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N 9 22 — Cr$450.

00

APRENDENDO
PRATICANDO 1

* Luz Rítmica
10 Leds(12volts)
* Sinalizador a
Leds-Universal
* Módulo Capací-
metro p/Multi-
teste
* Buzina Super-
Pássaro p/Carro
* Wattímetro Pro
fissional
* Contador-Descon
tador Digital de
Passagem
AO LEITOR

Kapram
m m m m m m \

Infelizmente (embora "forrado" de razões "históricas"...) o brasileiro tende a classi-


ficar, automaticamente, todo e qualquer acordo ou convênio na área comercial, como "mu-
EDITORA treta" (" - Aí tem coisa...", "É maracutaia...") da qual, inevitavelmente, alguém sai lesado
ou enganado! Temos que reconhecer que, numa análise fria dos fatos e precedentes, essa
classificação nâo anda muito longe da realidade...

I
Podemos garantir, contudo, que EXISTEM EXCEÇÕES... Ao criarmos a Revista
M • APRENDENDO & PRATICANDO ELETRÔNICA (já vão dois anos e coisa...) procuramos
(na mesma configuração adotada pelas mais conceituadas Revistas norte-americanas e
IJ J H à Mb ÍÊkWM europeias, do gênero...) estabelecer um laço comercial, de patrocínio, com um grupo que
pudesse assegurar aos Leitores/Hobbystas.a real possibilidade de construção de absolu-
EMARK ELETRÔNICA tamente Iodos os projetos ou idéias aqui veiculados, de modo que nunca alguém viesse
Diretores encontrar as conhecidas barreiras ("esse componente não existe no mercado") que decep-
cionam e desestimulam o Leitor/Hobbysta (todos sabem como são as demais publicações
Carlos W. Majagoli brasileiras de Eletrônica prática...).
Jairo P. Marques Num laço absolutamente regido pela ética e pelo máximo respeito ao Lei-
Wilson Malagoli tor/Hobbysta/consumidor, uniram-se, então os Autores (Bêda Marques & Equipe), os Edi-
tores (Kaprom Editora) e o Grupo Comercial (Emark Eletrônica, determinando um pool que,
em poucos mêses, adquiriu a máxima confiança por parte de todos, uma vez que as garan-
tias se cruzam e se complementam, no sentido primordial de beneficiar o Leitor/Hobbys-
ta/consumidor! É notório que interesses puramente financeiros e comerciais estão em jogo!
mm Ninguém aqui tinha valeidades de fundar uma "Entidade Assistencial ao Hobbysta Desam-
parado" ou coisa assim, que poderiam até garantir um Nobel, mas não "pagar o leite das
crianças"...
Entretanto, fundamentos de absoluta honestidade e idealismo, sustentam a estrutu-
ra de APE (e também da recém-nascida ABC DA ELETRÔNICA...) e isso se reflete na in-
Diretor Técnico condicinal fidelidade dos Leitores/Hobbystas/Consumidores que sempre recebem um
atendimento global: TODOS os projetos aqui publicados são seguramente REALIZÁVEIS,
Bêda Marques
NUNCA são veiculados circuitos que usem componentes "IMPOSSÍVEIS" ou ainda fora do
nosso Mercado, TODAS as montagens aqui mostradas estão DISPONÍVEIS, permanente-
Colaboradores mente, em KITs completos, comercializados pela Concessionária Exclusiva... Enfim, um
conjunto de vantagens direcionadas a Você e que, portal razão, tem configurado o fantás-
José A. Sousa (Desenho Técnico) tico sucesso desse nosso empreendimento conjunto, levando APE (e a nova, ABC...) a um
João Pacheco (quadrinhos) ritmo de crescimento e aperfeiçoamento incomuns, num País ainda tão "instável" feito o
nosso (essa "instabilidade" terminará, no dia em que todos se dispuserem a frabalhar para
o Muro, visando não só o "seu" sucesso profissional e financeiro, mas também a moderni-
Publicidade zação e o aperfeiçoamento de "corpos e mentes" do nosso Povo, rumo a um porvir de vitó-
KAPRON PROPAGANDA LTDA. rias, realizações e melhorias coletivas...).
(011) 223-2037
i

Composição O EDITOR
Kaprom
xSíWxfiííxW^

FotoNtos da Capa REVISTA \l|2 22


DELIN
Tel. 35.7515
NESTE NÚMERO:
Fotolitos do Miolo
FOTOTRAÇO LTDA.
7 • WATTÍMETR0 PROFISSIONAL
Impressão 14 • BUZINA SUPER-PÁSSAR0 P/CARRO
Editora Par ma Ltda. 20 • SINALIZAD0R A LEDS - UNIVERSAL
31 • C0NTAD0R-DESC0NTAD0R DIGITAL DE PASSAGEM
Distribuição Nacional c/Exclusividadé
FERNANDO CHINAGLIA DISTR. 44 • LUZ RÍTMICA 10 LEDS (12 V0LTS)
Rua Teodoro da Silva, 907 50 • MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE
- R. de Janeiro (021) 268-9112
APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRÔNICA É vedada a reprodução total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-
(Kaprom Editora, Distr. e Propagan nham a presente Edição, sem a autorização expressa dos Editores. Os Projetos
Eletrônicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicações como hobby
da Ltda - Emark Eletrônica Comer-
ou utilização pessoal, sendo proibida a sua comercialização ou industriali-
ciai Ltda.) - Redação, Administração e zação sem a autorização expressa dos autores ou detentores de eventuais
Publicidade: Rua General Osório, 157 direitos e patentes. A Revista não se responsabiliza pelo mau funcionamento
CEP 01213 - São Paulo - SP. ou não funcionamento das montagens aqui descritas, não se obrigando a
Fone: (011)223-2037 nenhum tipo de assistência técnica aos leitores.
WHOJE KlXO TEM05 "ÁULI- ATENÇAO:
AVÉAmVKA NHA*...TEMOô SlM.UMAi (TGHAM,TCHAM,TC H AM!)
IMPORTANTE NOTÍCIA/ ^
ELE TA PÉN5ANPO QUE
í O "SÉRGIO CMÜZTfí
vos COMPONENTES
NO PAÍÔ vob Cizcuríoô
O MEU!
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FALAR....

EM -roPAô Aô &ANCAÔ/ VOCEô ENCONTRAM


AGORA A IRMX MAlô "NOVÁv Pi A.P.E.. A
REVISTA: A&C PA EUMONICA/
UMA "REVISTA CURSO* IPEAE
PARA QUEM OUER "COMEÇAR DO ZERO*
E PARA Oô HO&WSTAÔ QUE
PE3&JAM 5A&ER MAlô PROFUNPAMENTE
ò o m A TEORIA P06 u v • v r • »• » » • ' v /
TES E CIRCUITOS/ PROffôôOREô
e iNiciAN-re&:

Klto POPÉM

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r TOPOS» NOô EôTAMO&t^EU?,50U O v T=f..:TÔ lAPRÃT
CA&ECINHA TAM&BMNA A.0.C. ENôINAN-rQUElMAPINHtí/X PENTElHAR,'
PO EUETtôNlC^PEUMvieiTOiX^v^-^-Ao^r^— vr <a
-t EACIU, EACIL !!! J ^ v°Oo
J I Ô 1 0 U IA' ^
PARA AJUPAR
VOCÊS A "PEGAR'
Oô AÔSUNTO&-V

y / OUTRA VfrVAO
C Mg PEIXAR. PE
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Instruções
Gerais p a r a as
Montagens
As pequenas regras e Instruções aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita prática e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAGENS, valendo para
a realização de todo e qualquer projeto de Eletrônica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicações...). Sempre que ocorrerem dúvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes Instruções, cujo caráter Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras páginas de todo exemplar
de A.P.E.
dações, contudo, faz com que elas tam- dúvida, consulte os desenhos da respec-
OS COMPONENTES bém sejam válidas para eventuais outras tiva montagem, e/ou o "TABELAO".
• Em todos os circuitos, dos mais simples técnicas de montagem (em ponte, em • Durante as soldagens, evite sobreaque-
aos mais complexos, existem, basica- barra, etc.). cer os componentes (que podem danifi-
mente, dois tipos de peças: as POLARI- • Deve ser sempre utilizado ferro de soldar car-se pelo calor excessivo desenvolvido
ZADAS e as NÁO POLARIZADAS. Os leve, de ponta fina, e de baixa "watta- numa soldagem muito demorada). Se
componentes NÃO POLARIZADOS são, gem" (máximo 30 watts). A solda tam- uma soldagem "não dá certo" nos pri-
na sua grande maioria, RESISTORES e bém deve ser fina, de boa qualidade e meiros 5 segundos, retire o ferro, espere
CAPACITORES comuns. Podem ser liga- de baixo ponto de fusão (tipo 60/40 ou a ligação esfriar e tente novamente, com
dos "daqui prá lá ou de lá prá cá", sem 63/37). Antes de iniciar a soldagem, a calma e atenção.
problemas. O único requisito é reconhe- ponta do ferro deve ser limpa, remo-
cer-se previamente o valor (e outros vendo-se qualquer oxidação ou sujeira • Evite excesso (que pode gerar corrimen-
parâmetros) do componente, para ligá-lo ali acumuladas. Depois de limpa e aque- tos e "curtos") de solda ou falta (que
no^ lugar certo do circuito. O "TABE- cida, a ponta do ferro deve ser levemente pode ocasionar má conexão) desta. Um
LÃO" A.P.E. dá todas as "dicas" para a estanhada (espalhando-se um pouco de bom ponto de solda deve ficar liso e bri-
leitura dos valores e códigos dos RESIS- solda sobre ela), o que facilitará o con- lhante ao terminar. Se a solda, após
TORES, CAPACITORES POLIÉSTER, tato térmico com os terminais. esfriar, mostrar-se rugosa e fosca, isso
CAPACITORES DISCO CERÂMICOS, indica uma conexão mal feita (tanto elé-
etc. Sempre que surgirem dúvidas ou • As superfícies cobreadas das placas de trica quanto mecanicamente).
"esquecimentos", as Instruções do Circuito Impresso devem ser rigorosa- • Apenas corte os excessos dos terminais
"TABELÃO" devem ser consultadas. mente limpas (com lixa fina ou palha ou pontas de fios (pelo lado cobreado)
de aço) antes das soldagens. O cobre após rigorosa conferência quanto aos
• Os principais componentes dos circuitos deve ficar brilhante, sem qualquer resí- valores, posições, polaridades, etc., de
são, na maioria das vezes, POLARIZA- duo de oxidações, sujeiras, gorduras, todas as peças, componentes, ligações
DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou etc. (que podem obstar as boas solda- periféricas (aquelas externas à placa),
"pernas" têm posição certa e única para gens). Notar que depois de limpas as etc. É muito difícil reaproveitar ou cor-
serem ligados ao circuito! Entre tais ilhas e pistas cobreadas não devem mais rigir a posição de um componente cujos
componentes, destacam-se os DIODOS, ser tocadas com os dedos, pois as gor- terminais já tenham sido cortados.
LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES duras e ácidos contidos na transpiração • ATENÇÃO às instruções de calibração,
(bipolares, fets, unijuncões, etc.), CAPA- humana (mesmo que as mãos pareçam ajuste e utilização dos projetos. Evite a
CITORES ELETROL1TICOS, CIRCUI- limpas e secas...) atacam o cobre com utilização de peças com valores ou carac-
TOS INTEGRADOS, etc. £• muito im- grande rapidez, prejudicando as boas terísticas diferentes daquelas indicadas
portante que, antes de se iniciar qualquer soldaçens. Os terminais de componentes na LISTA DE PEÇAS. Leia sempre
montagem, o leitor identifique correta- também devem estar bem limpos (se pre- TODO o artigo antes de montar ou uti-
mente os "nomes" e posições relativas ciso, raspe-os com uma lâmina ou esti- lizar o circuito. Experimentações apenas
dos terminais desses componentes, já que lete, até que o metal fique limpo e bri- devem ser tentadas por aqueles que já
qualquer inversão na hora das soldagens lhante) para que a solda "pegue" bem... têm um razoável conhecimento ou prá-
ocasionará o não funcionamento do cir- • Verificar sempre se não existem defeitos tica e sempre guiadas pelo bom senso.
cuito, além de eventuais danos ao pró- no padrão cobreado da placa. Constatada Eventualmente, nos próprios textos des-
prio componente erroneamente ligado. alguma irregularidade, ela deve ser sana- critivos existem sugestões para experi-
O "TABELÃO" mostra a grande maioria da antes de se colocar os componentes mentações. Procure seguir tais sugestões
dos componentes normalmente utiliza- na placa. Pequenas falhas no cobre se quiser tentar alguma modificação...
dos nas montagens de A.P.E., em suas podem ser facilmente recompostas com • ATENÇÃO às isolações, principalmente
aparências, pinagens e símbolos. Quan- uma gotinha de solda cuidadosamente nos circuitos ou dispositivos que traba-
do, em algum circuito publicado, surgir aplicada. Já eventuais "curtos" entre lhem sob tensões e/ou correntes eleva-
um ou mais componentes cujo "visual" ilhas ou pistas, podem ser removidos ras- das. Quando a utilização exigir conexão
não esteja relacionado no "TÃBELAO", pando-se o defeito com uma ferramenta direta à rede de C A. domiciliar (110
as necessárias informações serão forne- de ponta afiada. ou 220 volts) DESLIGUE a chave geral
cidas junto ao texto descritivo da respec- da instalação local antes de promover,
tiva montagem, através de ilustrações • Coloque todos os componentes na placa
orientando-se sempre pelo "chapeado" essa conexão. Nos dispositivos alimen-
claras e objetivas. tados com pilhas ou baterias, se forem
mostrado junto às instruções de cada
montagem. Atenção aos componentes deixados fora de operação por longos
LIGANDO E SOLDANDO POLARIZADOS e às suas posições rela- períodos, convém retirar as pilhas ou
• Praticamente todas as montagens aqui tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES, baterias, evitando danos por "vazamen-
publicadas são implementadas no sistema DIODOS, CAPACITORES ELETROLI- t o " das pastas químicas (fortemente
de CIRCUITO IMPRESSO, assim as TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.). corrosivas) contidas no interior dessas
instruções a seguir referem-se aos cuida- fontes de energia).
dos básicos necessários à essa técnica de • Atenção também aos valores das demais
montagem. O caráter geral das recomen- peças (NÃO POLARIZADAS). Qualquer
RESISTORES
'TABELÂO A.PE:
CARACITORES POLIES TE R CAPACITDRES DISCO

1« A L G A R I S M O
^ T ALGARISMO
2 * ALGARISMO
sjí - ALGARISMO
MULTIPLICADOR
- MULTIPLICADOR
^ ^ ^ TOLERÂNCIA
^TOLERÂNCIA
VALOR E M OHMS TENSÃO
OMMS
FAIXAS T f
VALOR EM
PICOFARADS
EXEMPLOS
CODIGO TIC206 - TIC 2 ) 6

COR faixas 3 * faixa 4. a faixa TIC 2 2 6 - TIC 236

1 a e 2? CÓDIGO
preto 0 - - - COR faixas 3.a faixa 4? faixa 5? faixa
marrom 1 10
X 1%
vermelho • 2 x 100 2% ATÉ lOpF ACIMA DE 10pF
preto 0 20%
laranja 3 x 1000 3%
amarelo 4 x 10000 4% marrom 1 - 10 —
vermelho 2 x 100 250V
verde 5 x 100000 _ - B = O.lOpF 1 = 1% =M
20%
azul 6 x 1000000 laranja 3 x 1000
2% = +100% -0%
-
_ -
C = 0,25pF G = P
violeta 7 - amarelo 4 x 10000 - 400V
_ 3% S =
cinza 8 - - verde 5 x 100000 - - D = 0,50pF H = + 50% 20
-% EXEMPLOS

9 T I C 106 - T I C 116
branco - - azul 6 x 1000000 - 630V F = 1pF J = 5% z = + 80% 20
-% TIC 126
ouro X 0,1 5% violeta 7
-
_ _ _ G = 2pF K = 10%
prata x 0,01 10% cinza 8
-
_ _
(sem cor) — 20% branco 9 10%

EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
MARROM AMARELO VERMELHO
MARROM VERMELHO MARROM PRETO VIOLETA VERMELHO
472 K 4,7 KpF (4nF)
PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 10%
MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M 22KpF (22nF)
20%
OURO PRATA MARROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J 100 pF
5%
10KpF (10nF) 4K7pF (4nF) 220KpF (220nF 103 M lOKpF IIOnF)
100Í1 22 Kf! 1 MÍ2 20%
5% 10% 1% 10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V

TRANSISTORES BIPOLARES

SÉRIE

+
SÉRIE

EXEMPLOS
CHAVE H-H
NPN PNP EXEMPLO EXEMPLOS
BC546 BC 5 5 6 NPN PNP
8F494[NPN)
BC547 8C557 TIP 2 9 TIP 3 0
TIP3I TIP 32
BC 5 4 8 BC558
T IP 41 TIP 42
BC 5 4 9 BC 5 5 9 T I P 49

TRANSISTORES
(CANAL N | q f / i
POTENCIOMETRO

ce i ILAJ
2

CAPACITORES ELETROLITICOS

o CAPACITOU VARIAVEL

CIRCUITOS
INTEGRADOS

PUS H — SUTTON

14 13 12 11 10 9 8

16 15 14 13 12 11 1 0 9

TRIM - POT
1 2 3 4 5 6 7 r
PCR CIMA - EXEMPLOS i_n_n_n_n_n_n_n_n_r^ 7T
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9
556- 741- 3140 4001-4011-4013-4093
LM380NS - LM 366 VISTOS POR C I M A - EXEMPLOS
| LM 32 4 Í - L M 3 8 0 - 4 0 6 9 - T B A 8 2 0 | 4 0 1 7 - 4 0 4 9 - 4 0 6 0 - U A A 1 8 0 | L M 3914 - L M 3 9 I 5 - T D A 7 0 0 0

