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SERVIÇOS
AULA 5
Ao final desta aula, você entenderá que novos serviços podem (e devem)
ser devolvidos com empreendimento e mercadologia a fim de garantir o
estabelecimento da empresa no mercado cada vez mais competitivo.
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empreendedor é aquele que identifica novas oportunidades, ou, ainda, aquele
que cria oportunidades para seu crescimento.
Quando o ser humano nasce, intuitivamente começa a busca do falar, do
locomover-se, do agir, em primeiro momento para sua sobrevivência e, em
seguida, para se sentir incluído na sociedade em que vive. À proporção que se
desenvolve, este ser humano começa a experimentar novas situações e
promover as pequenas adaptações que o momento permite. Por exemplo, uma
criança, pelos seus 5 ou 6 anos hoje em dia, tem comportamentos de
aprendizado diferente dos comportamentos que seus pais quando estes tinham
a mesma idade. Hoje, a tecnologia está presente, em especial, nos aparelhos
celulares e nos computadores pessoais. Em comparação à vida de uns 20 ou 25
anos atrás, são observadas algumas mudanças:
• Todos devem iniciar seu aprendizado – algo novo para quem inicia;
• São feitas adaptações em aprendizado – uso de tecnologias que não
existiam.
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Na continuação deste entendimento, quando alguém se propõe a iniciar
algo – e não necessariamente precisa ser um negócio próprio –, pode ser
chamado de empreendedor. Esse profissional assume a responsabilidade por
mudar a sua realidade, pois decide alçar voos maiores ou, ainda, buscar
caminhos diferentes. Portanto, não só no viés comportamental, mas também no
científico, podemos afirmar com certeza de que todos somos
empreendedores.
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Sendo assim, ela mesma revolveu fazer o catálogo em seu horário vago,
por achar um absurdo (palavras da própria) que a empresa não enxergasse o
fato como uma grande perda de oportunidade. Conclusão: fez o catálogo,
distribuiu-o aos vendedores e, em pouco tempo, ganhou uma proposta de deixar
o serviço concursado e ocupar o cargo de gerência na empresa. Motivo da
proposta: com o catálogo, as vendas mais que triplicaram, pois os vendedores
tinham apoio de informação e conseguiam realizar maior volume de vendas. Por
oportuno, as ligações telefônicas também diminuíram e ela deixou suas tarefas
em dia.
Quando uma das funcionárias mais antigas da empresa questionou o
porquê de uma novata ser promovida e não ela que tinha tanto tempo de
empresa, a resposta foi de que: “sim, você tem muitos anos de empresa e realiza
bem sua função, portanto, continuará a fazê-la. A novata mudou todo um
processo e aumentou as entradas financeiras da empresa.”
Por meio deste depoimento, fica claro o destaque ao capital intelectual,
somado à atitude de empreendimento, que resultou na melhoria da vida
financeira da empresa, bem como na promoção de uma novata. Consequências
de uma atitude de empreender em serviço interno de uma empresa.
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“Conjunto de ações destinadas a criar produtos e
serviços para colocá-los à disposição do mercado
no local, tempo e volume adequados”.
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2006, p. 194-195.
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Trabalhar para que este serviço complementar seja visto
como necessário, ou seja, transformá-lo em necessidade.
Figura 1 – 4Ps
Fonte: Shutterstock.
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Quadro 4 - Mix de Marketing
• Variedade de mercadoria;
• Seleção de produtos;
Produto/Serviço
• Serviços a oferecer;
• Desenho da loja.
• Níveis de preço;
Preço • Planos de crediários oferecidos;
Mix de
• Cartões de créditos aceitos.
Marketing
• Local da loja;
voltado ao
• Localização da marca;
consumidor Praça/Distribuição
• Local para entrega;
• Canais de suprimento.
• Propaganda;
• Grande venda pessoal;
Promoção
• Publicidade;
• Promoção de vendas.
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2006, p. 195.
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serão as próximas tendências. Poder identificar ações do mercado a tempo é
uma tarefa difícil e arriscada em virtude dos diversos cenários que o gestor
precisa prospectar para tomada de decisão.
Desta forma, a melhoria em um mercado dinâmico necessita ser adaptada
tantas e quantas vezes for necessário para se manter competitivo. A melhoria
dos processos deve ser contínua para que os novos serviços possam ser
identificados e oferecidos ao público consumidor.
Conforme Gianesi e Correia (2007, p. 226), os esforços de melhoria têm
dois enfoques principais:
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lo. O planejamento deve ser realizado de forma consciente e racional, além de
ter um bom portfólio de informações a fim de se estudar todas as variáveis
possíveis. Mesmo as ideias consideradas “sonhos” devem ser racionalmente
avaliadas, ou seja, precisam ser registradas para que, caso sejam aceitas,
mostrem com clareza os critérios da escolha.
