBGE, 198-?; OLIVEIRA et al., 1983 levantamento de solos e que representam
e SANTOS; VIEIRA; SILVA, 1987) fo- áreas de paisagens similares compostas de
ram atualizadas preferencialmente com um mesmo tipo ou de diferentes tipos de
base nos perfis representativos descritos solos (LEPSCH, 2011). No mapa* obje-
nos relatórios desses levantamentos, após to deste trabalho, as unidades de mape-
eles terem sido novamente classificados amento são na maioria constituídas de
de acordo com o que é preconizado no associações de duas a três classes de solos,
SiBCS (EMBRAPA, 2013). figurando em primeiro lugar o compo-
Os grupos de unidades de mapeamen- nente de maior importância em termos
to que apresentam um só perfil descrito de extensão, seguindo em ordem decres-
tiveram as unidades atualizadas com base cente os demais componentes. O símbolo
na nova classificação daquele perfil. Os da legenda no mapa origina-se da classe
grupos de unidades visualizados nas le- dominante na associação. Nesse contexto,
gendas dos mapas 1:1.000.000 do Projeto as unidades de mapeamento constituem
Radambrasil, são referidos como conjun- um dos elementos da legenda, neste tra-
to de unidades de mapeamento que apre- balho denominado de “descrição”. Após a
sentam o mesmo primeiro componente. atualização das unidades de mapeamento
Para os grupos de unidades de mapea- (descrição da taxonomia dos solos, hori-
mento que apresentam mais de um per- zonte A, textura, relevo e vegetação), os
fil de solo representativo da classe, mas outros dois elementos da legenda (símbo-
divergentes em algum nível categórico, a los e cores) foram padronizados de acordo
atualização com base no perfil foi reali- com o SiBCS (EMBRAPA, 2013, p. 321
zada somente para a unidade correspon- a 338).
dente ao perfil, sendo as demais unidades O mapa de solos que passa a estar dis-
do grupo atualizadas por correlação dire- ponível no “Navegador Geobases” con-
ta entre o nome da classe no sistema de siste na representação digital em escala
classificação anterior e o atual. Grupos 1:400.000 realizada por Feitoza et al.
de unidades que não apresentam perfil (1997) e Feitoza et al. (1999), trabalho
descrito foram atualizadas utilizando-se esse que demandou a transposição das in-
38 o mesmo procedimento de correlação de formações do mapa original dos arquivos
nomes. Para essa correlação direta de no- do IBGE do Projeto Radambrasil que se
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tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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Páginas 32 a 65 Feitoza et al
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Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
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Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg.+ PODZÓLICO VERME-
LHO-AMARELO ÁLICO E DISTRÓFICO
LVa18 LVa15
Tb A mod. méd./arg. + PODZÓLICO VER-
MELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod.
méd./arg. todos flor. subcad. ond. e f. ond.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
+ LATOSSOLO UNA ÁLICO A mod. arg. flor.
LVa34 LVa17
subperen. f. ond. e mont. + CAMBISSOLO ÁLI-
CO Tb A mod. arg., méd., não pedregosa e pedre-
gosa flor. subperen. f. ond. e mont.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
LVa21 LVa18 + PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
ÁLICO Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f.
ond. e mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
LVa22 LVa19 + AFLORAMENTO ROCHOSO + CAMBIS-
SOLO ÁLICO Tb A mod. arg. flor. subperen. f.
ond. e mont.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
LVad1 LVad1 ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
LVad2 LVad2
ÁLICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e mont.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subperen. f.
ond. e mont. + PODZÓLICO VERMELHO-
LVad3 LVad3
-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor.
subperen. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO
ROCHOSO.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. e m. arg. flor. subcad. mont. +
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EU-
LVad5 LVad4
TRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor. sub-
cad. mont. + LITÓLICO ÁLICO A mod. méd. e
arg. flor. subcad. mont. e escarp.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. flor. subcad. mont. + LA-
TOSSOLO AMARELO ÁLICO E DISTRÓ-
LVad7 LVad5
FICO A mod. arg. flor. subcad. ond. + PODZÓ-
LICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO
Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
ÁLICO A mod. arg. + LATOSSOLO AMA-
RELO ÁLICO E DISTRÓFICO A mod. arg. Revista do Programa de Pós-
LVad8 LVad6
+ PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO Graduação em Geografia e do
ÁLICO E DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg., Departamento de Geografia da
todos flor. subperen. f. ond. e ond. UFES
Julho - Dezembro, 2016 45
Continua... Nº 22 - Volume II
ISSN 2175 -3709
Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
PEd1 PEd DISTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor.
subcad. e subperen. f. onduado e mont.
