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PODER JUDICIÁRIO
São Paulo
Registro: 2019.0000958719
ACÓRDÃO
CAMARGO PEREIRA
RELATOR
Assinatura Eletrônica
Vistos.
É o relatório.
Fundamento e voto.
econômica.
c us t as e d es p es a s p r oc es s uai s .”
“ A r t. 87 . N as aç õ es c ol eti v as de qu e t r at a e s te c ó dig o n ão
hav er á ad ian tam ent o de c us t as , em olu men tos , h ono r ár ios
pe r ic iai s e qu ais que r o utr as des pes as , ne m c ond ena ç ão da
as s oc iaç ão aut or a , s alv o c omp r ov ada má - fé , e m h ono r ár ios de
ad v og ado s , c us tas e des pes as pr o c es s ua is . ”
Pois bem.
"O r e s ul tad o d ano s o int egr a a ma ter ial ida de da inf r aç ão: Le mbr e-
s e d e q ue a i nfr aç ã o d o a r t. 10 en v ol v e ele men to mat er i al de
r es ult ado , s em o q ual nã o h á i lic itu de. Tr ata - s e da le s ão ao
er ár i o. Sem pr eju íz o , n ão há inf r aç ão do ar t . 1 0. As s im, s u pon ha
s e o e x em plo ma is fác il de s er in dic ado , q ue é o da c o ntr ata ç ão
di r et a. A m er a c o ns t ata ç ão de qu e h ouv e c ont r at aç ã o d ir e ta em
hip óte s e inc abí v el é ins ufi c ie nte pa r a c on fig ur a r , mes mo em
tes e, a e x is tên c ia da in fr a ç ão . É in dis pen s áv el dem ons tr a r q ue,
al ém da omi s s ã o i nde v id a d a l ic i taç ão, a c on tr a taç ão r es ult ou
em pr e juí z o par a os c ofr es púb lic os . ". ( Cu r s o de Di r ei to
Adm ini s tr ati v o, 10 ª e diç ão, Ed . R ev i s ta do s T r ib una is , pá gin a
1 .09 6) .
"A DMI NIS TRA TIV O . SIM ULA ÇÃO DE LI CIT AÇÃ O . TIP IFI CAÇ ÃO
CO M O A TO DE IMP RO B IDA DE Q UE CA USA PR EJ U ÍZO AO
ER ÁRI O ( ART IG O 10 DA LE I 9 .42 9/9 2) . AU SÊN CIA DE PR O VA
DO DA NO . PR ECE DEN TES DO ST J . ATO DE IM PRO BID ADE
Q U E A TEN TA CO N TRA O S PR INC ÍPI O S DA ADM INI STR AÇÃ O
P ÚBL ICA . C ARA CTE RIZ AÇÃ O . SAN ÇÕ E S P REV IST AS NO
ART IG O 12 , I NCI SO III , DA L EI 8.4 29/ 92. AN ÁLI SE DA
G RA VID ADE DO FA TO . SÚ MUL A 7 /ST J . APL ICA ÇÃO . 1 . O
en qua dr a men to do ato de "f r us tr a r a li c it ude de pr oc e s s o
li c it ató r io ou di s pe ns á - lo in dev ida men te" na c a teg or i a de
i mpr obi dad e a dmi nis tr a tiv a e ns e jad or a de pr eju íz o ao er ár i o
( inc is o VI II do ar t igo 10 da Le i 8 .42 9/9 2) r ec lam a a c o mpr ov a ç ão
do ef eti v o dan o ao p atr imô nio pú bli c o, c u ja pr e s er v aç ão
c on fig ur a o obj eto da tu tel a n or m ati v a ( Pr ec e den tes do ST J ) .
( . ..) 3. Re c ur s o es p ec i al par c ia lme nte c o nhe c id o e , n es t a p ar t e,
des pr o v id o." ( R Es p 11 691 53/ SP, Re l. Min is t r o TEO RI ALB INO
ZA VAS CKI , P RIM EIR A T URM A, jul gad o e m 1 6/0 8/2 011 , D J e
24/ 08/ 201 1) .
FRANCISCO N. da FONSECA:
49.D. Em comentário ao Art. 492 do CPC.
(na página 518, da obra NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,
2016, 47ª EDIÇÃO): "Todavia, quando o autor se limita a trazer
um valor mínimo para orientar o arbitramento requerido ao juiz,
fica autorizada a fixação em montante superior ao indicado na
petição inicial (STJ - 3ª Turma, R.Esp.767.307, Ministro
MENEZES DIREITO, julgado em 06.12.2006. Em iguais
entendimentos são os R.Esp.819.568, em julgamento de
18.6.2010 da Ministra NANCY ANDRIGHI e nos Embargos de
Declaração 883.625 do Ministro TEORI ZAVASKI, julgado em
11.05.2007, e outro DOUTO JULGAMENTO deste Ministro,
ainda, no S.T.J., em julgamento de 22.05.07 no R.Esp.887.881).