DIODO Z E NER FOTO - T R A N S I S T O R M|C ELETRETO T R I M E fí

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CORREIO
TÉCNICO.
Aqui são respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de dúvidas ou questões quanto
aos projetos publicados em A.P.E. As cartas serão respondidas por ordem de chegada e de impor-
tância, respeitado o espaço destinado a esta Seção. Também são benvindas cartas com sugestões e
colaborações (idéias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possível, serão publicadas, aqui ou em
outra SeçSo específica. O critério de resposta ou publicação, contudo, pertence unicamente à Editora
de A.P.E., resguardado o interesse geral dos leitores e as razões de espaço editorial. Escrevam para:
"Correio Técnico", A/C KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA
Rua General Osório, 157 - CEP 01213 • São Pauto - SP
"Sou leitor assíduo de APE, que todo tor/Hobbysta, mesmo que (como Você, 5/16" ou 3/8"). Além disso, conforme
santo mês aguardo, ansiosamente sua Rudi...) tenha pouca prática... Finalmen-indica a TABELINHA DE MODIFI-
chegada nas bancas aqui de Caxias do te, o problema de funcionamento que CAÇÕES (pág. 28 - APE 17), uma
Sul... Já realizei várias montagens e, Você descreveu deve-se, provavelmente enorme gama de experimentações nos
embora não tenha feito nenhum curso de (se nada mais estiver errado...) a uma valores de capacitores e resistores pode
Eletrônica, tenho me saído bem em tudo inversão nas interconexões das duas (e deve...) ser tentada no arranjo básico
que realizei a partir de APE... Estou, unidades do TELEB, via cabo blindado da RISEL, uma vez que o circuito é do
porém, com alguns problemas na mon- estéreo! É IMPORTANTE que (con- tipo "em aberto" (quanto mais Você
tagem do TELEFONE DE BRINQUE- forme mostra a fig. 6 - pág. 16 - APE "fuça", mais Você descobre...). Even-
DO (APE ri? 16)... Parece-me que o 16) os dois "vivos" do cabo de interco- tualmente, com uma adequação experi-
"chapeado" (fig. 3 - pág. 13 - APE 16) nexão sejam ligados " 1 com 2" e "2 com mentalmente determinada nos valores de
não está em conformidade com o esque- 1" em relação aos dois plugues estéreo... tais resistores e capacitores, Você nem
, ma (fig. 1 da mesma pág.) quanto ao ca- Notar que essa condição apenas ocorre precisará trocar o "seu" transformador,
pacitor eletrolítico de entrada (junto à na cabagem e plugues, uma vez que, nas Ernesto! Em alguns projetos aqui mos-
base do primeiro transistor, o conexões dos jaques às placas (fig. 4 - trados, avisamos da rigidez dos parâme-
BC549C)... A polaridade, no "chapea- pág. 14 - APE 16), ambas as unidades tros, códigos e valores (nesses casos, o
do" e no esquema, não "bate"... Qual é devem receber ligações idênticas... Se Leitor não deve "inventar" ou usar
o certo...? Outra coisa: na LISTA DE isso não ocorrer, as unidades do TELEB substitutos nos componentes/chave...).
PEÇAS da referida montagem (pág. 14 - ficam "sem sinal", ocorrendo o ruído de Já em outras montagens (caso da RI-
APE 16) parece-me estar faltando a in- fundo (som de "chuva") verificado na SEL...), essa experimentação e "in-
dicação de 2 capacitores eletrolíticos sua montagem... venção" é até recomendável, de modo
47u x 16V... Finalmente, embora eu te- que o Leitor, ao mesmo tempo, aprenda
nha corrigido por minha conta esses "Montei a R1SADINHA ELETRÔNICA sobre os macetes práticos da Eletrônica
lapsos, a minha montagem não está fun- (APE 17) porém não estou conseguindo e obtenha resultados que particularmen-
cionando direito... Quando aperto o obter o som esperado... Além de muito te espera ou quer...
push-button não sai sinal e, em funcio- baixo, o som emitido parece apenas um
namento normal, apenas ouço um chia- soluço abafado, e não uma risada... Usei "Eu já me considero um hobbysta tarim-
do (barulho de "chuva"...)..." - Rudimar um transformador de saída mini (menor bado (como Vocês dizem), uma vez que,
Savi - Caxias do Sul - RS do que aquele que aparece nas fotos da só de APE, montei mais de uma dezena
montagem, na Revista...). Terá sido essa de projetos, todos com absoluto sucesso
Primeiramente vamos às suas atentas a causa da deficiência na minha RI- (as instruções são tão claras, que basta
observações sobre os LAPSOS (que SEL...? Vocês podem me dar alguma seguir direitinho, para dar certo...). En-
realmente ocorreram...) na descrição da ajuda ou aconselhamento a respeito...?" tretanto, agora que sou "cobra" em
montagem do TELEB. Pedimos descul- - Ernesto Petrônio Queiroz - Campo montagens, gostaria de aprender mais
pas aos Leitores, encarecendo que, nos Grande - MS sobre a Teoria dos componentes e dos
seus exemplares, anotem as seguintes circuitos, pois quero começar a "inven-
ERRATAS: Conforme foi explicado no texto que tar" meus prórios projetos (decidir qual
descreveu a montagem da RISEL, Er- componente usar em determinada
- A polaridade correta do eletrolítico de nesto, o circuito é muito sensível a va- função, calcular o valor desse compo-
entrada (4u7) • está no esquema. A' riações de parâmetros em praticamente nente, etc.). Bem que APE podia "am-
mostrada no "chapeado" está inverti- todos os seus componentes (e, funda- pliar-se" um pouco, aumentando o nú-
da! A fig. A, ora mostrada, reproduz o mentalmente, no transformador, que mero de páginas (mesmo que isso signi-
dito "chapeado" já com a correção exerce complexas funções no arranjo fique um preço maior... "nóis guenta"...)
feita, indicada pela seta. monotransistorizado do circuito...). E e introduzindo também matérias didáti-
- Na LISTA DE PEÇAS do TELEB, bem provável que o baixo rendimento cas, teóricas, com explicações mais indi-
acrescentar o seguinte item: alcançado pela sua montagem seja, vidualizadas sobre os componentes e
• 2 - Capacitores de 47u x 16V realmente, devido ao transformador uti- suas funções (as explicações dadas no
lizado... Procure um componente um item " O CIRCUITO" das montagens de
No mais, a descrição e a montagem en- pouco mais "taludo", equivalente em APE são muito claras e elucidativas,
contram-se "nos conformes", e pode ser tamanho e impedâncias ao modelo origi- porém me parecem válidas para aqueles
realizada "sem medo" por qualquer Lei- nalmente recomendado ("Yoshitani" que já tem algum conhecimento teórico
básico - isso é uma crítica construtiva...).
Espero ardentemente que a Equipe de
Produção (comandada por esse "mago"
que é o Prof. Bêda Marques...) acate es-
sa minha sugestão... Muitos dos Hobbys-
tas e Leitores de APE devem estar pen-
sando da mesma maneira..." - Tenório
Cavalcanti Ferreira - Vitória - ES

Falou e disse, Tenório (com um nome de


"cabra macho" feito esse que Você tem,
a gente respeita...). Todas as suas su-
gestões (e que, como Você bem detetou,
também são as de muitos outros Leito-
res e Hobbystas...) são válidas e coeren-
tes! Acontece que APE nasceu ( e vai KIT já vir com uma porrada de zeners,
continuar...) na forma e "filosofia" de para a gente escolher aquele cuja tensão
uma Revista para Hobbystas (embora pretendemos na salsa do MEPIST... Te-
procurando atender a todas as faixas de nho, porém, uma idéia ainda mais "à
interesse, do mais "verde" iniciante, ao frente"... Não daria para (mantendo a
engenheiro que busca novas idéias e so- simplicidade e baixo custo geral do pro-
luções...). Assim, para atender essa (jus- jeto...) transformar o MEPIST numa ver-
ta) reivindicação de muitos, temos agora dadeira "MINI-FONTE VARIÁVEL DE
uma "Revista Companheira", a ABC BANCADA", com tensão de saída con-
DA ELETRÔNICA, irmã mais nova de tinuamente ajustável (por potenciômetro)
APE, que traz tudo o que Você solici- e talvez com um "tiquinho" mais de cor-
tou! Trata-se de uma "publicação/cur- rente disponível...? Seria um verdadeiro
so" (sem matrículas, diplomas ou horá- "achado" para nós que lutamos para
rios rígidos de aula, mas tão válida obter bons instrumentos e dispositivos de bonato, de 2u2 x 400V cada. Com isso
quanto uma Escola ou Curso regula- bancada, por um preço razoável..." - podemos conseguir um regime de cor-
res...) que agradará em cheio aos que Edmilson J. Neves - Ribeirão Preto - SP rente um pouco mais "reforçado" na
não mais se satisfazem em apenas mon-
saída final do MEPIST...
tar e fazer funcionar os projetos, mas Originalmente, Edmilson, o MEPIST - Depois faça as alterações propostas na
que querem aperfeiçoar seus conheci- não foi concebido para uso como fonte fig. B ora mostrada. Os valores dos
mentos teóricos básicos a ponto de tran- ajustável ou variável, e muito menos componentes marcados com um as te-
sitarem com total desenvoltura pelos (pela própria essência do circuito...) para risco dentro de um quadradinho de-
caminhos dos projetos e realizações pes- o fornecimento de corrente mais "bra- verão ser alterados: 680R para o resis-
soais (até profissionais, um dia, quem va" (as limitações indicadas no artigo tor (original 330R) e 13V x 1W para o
sabe...?). Procure a ABC DA ELE- que descreveu a montagem devem ser zener (originalmente para 1/2 watt).
TRÔNICA nas bancas... Temos a mais respeitadas, caso contrário a tensão Já o componente marcado com um as-
absoluta certeza de que Você (e muitos cairá...). Entretanto, como sua idéia é terísco dentro de um círculo, deve ser
dos habituais Leitores/Hobbystas de boa e talvez possa servir também a ou- simplesmente acrescentado ao circuito
APE...) encontrará exatamente o que tros Leitores/Hobbystas, aí vão algumas original. Trata-se de um potenciôme-
estava querendo...! sugestões para incrementar o MEPIST: tro de 4K7, linear, através do qual
Você poderá ajustar a saída final do
"Uma coisinha ótima o MINI-ELIM1- - Primeiro troque os dois capacitores de MEPIST entre "zero" e 12 volts C.C.,
NADOR DE PILHAS (SEM TRANS- entrada (os que exercem a ieatância sob corrente (inversamente proporcio-
FORMADOR), mostrado em APE n- 17, capacitiva, e estão em paralelo com o nal à tensão escolhida) entre 80 e
que montei e estou usando, com excelen- resistor de "descarga", de 1M...) por lOOmA (máximos absolutos). Deu pra
tes resultados... Achei boa a idéia do duas unidades de poliéster ou policar- tí...?

ESQUEMAS AVULSOS - MANUAIS DE SERVIÇO - ESQUEMARIOS


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MEDE A "WATTAGEM" (RMS) QUE O SISTEMA É CAPAZ DE APRE-
SENTAR EM SUA SAÍDA, INDICANDO-A ATRAVÉS DE UMA BARRA
DE LEDS PRÉ-CALIBRADA PARA ATÉ 100 WATTS!
A medição da potência real Nas atividades profissionais e, embora alguns "esquemas" es-
que se pode esperar de um amplifi- dos instaladores de som, uma cate- pecíficos possam ser encontrados
cador de áudio qualquer é uma ope- goria profissional em crescimento nas publicações e livros, as monta-
ração "ligeiramente" complicada e nos últimos tempos, a verificação gens também são, normalmente,
- geralmente - de resultados poucos confiável da "wattagem" mostrada complexas, exigindo componentes
confiáveis, primeiro pela infinidade por um equipamento é um item da de alto preço ou difíceis de se ob-
de índices, parâmetros ou "grande- maior importância, através do qual ter.
zas" que os fabricantes de equipa- o técnico não s<5 pode saber se um A Equipe de APE, sempre
mentos de áudio "inventam" (sem- equipamento já instalado está traba- atenta aos problemas reais enfren-
pre no intuito de demostrarem que lhando "nos conformes", como tados por hobbystas, estudantes ou
o seu produto é "mais bravo" do também estabelecer comparações profissinais de Eletrônica, traz ago-
que os outros existentes no "mer- de desempenho que lhe permitam ra um instrumento de avaliação de
cado") e segundo porque, com um avaliar qual sistema deverá ser ins- potência para amplificadores, de-
simples multfmetro a "coisa" não é talado em cada circunstância, para senvolvido para utilização profis-
tão simples, uma vez que testes efe- máximo aproveitamento e eficiên- sional e que, juntamente com o
tivos exigem colocar o amplificador cia... SUPER V.U. SEM FIO" (mostrado
sob condições reais de funciona- Instrumentos de teste e me- no número anterior de APE...) for-
mento, com "carga" e sinal de va- dição específicos para tais apli- mara um conjunto altamente con-
lores padronizados, para que os re- cações profissionais são muito ca- fiável de instrumentação, propor-
sultados indicados ou obtidos pos- ros (quando encontrados "pron- cionando ao técnico instaiador de
sam ser considerados válidos... tos" no comércio especializado...) som um equipamento de boa pre-
8
MONTAGEM 114 - WATTÍMETRO PROFISSIONAL

/ WATTS \
0,2 0,4 0,8 1,6 3 6 13 25 50 100

1 Í-
I 18 17 16 15 14 13 12 II 10 "jTpOn f IQOOju
25v

(rÍLO 0,ok
33 K 3915
22n 22n
7 8 2

+ — • —

i 2jj 2
I6v Í39OR
BC546 BC548 I0K

IN
4004

BR2 . . IN4004
( $ ) lOx 8 2 R - I 0 w
100 w (PARALELO)
12 12
500 m A
SINAL MEDIÇÃO

Fig.l
C.A.

cisão, fácil de operar, com indi- truído na forma de uma unidade sidades do dito amplifícador, pos-
cações confiáveis, que pouco (ou compacta (alimentada pela rede sibilitando a avaliação "muda" do
nada...) fica a dever a dispositivos C.A.) e portátil, que pode ser usada desempenho do amplifícador.
de preço muito mais elevado! tanto na bancada quanto "em lo- - Ajustes: apenas um, do nível do
O WATTÍMETRO PROFIS- cação"... sinal/padrão aplicado à entrada do
SIONAL (WAPRO) é um instru- Enfim: um instrumento para amplifícador sob teste, de modo a
mento completo e "silencioso", ca- profissionais (ou para os técnicos adequar o sinal ao ganho ou sen-
paz de realizar testes dinâmicos pa- que estão se especializando na área sibilidade do dito amplifícador.
dronizados em amplificadores (até de SOM), mantendo as característi- - Indicação: por display formado
100 watts, mas com limite ampliá- cas costumeiras dos projetos de em barra de LEDs (10 pontos),
vel, a partir de algumas modifi- APE: simplicidade, confiabilidade nominalmente indicando de 0,2W
cações...) com toda a segurança e e baixo custo... a 100W (cada ponto indicando o
confiabilidade: gera um sinal/pa- dobro da potência mostrada pelo
drão, sob freqüência, nível e im- CARACTERÍSTICAS ponto anterior da barra). O acen-
pedância standart (esse sinal é dimento se dá "em linha", ou se-
aplicado à entrada do amplifícador - Instrumento de avaliação e me- ja: supondo que a indicação atinja
sob teste), oferece uma "carga mu- dição de potência para amplifica- o 5- LED da barra, todos os
da" à saída do amplifícador (que dores de áudio (nominalmente en- LEDs do l e ao 5 9 se manifestarão
simula o sistema de alto-falantes tre 0,2 e 100W - RMS). acesos.
normalmente acoplado, sem que, - Sinal/Padrão: o WAPRO fornece - Alimentação: 110 ou 220 V.C.A.
contudo, o pofissional ou os demais ao amplifícador sob prova, um si- - Construção: compacta, poucos
circunstantes seja obrigado a "ou- nal padronizado de áudio, sob componentes, dimensões reduzi-
vir o berreiro"...), avalia a potência freqüência aproximada de lKHz, das ideais para utilização semi-
realmente disponível nessa saída, com nível ajustável entre 0 e IV, portátil (em "locação").
indicando-a claramente através de sob impedância menor do que 1K
uma barra de LEDs calibrada desde (parâmetros standartizados para O CIRCUITO
0,2W até 100W. facüimo de operar avaliações de áudio).
(apenas um ajuste, para o nível do - " C a r g a " p/Medição: o WAPRO A fig. 1 mostra o diagrama do
sinal/padrão aplicado ao amplifíca- oferece ao amplifícador sob pro- circuito do WAPRO, cuja con-
dor sob teste) e de interpretar, o va, uma carga resistiva (8 ohms - cepção usa "novos e velhos" arran-
WAPRO pode ser facilmente cons- 100W) compatível com as neces- jos e componentes, aproveitando o
9
MONTAGEM 114 - WATTÍMETRO PROFISSIONAL

Rg-2

Fig.3

TIO

melhor de cada circunstância no priada para avaliação dinâmica de quanto a impedância do sinal/pa-
sentido de se obter um projeto sim- circuitos amplificadores de áudio. drão sejam também compatíveis
ples, confiável e de preço tão redu- Os dois BC548, com seus coletores com as normas de áudio, um tercei-
zido quanto possível... "carregados" pelos resistores de ro transistor, na função de bufifer,
Inicialmente, para gerar o si- 10K, bases polarizadas pelos resis- isola e dimensiona tal sinal, apre-
nal padrão que será aplicado ao tores de 33K e mútua realimentação sentando-o ao potenciômetro de 1K
amplificador sob te"ste, nada como oferecida pelos capacitores de 22n, via capacitor de 220n. Com esse ar-
o manjadfssimo multivibrador se encarregam de gerar a freqüên- ranjo, no jaque de "sinal" do WA-
(FLI-FLOP) astável, capaz de pro- cia básica (aproximadamente 1 PRO, podemos obter lKHz, sob
duzir uma forma de onda estável, KHz, como é "padrão" para testes impedância de 1K ou menos, e a
rica em harmônicos, bastante apro- em áudio...). Para que tanto o nível um nível que (dependendo do ajus-
10
MONTAGEM 114 - WATTÍMETRO PROFISSIONAL

Assim, visto "por pedaços",


(TRASEIRA)
nada no WAPRO é inédito ou "fan-
tasticamente diferente"... Toda a
originalidade da coisa reside justa-
mente no "bom casamento" dos
blocos circuitais, formando um ins-
trumento de teste e medição com-
110- -220 pacto e completo, sem "pendurica-
Ihos", fácil de transportar, utilizar
PP P S T
e interpretar (tudo do jeitinho que o
profissional gosta...).
110 WAPRO
12 L
LADO DOS COMPONENTES

TRAFO OS COMPONENTES

0=
SOOmA T M
9 9
Os três blocos do circuito do
WAPRO (gerador, medidor e fonte)
são estruturados apenas sobre com-
PRETO VERMELHO
ponentes de aquisição fácil, não
devendo o Leitor/Hobbysta encon-
CONETOR TIPO trar grandes dificuldades na ob-
"CAIXA ACÚSTICA"
I MEDIÇÃO)
tenção das peças... O único com-
Fig.4
ponente um pouco mais "especiali-
zado" é o driver para barra de
te do potenciômetro) pode ir de mesmo que o teste dure menos do LEDs LM3915 (National) que, no
poucas dezenas de milivolts, até que um minuto, "haja" falantes, entanto, costuma estar presente na
cerca de 1 volt. Com isso, todas as ouvidos e... saco. maioria dos grandes varejistas de
necessidades de entrada ( quanto a A potência mostrada pela saí- Eletrônica. Quanto aos LEDs, em-
sensibilidade) encontráveis nos da do amplifícador, manifesta então bora na LISTA DE PEÇAS tenha-
amplificadores, poderão ser atendi- sobre a "carga muda" (8R2 x mos recomendado o uso de compo-
das, de modo a se realizar um teste 100W) uma tensão proporcional à nentes retangulares e vermelhos, o
confiável. "wattagem". Essa tensão é então gosto pessoal do Leitor/Hobbysta
A outra "metade" do WA- aplicada ao pino de entrada do In- poderá determinar outros formatos
PRO é formada pelo circuito de tegrado 3915 (pino 5) via divisor ou cores, sem problemas. Os
"carga" e medição, estruturado em de tensão formado pelos resistores transistores (e também os diodos)
torno do Integrado LM3915 (um de 10K e 18K (valores recomenda- admitem equivalências, uma vez
driver para barra de LEDs com es- dos pelo fabricante do integrado, que são de famílias 'universais".
cala logarítmica em "degraus" de 3 para esse tipo de aplicação). O In- Quem encontrar dificuldades
dB...) começa para oferecer uma tegrado contém uma "pilha" de 10 realmente "bravas" para obter as
"carga muda" à saída do amplifí- comparadores de tensão, ligada a peças, tem ainda como prática
cador sob prova. Isso é feito uma "fila" de resistores com valo- opção a compra dos componentes
através de um "resistor" de 8R2 x res logaritmicamente progressivos, pelo Correio (observar anúncios da
100W obtido a partir de 10 resisto- que estabelecem assim uma re- presente APE, ou até a aquisição
res de 82R x 10W paralelados... ferência ou "curva" de sensibilida- de conjunto completo (na forma de
Esse simples artifício nos permite de para a manifestação da barra de KIT, que inclui até a placa de Cir-
conseguir a carga esperada, com LEDs. Os resistores acoplados aos cuito Impresso, prontinha, furada e
economia nas dimensões gerais da pinos 6-7-8 do Integrado (390R e marcada...), também via Correio (o
"coisa" (um único resistor com 2K7) ao mesmo tempo determinam Anúncio e o CUPOM/PEDIDO
dissipação de 100W é uma desco- o brilho dos LEDs da barra, e ser- estão por aí, na presente APE...).
munal estrovenga...). vem como "balisa" para a referên- De resto, a preocupação do
O uso da "carga muda" pode cia de tensão interna do Integrado. Leitor/Hobbysta deverá se concen-
parecer, a princípio, uma sofisti- O capacitor de 2u2 desacopo- trar na identificação dos terminais e
cação boba, mas não é... Primeiro pla e estabiliza o funcionamento do polaridades dos componentes mais
porque ajuda a preservar os alto-fa- Integrado. "frescos" da montagem, quais se-
lantes (o amplifícador deve ser tes- Os dois blocos (gerados de jam: o Integrado, os transistores, os
tado sempre no máximo da sua sinal e sistema de medição) são LEDs, os diodos e os capacitores
potência...) e segundo porque alimentados por fonte simples, a eletrolíticos... Tais peças têm po-
também contribui para preservai partir de transformador com se- sição certa e única para serem liga-
"os tímpanos" do operador... Lem- cundário para 12V, retificação pe- das ao circuito e o Leitor ainda no-
brar que o amplifícador, durante a los dois diodos 1N4004, filtragem vato poderá recorrer eventualmente
medição, manejará um sinal contí- pelo eletrolftico de lOOOu e desa- ao TABELÃO para identificar as
nuo de lKHz, em onda quadrada e, coplamento pelo capacitor de lOOn. "pernas" e pinos...
11
MONTAGEM 114 - WATTÍMETRO PROFISSIONAL