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
EUTRÓFICO Tb A mod. m. arg. flor. subcad. f.
PEe6 PEe1 ond. e mont. + PODZÓLICO VERMELHO-
-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m.
arg. flor. subcad. f. ond. e mont.
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
PEe26 ou
PEe2 EUTRÓFICO Tb A mod. m. arg. flor. subcad.
PEe7
mont. + AFLORAMENTO ROCHOSO
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor. subpe-
PEe9 PEe3 ren. mont. + PODZÓLICO VERMELHO-
-AMARELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m.
arg. flor. subperen. mont.
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
EUTRÓFICO Tb A mod. arg. flor. subcad. f. ond.
PEe10 PEe4 e ond. + PODZÓLICO VERMELHO-AMA-
RELO EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. flor.
subcad. f. ond. e mont.
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor.
PEe12 PEe5 subcad. ond. e f. ond. + PODZÓLICO VERME-
LHO-AMARELO DISTRÓFICO Tb A mod.
méd./arg. e arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO
EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. e arg. flor.
PEe14 PEe6 subcad. f. ond. e mont. + LATOSSOLO VERME- Revista do Programa de Pós-
Graduação em Geografia e do
LHO-AMARELO DISTRÓFICO A mod. arg.
Departamento de Geografia da
flor. subcad. f. ond. UFES
Julho - Dezembro, 2016 47
Continua... Nº 22 - Volume II
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Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo Alexson de Mello Cunha, Hideko
e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
PVd1 PVd2 DISTRÓFICO Tb não abrupto e abrupto A
mod. arg. e arg./m. arg. flor. subcad. mont. e f. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO A mod. méd./arg. flor. subperen.
f. ond. + LITÓLICO DISTRÓFICO A mod.
PVd PVd3
méd. e arg. flor. subperen. mont. + PODZÓLICO
VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A
mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod.
PVde3 PVde1 méd./arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + PODZÓ-
LICO VERMELHO-AMARELO DISTRÓ-
FICO Tb A mod. aren./méd. flor. subcad. s. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod.
méd./arg. flor. subperen. f. ond. e ond. + PODZÓ-
PVde5 PVde2
LICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO
Tb A mod. méd./arg. flor. subperen. f. ond. e ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO e EUTRÓFICO Tb A mod.
méd./arg. + PODZÓLICO VERMELHO-
PVde8 PVde3 -ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg.
+ LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO e ÁLICO A mod. arg., todos flor.
subcad. f. ond. e ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
EUTRÓFICO Tb e Ta abrupto e não abrupto A
PVe2 PVe1
mod. méd./arg. flor. subperen. ond. + AFLORA-
MENTO ROCHOSO
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
EUTRÓFICO Tb A mod. arg./m. arg. e méd./
PVe2 PVe2 arg. flor. subcad. ond. + PODZÓLICO VER-
MELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb A mod.
arg./m. arg. e méd./arg. flor. subcad. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. cascalhenta
PVe3 PVe3 e não cascalhenta flor. subcad. ond. e f. ond. + LA-
TOSSOLO VERMELHO-AMARELO DIS-
TRÓFICO A mod. arg. flor. subcad. ond. e f. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
EUTRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A
mod. méd./arg. e méd./m. arg. mont. e f. ond. +
PVe8 PVe4
PODZÓLICO VERMELHO-ESCURO EU-
TRÓFICO Tb abrupto e não abrupto A mod.
méd./arg. e méd./m. arg. mont. e f. ond.
PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
EUTRÓFICO Tb A mod. méd./arg. flor. subcad. Revista do Programa de Pós-
f. ond. e mont. + CAMBISSOLO EUTRÓFICO Graduação em Geografia e do
PVe7 PVe5 Departamento de Geografia da
Tb A mod. arg. flor. subcad. f. ond. e mont. + LI- UFES
TÓLICO DISTRÓFICO E EUTRÓFICO A Julho - Dezembro, 2016 49
mod. arg. e méd. flor. subcad. mont. e escarp. Nº 22 - Volume II
ISSN 2175 -3709
Continua...
Continuação do Quadro 3
Simbologia Simbologia Descrição da unidade de mapeamento no
Revista do Programa de Pós- no mapa no mapa mapa 1:250.000
Graduação em Geografia e do
Departamento de Geografia da 1:250.000* (Abreviaturas descritas ao final do Quadro)
UFES
1:1.000.000*
Julho - Dezembro, 2016
Nº 22 - Volume II PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO
ISSN 2175 -3709 LATOSSÓLICO DISTRÓFICO A mod. arg.
PVLd PVLd flor. subperen. f. ond. e ond. + LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO ÁLICO DISTRÓ-
FICO A mod. arg. flor. subperen. f. ond. e ond.
LITÓLICO ÁLICO A mod. arg. e méd. flor.
subperen. e subcad. mont. + CAMBISSOLO
Ra2 Ra
ÁLICO Tb A mod. arg. e méd. flor. subperen. e
subcad. mont.
LITÓLICO DISTRÓFICO e EUTRÓFI-
Rde1 ou Rd Rde1 CO A mod. arg. e méd. flor. subperen. mont. e es-
carp. + AFLORAMENTO ROCHOSO
LITÓLICO EUTRÓFICO A mod. méd. e
arg. flor. subcad. mont. e escarp. + PODZÓLICO
VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO Tb e
Rde2 Rde2
Ta A mod. méd./arg. não rochosa e rochosa flor.
subcad. f. ond. e mont. + AFLORAMENTO RO-
CHOSO
LITÓLICO EUTRÓFICO A mod. arg. pe-
dregosa e rochosa flor. subcad. mont. + PODZÓ-
LICO VERMELHO-ESCURO EUTRÓFICO
Re2 Re
Tb A mod. arg./m. arg. pedregosa e rochosa flor.
subcad. mont.
Fontes: (IBGE, 198-?); Achá-Panoso et al. (1978); Oliveira et al. (1983) e Santos et al. (1987). Nota:
*Simbologia pode corresponder ao levantamento de Oliveira et al. (1983) ou ao de Santos et al. (1987). ? = não
identificado. Mod. = moderado; méd. = média; m. = muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ
casc. = não cascalhenta; flor. = floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia;
rest. = restinga; pl. = plano; s. ond. = suave ondulado; ond. = ondualdo; f. ond. = forte ondulado; mont. = monta-
nhoso; escarp. = escarpado; org. = orgânica.
50
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
Páginas 32 a 65
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo Alexson de Mello Cunha, Hideko
e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
e o de 1:250.000.
QUADRO 4 – Descrição das unidades de mapeamento de solos atuali-
zada e apresentada no mapa de solos disponível no Geobases e sua corres-
pondência com a legenda do mapa na escala 1:250.000
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
Páginas 32 a 65
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo Alexson de Mello Cunha, Hideko
e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
Páginas 32 a 65 Feitoza et al
Continuação do Quadro 4
Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
atualizada
1:250.000* descritas ao final do Quadro)
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
PVd1 PVAd3 Distrófico típico A mod. méd./arg. e arg./m. arg.
flor. subcad. f. ond. e mont.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico abrúptico + LATOSSOLO AMA-
PVLd PVAd4
RELO Distrófico típico, ambos A mod. arg. flor.
subperen. f. ond. e ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico (e Eutrófico) A mod. méd./arg.