49.E. E, por analogia, ao dano em ação
de dano ambiental, temos que há a orientação, conforme página
1022, em comentário ao Artigo 19, especificamente "19.4 :- O
valor da causa em ação civil pública para ressarcimento de
dano causado... deve ser fixado por estimativa e pode ser até
maior que o da propriedade onde ocorreu o fato (JTJ 208/178).
Nestes termos:
até os últimos:
55.A.2) Todas NOTAS FISCAIS pagas A EDITORA FLOR DO
VALOR JORNALISMO, COMUNICAÇÃO, PROMOÇÃO Ltda. ME,
porém se incluirá outras NOTAS, ainda, que estejam com tal
nome abreviado, e, se houver alguma confusão, será
solucionada pelo Perito, com relação a nomes e valores;
55.B) Deve-se inserir todos os PRÓ-LABORES pagos ao Sr.
DANIEL DOMINGUES RIBEIRO;
55.C) Todos os pagamentos os EFETIVOS PAGAMENTOS,
sejam estes pró-labore ou notas fiscais AOS JORNAL GAZETA
DOS MUNICÍPIOS;
55.D) E ao TABLOIDE (JORNAL) "GAZETA DE TREMEMBÉ", e
todos os valores redondo, a partir R$1.000,00 e todos os
demais acima deste.
55.E) Para melhor elucidar as partes e ao PERITO
JUDICIAL, entendo que além do superfaturamento ocorreu uma
verdadeira extorsão aos cofres públicos, pois quando de fato o
serviço é executado os valores são baixos e bem quebrados,
onde até os centavos são detalhados, sem arredondamento.
55. F) Porém, os valores arredondados são altos, não tiveram
os serviços prestados, por inexiste declaração dos detalhes de
centímetros e colunas. Assim, todos estes altos valores,
arredondados. É bem possível que este "superfaturamento", se
de fato não têm NOTAS FISCAIS E FICHAS coerentes, e nem
indicação de datas, e centímetros com os determinados
espaços fixos de colunas, então é porque o SR. EX-PREFEITO,
JOSÉ ANTONIO BARROS NETO e o PRESIDENTE da
COMISÃO Sr. ARLINDO AUGUSTO (que, ainda deve ser o
Presidente da Comissão) pagaram por SERVIÇOS NÃO
PRESTADO, e podemos deduzir que este valor foi repartido,
DOLOSAMENTE, entre eles e com o Sr. DANIEL, em seus
favores pessoais.
55.G) Tal conclusão é possível se lermos atentamente os
vários documentos destes autos de 10 (dez) volumes e diante
disto exponho os desdobramentos que concluo que:
55.G1.- O REAL PREJUÍZO: não é só a soma efetuada pela
contabilidade da Prefeitura (fls. 1.654) efetuado pelo servidor
municipal DINAZARDE do PRADO SOUZA que tentou induzidos
as partes em erro, pois só totalizou o valor de R$15.55,26,
porém ele ou outro servidor mais atento encaminhou mais
documentos, aqueles de fls. 1.655 à 1660. Na contabilidade que
este funcionário chamou de memorando constam ser elaborado
em 18 de novembro 2016, além da assinatura do Sr. Dinarzade,
que é Chefe do Setor de Contabilidade, e que estaria
remetendo "A : Secretaria de Assuntos Jurídicos. Na verdade,
aparentemente, não houve erro de cálculo neste documento dos
doze valores, só o segundo que é valor arredondado que cujo
valor é de R$1.000,00, o qual se refere a "NF nº1590, todos os
demais itens têm valores quebrados e menores, porém os dois
últimos números e o 9º tem valores superiores a estes mil reais,
e são o 9º, referente a "NFnº1675 - no valor de R$2.739,30, o
11º, refere-se a NF - Nº1620 - no valor de R$4.950,80 e o
último, que é o 12º o valor é de R$3.406,26 - referente a NF
nº1629.
55.G2.- Ocorre que os documentos encartados, e que não
aparecem na soma do memória do Chefe da Contabilidade, são
valores altos e redondos que são G.2.A= R$6.000,OO (fls.
1.655); G.2.B=R$4.000,0 (fls.1.656); G.2.C= R$60.000,OO
(fls.1657); G.2.D= R$1.000,00 este igual valor do memorando,
não deve ser o mesmo, pois eis que este se refere à FICHA
nº780, enquanto o do memorando se refere à NF nº1590,
conforme já constou, conforme grifei no item anterior. E, nas
JUÍZO de 1º GRAU.
Em suma:
CAMARG O P E RE I RA
Relator