CHAVE "IIO-220"
NA TRASEIRA
CAIXA
"PB i i e "
(I4,6x9,8x6,5cm)

Rg.5

Finalmente, ainda quanto aos


LISTA DE PEÇAS componentes, notar que os 10 resis-
tores de 82R x 10W são "taludos"
• 1 • Circuito Integrado 1 - Jaque RCA simples (de (devido a sua alta dissipação...),
LM3915 painel) porém a placa específica de Circui-
• 3 • Transistores BC548 ou 1 - Conetor tipo "caixa acús- to Impresso já foi leiautada de
equivalentes tica" (de mola), verme- forma a acondicioná-los conforta-
• 10 • LEDs retangulares, ver- lho/preto. velmente (veremos logo adiante...).
melhos, bom rendimento 1 - "Rabicho" (cabo de força
• 2 - Diodos 1N4004 ou equi- A MONTAGEM
c/plugue C.A.) completo.
valentes 1 - Placa de Circuito Impres- Devido às especiais carac-
• 10 -Resistores 82R x 10W so específica para a mon- terísticas do circuito, componentes
(formarão a carga de 8R2 tagem (13,2 x 8,6 cm.) e dispiay, a placa de Circuito Im-
x 100W) - Fio e solda para as li- presso do WAPRO obedece a pa-
• 1 • Resistor 390R x 1/4 watt gações. drões também específicos, e deve
• 1 - Resistor 2K7 x 1/4 watt ser realizada com cuidado e
• 4 - Resistores 10K x 1/4 watt OPCIONAIS/DIVERSOS
atenção (não é difícil...), a partir do
• 1 - Resistor 18K x 1/4 watt 1 - Caixa para abrigar a mon- Iay out mostrado em tamanho natu-
• 2 - Resistores 33K x 1/4 watt tagem. Sugestão: contai- ral na fig. 2. Não convém tentar
• 1 • Resistor 47K x 1/4 watt ner padronizado "Patola", "inventar" na cópia ou confecção
• 1 - Potenciômetro 1K (linear) mod. PB 118 (14,8 x 9,8 x da placa: tudo deve ficar nos tama-
• 2 - Capacitores (poliéster) 6,5 cm.). nhos, posições, etc, mostrados na
22n 1 - Knob para o potenciôme- figura, caso contrário, do outro la-
• 1 - Capacitor (poliéster) lOOn tro (com "risco" indica- do da placa, alguma coisa pode não
• 1 - Capacitor (poliéster) 220n dor) "encaixar" direitinho, depois...
• 1 - Capacitor (eletrolftico) 1 - Cabo para injeção do si-
2u2x16V nal de teste, formado por Antes, durante e depois da
• 1 • Capacitor (eletrolftico) fio blindado mono, com confecção da placa (e conseqüente
lOOOux 25V um conetor RCA (macho) soldagem dos componentes...), as
• 1 - Transformador de força em cada extremidade INSTRUÇÕES GERAIS PARA
c/primário para AS MONTAGENS (estão lá no
- Caracteres adesivos, de-
0-110-220V e secundário começo da Revista...) representam
calcáveis ou transferfveis,
para 12-0-12V x 500mA uma importante fonte de infor-
para marcação dos contro-
• Chave de "tensão" mações e conselhos que não podem
• 1 les, acessos e dispiay do
(110-220) c/ botão raso ser desprezados ou ignorados pelo
WAPRO.
Leitor/Hobbysta (principalmente se
• 1 • Interruptor simples (chave - Parafusos e porcas para ainda for um "começante" em Ele-
H-H standart) fixações diversas trônica...).
12
MONTAGEM 114 - WATTÍMETRO PROFISSIONAL

Tudo preparado, conhecido e qualidade dos pontos de solda, portantes sugestões para a mar-
conferido, podemos passar à fase antes de considerar a montagem cação dos controles e display do
das soldagens, tendo como guia o concluída... WAPRO. O knob do potenciômetro
chapeado mostrado na fig. 3 (placa Na seqüência, temos as im- de nível do sinal pode receber um
pelo lado não cobre ado, com as pe- portantes conexões externas à pla- dial com divisões proporcionais, de
ças já posicionadas). Observar com ca, vistas na fig. 4 (que mostra a "zero" a 1 volt Quem quiser uma
mais atenção os seguintes pontos: placa ainda pelo lado não cobrea- marcação rigorosa, poderá conferir
do), e nas quais os maiores cuida- cada ponto, usando para isso um
- Posição do Integrado, transisto- dos devem ser reservados às co- milivoltímetro de áudio (um ins-
res, diodos e LEDs. Quanto a es- nexões do transformador, chavea- trumento caro e raro, infelizmente,
tes últimos, no chapeado (fig. 3), mento de tensão, interruptor geral e na bancada do Hobbysta ou ini-
o tracinho junto a uma das laterais rabicho. Notar que o potenciômetro ciante...). Quanto à marcação da
menores dos retangulos que os de nível, na figura, é visto pela tra- barra de LEDs, deverá obedecer às
representa, indica a posição do seira. indicações mostradas na figura, ini-
terminal de catodo ("lado" do ciando em 0,2W terminando em
componente que é ligado aos ter- CAIXA, MARCAÇÕES E USO... 100W, com os seguintes pontos:
minais do Integrado !3915).
- Polaridade dos capacitores ele- Um bom instrumento de me- - 0W2 - 0W4 - 0W8 - 1W6 - 3W -
trolfticos. Notar ainda que o ele- dição e testes deve, obrigatoria- 6W - 13W - 25W - 50W - 100W
trolítico "grandão" (lOOOu) deve mente, ser elegante e prático
ser montado "deitado" sobre a também no seu lay out externo. Assim cada ponto (descon-
placa. Paira tanto, inicialmente Controles, acessos e indicadores tando-se os "quebrados") represen-
soldar seus terminais com certa devem ser facilmente operáveis, ter tará a indicação do dobro da potên-
"folga", para que o corpo da peça visualização direta, etc. A sugestão cia indicada pelo ponto imediata-
possa depois ser "tombado" sobre dada na fig. 5 nos parece a mais mente anterior, na barra.
a placa. lógica, a partir de uma caixa pa- Na fig. 7 temos o diagrama de
- Os 10 resistores de alta dissipação dronizada "Patola" (o modelo indi- conexões necessárias para a reali-
(aqueles "taludões"), devem ser cado em "OPCIONAIS/DIVER- zação de um teste/medição: o sinal
montados ligeiramente afastados SOS" inclui até a alça, mostrada na fornecido pelo gerador interno do
da placa, por razões de segurança fig. 5...) que proporcionará um WAPRO deve ser levado (por um
(embora muito dificilmente eles acabamento realmente profissional cabo blindado mono - ver fig. 5) à
venham a se aquecer exagerada- ao WAPRO. O "rabicho" e a chave entrada auxiliar do amplificador).
mente durante uma medição). de tensão ("110-220") ficam na Os terminais de saída (originalmen-
- Alinhar bem os 10 LEDs, procu- traseira... Tudo o mais situa-se no te para o(s) alto-falante(s) do am-
rando também manter suas "cabe- painel frontal, encimado pela bar- plificador, devem ser ligados, por
ças" todas à mesma altura em re- ra horizontal de LEDs indicado- um par de fios, aos terminais de
lação à superfície da placa. Não res. No centro do painel pode ficar "medição" do WAPRO. A seqüên-
deixar terminais muito curtos nos o potenciômetro que ajusta o nível cia de operações fica, então, assim:
LEDs, pois isso dificultará a ins- de sinal do gerador interno do
talação final da "barra/display" WAPRO. Na parte inferior do pai- - Liga-se o amplificador e o WA-
no eventual painel frontal da cai- nel ficam, de um lado o jaque RCA PRO.
para saída do sinal de teste e, do
xa do WAPRO... - Coloca-se o ajuste de volume do
outro, os terminais tipo "caixa
- Só cortar as "sobras" de termi- amplificador no máximo. Se o di-
nais (pelo lado cobreado) após acústica" (conetores com mola in-
to cujo for um módulo de potên-
corporada) para ligação à saída do
uma boa conferência em todas as cia, sem controles, tudo bem...
posições, valores, códigos, pola- amplificador sob medição.
- Começando do "zero", ajusta-se
ridades, etc. Observar também a A fig. 6 dá ainda algumas im- o potenciômetro de nível do sinal
do WAPRO, lentamente, na di-
0*2 0W4 0*8 1*6 S 6 13 25 50 100
reção do "máximo" (IV).
- Observar o display de LEDs, que
• • • •WATTS
• • • • • • terá uma parte iluminada (salvo se
o amplificador tiver uma potência
de saída comprovadamente maior
do que 100W RMS).
T 0.6 - Até um certo ponto de ajuste do
potenciômetro de nível do sinal,
se observará um "progresso" no
<*-(( [] acendimento dos LEDs da barra.
Quando isso não mais ocorrer, o
dial do potenciômetro estará indi-
0 SINAL IV cando justamente a sensibilidade
Hg.6
da entrada do amplificador sob
MONTAGEM 114 - WATTIMETRO PROFISSIONAL

ACERTE
NA
WAPftO

AMPLIF SOB
P*OV*

SAIO*
[3 BI
• LINDADO DONO

/
0}
XWAL
KED.
ELETRÔNICA
•o rara

PARALELO VERHCLHO/ritiro

Fíg-7

teste, para máxima potência...!


- Nem sempre as indicações serão
cientificamente, a partir de infor-
mações e medições (ainda que pu-
. \\ SE VOCE QUER <
"rígidas". Se - por exemplo - a ramente comparativas...) é sempre APRENDER ELETRÔNICA
k
barra acender até o 8 9 LED e o 9 9 melhor do que ir, simplesmente, NAS HORAS VAGAS E
e 10- não manifestarem nenhum pendurando caixas acústicas em to-
"brilhinho", a potência do ampli- do canto, e aumentando a potência CANSOU DE PROCURAR,,
ficador será de 25W RMS. Porém, dos amplificadores, achando que ESCREVA PARA A
se nesse mesmo caso, o 9- LED com isso o "som ficará bom"...
apresentar um pequeno brilho

fiRGDS
("meia força"), é sinal de que a NOTAS E CONSIDERAÇÕES
potência RMS do amplificador
está entre 25 e 50W. Substituindo o Integrado ori-

As indicações do WAPRO
podem parecer um tanto "cruas"
ginal (3915) por um LM 3914
(compatível, pino a pino) a indi-
cação de "wattagem" será linear,
IPdTEL
aparentemente de baixa resolução, ou seja: supondo que o fundo de É SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA
entretanto, para a finalidade prática escala ficará em 100W, cada um DE ENSINOÀ DISTÂNCIA DO PAÍS
a que se destinam (avaliação e/ou dos 10 LEDs representará uma de-
comparação de potência de saída zena de watts. E uma possibilidade EIS OS CURSOS:
em amplificadores de áudio), pres- a ser considerada, porém nesse ca-
tam-se perfeitamente. Afinal, com- so serão " perdida" a parte inicial ELETRÔNICA INDUSTRIAL
parando a medição com os parâme- da "curva" original do instrumen-
tros relacionados pelo fabricante do to, que permite a avaliação até de ELETRÔNICA DIGITAL
amplificador, no seu folheto ou amplificadores de potência relati- V- X
manual de instruções, o técnico terá vamente baixa (de 200mW a 6W...).
TV EM PRETO E BRANCO
uma informação valiosíssima, ime- Também quem quiser alterar
diata e dinâmica, quanto ao funcio- (ampliar) o alcance de medição do / MICROPROCESSADORES E
namento do dito amplificador. WAPRO, poderá fazê-lo, simples- MINICOMPUTADORES
Também avaliações de sensibilida-
de de entrada e "comparações" de
mente modificando os valores do
resistor da "carga muda" (deverá /
V
desempenho entre dois ou mais TV A CORES
resultar cerca de 8 ohms, para a 4-
amplificadores teoricamente iguais, "wattagem" máxima a ser medi-
podem ser feitas com facilidade PROJETO DE CIRCUITOS
da...) e dos dois resistores do divi- ELETRÔNICOS
através do WAPRO. sor de tensão de entrada do
Conforme já foi dito, a utili- LM3915 (originais: 10K e 18K). PRÁTICAS DIGITAIS
zação do WAPRO juntamente com Essas alterações exigirão um co-
o SUVUSF (APE n 9 21) propori- nhecimento mínimo da Lei de Ohrn Preencha e envie o cupom abaixo
cionará ao técnico instalador de e das fórmulas quanto à Potência e " CN
ARGOS IPDTEL CM
som um conjunto de instrumentos suas relações com a Corrente, R Clemente Alvares 247 São Paulo SP 3dV
Tensão e Resistência (esses "deta- Caixa Postal 11916 CEP 05090 Fone 261 2305
capaz de dar informações valiosís-
simas sobre o desempenho de insta- lhinhos matemáticos e teóricos" Nome
lações, alto-falantes, caixas acústi- estão melhor explicados na irmã Endereço
cas, amplificadores^ linhas de dis- caçula de APE, a revista ABC DA
Cidade CEP
tribuição, etc. Fazer a "coisa" ELETRÔNICA (nas bancas...).
Curso
O Buzina Super-Pássaro p/Carro

UMA BUZINA PARA CARRO REALMENTE "DIFERENTE"! É COMO SE


O LEITOR/HOBBYSTA TIVESSE UM "BAITA PASSARINHO" ENGAIO-
LADO SOB O CAPÔ DO VEÍCULO! NINGUÉM CONSEGUIRÁ FICAR
INDIFERENTE AO PODEROSO "CANTO" DA "SUPER-PÁSSARO*'!
MONTAGEM E INSTALAÇÃO FACÍLIMAS, A PARTIR DE COMPONEN-
TES COMUNS. PODE ACIONAR DIVERSOS TIPOS DE TRANSDUTO-
RES (ALTO-FALANTES ESPECIAIS, "CORNETAS", PROJETORES IM-
PERMEÁVEIS, TWEETERS DE POTÊNCIA, ETC. "IMPERDÍVEL" PARA
TODOS OS QUE GOSTAM DE INCREMENTAR O CARRO!

Um segmento de interesses módulo eletrônico compacto, de tranqüilamente, montar diversas


freqüentemente atendido aqui nas montagem e instalação também BUSPAs (o sistema de KITs facili-
páginas de APE é o representado muito fáceis! O "coração" eletrô- ta muito esses "mini-empreendi-
pelas "montagens automotivas"... nico do circuito "aceita" bem di- mentos"...) para revender aos ami-
A Eletrônica, mais e mais está pe- versos tipos de transdutores ele- gos, auferindo um lucrinho nada
netrando em todas as áreas e o au- tro-magnéticos (desde que capazes desprezível nesses tempos de arro-
tomóvel constitui, atualmente, um de manejar a necessária potên- cho em que vivemos!
dos campos mais férteis para as cia...), item que fica por conta do
aplicações da tecnologia eletrônica, montador (serão dadas recomen- CARACTERÍSTICAS
em todos os níveis de sofisti- dações, sugestões e conselhos à
cação... respeito do transdutor...), propor- - Módulo eletrônico gerador de som
A montagem que ora trazemos cionando - se corretamente ajustado (imitação de canto de pássaro)
ao Leitor/Hobbysta de APE é uma - um alto desempenho, tanto na com saída amplificadà, para uso
representante legítima desse seg- qualidade quanto na intensidade do como buzina de carro.
mento, na forma de uma poderosa som! A potência é mais do que su- - Alimentação: 12 VCC (bateria do
buzina eletrônica cujo som - com- ficiente para a função e - além dis- veículo) sob 3,5 a 4 A de pico
pletamente diferente e inédito - imi- so - a notável "diferença" do "pia- (protegida por fusível de 5A).
ta um canto de pássaro! Não há do" do BIG BIRD em relação ao - Potência: (dependente do rendi-
como deixar de destacar-se em re- som das buzinas comuns faz com mento do transdutor utilizado, e
lação aos sons "convencionais" que sua manifestação nunca "passe do "ajuste de ressonância" incor-
daà buzinas! A BUZINA SU- em branco"... porado ao circuito) - 14 W (RMS)
PER-PÁSSARO P/CARRO (BUS- Enfim, uma novidade mesmo, ou cerca de 20W de pico.
PA, para os íntimos...), construída que agradará pessoalmente aos Lei- - Comando: por push-button inde-
a partir de um circuito muito sim- tores/Hobbystas que apreciam in- pendente.
ples, que utiliza apenas componen- crementar o seu próprio carro, mas - Efeito Sonoro: com "mini-tempo-
tes comuns, de fácil aquisição, é também beneficiará aqueles com rização" inerente (mesmo após li-
aqui apresentada na forma de um "visão empresarial", que podem, berar-se o push-button, o "su-
15
MONTAGEM 115 - BUZINA SUPER PÁSSARO PI CARRO