3. D – Do – Execução do planejamento da proposta para melhoria:
Feito o planejamento da melhoria, deve-se buscar a aplicação dos itens
planejados para saber se estes estão corretos. Neste momento, também é
necessário não apenas comunicar, mas saber comunicar à empresa os motivos
da mudança para que a cultura organizacional e comportamental não se sinta
“agredida” com a proposta de melhoria. Muitas vezes, as equipes são
surpreendidas com mudanças impostas e não comunicadas de forma adequada.
Isso pode criar resistência e pouco comprometimento com a melhoria proposta.
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de aplicação externa ou interna. Convém salientar que o ciclo PDCA não deve
ser tratado como “receita de bolo”, que basta a aplicação dos ingredientes que
tudo ocorrerá de forma esperada.
O tempo de aplicação da melhoria pode variar conforme o processo que
se quer melhorar. Algumas vezes não há recursos suficientes ou se está limitado
à tecnologia presente, o que resulta no arquivamento do processo planejado na
espera de um melhor momento. Contudo, se a aplicação da ferramenta proposta
for viável, esta pode favorecer o gestor de serviços na melhoria de processos
existentes a fim de se antecipar às mudanças constantes do mercado, além de
identificar oportunidades para oferecimento de novos serviços a se desenvolver.
A troca da máquina de datilografia pelo computador é um grande exemplo
de melhoria no processo. As barreiras encontradas na mudança foram
semelhantes às enfrentadas no surgimento do rádio e da televisão. Muitos diziam
que não daria certo, pois as pessoas ainda estavam em suas zonas de conforto.
Com o entendimento de que se poderiam armazenar os dados inseridos pelo
teclado, que, aliás, são semelhantes aos teclados das antigas máquinas de
datilografia, além de muitos recursos oferecidos, o computador é hoje uma
realidade da melhoria do processo de formalização e guarda documental.
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serviços deve estar atento não só às operações internas, mas também aos
relacionamentos externos. (Corrêa; Caon, 2012, p. 466)
2. Gestão de operações tradicionais gerencia processos estáveis por meio
dos quais passam clientes, materiais e informações.
Gerenciar projeto com diversos atores em busca de um produto ou serviço
comum é a nova realidade. Cada ator tem suas características, busca seus
interesses, e almeja áreas específicas de atuação.
Portanto, saber gerenciar cada um para que o pacote de serviços seja
oferecido ao mercado passou a ser aspecto ditado pela nova economia.
Empresas que colocam seus serviços no mercado necessitam de apoio das
demais para controle, transporte, etc. (Corrêa; Caon, 2012, p. 469)
3. Na gestão tradicional, a preocupação está na redução de custos
variáveis, pois os custos fixos estão fora de sua área de atuação.
Da mesma forma que a explicação anterior, na nova economia, os
processos não são mais estáveis como eram na velha economia, fazendo com
que a área de atenção do gestor seja ampliada também aos custos fixos. Neste
caso, também a sinergia das alianças corporativas devem ser a diferença na
expectativa de melhores condições financeiras. (Corrêa; Caon, 2012, p. 470)
4. Na velha economia os concorrentes são inimigos.
Na nova economia, empresas concorrentes podem colaborar
perfeitamente em fatores que não estejam ligados a fatores de concorrência,
como barganhar nas compras de materiais não produtivos (material de limpeza,
escritório, etc.) ou, ainda, em produtos não ligados às principais atividades.
(Corrêa; Caon, 2012, p. 471).
5. Na nova economia, em algumas situações, a obtenção de produtos no
menor custo não é o controle estrito dos processos, mas sim a alta produção
cumulativa.
Na velha economia, se um produto, ao ser lançado, apresentasse algum
defeito, o lançamento seria adiado, pois se pretendia que o produto fosse
“perfeito”. Na nova economia, padrões mínimos de qualidade são aceitos pelos
gestores, que entendem que, com o tempo, correções e ajustes podem ser feitos,
inclusive com a inferência de consumidores. (Corrêa; Caon, 2012, p. 472).
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5.1 Setores mais afetados na nova economia
FINALIZANDO
Ao final desta aula, podemos entender que existe um amplo campo a ser
explorado no desenvolvimento de novos serviços. Novas tecnologias,
capacitação adequada e gestão do capital intelectual favorecem o
descobrimento de novos nichos de mercado que têm carência de atendimento
em suas demandas. O setor de serviços está em crescimento. Empreender
novas situações não se resume em abrir novos negócios, mas criar novos
processos e situações que podem garantir vantagens competitivas ao gestor de
serviços. Outro fator é o estudo de mercadologia, em que os mercados podem
ser identificados com o entendimento de necessidades e os desejos dos clientes.
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REFERÊNCIAS
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