PVde2 PVAd5 flor. subperen. f. ond. e ond. + ARGISSOLO
VERMELHO Eutrófico A mod. méd./arg. flor.
subperen. f. ond. e ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico A mod. méd./arg. flor. subperen.
f ond. + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico A
PVd3 PVAd6
mod. méd. e arg. flor. subperen. mont. + ARGIS-
SOLO VERMELHO Eutrófico A mod. méd./
arg. flor. subperen. f. ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico (e Eutrófico) A mod. méd./
PVde1 PVAd7 arg. flor. subcad. ond. e s. ond. + ARGISSOLO
VERMELHO-AMARELO Distrófico A mod.
aren./méd. flor. subcad. s. ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico e Eutr. A mod. méd./arg. + AR-
GISSOLO VERMELHO Eutrófico abrúptico
PVde3 PVAd8 A mod. méd./arg. + LATOSSOLO VERME-
LHO-AMARELO Distrófico típico A mod.
arg., todos flor. subcad. f. ond. e ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico A mod. méd./arg. flor. subcad.
ond. e s. ond. + LATOSSOLO AMARELO Revista do Programa de Pós-
Graduação em Geografia e do
PVad PVAd9 Distrófico típico A mod. arg. flor. subcad. ond. e Departamento de Geografia da
s. ond. + ARGISSOLO VERMELHO Eutrófi- UFES
co típico A mod. méd./arg. flor. subcad. Julho - Dezembro, 2016 53
Nº 22 - Volume II
Continua... ISSN 2175 -3709
Continuação do Quadro 4
Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
Revista do Programa de Pós-
atualizada
Graduação em Geografia e do 1:250.000* descritas ao final do Quadro)
Departamento de Geografia da
UFES
Julho - Dezembro, 2016 ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Nº 22 - Volume II Eutrófico abrúptico + ARGISSOLO VERME-
PVe2 PVAe1
ISSN 2175 -3709 LHO-Eutrófico típico, ambos A mod. arg./m.
arg. e méd./arg. flor. subcad. ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Eutrófico abrúptico + ARGISSOLO VERME-
PVe4 PVAe2 LHO Eutrófico típico, ambos abrúptico e não
abrúptico A mod. méd./arg. e méd./m. arg. flor.
subcad. mont. e f. ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Eutrófico típico A mod. méd./arg. cascalhen-
ta e não cascalhenta flor. subcad. ond. e f. ond.
PVe3 PVAe3
+ LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico A mod. arg. flor. subcad. ond.
e f. ond.
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Eutrófico típico (e abrúptico) (+ LUVISSOLO
PVe1 PVAe4
CRÔMICO) A mod. méd./arg. flor. subperen.
ond. + AFLORAMENTOS ROCHOSOS
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Eutrófico típico A mod. méd./arg. + CAMBIS-
SOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico A mod.
PVe5 PVAe5
arg., ambos flor. subcad. f. ond. e mont. + NE-
OSSOLO LITÓLICO Distrófico A mod. arg. e
méd. flor. subcad. mont. e escarp.
CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico
típico arg. e méd. campo altimontano mont. e
CHa1 CHa1 escarp. + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Dis-
trófico típico A mod. e proem. arg. e méd. campo
altimontano mont. e escarp.
Associação complexa de: CAMBISSOLO
HÚMICO Alumínico típico arg. e méd. rochosa
campo altimontano mont. e escarp. + NEOSSO-
CHa2 CHa2
LO LITÓLICO Húmico méd. rochosa campo
altimontano mont. e escarp. + AFLORAMEN-
TO ROCHOSO
CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Eutrófico
típico A mod. arg. e m. arg. flor. peren. de várzea
Ce1 CYbe1
pl. + NEOSSOLO FLÚVICO Tb Distrófico tí-
pico A mod. aren. flor. peren. de várzea pl.
CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Eutrófico
típico e Ta A mod. arg. casc. e n casc. mont. e
f.ond. + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico e
Ce2 CYbe2
Eutr. A mod. méd. e arg. mont. e escarp. + AR-
GISSOLO VERMELHO Eutrófico típico A
mod. méd./arg. f. ond. e mont. todos flor. subcad.
CAMBISSOLO FLÚVICO Tb Eutrófico
típico A mod. arg. flor. subcad. + VERTISSOLO
A mod. e A chernozêmico arg. flor. caducifólia
Ce3 CYbe3
+ CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico A
chernozêmico méd./arg. e arg., flor. caducifólia,
54 todos pl. e s. ond.
Continua...