ACION. FUS.5A

per-piado" continua, por alguns O arranjo gera, fundamentalmente, tenuadora" e "geradora de rampa"
instantes, "decaindo" como um uma onda quadrada, muito rica em do resistor de 4K7 mais o capacitor
canto de pássaro real. harmônicos, com freqüência básica eletrolítico de 4u7, é aplicada ao tal
- Montagem e instalação: muito na faixa de "médios/altos" no es- pino de controle (5) do 555 da di-
simples (não é preciso alterar ou pectro de áudio, compatibilizando reita, gerando a modulação res-
modificar a fiação original do sua aplicação com a ressonância e ponsável pelo som de "canto de
veículo - apenas acrescentar al- rendimentos constumeiramente pássaro"!
guma cabagem simples). apresentados pelos transdutores de Observar que o pino 5 do
- Transdutor: obrigatoriamente do potência com os quais deverá traba- próprio integrado responsável pela
tipo eletro-magnético, com im- lhar... Dentro de certa faixa, o modulação também recebe uma re-
pedância entre 2 e 3 ohms, para trim-pot de 47K permite o ajuste e de R-C (100K ao "positivo" e 4u7
uma potência mínima de 40W. a modificação da freqüência fun- à "terra"...) que faz com que o
Podem ser usados projetores es- damental. "primeiro ataque" da BUSPA, ao
pecíficos à prova d'água, "corne- A saída desse oscilador (pino ser acionada, sofra um ligeiro efei-
tas" automotivas, tweeters de 3 do 555 da direita) é diretamente to de "rampa", de modo a simular
potência, alto-falantes especiais aplicada a um transistor capaz de ainda melhor as carcterísticas de
(impermeáveis), etc., a critério do manejar elevada potência (TIP41, um canto de pássaro.
montador (com pequenas diferen- em dissipador...), via resistor de Até aí, tudo bem e fácil de
ças de desempenho, inerentes ao 56R (que limita um pouco a corren- compreender por quem já usou o
rendimento específico do transdu- te de base do TIP41...). O transis- 555 em aplicações semelhantes... O
tor escolhido). tor, por sua vez, aciona diretamente circuito da BUSPA, contudo, vai
o transdutor eletro-magnético (bai- mais longe, na procura da perfeita
O CIRCUITO xa impedância) através do seu cir- simulação do som pretendido: o
cuito de coletor, protegido contra conjunto/paralelo formado pelos
Baseado em dois Integrados picos de tensão inversa pela colo- dois eletrolíticos de alto valor
555 (os "onipresentes" e "man- cação (em "anti-paralelo" com o (2.200u cada) representa um consi-
jadíssimos" 555...) o circuito da transdutor) do diodo 1N4007. derável "reservatório" de energia,
BUSPA guarda óbvias semelhanças O Integrado 555 apresenta um capaz de fornecer uma "curva de-
estruturais com o projeto do PAS- interessante pino de controle (5), crescente" de corrente ao circuito,
SARINHO AUTOMATICO, mos- através do qual podemos facilmente por alguns segundos, mesmo após a
trado em APE n 9 11... Essa simili- modular a freqüência fundamental alimentação (controlada pelo
tude não é "gratuita" já que a de oscilação, via tensão fixa ou va- push-button...) ter sido "cortada".
essência dos dois circuitos é basi- riável externamente fornecida... E Esse simples expediente é que gera
camente a mesma. O 555 da direita exatamente isso o que nos propor- o decaimento final no "canto do
(no circuito da BUSPA - fig. 1) ciona o 555 da esquerda, também pássaro", aperfeiçoando ainda mais
está organizado para funcionar co- circuitado, em ASTÁVEL, porém a imitação! Deve ser notada ainda a
mo ASTÁVEL (oscilador), cuja trabalhando numa freqüência muito presença do diodo "isolador"
freqüência básica é determinada pe- mais baixa (alguns Hertz...) deter- 1N4007, logo após o push-button,
lo capacitor de lOn (entre pinos 6-2 minada pelo capacitor de 470n e que veda ao setor de potência "su-
e "terra"), resistoí de 10K (entre resistores de 100K e 33ÔK. gar" energia da parte mais delicada
pinos 6-2 e 7), resistor de 4K7 e Na saída (pino 3) desse 555, do circuito, após a liberação do
trim-pot de 47K (entre pino 7 e li- temos então uma onda quadrada posb-button e mesmo durante o
nha do "positivo" da alimentação). "lenta" que, após sofrer a ação "a- acionamento da BUSPA.
16
MONTAGEM 115 - BUZINA SUPER PÁSSARO PI CARRO

Todo o circuito (inclusive - e


principalmente - o bloco de potên-
cia...) é devidamente protegido por
um fusível de 5A, intercalado na
linha do "positivo"- da alimentação,
"por fora" do módulo (fusível tipo
"meio de fio", como veremos
adiante...).
Quanto ao transdutor, para
uma boa potência final, além do di-
to cujo dever apresentar um bom
rendimento, um ajuste cuidadoso
no trim-pot que determina em ter-
mos "finos" a freqüência funda-
mental, também é importante, de
modo a "casar" a freqüência de
ressonância do dito transdutor
(ponto em que seu rendimento é
otimizado...) com a gerada pelo
circuito... A baixa impedância do
transdutor reflete-se numa corrente
substancial a ser manejada pelo
transistor, razão pela qual, apesar
do TTP41 ser do tipo "bravo", um
bom dissipador de calor é necessá-
rio ao componente...

OS COMPONENTES

O módulo eletrônico da permeável! Eventualmente, tais al- lidade, instalar o conjunto numa
BUS PA utiliza apenas componen- to-falantes poderão sofrer uma caixa padronizada ou improvisada,
tes comuns, devendo o Lei- (precária...) impermeabilização, com bons resultados mecânicos e
tor/Hobbysta - como sempre - de- através de spray plastificante apli- estéticos...
dicar especial atenção à polarização cado aos seus cones, porém o "ris- Embora a placa seja de con-
e identificação dos terminais das co" de danos futuros por pene- fecção fácil, lembramos que os Lei-
peças que têm posição certa para tração de água continuará a existir tores/Hobbystas têm a opção da
serem ligadas ao circuito, quais se- (tudo dependerá, obviamente, do aquisição direta da BUSPA, em
jam: os Integrados, os diodos, o exato local escolhido pelo Lei- KIT completo (inclui placa pronta,
transistor e os capacitores eletrolfti- tor/Hobbysta para instalar os trans- furada, protegida e com a marcação
cos... O TABELÃO APE deve ser dutores, no carro...). dos componentes e posições, no la-
consultado para a eliminação de do não cobreado...), ofertado por
dúvidas nesse sentido. A MONTAGEM um dos Patrocinadores de APE
Fora do módulo, o único (EMARK), através de um CU-
componente que eventualmente A placa de Circuito Impresso POM/PEDIDO que está por aí, em
dará um pouco de trabalho na sua específica para a montagem da algum canto da presente Revista...
aquisição é o transdutor eletro- BUSPA tem seu lay out (em tama- Quanto à montagem pro-
magnético (alto-falante especial, nho natural, para facilitar a "copia- priamente, recomendamos que o
projetor à prova d'água) que, con- gem"...) na fig. 2. Observar as pis- Leitor/Hobbysta ainda não muito
tudo, pode ser normalmente encon- tas "reforçadas" no setor de potên- tarimbado faça uma consulta prévia
trado em casas especializadas em cia (ligações do transistor, alimen- às INSTRUÇÕES GERAIS PARA
artigos para carro, auto-elétricos, tação e saída para o transdutor) ne- AS MONTAGENS (esse encarte
instaladores de equipamentos para cessárias devido aos níveis de cor- permanente de APE traz assuntos
veículos, etc. Embora (em tese...) rente por aí circulantes, quando do importantíssimos para o êxito de
um par de alto-falantes de boa qua- acionamento da BUSPA... Apesar qualquer montagem, não só da
lidade, com 4 ohms de impedância de alguns "trambolhos" (os dois BUSPA...).
cada, ligados em paralelo (resul- eletrolíticos de 2.200u e o dissipa- Na fig. 3 temos o chapeado
tando 2 ohms, portanto...) também dor de calor do transistor...) ainda da montagem, com a placa obser-
possa ser utilizado com o módulo foi possível manter as dimensões vada pelo lado não cobreado, todos
eletrônico da BUSPA, esse arranjo gerais da placa em medidas razoa- os componentes do módulo eletrô-
sofre de uma séria deficiência para velmente modestas, de modo que o nico já posicionados. Notar com
utilização em veículo: não 6 im- Leitor/Hobbysta poderá, com faci- atenção as posições dos Integrados,
«
17
MONTAGEM 115 - BUZINA SUPER PÁSSARO PI CARRO

transistor, diodos e polaridades dos


capacitores eletrolíticos... Quanto USJA DE PEÇAS
aos demais componentes, o impor-
tante é: valor certo no lugar certo
(em dúvida, o T ABEL AO poderá • 2 - Circuitos Integrados 555 pedância entre 2 e 3 ohms
socorrer o Leitor/Hobbysta com in- • 1 - Transistor TIP41 (NPN, al- (4 ohms também podem ser
formações importantes quanto aos ta potência, áudio) usados, porém com queda
códigos e sistemas de leitura dos • 2 - Diodos 1N4007 no rendimento final), para
valores e demais parâmetros dos • 1 - Resistor 56R x 1/2 watt uma potência nominal mí-
componentes...). • 2 - Resistores 4K? x 1/4 watt nima de 40W. Podem ser
O dissipador de calor deve ser • 1 - Resistor 10K x 1/4 watt usados PROJETORES
fixado com parafuso/porca à lapela • 2 - Resistor 100K 1/4 watt AUTOMOTIVOS específi-
metálica do TIP41. • 1 - Resistor 330K x 1/4 watt cos, "CORNETAS", AL-
Terminadas as soldagens, • 1 - Trim-pot (vertical) 47K TO-FALANTES ESPE-
nessa fase, tudo deve ser conferido • 1 - Capacitor (poliéster) lOn CIAIS À PROVA D'À-
com o máximo de atenção, revisan- • 1 - Capacitor (poliéster) 470n GUA, ou mesmo TWEE-
do-se posições, polaridades, valo- • 2 - Capacitores (eletrolíticos) TERS de potência (desde
res, qualidade dos pontos de solda, 4u7 x 16V que razoavelmente imper-
etc., para só então serem "amputa- • 2 - Capacitores (eletrolíticos) meabilizados).
das" as sobras de terminais, pelo 2.200u x 16V • - Cabinho paralelo fino ( n s
lado cobreado, com um alicate de • 1 - Dissipador (4 aletas) p/ o 22) para conexão do
corte... TTP41 push-button de acionamen-
As conexões externas à placa • 1 - Suporte de fusível, tipo to, no comprimento sufi-
(e a própria instalação da BUSPA "meio de fio", com fusível ciente para instalação dese-
no sistema elétrico do veículo...) para 5 ampéres jada.
estão diagramadas na fig. 4, com • 1 - Push-button (interruptor de • 1 - Suporte ou mini-painel pa-
toda clareza. O desenho mostra a pressão) tipo Normalmente ra o próprio push-button,
placa ainda pelo lado não cobreado Aberto dependendo da instalação
(como na fig. 3) enfatizando as co- • 1 - Placa de Circuito Impresso desejada.
nexões da alimentação (atenção ao específica para a montagem • 1 - Caixa para abrigar o circui-
posicionamento do suporte/fusível, (10,4 x 4,3 cm.) to. Recomenda-se um
tipo "meio de fio", no cabo do po- • - Fio e solda para as ligações container metálico ou de
sitivo...), ligação do transdutor e plástico resistente, com me-
fiação que vai ao "botão" da buzi- OPCIONAIS/DIVERSOS didas mínimas de 12,0 x 6,0
na. Como é fácil de notar, nenhuma x 5,0 cm.), eventualmente
das ligações exigirá alterações na • 1 - Transdutor eletromagnético dotado de braçadeira ou
cabagem já existente no carro... (bobina móvel) com im- "orelhas" para fixação por
Tudo o que aparece na figura re- parafuso.
presenta apenas alguns acréscimos
simples ao sistema elétrico original
do veículo. Os cabos de alimen-
tação e de ligação aos transdutor
devem ser de bom calibre, já que
serão percorridos por substancial PUSH-BUTTON
("BOTÃO" DA BUZINA)
corrente, em funcionamento. Já os
fios que vão ao posh- PROJETO*
button ("botão" da buzina...) po- 2-3 jv
dem ser finos (cabinho paraelo n 9 40*
22 dá...).

INSTALAÇÃO E USO
FUSÍVEL
B B í X
S S 9A
Conforme já sugerimos no
item "OPCIONAIS/DIVERSOS" BUSPA
I t v( B AT )
da LISTA DE PEÇAS, convém que LADO 00S COMPONENTES
«A
a placa com os componentes seja
encapsulada numa caixa resistente
(metal ou plástico), devendo esse
container ser fixado no veículo,
onde o instalador achar convenien-
te, via braçadeira, parafuso, porca,
Rg.4
etc. O "botão" da BUSPA (total-
18
MONTAGEM 115

mente independente daquele origi-


nal, que comanda a buzina "de fá-
brica" do veículo...) pode ficar no
Concurso 30 anos
próprio painel do carro, ou num
"sub-painel" específico, fixado em
ANpS
V* Antenas Electril
lugar conveniente e confortável ao
motorista...
O projetor de som (transdu- RESULTADO — FINAL — VENCEDORES
tor) deve ser fixado em lugar que
permita a "saída" do som, sem - RADIOAMADORES —
muito "abafamento" porém que -
ao mesmo tempo - tenha uma certa MODALIDADE FONIA MODALIDADE TELEGRAFIA
proteção física de modo que o
transdutor não possa ser diretamen- Classe A - PY 4 OY Classe A - PY 3 CNW
te atingido por água de chuva ou Classe B - PY 1 HW Classe B - PY 1 JWT
"espirrada" de poças existentes no Classe C - PU 2 JIY Classe C - PU 2 KER
chão...
Depois de instalada, toda a
fiação ligada, a BUSPA pode então MODALIDADE DO CIDADÃO - 11 METROS
ser experimentada e regulada para (10 primeiros)
máximo rendimento... Para tanto
basta apertar o "botão" e analisar o 1 - PX2H1955 2 - PX8D1754 3 - PX1F1407 4 - PX5C0439
som emitido... Ajustes lentos no 5 - PX5C0548 6 - PX6A2813 7 - PX5B7039 8 - PX6B1371
trim-pot, "para lá e para cá", per- 9 - PX6B0427 10 - PX7B 3472
mitirão encontrar o ponto de res-
sonância do transdutor (freqüência
fundamental na qual o dito transdu-
tor apresentará o melhor rendimen-
to, em termos de potência e sonori-
dade...). Se o som estiver muito
"abafado", provavelmente não foi
escolhido um bom posicionamento
para o transdutor... Experimente
outras locações...
CONSE> RTA-SF
O som final é forte, um ver-
dadeiro "passarão", difícil de ser
ignorado (mais pela sua especial CONSERTA-SE
característica do que propriamente
pela potência...). O push-button
deve, obviamente, ser utilizado
com a necessária parcimônia (buzi-
nas, mesmo as "diferentes" feito a
BUSPA...) não foram imaginadas
nem construídas para acionamento
contínuo e ininterrupto... Se Você
parar na frente da casa daquele vi-
zinho "chato" (que todo mundo
tem...) e disparar a SUPER-PÁS-
SARO, corre o risco do dito cujo
sair (de galocha, como é típico nos
chatos...) portanto uma baita espin-
garda de caçar pterodáctilo, visan-
do abater o "maldito tãg bird"... E
Você estará sentado em cima do
"passarão" (no bom sentido...). JR TEL. TELEFONIA

R. Vitória, 192 - 2g and. cj. 22


Fone (011)221-4519
MONTAGEM 1 1 6

OSinalizador a
Leds-Universal
Uma das principais caracterís-
ticas de APE, da qual muito nos
orgulhamos, e que é constantemen- UM "CIRCUITIM" SIMPLES, VERSÁTIL, COM "MIL" UTILIDADES, AD-
te confirmada pelo teor das cartas MITINDO ALIMENTAÇÃO DIRETA PELA C.A. LOCAL (110 OU 220V)
enviadas pelos Leitores/Hobbystas, OU POR 12 VCC, ACIONANDO, EM "PISCA CONTÍNUO" (3 Hz) 5 LEDS
é a constante apresentação de "i- COLORIDOS A UM CUSTO ABSOLUTAMENTE IRRISÓRIO! AVISOS,
deias novas" ou "caminhos inusi- SINALIZAÇÕES, "ENFEITES" DOMÉSTICOS AVANÇADOS, "CHAMA-
tados" para velhos problemas... RIZ" PUBLICITÁRIO PARA VITRINES, APLICAÇÕES AUTOMOTIVAS,
Aqui ninguém "dorme" sobre BRINQUEDOS. ETC (O HOBBYSTA ESCOLHE - E COM CERTEZA,
idéias e conceitos já estratificados! DESCOBRE - ONDE APLICAR O "SILUN"!) E TEM MAIS: COM "DOIS
CRIATIVIDADE é a palavra de TAPINHAS" O CIRCUITO "VIRA" UMA MINI-FONTE DE ALIMEN-
ordem... O projeto ora apresentado, TAÇÃO (12 VCC) PARA CIRCUITOS OU APLICAÇÕES QUE DEMAN-
do SINALIZADOR A LEDS - DEM BAIXA CORRENTE!
UNIVERSAL, vem mais uma vez
provar essa característica tão pró- múltipla de alimentação por C.A. loridos (pode ser usada cor única,
pria de APE, na forma de um dis- (110-220) ou C.C. (12V) amplia a critério do montador e das ne-
positivo capaz de uma "façanha" bastante o leque de aplicações. A cessidades aplicativas...).
aparentemente muito simples: fazer quantidade de LEDs (5) e o piscár - Freqüência de "piscagem": apro-
piscar simultaneamente 5 LED's contínuo (3 Hz) tornam o dispositi- ximadamente 3 Hz (três lampejos
coloridos, sob freqüência fixa (3 vo suficientemente "chamativo", por segundo).
Hz, aproximadamente...)! qualquer que seja a idéia de uso... - Alimentação: direta da rede C.A.
Alguns dirão, torcendo o na- O custo operacional (principalmen- local, 110 ou 220 volts (VER
riz: " - Ora! Outro pisca-pisca com te se operado a partir da energia da TEXTO) ou proveniente de bate-
LEDs...?. Acontece que o SILUN rede C.A.) é - como já foi dito - ria, pilhas ou fonte de 12VCC x
(codinome do projeto) é diferente muito baixo, adequando sua apli- lOOmA. O baixo consumo (sob
de todo e qualquer pisca-pisca já cação a funcionamento contínuo, qualquer das formas de alimen-
visto pelo Leitor/Hobbysta, o que, ininterruptor ou prolongado (em tação possíveis, mas notadamente
além de baixar seu custo constru- utilizações de segurança e sinali- sob energização de C.A.) permite
cional e principalmente operacio- zação, essa é uma característica al- operação ininterrupta sob custo
nal, a um nível bastante "suportá- tamente desejável...). operacional irrisório.
vel", confere-lhe incríveis versati- Finalmente, para os eternos - Possibilidade: de utilização do
lidades! improvisadores e experimentadores, módulo circuitai básico também
Quanto a aplicações, " o na- também o circuito do SILUN mos- como "fonte de alimentação"
riz" do presente artigo já traz uma tra seus atrativos, a partir da sua já (12V x 20mA).
série de sugestões (as mais ób- declarada versatilidade: é só "tirar" - Tamanho: muito pequeno.
vias...) que podem, facilmente ser (ou "não por"...) os LEDs, que o - Quantidade de componentes: re-
ampliadas unicamente a partir da "negócio" vira uma mini-fonte de duzida.
imaginação criadora dos Leito- alimentação, para baixos requisitos - Montagem e instalação: facílimas.
res/Hobbystas: dos mais ingênuos de corrente...!
enfeites luminosos dinâmicos, aos O CIRCUITO
mais eficientes e importantes sina- CARACTERÍSTICAS
lizadores de segurança, o SILUN Simplicidade e "inventivida-
executará sua função com precisão - Dispositivo de sinalização lumi- de" são as características principais
e confiabilidade. A possibilidade nosa com display de 5 LEDs co- do projeto do SILUN, conforme o
21
MONTAGEM 116 - SINALIZADOR A LEDS - UNIVERSAL

tivamente elevado, executa (pela


I2VCC sua reatância capacitiva) o trabalho
de "limitar" a corrente sem dissi-
470n-8S0v(ll0) pação de calor (fato que forçosa-
220n - 400v(220) mente ocorreria, se usássemos um
-H- baita resistorzão de fio.;.), trazendo
IN4004
MCL5I5IP
a C.A., já "domada", à retificação
ISOK executada pelo par de diodos
12* 1N40004. Em paralelo com o capa-
Iw citor/limitador, encontra-se um
h : t 1 simples resistor de "descarga"

O
CA 4x LEDS
IOO*i >COMUNS (150K). Após a retificação, a ener-
IIO l«v
220
gia tem sua tensão limitada e regu-
lada pelo diodo zener, em 12V. O
capacitor eletrolftico, numa função
convencional, armazena e filtra a
energia "pulsada", oferecendo à
"fila" de LEDs- uma tensão contí-
A Fig. 1
nua estável, em regime de corrente
adequado ao funcionamento da par-
te ativa do circuito!
Leitor/Hobbysta pode ver na fig. 1 mas o principal deles é que a soma Observar que, dependendo da
(esquema). Todo o "núcleo" fun- das quedas de tensão dos 5 LEDs tensão da rede local, o valor do ca-
cional do circuito situa-se na "pi- perfaz, com boa aproximação, jus- pacitor de entrada deve ser adequa-
lha" de LEDs, à direita do diagra- tamente esse valor de tensão, com o do: 470n x 250V para redes de
ma, na qual um LED especial que o circuito em sf fica completa- 110V ou 220n x 400V para redes
(MCL5151P), tipo "pisca-pisca" mente "enxugado" (sua parte "ati- de 220V.
(cujo encapsulamento, absoluta- va' ' só tem os LEDs (nem um resis- Como a "linha" de LEDs
mente idêntico ao de um LED co- torzinho de limitação de corrente é precisa, para "oscilar", de uma
mum, contém um "chip" de oscila- preciso...)! tensão contínua de 12V (sob baixa
dor de relaxação já "embutido", Para manter a coerência de corrente - lOOmA "dão e so-
em série com a "pastilha" do Dio- simplicidade e baixo custo, de nada bram"...), nada impede que, nos
do Emissor de Luz)! adiantaria dotar o circuito de um?» pontos indicados, essa energia seja
Aproveitamo-nos das espe- fonte convencional, a transforma- aplicada diretamente (quando não
ciais características desse LED "di- dor (cara, grande, complexa e pe- há tomada de C.A. disponível, no
ferente", para simplesmente fazer- sada...). Assim (e principalmente local de utilização, como num car-
mos com que o dito cujo comande, porque o arranjo em série dos ro, por exemplo...). Assim, pilhas
em série, a própria alimentação dos LEDS nos proporciona boa lumino- ou bateria automotiva também po-
outros 4 LEDs- da "fila" (estes, sidade sob baixa demanda de cor- dem ser usadas, confortavelmente,
absolutamente comuns...)! A ali- rente...) optamos por uma "fonte para energizar o circuito do SI-
mentação foi fixada em 12 volts sem transformador", na qual um LUN...
por uma série de motivos práticos, capacitor de entrada, de valor rela-

(S) OS COMPONENTES

O único "bichinho" mais so-


fisticado do circuito é justamente o
LED "pisca-pisca" (MCL5151P)
que, no entanto, é de fabricação
(D nacional ("MC"), encontrável
atualmente na maioria dos bons va-
LED rejistas de componentes... O resto
"COMUM" n*) L E ° é... "resto": tudo coisa comum, que
L - + - Y "PISCA" o Leitor/Hobbysta pode achar até

(D
IMCL 5181P) naquelas lojinhas de "meia porta",
por esse Brasil a fora!
Mesmo, contudo, para quem
está "no garimpo", naquele
K o o A "finzão de mundo", resta ainda a

(D
prática e confortável possibilidade
Fig. 2 da aquisição dos componentes pelo
Correio (são várias as firmas que
22
MONTAGEM 116 - SINALIZADOR A LEDS - UNIVERSAL

efetuam vendas por tal sistema...)


ou ainda da compra do KIT com-
pleto (inclui placa prontinha, mais
.todos os componentes da LISTA
DE PEÇAS - menos "OPCIO-
NAIS/DIVERSOS"), através do
CUPOM/PEDIDO que se encontra
em alguma página, por aí, da pre-
sente APE...
Especificamente quanto aos
Fig.3 Fig. 4
componentes o único cuidado que o
Leitor/Hobbysta deve ter é aquele
LISTA DE PEÇAS "eterno": observar e identificar
corretamente os terminais das peças
• 1 - LED "pisca-pisca" satilidade em SUEIS insta- polarizadas (estas, se ligadas inver-
MCL5151P (vermelho, re- lações e aplicações. Assim tidas ao circuito, impedem seu fun-
dondo, 5mm) não sugeriremos caixa para cionamento, além de sofrerem o
• 2 - LEDs verdes, redondos, a montagem. Esse item, se risco de "queima"...), ou seja: os
5mm (bom rendimento lu- necessário, fica por conta LEDs, o diodo zener, os diodos
minoso) da vontade do montador e comuns e o capacitor eletrolftico.
• 2 - LEDs amarelos, redondos, das necessidades de insta- Se Você é ainda um "começante",
5mm (bom rendimento lu- lação e aplicação. não se preocupe: consulte "sem
minoso) - • 5 - Soquetes para os LEDs. vergonha" o TABELÃO APE (está
• 1 - Diodo zener 12V x 1W Nada impede que os 5 aí atrás, nas páginas iniciais da Re-
• 2 - Diodos 1N4004 ou equiva- LEDs sejam montados vista...) na busca dessas importan-
"remotamente" (em relação tes informações "visuais" sobre os
lentes
à "placa mãe"), caso em componentes.
• 1 - Resistor 150K x 1/4 watt
que poderão situar-se em Para facilitar a visualização
• 1 - Capacitor (poliéster ou po-
painel próprio, enfiados das instruções de montagem, na
licarbonato) 220n x 400V
nos respectivos soquetes, e presente matéria, o Leitor/Hobbys-
(para rede de 220V)
ligados ao circuito via fios ta deve observar ainda a figura 2,
• 1 - Capacitor (poliéster ou po-
finos nos necessários com- que traz as codificações ora adota-
licarbonato) 470n x 250V
primentos. das para representar especificamen-
(para rede de 110V)
• 1 - Capacitor (eletrolftico) • 1 - Interruptor geral para o sis- te os LEDs. Em 2-A temos a
lOOu x 16V tema. Originalmente, ima- aparência ou "cara do bicho". Em
1 "Rabicho" (cabo de força ginamos o SILUN para 2-B e 2-C, respectivamente, os
com plugue C.A.) completo aplicações em funciona- símbolos dos LEDs comuns e "pis-
1 Placa de Circuito Impresso, mento contínuo e ininter- ca". Finalmente, em 2-D está a
específica para a montagem rupto. Quem quiser um "estilização" usada no "chapeado"
(4,6 x 3,0 cm.) "comando" liga-desliga, do SILUN (Vocês verão isso, mais
• - Fio e solda para ligações contudo, pode simplesmen- adiante...).
te intercalar um interruptor
simples no "rabicho" (cabo A MONTAGEM
OPCIONAIS/DIVERSOS
de força) ou na linha de
alimentação C.C., confor- Como sempre fazemos aqui
• - O SILUN é um "projeto
me o caso e a alimentação em APE, tornamos a recomendar
aberto", dada à grande ver- escolhida. aos Leitores/Hobbystas ainda
"verdes" nas suas atividades de
CONDICIONAR 0
montadores de Eletrônica, que con-
VALOR DO CAPACITOR
À TENSÃO 0A REDE ,
sultem previamente as INS-
TRUÇÕES GERAIS PARA AS
MONTAGENS (sempre junto ao
TABELÃO, em todo exemplar de
APE...) que trazem informações,
conselhos e "dicas" fundamentais
=>-0 CA SILUN para o sucesso de qualquer monta-
LADO DOS
gem.
Zt-O CA
COMPONENTES A "mão de obra" mesmo co-
meça com a confecção da plaqui-
nha específica de Circuito Impres-
C.A. so, cujo lay out (padrão das ilhas e
(110/220) Fig. 5
W dl pistas em tamanho natural) está na
23
MONTAGEM 116 - SINALIZADOR A LEDS - UNIVERSAL

12 VCC (bateria de carro, por


exemplo). Recomenda-se, no ca-
so, a "velha" codificação de co-
res para os fios: vermelho para o
positivo e preto para o negativo.
<
VIUMLHO

ITVCC
- FIG. 7 - O "cúmulo da versatili-
IlOOaA) dade"! NÃO coloque os LEDs na
placa e condicione o valor do ca-
< pacitor assinalado à tensão da re-
de C.A local... Pronto! Você terá
uma mini-fonte de alimentação,
com saída de 12 VCC (para uma
Fig.6 corrente máxima de 20 mA),
aplicável a muitas utilizações, en-
fig. 3. O arranjo é simples e peque- do "rabicho" (detalhadas em pró- tre elas, a energização de vários
no, fácil de reproduzir e confeccio- xima figura), enquanto que as ilhas dos mini-circuitos já mostrados ao
nar (quem adquirir o SILUN em (+) e (-) permitem a entrada de longo desses 22 números de APE!
KIT encontra a "moleza" da placa eventual alimentação C.C. (12V)
já pronta, protegida, furada e de- ou ainda (conforme "truque" ex- USANDO O SILUN
marcada...). plicado mais à frente...) a ligação
Aí vem aquela parte que todo de fios para a saída do circuito, se Tudo já deve ter ficado mais
verdadeiro Hobbysta de Eletrônica este for colocado para funcionar do que claro: é escolher a alimen-
realmente gosta: colocar e soldar os como mini-foolc de alimentação! tação, adequar as ligações (figs.
componentes! O chapeado (fig. 4) As conexões externas à placa 4-5-6-7) e... colocar pra piscar!
mostra tudo, com a placa agora sofrem pequenas modificações ou O ritmo (freqüência) de funciona-
surgindo pelo lado não cobreado, particularidades, dependendo de mento situa-se em torno de 3 Hz, e
todos os componentes já posiciona- alguns fatores. Assim vamos vê-las, é fixo, ditado unicamente pelas
dos. ATENÇÃO às peças polariza- detalhadamente, nas próximas figu- próprias características de oscilação
das, já mencionadas aí atrás, no ras: do "chip" interno do LED especial
item 'OS COMPONENTES"... Ob- MCL5151P.
servar a posição ocupada na "fila" - FIG. 5 - Ligações para o SILUN Organizados em barra sim-
de LEDs, pelo LED "pisca-pisca" funcionar sob alimentação direta ples, ligados diretamente à placa
(codificado como " L P " , na figu- da rede C.A. E só ligar o "rabi- (fig. 4) os LEDs coloridos formam
ra...). Notar ainda a necessidade de cho" aos pontos indicados e (IM- um conjunto de grande "apelo vi-
se condicionar o valor do capacitor PORTANTE) adequar o valor do sual", ótimo para inúmeras funções
de entrada (470n ou 220n) à tensão capacitor assinalado à tensão da onde "chamar a atenção" seja fun-
da rede C.A. local (ver LISTA DE C.A. local. damental. Embora tenhamos re-
PEÇAS e fig. 1). comendado (ver LISTA DE PE-
Os pontos marcados com - FIG. 6 - Ligações para que o SI- ÇAS) o uso de LEDs em várias co-
"CA-CA" referem-se às ligações LUN funcione sob alimentação de res, nada impede que o montador
construa a sua barra com LEDs de
cor única (todos vennelhos, por
exemplo. Também, como já foi
CONDICIONAR 0 mencionado, a instalação eventual
VALOR DO CAPACITOR dos LEDs longe da placa é perfei-
tamente viável... E só respeitar a
interligação dos 5 LEDs (sempre
com MCL5151P "lá"...) e suas po-
laridades, conforme indicado no
esquema (fig. 1), "puxando" fios e
instalando os LEDs em painel à
parte, conforme se queira...
IMPORTANTE: quem quiser
usar o núcleo do circuito como mi-
ni-fonte de alimentação (fig. 7) não
pode manter os LEDs no SILUN!
Isso é "querer muito", pisca-pisca
e fonte ao mesmo tempo não dá,
uma vez que os níveis de energia
(IIO/CCOI envolvidos são baixos e não podem
Fig. 7 ser "compartilhados" ou usados
simultaneamente...
O Contador-Descon-
tador Digital de
Passagem

CONTADOR/DESCONTADOR DE PASSAGEM MULTI-APLICÁVEL


(SERVE PARA "PESSOAS", "OBJETOS', "CARROS", ETC.) EM MÓ-
DULO COMPLETO (CONTAGEM ATÉ "99") INCLUINDO SENSOREA-
MENTO, DISPLAY E FONTE DE ALIMENTAÇÃO! INSTALAÇÃO E
OPERAÇÃO FACÍLIMAS! O CIRCUITO BÁSICO PODE SER MODIFI-
CADO (SEM GRANDES PROBLEMAS...) PARA CONTAGENS MAIO-
RES (ATÉ "999" OU ATÉ "9.999"...). "SOMA" O QUE ENTRA E "SUB-
TRAI" O QUE SAI, APRESENTANDO A TODO MOMENTO, UMA
"CONTABILIDADE" PRECISA! DOTADO DE "RESET" PARA ZERA-
MENTO QUANDO FOR NECESSÁRIO... FUNCIONA POR "BARREIRA
ÓPTICA" DUPLA E MUITO SENSÍVEL.

Circuitos para contagem au- nha de montagem. CONTAR" ("subtrair" da sua con-
tomática de passagem, destinados a - Controle da quantidade de pes- tagem, os objetos, pessoas ou car-
monitorar a quantidade de pessoas, soas que adentram determinado ros que saem do local ou ponto
objetos, carros, etc., que transitam recinto (salas de espetáculo, ci- controlado...), então a "coisa" fica
por determinado local ou ponto, nemas, etc.) melhor ainda, em termos de contro-
apresentam enorme utilidade em - Controle de quantidade de carros le!
muitas aplicações práticas. Só para que chegam a uma garagem, esta- Outras características desejá-
dar alguns exemplos: cionamento, oficina, etc. veis num CONTADOR/DESCON-
TADOR desse tipo:
- Controle quantitativo de peças in- Se, além de CONTAR, o dis-
dustrializadas, através de uma li- positivo puder também "DES- - Que seja dotado de display digital
32
MONTAGEM 117 - CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

numérico, para indicação direta e básicos do CODDIPA poderá de, para adequar o sensoreamento
constante das quantidades fazê-lo, desde que já tenha uma ra- às condições normais de lumino-
"CONTADAS". zoável prática na reformulação de sidade ambiente. (A barreira du-
- Que o sensoreamento da passa- lay outs de Circuitos Impressos e pla destina-se à identificação
gem (pessoa, objeto, carro...) não que possa entender explicações di- do "sentido" da passagem, "en-
requeira uma ação "física" direta, retas sobre o "encadeiamento" de trando" ou "saindo"...).
mas possa realizar-se "remota- Integrados Digitais em funções de - Controles: além dos ajustes indi-
mente", versatilizando a apli- contagem múltipla (serão dadas ins- viduais de sensibilidade para a
cação... truções e respeito, no final...). Na dupla barreira óptica, o CODDI-
sua versão básica, o CODDIPA PA apresenta também um botão
Pois bem, todas essas interes- apresenta dois dígitos no seu de RESET, para "zeramento" da
santes e desejáveis características display incorporado, o que supre os contagem, a qualquer tempo.
estão no CONTADOR-DESCON- requisitos para a maioria das apli- - Contagem: incrementa num senti-
TADOR DIGITAL DE PASSA- cações mais simples. do e decrementa no sentido inver-
GEM (CODDIPA) que ora mos- Como não é uma montagem so de passagem (conta e "descon-
tramos, num projeto de "mil" apli- para iniciantes, vamos "economizar ta"). Num estacionamento, por
cações práticas, sintetizado num só papo" e entrar direto nos assuntos exemplo, com o CODDIPA "re-
módulo eletrônico (acionando dois que interessem a quem pretenda setado" pela manhã, a qualquer
dígitos) que inclui desde o sistema realmente montar o CODDIPA, momento do dia o display indi-
de sensoreamento óptico (por começando pelas importantes CA- cará quantos carros estão lá den-
"quebra de feixe") até os displays, RACTERÍSTICAS: tro.
fonte de alimentação incorporada, - Alimentação: 110 ou 220 V.C.A.,
comando de "resetamento", etc! CARACTERÍSTICAS através de fonte incorporada.
O CODDIPA não é um < - Construção: um só bloco (2 pla-
"brinquedinho", muito pelo contrá- - Sistema completo para con- cas de Circuito Impresso coneta-
rio: trata-se de um dispositivo para tar/descontar objetos, pessoas, das em "L"), incorporando
uso "avançado", sob requisitos es- etc. numa determinada passagem, display e fonte. Apenas o sistema
pecíficos, em aplicações "sérias", com apresentação do resultado em óptico de sensoreamento (barreira
assim a sua montagem não é reco- display numérico de 2 dígitos (até dupla) pode (ou deve...) ser mon-
mendada para os iniciantes, ou que "99"). tado remotamente.
encaram Eletrônica apenas como - Sensoreamento: por dupla barreira
lazer ou hobby. Inclusive quem óptica (luz visível), dotado de O CIRCUITO
quiser ampliar o número de dígitos ajustes individuais de sensibilida- O diagrama do circuito do
33
MONTAGEM 117- CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

CODDIPA está na fig. 1. Graças para a direita...) temos, inicialmen- lOu (cerca de 1/3 de segundo, com
ao uso de Integrados Digitais es- te, os dois conjuntos sensores, cada tais valores). O disparo de cada um
pecíficos, da família C.MOS, a um estruturado em torno de um In- dos MONOESTÁVEIS (via pinos 2
"coisa" apresenta um número de tegrado 555 em função MO- ou "gatilho" dos 555) é feito
componentes bastante reduzido (em NOESTAVEL. Em ambos os mó- através de gates com função
função da complexidade das ope- dulos, a temporização do MO- Schmítl Trigger (capazes de entre-
rações executadas...). Analisando NOESTÁVEL é determinada pelo gar um sinal nítido, sem "rebardas"
no "sentido de praxe" (da esquerda resistor de 33K e pelo capacitor de ou instabilidades...) de um Integra-

+ ® MM! MM!