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tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
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Continuação do Quadro 4
Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
atualizada
1:250.000* descritas ao final do Quadro)
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Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
atualizada
1:250.000* descritas ao final do Quadro)
Atualização da legenda do Mapa de Reconhecimento de solos do Espírito Santo e implemen- Alexson de Mello Cunha, Hideko Nagatani Feitoza,
tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
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Continuação do Quadro 4
Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
atualizada
1:250.000* descritas ao final do Quadro)
60
Continua...
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tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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e implementação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Nagatani Feitoza, Leandro Roberto
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Continuação do Quadro 4
Simbolo- Descrição da unidade de mapeamento
Simbologia
gia no mapa atualizada (Abreviaturas
atualizada
1:250.000* descritas ao final do Quadro)
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO hidro-
mórfico A fraco e A mod. aren. flor. subperen. de
rest. e campo de rest. pl. + ESPODOSSOLO
AMa2 RQg2
HUMILÚVICO Órtico espessoarênico A mod.
e A proem. flor. subperen. de rest. e campo de
rest. pl.
NITOSSOLO VERMELHO Eutrófico
típico A mod. arg./m. arg. flor. subperen. mont.
PEe3 NVe + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Eutrófico típico A mod. arg./m. arg. flor. subpe-
ren. mont.
ORGANOSSOLO HÁPLICO Fíbrico tí-
pico org. campo hidrófilo de várzea pl. + GLEIS-
HOa OXfi
SOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico A
proem. arg. campo hidrófilo de várzea pl.
SM – Solos Indiscriminados de mangue,
SM SM manguezal e campo halófilo pl.
Fonte: IBGE (198-?). Nota: Cores da tabela representam as cores RGB utilizadas no
mapa de solos disponível no navegador Geobases. Mod. = moderado; méd. = média; m. =
muito; arg. = argilosa; aren. = arenosa; casc. = cascalhenta; ñ casc. = não cascalhenta; flor.
= floresta; subperen. = subperenifólia; subcad. = subcaducifólia; peren. = perenifólia; rest. =
restinga; pl. = plano; s. ond. = suave ondulado; ond. = ondulado; f. ond. = forte ondulado;
mont. = montanhoso; escarp. = escarpado;
org. = orgânica. Figura1 – Mapa de Solos do Estado do
Espírito Santo atualizado para o SiBCS.
A espacialização das Unidades de Mapea- (Documento em anexo ao artigo que pode
mento atualizadas, indicadas pelas simbo- ser acessado no sumário do número 23, da
logias, como disponível on-line, pode ser Revista Geografares)
observada na Figura 1 (CUNHA et al.,
2016). As Unidades de Mapeamento es- O acesso dos usuários em geral, cadas-
tão listadas no Quadro 4. A nova legenda trados ou não no sistema, à nova camada Revista do Programa de Pós-
traz as nomenclaturas das classes de solos de dados no Geobases sobre Unidades de Graduação em Geografia e do
no SiBCS atual (2013) e numa ordenação Mapeamento de solos em nível de reco- Departamento de Geografia da
que obedece os critérios doManual Técni- nhecimento com a taxonomia atualizada UFES
Julho - Dezembro, 2016 61
co de pedologia (IBGE, 2007). (EMBRAPA, 2013) pode ser realizado Nº 22 - Volume II
por meio do seguinte link: http://www. ISSN 2175 -3709
geobases.es.gov.br/publico/AcessoNa- cados no segundo nível categórico como
vegador.aspx?id=142&nome=UCG%20- Vermelho-Amarelo, passaram atualmente
-%20NAVEGADOR%20GEOBASES. a Vermelho, e parte a Amarelo, enquanto
Revista do Programa de Pós- Nesse endereço, o usuário poderá baixar outros permaneceram Vermelho-Ama-
Graduação em Geografia e do o mapa de solos no formato shape, bas-
Departamento de Geografia da
relos. Por exemplo, o mapa de solos do
UFES
tando no menu “Feições”/“Recursos da volume 32 do Radambrasil (OLIVEIRA
Julho - Dezembro, 2016 Terra”, marcar a caixa “Solos_ES_2016” et al., 1983), no caso do Latossolo Ver-
Nº 22 - Volume II e por meio da ferramenta “baixar feição” melho-Amarelo álico (LVa), apresentava
ISSN 2175 -3709 obter o arquivo. as unidades LVa1 até a LVa37. Em todas
Para as instituições cadastradas para a essas 37 unidades, o LVa se apresentava
interface específica sobre solos no siste- como primeiro componente e, nesse caso,
ma Geobases, o acesso também poderá bastava um perfil descrito e classifica-
ser por meio do navegador geográfico es- do para representar todos os primeiros
pecífico, que permite a entrada de novos componentes das 37 unidades. O mesmo
dados e interação com uma gama de in- perfil descrito podia representar o LVa de
formações no seguinte link: http://www. segundos ou terceiros componentes de
geobases.es.gov.br/sistema/AcessoNave- outras Unidades de Mapeamento.