T Fig.2
I

Rg.4
34
MONTAGEM 117- CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

do Digital C.MOS 4093 (pinos


4-5-6 e 1-2-3). Esses gales funcio-
nam ao mesmo tempo como "con-
formadores" de pulso, e inversores,
definindo o sinal gerado por dois
LDRs, através da polarização
ajustável propocionada pelos o Rg-3
trimp-pots de 10K (estes usados pa- o
ra determinar a sensibilidade dos
dois blocos, em função da lumino-
sidade normalmente "encarada"
pelos LDRs).
Assim, estando ambos os
LDRs lado a lado, apontados para
uma fonte de luminosidade (esta si- 2 * MCD198K
tuada no outro lado da passagem
controlada...), quando algo opaco
O
jTT o
(pessoa, objeto, carro, etc.) transita
®
pela passagem, obscurece, seqüen-
cialmente, os ditos LDRs (um ime-
O
O
„ ©u F.g.5

diatamente após o outro). E impor-


tante observar que as saídas dos
dois MONOESTÁVEIS (pino 3
O o rtáUíf;
dos 555), que apresentam estado
ativo "alto" (durante a tempori-
zação) são em seguida invertidas tecnologia C.MOS), que são conta- 40192 estão "enfileirados" (os pi-
pelos dois gales sobrantes do Inte- dores decimais codificados em nos 12-13 que representam as "saí-
grado 4093 (pinos 8-9-10 e binário, com função UP-DOWN das", vai um e tira um, do contador
11-12-13) e reaplicadas, de forma ("conta"-"desconta"), para 4 bit». de Unidades " U " , estão ligados
cruzada (saída do MONOESTÁ- Tais contadores apresentam duas aos pinos de entrada, 4-5, do
VEL 1 ao MONOESTÁVEL 2 e entradas de contagem cada: um contador de Dezenas "D"...), de
vice-versa), às entradas de inibição pulso aplicado ao seu pino 5 faz modo que podemos obter assim in-
(pinos 4 dos 555). Com isso, en- com que o Integrado conte "Para crementos de contagem até " 9 9 "
quanto durar a temporização de um cima" e um pulso no pino 4 deter- (ou decrementos, de ' 9 9 " até
dos MONOESTÁVEIS (qualquer mina que o Integrado "desconte" "00"...). As saídas em binário dos
deles...), o outro não pode ser dis- (para baixo). Fica fácil, assim, in- dois 40192 são aplicadas aos deco-
parado. Assim, nos pinos 10 ou 11 crementar ou decrementar a conta- dificadores/drivers para display» de
dos gates do 4093 temos indicações gem, a partir das informações man- 7 segmentos, Integrados 4511, já
individuais e precisas do sentido dadas pelos blocos de sensorea- bem conhecidos dos hobbystas
em que a passagem foi transitada mento/MONOESTÁVEIS já vistos! avançados. Estes, por sua vez,
(fica momentaneamente "baixo" Notar que os dois contadores energizam os dispUys, mostrando
apenas o gate (pino 10 ou 11 do
4093) correspondente à saída do
bloco cujo LDR foi primeiramente
obscurecido, com o outro MO-
NOESTÁVEL ficando, automati-
camente, inibido por alguns instan-
tes! Dependendo do tamanho e da
velocidade média do objeto ou pes-
soa que transita pela passagem con-
trolada, pode tomar-se necessária
uma modificação nessa tempori-
zação básica, para adequar o fun-
cionamento, evitando "repiques"
na contagem, ou falsas indicações.
Isso é muito fácil de ser feito pela
simples modificação dos valores
dos resistores (33K) e/ou capacito-
res (lOu) dos MONOESTÁVEIS...
O bloco seguinte, no circuito
do CODDIPA, é formado pelos
dois Integrados 40192 (também de
35
MONTAGEM 117 - CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

LISTA DE PEÇAS

• 2 - Circuitos Integrados 1 - Push-button (interruptor • 1 - Filtro de acrílico transpa-


C.MOS 40192 de pressão) tipo Normal- rente vermelho, para a "ja-
• 2 - Circuitos Integrados mente Aberto nela" do dispiay (cerca de
C.MOS 4511 1 - Chave de tensão 4,0 x 2,0 cm. bastam)
• 2 - Circuitos Integrados 555 ("110-220") c/botão "ra- • 2 - Tubos para direcionamento
• 1 - Circuito Integrado so" e "blindagem óptica" dos
C.MOS 4093 1 - Interruptor simples (chave LDRs, opacos. Diâmetros e
• 1 - Circuito Integrado 7805 H - H standart) comprimentos dependerão
(Regulador de Tensão) 1 - "Rabicho" (cabo de for- muito da instalação, tama-
• 2 - Displays (7 segmentos) ça) completo nho dos próprios LDRs,
MCD198K (catodo co- 2 - Pedaços de multi-coneto- etc. Normalmente, quanto
mum) ou equivalentes res inter-placas (espaça- mais estreitos e longos, me-
• 2 - Diodos 1N4004 ou equi- mento 1/10"), com termi- lhor a diretividade e "sele-
valentes nais em " L " (90?), sendo tividade", porém sob me-
• 2 - LDRs (de preferência não um com 8 terminais e ou- nor sensibilidade. Uma so-
muito pequenos) tro com 7 terminais. lução de compromisso deve
• 14 - Resistores 330R x 1/4 2 - Placas de Circuito Im- ser encontrada pelo próprio
watt presso específicas para a Leitor, na aplicação dese-
• 1 - Resistor 10K x 1/4 watt montagem (uma com 15,2 jada.
• 2 - Resistores 33K x 1/4 watt x 8,7 cm. e outra com 5,6 • 1 - Lâmpada pequena (5 a
• 2 - Trím-pots (verticais) 10K x 3,3 cm.) 25W bastam), eventualmen-
• 2 - Capacitores (eletrolíticos) - Fio e solda para as ligações te "entubada" num contai-
lOu x 1 6 V ner metálico refletor, para
• 1 - Capacitor (eletrolftico) proporcionar o feixe óptico
lOOu x 1 6 V de barreira dupla (detalhes
• 1 - Capacitor (eletrolftico) OPCIONAIS/DIVERSOS mais adiante...).
lOOOu x 16V
• 1 - Transformador de força 1 - Caixa para abrigar a mon-
c/primário p/0-110-220V tagem. Sugestão: "Patola"
e secundário p/9-0-9V x mod. PB209 (17,8 x 17, 8
500mA x 8, 2 cm.)

PLACA ®
, LADO DOS COMPONENTES

PLACA (§)
-LADO C0BREAD0

C0NET0R
/ 90*(I/KD")

COMPONENTES

Fig.7
36
MONTAGEM 117 - CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

em "caracteres" decimais, a infor- bre a identificação dos terminais de displays (codificadas como placa
mação binária que receberam dos componentes (e também sobre a " A " e placa "B"...). Embora não 4
40192. própria "leitura" dos valores dos muito complicado, o padrão (prin- B
Os Integrados 40192 têm um componentes...) pode recorrer ao cipalmente na placa "A") deve ser
pino de "resetamento" (14), TABELAO (lá nas páginas iniciais reproduzido com cuidado e
através dos quais, através de um de toda APE...). atenção, já que qualquer falha ou
momentâneo pulso "alto" (ofereci- Um item de "OPCIO- "curto" invalidará o funcionamento
do pelo push-button de RESET), a NAIS/DIVERSOS" merece uma do CODDIPA... Quem não tem
contagem pode ser, a qualquer certa atenção: o conetor inter-pla- prática na confecção de placas (ou
momento, "zerada" (display mos- cas, com terminais espaçados de não quer ter esse trabalho...) pode
trará, então, "00"...). 1/10", em " L " (90?). Esse tipo de recorrer à aquisição do KIT com-
Uma fonte de alimentação re- conetor é normalmente fornecido pleto (componentes relacionados na
lativamente simples (porém dotada em barras de 8, 12, 16, 24, 32 pi- LISTA DE PEÇAS, incluindo as
de um confiável Integrado regula- nos, etc. Como precisamos, no placas, prontas, furadas, enverniza-
dor de tensão 7805...) fornece CODDIPA, de dois "pedaços", um das e demarcadas em silk-screen
energia para todo o circuito (a- com 7 e um com 8 terminais, a sô- pelo lado não cobreado), usando
través de um chaveamento simples, lução provável será adquirir uma para isso o CUPOM/PEDIDO en-
entre o primário do transformador e barra que tenha "mais de 15" cone- contrado em outra página da pre-
a rede - ver fig. 6, mais adiante... - tores, cortando (a estrutura é plásti- sente APE...
o CODDIPA pode funcionar em ca, fácil de cortar) os dois segmen- Sejam as placas home made
110 ou 220 V.C.A.), sob consumo tos necessários... ou comprados com o KIT, os pre-
relativamente baixo, podendo, sem Finalmente, ainda quanto às ceitos enumerados nas INSTRU-
problemas, ficar ligado ininterrup- peças, quem quiser um acabamento ÇÕES GERAIS PARA AS MON-
tamente, 24 horas por dia, como mais profissional (bem como a fu- TAGENS são "mandamentos" a
convém a muitas das aplicações. tura facilidade de se trocar Integra- serem seguidos sem apelação
dos ou verificar defeitos com mais (quem não cumprir tais "manda-
conforto...), poderá dotar todos os mentos", embora talvez escape do
OS COMPONENTES Integrados com terminais DIL (dual inferno, provavelmente não esca-
intine))de soquetes, quando então pará de uma montagem não funcio-
Embora a "especialização" serão necessários: nal).
do Circuito do CODDIPA apresen- Os chapeados das duas placas
te um certo nível de sofisticação - 4 - Soquetes p/Integrados de 16 estão nas figs. 4 e 5, que mostram
circuitai, os componentes, em sí, pinos os lados não cobreados, já com to-
são de fácil aquisição, já que o - 1 - Soquete p/Integrado de 14 pi- das as peças posicionadas, respec-
"coração" do projeto está nos Inte- nos tivamente dos Circuitos Impressos
grados da família digital C.MOS, já - 2 - Soquetes p/Integrados de 8 " A " e " B " . Na placa " A " atenção
bastante popularizada... De qual- pinos às posições dos Integrados, diodos
quer modo, existem alguns compo- e capacitores eletrolíticos. Observar
nentes "s.q.n.d" (sem os quais não A MONTAGEM também a existência de 29 jumpers
dá...), como é o caso dos contado- (interligações de furos feitas com
res up-down 40192... Convém Começando pelas placas es- fios simples, finos e isolados) nu-
então que o Leitor/Hobbysta não pecíficas de Circuito Impresso, as merados de " J l " a "J29". Essa
comece a compra dos componentes figs. 2 e 3 mostram (em tamanho profusão de jumpers é o "preço
sem antes obter a certeza de que natural) os Jay outs respectivamente estético" que se paga pelo não uso
tudo pode ser obtido. da placa "mãe" e da plaquinha dos de uma placa double face (de con-
Os demais Integrados e os
componentes "passivos" são todos C0NTA LDRt EM
de uso corrente, encontráveis em TUBOS OPACOS
praticamente todos os bons varejis-
tas. Quanto aos LDRs, recomen-
LDR1

R
S • °•
damos que não sejam unidades
muito pequenas, por uma questão SAlOcm
*
de sensibilidade. Dependendo, con-
(VE* TEXTO)
tudo, da aplicação desejada para o LDR2
CODDIPA (contagem de peças •
numa linha de montagem, por

o
exemplo...), até LDRs "mini" po-
derão ser usados... Tudo é uma DESCONTA

questão de experimentar, adaptar e


testar, até obter o melhor desempe-
ATE
nho... 4-6a Fig.8
Quem ainda tiver dúvidas so-
37
MONTAGEM 117 - CONTADOR-DESCONTAOR DIGITAL DE PASSAGEM

fecção muito mais diffcil, ou de


custo industrial muito mais eleva-
do...).
Na placa " B " observar o po-
sicionamento dos displays, referen- L
"»i4.
ciado pelo ponto decimal (em bai- PARDELDHt
xo, à direita). Notar ainda (obser- (ENTUBADOS)-
vando ambas as placas) o "casa-
mento" da barra de conexões in- LÂMPADA
ter-placas, já codificada e "espaça-
da" de modo a permitir a acomo-
dação elétrica e mecânica do con-
junto (como veremos à frente...).
Antes de se juntar as placas e
fazer as conexões externas, tudo
deve ser muito bem conferido, após
o que podem ser cortadas as "so- Flg.9
bras" de terminais e pontas de fio,
cuja passagem deva ser contada, potência e diretividade da lâmpa-
pelos lados cobreados...
mais perto devem ficar, um do ou- da/refletor. Podem ser necessárias
Na fig. 6 temos o diagrama algumas experiências e ade-
tro, os dois tubos com os LDRs.
das conexões externas, e também o quações até obter-se o melhor de-
Objetos maiores (carros, por e-
"casamento" das placas "A" sempenho do conjunto.
xemplo) permitem (ou às vezes
e " B " ( v i a conector múltiplo em - A contagem é incrementada
exigem...) um afastamento maior
"L"). Observar especialmente as quando o movimento de obstrução
entre os sensores.
ligações ao transformador (e deste do feixe luminoso se dá "do sen-
à chave de tensão, interruptor geral • Tubos estreitos, pintados de preto
fosco por dentro, e razoavelmente sor 1 para o sensor 2", e é decre-
e "rabicho"). As ligações dos dois mentada no sentido inverso. Se,
LDRs são mostradas curtas e dire- longos, dão grande diretividade e
"seletividade" ao sistema de dete- nos testes iniciais, for verificado
tas, porém na prática, poderão ser que a contagem está "ao contrá-
extendidas ao comprimento ne- tores.
Se os dois LDRs "entubados" es- rio", não é caso para desespero
cessário, dependendo da instalação. (nem para maldizer APE e a
tiverem bem próximos um do ou-
A placa " B " é vista na fig. 6, tro, na instalação final, pode ser Equipe de projetistas...): basta in-
"em pé" e por cima, evidencian- usada uma só lâmpada geradora verter as conexões dos dois
do-se os dois pedaços de conetor do "feixe" luminoso. Grandes LDRs, para que a contagem e
múltiplo em " L " , fazendo a inter- afastamentos entre os sensores, "descontagem" passe a realizar-
conexão de acordo com a codifi- por razões óbvias, exigirão o uso se nos sentidos esperados...
cação mostrada nos chapeados de de duas lâmpadas geradoras de
ambas as placas (figs. 4 e 5). feixe (uma para cada sensor...). Na fig. 9 mais detalhes práti-
Qualquer dúvida que ainda O alcance (largura da passagem cos são dados, exemplificando a
tenha "sobrado" sobre a inter-co- controlada) dependerá muito da instalação do sistema de sensorea-
nexão mecânica e elétrica das duas diretividade e sensibilidade dos mento do CODDIPA numa passa-
placas, poderá ser resolvida a partir LDRs e seus tubos, bem como da gem, porta, corredor, etc.
das fig. 7, que mostra em perspec-
tiva e em "perfil" a formação do NA TRASEIRA 1
• SAÍDA 00 "RABICHO"
" L " determinado pelas placas " A "
• CHAVE " 1 1 0 - 2 2 0 "
e "B". • CONETORES PARA LWM/LDH-2
CAIXA
A BARREIRA ÓPTICA "PB 2 0 9
(IT.BilT.eie^cml
A fig. 8 mostra como os dois
sensores (LDRs) devem ficar "en-
tubados" e posicionados entre sf (e
em relação a um foco luminoso
frontal) para que a passagem possa
ser monitorada eficientemente, bem
como as distâncias e dimensões su-
geridas para operação do conjunto
óptico. Observar alguns pontos im-
portantes para o dimensionamento
da instalação:
- Quanto menores forem os objetos Fig. 10

/
38
MONTAGEM 117- CONTADOR-DESCONTADOR DIGITAL DE PASSAGEM

"casam-se" melhor com situações circuito - ver fig. 6). Conforme já


OS AJUSTES de ambiente muito obscurecido ou foi dito, nada impede que o conjun-
com LDRs naturalmente pouco to sensor e a barreira óptica fiquem
Os trim-pots foram incluídos sensíveis. longe (até vários metros de distân-
no circuito do CODDIPANde modo - Valores mais baixos nos trim-pots cia) do circuito propriamente...
que situações extremas de lumino- podem tomar-se necessários sob Este poderá ser acondiciona-
sidade ambiente possam ser "com- condições de luminosidade am- do com elegância e praticidade, de
pensadas". Nos testes iniciais, biente muito intensas, ou com acordo com a sugestão mostrada na
convém manter ambos os trim-pots LEDs muito sensíveis. fig. 10, a partir da caixa padroniza-
em posição "média", experimen- da indicada no item "OPCIO-
tando a interrupção do feixe e veri- Tudo instalado e testado, bas- NAIS/DIVERSOS" da LISTA DE
ficando se a reação do CODDIPA é ta "zerar" o CODDIPA (apertando PEÇAS... Obviamente que outras
perfeita. Se houver alguma dificul- o botão de RESET, com o que o caixas ou acomodações podem ser
dade, pàsta ajustar-se os trim-pots display mostrará "00"...) e obser- utilizadas ou tentadas, ao gosto do
de modo a adequar a sensibilidade var o funcionamento geral, sempre freguês, porém a solução sugerida
dos sensores às condições de lumi- lembrando que se o objeto da con- nos parece suficientemente bonita e
nosidade geral do local da insta- tagem "for", a contagem será feita fácil para um acabamento profisio-
lação. Em casos muito raros, os no sentido positivo (00-01-02-03... nal...
próprios valores originais dos dois etc.), e se o objeto "voltar" a con- No caso, nos "fundos" da
trim-pots deverão ser alterados, de tagem será "para baixo" caixa podem ficar, além da saída do
modo a facilitar os ajustes, "cen- (03-02-01-00...etc.). "rabicho" (cabo de força), a chave
trando" mais as faixas de sensibili- de tensão ("110-220") e dois ja-
dade. Nessa eventualidade, lembrar Na instalação final do COD- ques (J1 e J2) para a conexão da
que: DIPA não esquecer de chavear o cabagem dirigida aos sensores
circuito para a tensão da rede local (LDRs), obviamente dotada dos
- Valores mais altos nos trim-pots, (via chave "110-220" prevista no compatíveis plugues.

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DESPESA DE CORREIO
da assunto é acompnhado de uma prática.
MONTAGEM 1 1 8

O Luz Rítmica
10 Leds(12volts)

O PROJETO - O projeto da LUZ


RÍTMICA 10 LEDS (12 VOL-
TS), que chamaremos, daqui pra
frente, pelo "apelido" simplifica- Conforme já sabem os Leitores/Hobbystas assíduos de APE, a Seção
do de LURIT-10, foi criado para MINI-MONTAGEM traz sempre projetos muitos simples, sem número
atender aos hobbystas que apre- "exagerado" de componentes, e que possibilitem uma realização rápida
ciam montagens de efeitos lumi- e direta, mesmo aos iniciantes sem muita prática... Por outro lado, a
nosos especiais, acopláveis às Seção EMARK-EXCLUSIVO costuma trazer projetos que - embora já
saídas de amplificadores, rádios, comercializados na forma de KIT pela nossa Concessionária exclusiva,
gravadores, toca-fitas, auto-rá- a EMARK - ainda não tinham sido "dissecados" aqui, nas páginas de
dios, etc. Existem muitos projetos APE, constituindo assim uma espécie de "revelação de segredos co-
do gênero à disposição dos merciais", colocados ao alcance de todos! Excepcionalmente, na pre-
hobbystas, nas revistas e livros de sente Edição de APE, unimos essas duas Seções, trazendo o projeto da
Eletrônica, porém a maioria des- LUZ RÍTMICA 10 LEDS (12 VOLTS), que - por todas as suas caracterís-
sas montagens apresenta uma sé- ticas - pode ser considerado tanto uma MINI-MONTAGEM, como uma
rie de inconvenientes: ou são mui- "revelação" EMARK-EXCLUSIVO!
to complexos e caros, ou apresen-
tam baixa sensibilidade, "carre- altera as características naturais - FIG. 1 - Diagrama do circuito da
gam" a saída do equipamento de de impedância e potência da saída LURIT-10. Um único (e super-
áudio acoplado (prejudicando o de áudio acoplada ao dispositi- "familiar"...) Integrado 555 faz
som normal do aparelho) ou não vo...), o que "universaliza" sua "só tudo"... Estruturado em MO-
têm potência suficiente para exci- aplicação, e sensibilidade também NOESTÁVEL, com período rela-
tar vários LEDs com boa lumino- muito boa, com o que o efeito lu- tivariíente curto, determinado pelo
sidade... Na LURIT-10, todos es- minoso e rítmico se manifestará resistor de 1M mais o capacitor de
ses problemas foram resolvidos mesmo que o aparelho de som lOOn, o 555 aciona através de sua
através de um circuito muito sim- acoplado seja de muito baixa saída, nada menos que 10 LEDs
ples, baseado unicamente nas in- potência (até "radinhos de pilha" "paralelados". Lembrando que o
críveis possibilidades do conhe- são capazes de excitar a LU- 555, na sua saída (pino 3) é capaz
cidíssimo Integrado 555. Embora RIT-10!). Um potenciometro de de manejar até 200mA, fica fácil
originalmente dimensionada para ajuste de SENSIBILIDADE per- de entender como o "bichinho"
trabalhar sob 12 volts C.C. (no mite adequar o funcionamento da pode energizar tantos LEDs, com
"jeitinho" para uso em carros, LURIT-10 a praticamente qual- boa luminosidade... Um resistor
portanto...), a LURIT-10 pode, quer condição de potência do áu- de 68R x 2W realiza importante
perfeitamente, atuar sob alimen- dio acoplado. Finalmente, a LU- trabalho de "segurança", exer-
tação entre 5 e 15 volts, num re- RTT-10 aciona, simultaneamente, cendo uma limitação de corrente,
gime de corrente não muito bravo, até 10 LEDs, com boa luminosi- para o caso de se colocar o con-
que permite a alimentação por pi- dade, que "seguem", com pulsos junto a trabalhar nas tensões/limi-
lhas (em períodos de funciona- bem definidos de luz, a intensida- te (15 volts), de modo que o Inte-
mento não muito longos ou inin- de e o "andamento" da música ou grado sempre "agüentará o tran-
terruptos...), bateria de carro (fol- fala naquele momento reproduzi- co"... O MONOESTÁVEL é dis-
gadamente...) ou fonte, em ampla das pelo sistema de áudio acopla- parado pelo tradicional "gatilho"
faixa de possibilidades... E tem do. Instalação e montagem são (pino 2), observando o Lei-
mais: a entrada de controle da facflimas (justificando sua classi- tor/Hobbysta que esse pino é do-
LURIT-10 apresenta impedância ficaçãona categoria de MINI- tado de uma pré-polarização de-
muito alta (não "carrega", nem MONTAGEM). terminada pelo potenciometro de
45
MONTAGEM 118 - LUZ RÍTMICA 10 LEDS (12 VOLTS)

Fig.l

SENSIBILIDADE (220K). Com - FIG. 2 - Lay-out - do Circuito ta...) dará todas as "dicas", con-
esse simples artifício, desde pou- Impresso específico para a mon- selhos e "macetes" necessários a
cos milivolts, até vários volts po- tagem. Justificando novamente a uma construção sem problemas,
dem ser bem "aceitos" pelo 555, classificação como MINI-MON- da LURIT-10 (e de qualquer ou-
no comando de sua função MO- TAGEM, a plaquinha é muito pe- tra montagem...). Algumas "illhas
NOESTÁVEL... Finalmente, pro- quena, num padrão cobreado sim- periféricas" ( j u n t o às bordas da
tegendo e isolando a entrada de ples (ao alcance mesmo de quem placa), na fig. 3, apresentam-se
disparo, um simples capacitor/sé- vai "tentar sua primeira pla- sem ligação... Esses pontos refe-
rie ( l n ) determina elevadíssima ca"...). Ao Leitor/Hobbysta mais rem-se às conexões externas à
impedância "vista" pelo sistema "preguiçoso", ou "pouco con- placa, que são vistas na próxima
de áudio acoplado, limita a res- fiante", resta a prática possibili- figura (conferir tudo direitinho,
posta aos tons mais agudos e, ao dade de adquirir a LURIT-10 na antes de passar para a próxima fa-
mesmo tempo, veda qualquer ou- forma de KIT completo (ver se da montagem...).
tra interação entre a LURIT-10 e Anúncio em outra parte da pre-
a saída de áudio à qual esteja li- sente APE) que inclui a placa FIG. 4 - Diagrama das conexões
gado o circuito. A instalação é pronta, furada, protegida por ver- externas à placa. Nessa fase o
"baba": basta ligar os terminais niz e convenientemente demarca- Leitor/Hobbysta também precisa
de entrada da LURIT-10 ("E-E") da no lado não cobreado com o de atenção (mas nada que uma
aos terminais do(s) próprio(s) al- posicionamento dos componentes, nova consulta ao TABELÃO não
to-falante(s) do sistema de som em silk-scroen. possa resolver...) e cuidado. A
(de um simples radinho até um plaquinha é ainda vista pelo lado
baita amplificador). A alimen- -FIG.3 - "Chapeado" da monta- não cobreado, devendo o Leitor
tação, conforme já explicado, está gem. A placa, na figura, é vista observar as conexões do poten-
"tipificada" em 12V x 350mA pelo lado não cobreado, já com ciômetro (cuja chave incorporada
(porém pode ser facilmente "fle- todas as peças posicionadas. Ob- controla também a própria alimen-
xibilizada", dentro das margens já servar que (por razões de compac- tação do circuito), polaridade da
indicadas...). tação...) os resistores são monta- alimentação e - principalmente -
dos "em pé". O "resto" não tem as ligações aos 10 LEDs. Quanto
"segredo", bastando ao iniciante a estes últimos, observar que fi-
observar o posicionamento do In- cam fora da placa, o que facilita
^ l u r i t £ • '
tegrado, referenciado pela mar- seu arranjo em instalações "ao
* ° nhí quinha existente numa de suas ex
tremidades. Quem ainda tiver dú-
gosto do freguês" (sugestões mais
à frente...). Notar ainda que os
vidas deve recorrer ao TA- terminais de Entrada são represen-
BELÃO APE (lá no começo de tados pelo fio " E " (vivo da En-
todo exemplar da nossa Revis- trada) e " T " (terra da Entrada)
Fig.2
ta...), cujas informações visuais
esclarecem quanto à identificação FIG. 5 - Acoplamento da LU-
de códigos, terminais, polaridades RIT-10 ao sistema de áudio. A
O © » u».9 i» e o "escambau"... Os Leitores única coisa a ser feita é a conexão
B)TIHUJ que ainda estão "pagãos" em dos fios de Entrada ("E-T") aos
f oi ^ montagens, também não precisam próprios terminais do alto-falante
a 68R/ "ter medo"... Uma leitura atenta que normalmente está instalado
*> 1 S às INSTRUÇÕES GERAIS PA- no sistema de áudio (seja ele um
RA AS MONTAGENS (junto ao "radinho" de bolso, seja um
F.g.3 TABELÃO, no começo da Revis- "tremendão da vida", com 80 ou
46
MONTAGEM 118 - LUZ RÍTMICA 10 LEDS (12 VOLTS)

100 watts de saída...). Aqui vale


um lembrete: a LURIT-10 é um
dispositivo basicamente mono, ou
seja: deve ser acoplado a um ca-
nal de áudio. Nada impede, con-
tudo (muito pelo contrário...) que
o circuito seja acoplado a um sis-
tema estéreo de qualquer potên-
cia! Nesse caso, basta construir-se
doas LURTTs, ligando uma a cada
um dos canais do sistema (o efeito
"visual" ficará ótimo, "mostran-
do" claramente as "diferenças"
momentaneamente existentes na
manifestação de áudio de cada
canal...). Lembrar, porém, que
nesse caso a corrente de alimen-
tação (pressupondo fonte única)
deverá ser dobrada em relação à
originalmente recomendada para
apenas um módulo...

- FIG. 6 - Sugestão para uso da


LURTT-10 em carro. Usando um
"espelho" plástico tipo "tapa-bu-
raco", específico para carro (en-
contrável em casas especializadas
em som de veículos...) o Lei-
tor/Hobbysta poderá dar um aca-
bamento automotivo elegante e
prático para a LURIT-10! Nor-
malmente, tais painéis são "ce-
gos" (sem furos), porém o mate-
rial plástico é de facflima usina-
gem, podendo ser furado até com
a ponta do ferro de soldar (dan-
do-se um acabamento posterior
aos furos, com uma lima redonda
ou qualquer outra ferramenta sim-
ples...). O potenciômetro pode ser
instalado em posição central, en-
quanto que o conjunto de 10
LEDs pode ser distribuído de
acordo com o gosto de cada um (a
configuração mostrada é apenas
uma das possibilidades). No caso
de um arranjo estéreo (com dois
LURTTs...) uma das "barras" de sinal) na intensidade normal ou ca ou fala naquele momento re-
10 LEDs pode ficar acima do po- momentaneamente desejada. Em produzidas pelo equipamento de
tenciômetro, e a outra em baixo, seguida, gira-se o potenciômetro áudio acoplado. Quem costuma
eventualmente até usando-se da LURIT em sentido "horário", usar seu áudio sempre no mesmo
LEDs vermelhos em uma delas e ouvindo-se logo o "clique" da volume, pode manter o ajuste da
verdes em outra, para destacar a chave incorporada, que liga a LURIT-10 sempre também no
separação visual dos canais e seus alimentação do circuito. O ajuste mesmo "ponto" (ou fazer uma
efeitos rítmicos... de SENSIBILIDADE (feito no marquinha no dial do potenciôme-
mesmo potenciômetro...) deve tro, para facilitar "lembrar" a po-
- U S A N D O E AJUSTANDO A então ser "levado" até o ponto sição ideal do ajuste...). De qual-
LURIT-10 - Depois de ligado o em que o display (conjunto de quer modo, a LURIT-10 pode ser
circuito à alimentação (ver figs. 1 LEDs da LURIT-10) "reaja", ajustada mesmo para volumes
e 4) e ao equipamento de áudio acompanhando com seus lampejos muito baixos (assim como muito
(idem, inicialmente deve ser ajus- luminosos nítidos e firmes, o an- altos...), já que a gama de atuação
tado q volume ao áudio (fonte de damento e a intensidade da músi- do potenciômetro é ampla...
48
MONTAGEM 118 - LUZ RÍTMICA 10 LEDS (12 VOLTS)
ESPECIAL METALTEX
- MODIFICAÇÕES E EXPE- nentes...) de 10 a 20 mA. Com
RIÊNCIAS - Conforme já foi di- eles estão distribuídos em para- SIMPLES CIRCUITO DE
to, a alimentação (tensão) aceita lelo, na LURIT-10, as correntes RETARDO C/RELÊ
pela LURIT-10 situa-se em ampla individuais devem ser somadas
faixa. Qualquer que seja o caso, para encontrar-se a corrente to- -0VX
entretanto, é bom lembrar que, tal a ser manejada pelo 555.
para uma boa margem de segu- C) É usar a "velha" Lei de Ohm e 220K
rança, a disponibilidade de cor- adequar o valor do resistor, di-
rente deve estar em tomo de
350mA (ou mais, naturalmente...).
mensionando-o para limitação
de corrente no acionamento H® BC 548

BC548
Notar, contudo, que o valor do desde 1 até 20 LEDs, sem pro-
resistor limitador original dos blemas...
Cxi
LEDs (68 R) está dimensionado
para alimentação de 12V. Para
LISTA DE PEÇAS
Rx Ü o° Ai 2 r-® RELE
2

lll
outras tensões, esse componente - ©
deverá ser recalculado. A tabe- • 1 - Circuito Integrado 555
la/exemplo a seguir, dá uma idéia
• 10- LEDs vermelhos, redon-
das modificações e suas grande- - Um circuito muito simples, que porém
dos, 5mm, de bom rendi- admite inúmeras aplicações práticas
zas:
mento luminoso. em utilizações industriais, laboratórios,
• 1 - Resistor 68R x 2W controles de maquinários, etc. Trata-
alimentação resistor limitador • 1 - Resistor 1M x 1/4 watt se de um "retardador" com relê, fun-
6V 33R x 2 watts • 1 - Potenciômetro 220K, li- cionando basicamente da seguinte ma-
9V 47R x 2 watts near, com chave. neira: Ao se ligar a alimentação Vx,
• 1 - Capacitor (poliéster ou dis- nada acontece! O circuito, então,
Além disso, lembramos também co cerâmico) ln "conta" um certo tempo, e, ao fim do
que a quantidade de 10 LEDs não é • 1 - Capacitor (poliéster) lOOn dito período, aciona automaticamente
obrigatória, já que o circuito básico o relê (cujos contatos, por sua vez, po-
• 1 - Placa de Circuito Impresso derão controlar cargas "pesadas" di-
pode acionar menor ou maior quan- específica para a montagem
tidade de LEDs (sempre através de versas!
(4,0 x 2,2 cm.) - Dá para se ter uma idéia das possibili-
um re-cálculo do resistor limitador • - Fio e solda para as ligações
original (68R x 2W). Alguns pon- dades: se, por exemplo, a chave da
tos devem ser considerados, nessas alimentação for substituída por um
OPCIONAIS/DIVERSOS contador eletro-mecânico ou uma mi-
eventuais modificações na quanti-
cro-switch acionada por determinadas
dade de LEDs acionados: fases de funcionamento de um ma-
• 1 - K n o b para o potenciômetro
• 10- Soquetes para os LEDs quinário específico, funções tempori-
A) A máxima capacidade de cor- (dependendo da instalação zadas ou sequenciadas, importantes e
rente do 555 situa-se em e acabamento desejados, precisas podem ser controladas com
200mA. Tal valor não deve ser facilidade.
os soquetes podem tomar-
ultrapassado, caso contrário o - A alimentação (Vx) pode situar-se em
se necessários) qualquer tensão entre 6 e 12V, o que
555 "soltará fumaça"...
• 1 - Painel "cego" (tipo "ta- permite a utilização de vários relês da
B) Para uma boa luminosidade, ca- pa-buraco" p/rádio de car- série "G" METALTEX. O valor de
da LED precisará (dentro dos ro), válido para instalação Rx, contudo, terá que ser adequado ao
limites determinados pelos pró- automotiva. relê aplicado, de acordo com a tabela:
prios fabricantes desses compo-
relê tensão
tensão Rx
*f»ce«oo
G1RC1 6V 7K5
HMCANXD Ot
jÇgA TUA REVISTA! G1RC-9V
G1RC2
9V
12V
12K
33K
O tamanho do retardo (temporização
"negativa") é basicamente dimensio-
nado pelo valor de Cx, numa razão
)) aproximada de 0,2 segundos por mi-
crofarad. Assim se Cx tiver 47u o re-
tardo será de quase 10 segundos. Já
um capacitor de lOOu dará um retardo
de 20 segundos, e assim por diante.
Temporização muito precisas no re-
tardo, exigirão a anexação de um
trim-pot em série com um resistor fi-
xo, em substituição ao resistor original
de 220K (os limites práticos para tal
conjunto resistivo situam-se entre 47K
e 470K).
MONTAGEM 1 1 9

O Módulo Capací-
metro p/Multi-
teste
APE é, assumidamente, uma
•"Revista para Hobbystas", porém
aqui interpretamos "hobbysta" num
sentido absolutamente amplo, uma UM MODULO DE MEDIÇÃO PARA A BANCADA, BARATO, FÁCIL DE
vez que todos nós, qualquer que se- USAR E CALIBRAR, MULTI-FAIXAS, ESPECIFICAMENTE CRIADO
ja o atual grau de envolvimento PARA "TRANSFORMAR" SEU MULTITESTE NUM CONFIÁVEL CA-
com a Eletrônica de cada um, fo- PACÍMETRO! TAMBÉM PODE SER MONTADO COMO UMA UNIDADE
mos, somos ou seremos eternos COMPLETAMENTE INDEPENDENTE (USANDO UM GALVANÔMETRO,
Hobbystas! Assim, Estudantes, NO LUGAR DO MULTITESTE...)! INSTRUMENTO QUE NÃO PODE
Amadores Avançados, e mesmo FALTAR NA BANCADA DO HOBBYSTA AVANÇADO, ESTUDANTE
Técnicos em inicio de carreira, OU TÉCNICO INICIANTE!
sempre encontram nas páginas de
APE projetos especialmente dirigi- riações dependentes das escalas so no sentido de avançar no seu
dos para seus interesses imedia- originais do multímetro...). Hobby Eletrônico!
tos... Desenvolvido basicamente
Um dos itens que mais preo- para utilizar o multiteste que o Lei-
cupa o iniciante em Eletrônica é o tor já possua, o circuito do MO- CARACTERÍSTICAS
dos INSTRUMENTOS DE BAN- CAM (apelido pelo qual chamare-
CADA, invariavelmente caros (ou mos aqui o MÓDULO CAPACÍ- Módulo de medição de capacitân-
de construção complexa...) dificul- METRO...) entretanto permite cia, acoplável a qualquer multí-
tando a obtenção do "ferramental" também funcionamento completa- metro analógico comum (desde
necessário ou à evolução do seu mente autônomo, bastando anexar que este tenha, nas suas faixas de
Hobby, ou ao seu próprio cresci- ao módulo básico um simples gal- medição de corrente contínua, es-
mento profissional... Isso também vanômetro (tipicamente O-lmA), calas com "fundo" em 1 a 3mA -
nos preocupa! Por tal razão, de com o que o Leitor terá um comple- o que é muito comum e freqüen-
tempos em tempos trazemos "coi- to CAPACÍMETRO multi-faixas! te...).
sa" desenvolvida justamente para A opção é totalmente do Leitor, já Faixas de medição: quatro (xl -
"tapar esse buraco"... O MÓDU- que as duas possibilidades são des- xlO - xlOO - xlOOO)
LO CAPACÍMETRO P/MULTI- critas com detalhes no presente ar- Abrangência e Resolução: desde
TESTE é um legítimo representante tigo, que "mastiga" bem todas as cerca de lOpF até lu (referencia-
dessa categoria de projetos/dirigi- instruções de montagem, cali- da por uma escala de O-lmA no
dos: um circuitinho barato, de mon- bração, adaptação e uso. MULTITESTE), podendo variar
tagem e calibração muito fáceis e Por razões óbvias, o projeto em função do "fundo" de escala
que, acoplado a um multímetro co- do MOCAM não é especialmente real utilizado no multímetro. A
mum (instrumento que, felizmente, recomendado para os iniciantes resolução dependerá das sub-di-
a maioria dos Leitores/Hobbys- ainda muito "verdes", no entanto, visões da escala ou mostrador
tas já possui..) permite fazê-lo sua montagem, calibração e utili- analógico do multiteste, ficando,
funcionar como autêntico CA- zação são tão simples, que mesmo normalmente, em cerca de lOpF.
PACÍMETRO, trabalhando em 4 um hobbysta ainda "engatinhan- Alimentação do Módulo: inde-
faixas de leitura e medição (tipica- do", provavelmente conseguirá le- pendente, por bateria de 9 volts,
mente com valores extremos desde var a bom termo sua realização, sob baixíssimo consumo (alta du-
cerca de lOpF até lu (com va- dando com isso um importante pas- rabilidade da bateria).
51
MONTAGEM 119 - MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE

- Escolha das faixas de medição:


por chave rotativa de 4 posições. cx
- "Autorização" para medição: por
pusb-button de efeito momentâ-
neo (garantindo, assim, extrema
durabilidade à bateria que alimen-
ta o módulo).
- Ajustes: um único, de calibração
básica, por trim-pot (a calibração
deve ser feita usando-se como re-
ferência um componente de valor
"sabido", baixo tolerância.
- Margem de erro: baixa, dependen-
te unicamente do componente
usado como referência para cali-
bração (pode-se esperar uma to-
lerância máxima de 10%).
- Montagem: fácil, poucos compo-
nentes, tamanho pequeno geral.
- Possibilidade de "Autonomia":
basta adquirir um galvanômetro Rg.l
(tipicamente 0-1 mA CC) para o
MOCAM transformar-se num bração, ficam assim preservadas. A saída do MONOESTÁVEL
CAPACÍMETRO totalmente Os dois primeiros gates do (pino 11 do 4011B) apresenta,
autônomo. 4011B (pinos 1-2-3 e pinos 4-5-6) então, um "trem de pulsos" que,
estão circuitados em ASTÁVEL pré-dimensionados pelo trim-
O CIRCUITO (oscilador), cuja freqüência é de- pot (10K) pode ser entregue a
terminada pelo resistor de 68K qualquer instrumento de bobina
O esqueminha (são tão pou- mais o capacitor de lOOn. Como a móvel, como um multímetro ou
cos os componentes, e é tão sim- tensão de alimentação está bem re- multiteste analógico (de "pontei-
ples o arcanjo, que nem precisa gulada e fixa, a freqüência gerada ro"...) ou um galvanômetro inde-
chamar pomposamente de "esque- por esse astável é também fixa, su- pendente. Um fenômeno inerente
ma"...) do MOCAM está na fig. 1, ficientemente "firme" para gerar aos instrumentos de bobina móvel
que mostra o circuito totalmente uma referência confiável ao restan- determina que tais medidores
"condensado" em torno de um úni- te do circuito do MOCAM... "leiam" a média dos valores de
co (e comum...) Integrado da famí- Os outros dois gates do corrente, se estes lhe forem apre-
lia digital C.MOS, o 4011B... Va- 4011B (pinos 8-9-10 e 11-12-13) sentados em rápida sucessão (como
mos analisar os blocos de funcio- formam, com o capacitor a ser me- é o caso do "trem de pulsos" for-
namento do circuito, pela "ordem dido (Cx) mais o resistor momenta- necido pelo pino 11 do 4011B...).
visual" (da esquerda para a direita, neamente "escolhido" pela chave Isso se deve principalmente às
no diagrama...): rotativa (10K, 100K, 1M ou 10M, inércias mecânicas inerentes ao
todos com tolerância mais estreita funcionamento dos galvanômetros
Um circuito de medição, para possível - 1% ou, no máximo, "tradicionais"... Com esse compor-
que apresente a estabilidade ne- 5%...) um MONOESTÁVEL que tamento, a indicação do ponteiro do
cessária a uma boa calibração, lei- gera pulsos de largura precisa e de- galvanômetro será diretamente pro-
turas estáveis, tolerância baixa a finida, comandados pela "autori- porcional à capacitância de "Cx",
essas coisas, precisa de uma tensão zação" cfcilica dada pelo ASTÁ- dando indicações precisas e confiá-
de alimentação o mais rigidamente VEL (a saída do ASTÁVEL, pino veis, unicamente dependentes do
estável possível... Como o consumo 4 do 4011B está ligada à entrada de ajuste do trim-pot!
do MOCAM é baixinho, o resistor controle do MONOESTÁVEL, pi- Usando, na calibração, um
limitador (680R), mais o diodo ze- no 8, proporcionando essa "autori- capacitor " C x " de valor reconheci-
ner (6V8), junto com o capacitor zação"...). damente preciso e "bem sabido", a
eletrolftico (47u) fazem esse traba- É importante perceber que, partir da combinação de técnicas
lho tranqüilamente, apresentando qualquer que seja o valor do resis- digitais e analógicas simples, o
sempre ao restante do circuito uma tor "escolhido" pela chave rotati- MOCAM proporciona uma medição
tensão de alimentação fixa, regula- va, quanto maior for o valor do ca- praticamente tão confiável quanto a
da e confiável, suficientemente pacitor " C x " (sob medição), maior realizada por instrumentos muito
abaixo dos 9 volts nominais de ba- também será a largura dos pulsos mais sofisticados e caros.
teria, para que demore muito até gerados pelo MONOESTÁVEL. A Os valores de corrente médios
surgir alguma deficiência causada duração dos pulsos é assim direta- presentes nos terminais destinados
por desgaste na dita bateria. A pre- mente proporiconal ao valor do ca- à interligação do MOCAM com o
cisão e a "constância" da cali- pacitor sob medição... multiteste, foram proposital mente
52
MONTAGEM 119 - MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE

dimensionados para "casar" com as


faixas baixas de corrente contínua
normalmente presentes nas escalas
dos multímetros mais comuns... As-
sim, basta que tal instrumento tenha
uma faixa de C.C. com fundo de
escala em 1, 2, 2,5 ou 3mA, para
que o conjunto possa ser ajustado,
calibrado e "lido" com precisão
(veremos detalhes mais à frente...)

OS COMPONENTES

Nenhum dos componentes


do MOCAM é "figurinha" difí-
Fig.2 Rg.3 cil, assim o Leitor/Hobbysta não
encontrará dificuldades muito
bravas nas aquisições (salvo se
LISTA DE PEÇAS
residir em localidades muito pe-
quenas, ou muito longe dos cen-
• 1 - Circuito Integrado C.MOS • - Fio e solda para ligações tros comerciais regionais...). O
4011B
Integrado ("coração" do circui-
• 1 - Diodo zener 6V8 x 0,5W OPCIONAIS/DIVERSOS to...) pode ser encontrado de vá-
• 1 - Resistor 680R x 1/4 watt rias procedências e fabricantes,
• 1 - Resistor 68K x 1/4 watt • 1 - Caixa para abrigar a monta- já que a série 40XX da família
• 1 - Resistor 10K (de preferên- gem. Na sua versão básica, digital C.MOS está bastante di-
cia c/tolerância 1% - má- como módulo acoplável ao fundida e é muito utilizada. O
ximo 5%) multlmetro, o MOCAM po- diodo zener pode ser en-
1 Resistor 100K (de pre-
- de ser facilmente acondi- contrado sob vários códigos,
ferência c/tolerância 1% - cionado num container pa- dentro dos parâmetros indicados
máx. 5%) dronizado tipo "Patola", (6V8 x 0,5W).
• 1 - Resistor 1M (de preferên- mod. PB201 (8,5 x 7,0 x
4,0 cm.). Se o Lei- Integrado, diodo zener e
cia c/tolerância 1% - máx.
tor/Hobbysta preferir cons- capacitor eletrolítico são os
5%)
truir o circuito como unida- componentes polarizados, cujos
1 - Resistor 10M (de preferên- terminais ou "pernas" precisam
cia c/tolerância 1% - máx. de independente (com gal-
vanômetro incorporado), as ser identificados antes de ligá-
5%) los ao circuito... Para quem ain-
• 1 - Trim-pot (vertical) 10K dimensões da caixa serão
ditadas pelo próprio tama- da tem dúvidas, o TABELÃO
• 1 - Capacitor (poliéster) lOOn está lá, no começo de toda APE,
• 1 - Capacitor (eletrolítico) 47u nho do instrumento escolhi-
do. para "livrar a cara" dos "esque-
x 16V cidinhos e novatos"...
• 1 - Chave rotativa ("chave de • 1 - Knob (tipo "indicador" ou
ondas") com 1 polo x 4 Conforme já foi dito na
"bico de papagaio"), para
posições (pode ser usada LISTA DE PEÇAS, se não for
o eixo da chave rotativa.
uma - mais comum - de 2 possível encontrar uma chave ro-
• - Caracteres adesivos, de-
polos x 4 posições, "de- tativa com 1 polo x 4 posições,
calcáveis ou transferíveis uma com 2 polos x 4 posições
prezando-se" uma das (tipo "Letraset") para mar-
seções da chave). também servirá, bastando que o
cação das faixas, terminais, Leitor "ignore" um dos lados ou
Push-button (interruptor de etc., do MOCAM.
pressão) tipo Normalmente seções da chave, utilizando nas
Aberto. ligações apenas os terminais ne-
cessários.
» 1 -"Clip" para bateria de 9 • 1 - ATENÇAO: desejando
volts Quanto aos 4 resistores que
montar o circuito como um
Garras "jacaré" mini, iso- referenciam as faixas de medição
CAPACÍMETRO indepen-
>2- ladas (vermelha/preta) para do MOCAM (10K-100K-1M-
dente e "autônomo", o
os terminais de "medição" 10M), para que a precisão final
Leitor/Hobbysta precisará
Jaques "banana" (verme- do módulo seja boa, convém que
adquirir também um mi-
2 - lho/preto) para a "saída" suas tolerâncias sejam as mais
I iam perímetro com alcance
do MOCAM "estreitas" possíveis... Se não
(fundo de escala) de lmA.
for possível adquirir resistores
Placa de Circuito Impresso Instrumentos para 2 ou 3
' I - específica para a montagem com tolerância de 1% (filme
mA também servirão (VER
metálico), optar por resistores
(5,1 x 4,8 cm.) TEXTO).
comuns, porém com quarta faixa
53
MONTAGEM 119 - MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE

dourada (5%), já que disso de-


penderá a margem de erro das AO MULTITESTE
(OU •ALWMAMCTRO)
leituras do MOCAM... i 1
\
No item "OPCIONAIS/DI- © ©
VERSOS" da LISTA DE PEÇAS 10 PRITO

(e em outras oportunidades, no de-


correr do presente artigo) foi men-
cionada a possibilidade de - no lu-
gar de fazer o módulo funcionar
acoplado a um multiteste - construir
a "coisa" como um CAPACÍME-
TRO autônomo e independente.
Nesse caso será necessária a aqui-
sição de um galvanômetro (miliam-
perfmetro) com fundo de escala em
ImA (não é difícil de encontrar,
embora o preço tenha, geralmente,
muito saL..). Quem já tiver um gal-
vanômetro com fundo de escala en-
tre 1 e 3mA poderá usá-lo, desde
que seja dotado de uma escala li-
near (divisões iguais, ao longo de
todo o arco da escala...). Even-
tualmente pode tornar-se necessária
a substituição da escala original (é
Fig.4
uma tarefa um tanto delicada, mas
pode ser feita...) mas, em alguns Atenção à posição do Integrado, conexão ao multiteste) também
casos, as divisões já existentes po- diodo zener e capacitor eletrolíti- são polarizados. A "velha" codi-
dem ser aproveitadas... co... ficação do vermelho/preto é neles
Várias ilhas "periféricas" utilizada...
(junto às bordas da placa) estão
A MONTAGEM sem ligação na figura... Elas desti- Terminadas todas as ligações
nam-se às conexões externas, mos- (de componentes e externas), uma
Na fíg. 2 temos o padrão do tradas em detalhes na próxima figu- conferência minuciosa deve ser fei-
Circuito Impresso especificamente ra... ta, para só então serem "amputa-
desenhado para interligar o circuito A fig. 4 mostra o diagrama das" as sobras de terminais, pontas
do MOCAM. Quem já tem alguma das conexões externas à placa do de fios, etc. (pelo lado cobreado da
prática na confecção de placas, rea- MOCAM. MUITO CUIDADO placa).
lizará a dita cuja "com uma mão quanto aos seguintes pontos:
nas costas", já que o lay out é sim- A CAIXA PARA O MÓDULO BÁSICO
ples e pequeno... De qualquer ma- - Conexões aos terminais da chave
neira, mesmo quem vai tentar sua rotativa. A mostrada na figura Na sua concepção básica (pa-
"primeira placa", não deve encon- apresenta apenas a função ne- ra ligação ao MULTITESTE) o
trar dificuldades intransponíveis... cessária (1 polo x 4 posições). MOCAM pode ser "encaixado"
Quem optar pela aquisição do Identificar o "Neutro" ou cursor conforme sugere a fig. 5, num Con-
MOCAM na forma de KIT com- (ao terminal " N " da placa) bem tainer "Patola" mod. PB201. É re-
pleto, já receberá a placa com aca- como a ordem dos terminais refe- comendável que nos "pontos de pa-
bamento industrial (incluindo a rentes às 4 posições da chave (um rada" da chave rotativa (dotada de
marcação, em silk-screen, dos PROVADOR DE CONTINUI- um knob tipo indicador, ou "bico
componentes sobre o lado não co- DADE - projeto já mostrado em de papagaio", como o mostrado na
breado, o que toma a montagem um APE, nessas ocasiões é de grande figura...) sejam feitas marcações
verdadeiro "passeio"... Em qual- utilidade...), devendo as conexões quanto à faixa de medição, escalas
quer caso (placa feita em casa, ou obedecer à seqüência "A-B-C-D" ou "multiplicadores" da leitura, pa-
adquirida com o KIT...) é bom con- indicada, caso contrário as faixas ra facilitar a interpretação de quem
ferir direitinho se não existem fa- ficarão "bagunçadas" na hora do usa o instrumento... E importante
lhas ou "curtos", corrigindo tais chaveamento... também polarizar (através de mar-
defeitos antes de iniciar as solda- - Polaridade da alimentação. Lem- cação direta, ou do código "verme-
gens... brar sempre que o fio vermelho lho/preto") os jaques de saída para
A montagem, propriamente, do "clip" da bateria, corresponde conexão ao multiteste, como indica
tem seu "chapeado" (disposição ao positivo (+), enquanto que o a figura. Finalmente, os cabos de
real dos componentes, sobre o lado fio preto refere-se ao negativo (-). medição (dotados, nas pontas, de
não cobreado da placa) na fig. 3. - Os dois jaques "banana" (para garras "jacaré" mini, isoladas...)
54
MONTAGEM 119 - MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE

devem ter um comprimento razoá- de medição serão: ln-lOn-lOOn- Observar que, nos exem-
vel (nem muito curtos, que dificul- lu. A distribuição provável das plos/sugestões da fig. 7, são indi-
tem a ligação ao componente a ser divisões da escala, bem como um cadas também as posições do cha-
medido, nem muitos longos, "pen- exemplo de leitura (220p) estão veamento do MOCAM. No primei-
durados" em exagero... indicadas na figura. ro exemplo, supomos que o cha-
Se o circuito for usado com - FIG. 7-B - Se o alcance da faixa veamento está na posição " A " ,
galvanômetro próprio, na forma de (multiteste) for de 2,5mA, as fai- correspondente a um fundo de es-
um instrumento completo e inde- xas ideais de medição serão: cala de ln. No segundo caso, o
pendente, então a caixa deve ser 2n5-25n-250n-2u5. As divisões chaveamento estaria na faixa " B " ,
maior (dimensões dependendo do prováveis e um exemplo de me- com um fundo de escala em 25n.
próprio tamanho do miliamperfme- dição (15n) estão indicadas na fi- Finalmente, no terceiro exemplo, o
tro utilizado), de modo a abrigar o gura. chaveamento de faixas do MOCAM
mostrador e mais todos os terminais - FIG. 7-C - Se a faixa baixa do estaria na posição " D " , correspon-
e controles mostrados na sugestão multiteste tiver um fundo de esca- dendo a um fundo de escala de 3u.
da fig. 5. la de 3mA, as posições da chave A partir de uma cuidadosa
do MOCAM corresponderão observação nas escalas/exemplo
CALIBRANDO E USANDO O idealmente a: 3n-30n-300n-3u. mostradas, o Leitor/Hobbysta po-
MOCAM Um exemplo de divisões e de me- derá, facilmente, interpretar e fazer
dição (2u2) encontram-se na figu- as devidas marcações no seu MO-
A fig. 6 mostra (em 6-A) co- ra. CAM...
mo o MOCAM é ligado ao multi-
teste e ao capacitor cujo valor se
deseja medir. O chaveamento do MULTITESTE
multiteste deve ser previamente co-
locado numa posição quer permita
ao multfmetro "ler" corrente contí-
nua, numa faixa baixa (2 a 3 mA
CC, muito comum na grande maio-
ria dos instrumentos...). Na opção
mostrada em 6-B, temos o circuito
básico ligado diretamente a um
galvanômetro (miliamperímetro)
com alcance de 0-1 mA (fundo de
escala ideal para um arranjo "autô-
nomo" do MOCAM...).
Para uma correta CALI-
3 RAÇÃO e LEITURA, devemos
observar atentamente a fig. 7 e suas
"escalas/exemplo":

- FIG. 7-A - Se o alcance do gal-


vanômetro for de ImA, as faixas Fíg.6
55
MONTAGEM 119 - MÓDULO CAPACÍMETRO P/MULTITESTE

ESCALA DO MULTIMETRO FAIXAS DE


OU GALVANÔMETRO MEDIÇÃO
A
\
0 .2 .4 .6 .8 ImA
B - lOn
® 1
i . i . i i
.A . 1 . 1 C - lOOn
D " lju

A - 2n5
0 .5 1 1.5 2 2.5mA

<D i i . ®-25n
> l i i
i C - 250 n

D - 2yu5

0
0.6 1.2 1.8 2.4 3mA A - 3n

© I 1
I ' I ' A l ' 1
B - 30 n
C - SOO n

v
EXEMPLOS DE "LEITURAS"

fig.7

A calibração é fácil, feita a das das explicações e figuras já causar danos ao instrumento...).
partir de um "componente/referên- mostradas, pelo Leitor atento... Pressionado o push-button, se a de-
cia". Basta usar um capacitor de Lembrar que, para efetuar a flexão do ponteiro for muito peque-
boa qualidade, baixa tolerância e medição e leitura, o push-button do na para uma leitura confortável,
de valor - obviamente - conhecido MOCAM deve ser premido, acio- basta chavear-se o MOCAM para
e comprovado. Supondo que a si- nando o módulo e proporcionando as faixas imediatamente mais bai-
tuação de escala é a exemplificada a indicação no multiteste (ou gal- xas, até obter uma leitura de mais
na fig. 7-B. Coloca-se a chave do vanômetro) associado, Esse sistema fácil interpretação.
MOCAM na faixa " B " (correspon- (acionamento momentâneo, apenas Em qualquer caso, antes da
dente a um fundo de escala de durante a medição, via push-button), primeira e fundamental CALI-
25n). Aplica-se os terminais de entre outras vantagens evita que um BRAÇÃO, é bom verificar o "ze-
medição do MOCAM a um capaci- simples "esquecimento" possa oca- ramento mecânico" do galvanôme-
tor/referência de 15n e ajusta-se sionar uma descarga prematura da tro. Assim, se com o push-button
lentamente o trim-pot do módulo bateria do circuito (apesar do ine- liberado (sem estar "apertado"...) o
até que o ponteiro do galvanômetro rente baixo consumo). ponteiro do instrumento (multiteste
indique exatamente a posição cor- Quando o Leitor/Hobbysta ou galvanômetro independente...)
respondente aos 15n (igualzinha à for "ler" o valor de um capacitor não repousar exatamente no "ze-
leitura/exemplo mostrada na figu- sobre o qual nada se saiba (valor ro", extremidade esquerda da esca-
ra...). Pronto. O trim-pot não deve apagado, ilegível ou imcompre- la, o parafuso de "zeramento
mais ser mexido, e todas as 4 faixas ensfvel...), deve sempre iniciar pela mecânico" (situa-se no eixo do
de medição do MOCAM já estarão faixa mais alta do MOCAM (evi- ponteiro, em todos os instrumen-
calibradas. tando assim uma deflexão exagera- tos...) deve ser cuidadosamente
Outras possibilidades de cali- da e brusca no ponteiro do multi- ajustado para que essa posição seja
bração podem ser facilmente inferi- teste ou galvanômetro, que poderia obtida.
V-

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