gador.aspx?id=228. Após a classificação dos solos pelo Si-
Associada ao arquivo digital no formato BCS, essa representatividade do perfil
shape disponível no Geobases, a tabela de não se aplica mais da mesma forma que
atributos contém, entre outros dados, as foi aplicada ao mapa original, podendo,
Unidades de Mapeamento que possuem caso contrário, resultar em equívocos na
perfis representativos de cada Unidade de atualização das unidades. Por exemplo, no
Mapeamento de Solos, e os perfis, com Quadro 4, a antiga unidade LVa14 (La-
indicação das páginas dos relatórios dos tossolo Vermelho-Amarelo no 1º compo-
quais foram extraídos (OLIVEIRA et nente) do mapa 1:250.000, após reclas-
al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA, sificação do perfil representativo, passou
1987). Com base nesses dados, conforme a Latossolo Amarelo – LAd. Em outro
se verifica na Tabela 1, nem todas as Uni- caso, a unidade LVad2 (Latossolo Verme-
dades de Mapeamento possuem perfis lho-Amarelo no 1º componente) após re-
correspondentes descritos nos relatórios classificação, permaneceu como Latossolo
dos levantamentos exploratório-reco- Vermelho-Amarelo. Portanto, as unida-
nhecimento de solos que abrangem todo des que não possuem perfis descritos no
o Estado do Espírito Santo. Os compo- relatório do Radambrasil (OLIVEIRA et
nentes das Unidades de Mapeamento que al., 1983 e SANTOS; VIEIRA; SILVA,
mais possuem perfis representativos são, 1987) tiveram sua atualização baseada
em ordem decrescente, primeiro, segundo, apenas nos nomes das classes antigas, ou
terceiro e quarto componentes. seja, numa correlação entre as classes do
sistema atual e a classificação adotada an-
Tabela 1 – Quantidade de perfis de solos teriormente pelo Projeto Radambrasil.
descritos nos levantamentos explorató- Considerando o mapa de solos na escala
rios, representativos dos primeiros, segun- 1:1.000.000, as unidades de mapeamento
dos, terceiros e quarto componentes das do grupo LAa2 a LAa13 permaneceram
Unidades de Mapeamentos. como Latossolos Amarelos, representa-
dos no mapa atualizado por LAdx. As
Componente Perfis descri- unidades do grupo LVa (LVa1 a LVa34),
da unidade tos (ud) de Latossolos Vermelho-Amarelos, pas-
Primeiro 42 saram a Latossolos Amarelos e serem
representados pelo símbolo LAd. Outros
Segundo 12 Latossolos Vermelho-Amarelos do grupo
LVad apresentaram dois perfis de solos
Terceiro 5 descritos, sendo um (LVad2) classifica-
do como Latossolo Vermelho Amarelo
(LVA) e outro (LVad8) como Latossolo
Quarto 0 Amarelo (LA). Nesse caso, as duas uni-
dades de mapeamento foram atualizadas
Fonte: dados quantificados de Oliveira et al.
(1983) e Santos, Vieira e Silva (1987). com base nesses perfis descritos e classifi-
cados de acordo com o SiBCS. Os demais
Devido ao enquadramento no SiBCS, (LVad1 e LVad3 a LVad7) foram atualiza-
62 parte dos Latossolos identificados nos dos com base na correlação de direta entre
levantamentos do Radambrasil, classifi- os nomes das classes pelos dois sistemas
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tação de Interface no Geobases para uso dos dados em SIG Leandro Roberto Feitoza et al
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