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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

Sumário
MÓDULO IV – NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO MEIO
AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL...............................................................................1
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
A SEQUENCIA DAS AÇÕES NO ATENDIMENTO:.............................................3
ACIONAMENTO DOS RECURSOS...............................................................................5
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA..........................................6
Desobstrução das vias aéreas ............................................................................................7
O QUE NÃO FAZER EM ACIDENTES .........................................................................8
O QUE FAZER EM CASO DE:.......................................................................................8
Parada respiratória ............................................................................................................8
Parada cardíaca .................................................................................................................9
........................................................................................................................................10
Hemorragia .....................................................................................................................10
Queimaduras ..................................................................................................................11
Ferimentos ......................................................................................................................12
Fratura .............................................................................................................................13
Luxação .........................................................................................................................15
Entorse ............................................................................................................................16
Desmaios e convulsões ..................................................................................................16
MEIO AMBIENTE.........................................................................................................18
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL....................................................................19
Aquecimento Global:.......................................................................................................21
Responsabilidade de Todos:............................................................................................21
Aquecimento:...................................................................................................................22
OS GAZES PRODUZIDOS PELOS VEÍCULOS:.........................................................22
RESOLUÇÕES IMPORTANTES:.................................................................................23
PROCONVE:...................................................................................................................25
PROMOT:.......................................................................................................................26
INDIVÍDUO....................................................................................................................28
GRUPO SOCIAL............................................................................................................28
SOCIEDADE...................................................................................................................28
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL......................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................30

MÓDULO IV – NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, RESPEITO AO


MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

Neste Módulo temos como objetivo que o Militar saiba:


As primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro
enfermo:
Sinalização do local de acidente;
Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância,
concessionária da via e outros;
Verificação das condições gerais de vítima de acidente ou enfermo;
Cuidados com a vítima ou enfermo ( o que não fazer);

O veículo como agente poluidor do meio ambiente;


Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por
veículos;
Emissão de gases;
Emissão de partículas (fumaça);
Emissão sonora;
Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
O indivíduo, o grupo e a sociedade;
Relacionamento interpessoal;
O indivíduo como cidadão;
A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

INTRODUÇÃO

Para prestar um socorro de emergência eficiente, os primeiros socorros


são as primeiras providências tomadas no local do acidente. Segundo
ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina do Tráfico) Primeiros Socorros
é o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional.
Quais são as primeiras providências que devemos tomar ao ver um
acidentado?
• Fazer uma rápida avaliação da vítima;
• Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro
da vítima, com a utilização de técnicas simples;
• Acionar corretamente um serviço de emergência local.

A SEQUENCIA DAS AÇÕES NO ATENDIMENTO:


1) manter a calma;
2) garantir a segurança;
3) pedir socorro;
4) controlar a situação;
5) verificar a situação das vítimas;
6) realizar algumas ações com as vítimas.

Vejamos agora cada ação:


Manter a Calma: esta é primeira atitude que você devemos tomar no caso de
um acidente. Devemos agir sempre com lucidez, calma, consciente buscando
manter a vida do acidentado e evitar novos traumas.
Segundo a ABRAMET (2005), para ficar calmo após um acidente é
imprescindível seguir o seguinte roteiro:
1) Parar e pensar! Não fazer nada por instinto ou por impulso;
2) Respirar profundamente, algumas vezes;
3) Ver se você sofreu ferimentos, caso seja um dos envolvidos;
4) Avaliar a gravidade geral do acidente;
5) Confortar os ocupantes do seu veículo;
6) Manter a calma. Controlar a situação e agir.

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Garantir a Segurança de Todos: Para iniciar o atendimento antes de tudo,


temos que fazer a sinalização, buscando primeiramente a nossa segurança
depois a do local.

Manter o tráfego fluindo:


Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do
tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre
ser mantida uma via segura para os veículos passarem.
Para manter o tráfego fluindo, temos as seguintes providências:
• Manter, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;
• Evitar que curiosos parem na via destinada ao tráfego.
Sinalizar o local do acidente:

Usar o seu triângulo e os dos motoristas que estejam no local. Não


se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro, eles já poderão ser
substituídos por equipamentos mais adequados e devolvidos aos seus donos.
Podemos usar objetos que estejam nas imediações como: galhos de
árvore, cavaletes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecidos,
plásticos etc. À noite ou com neblina, a sinalização deve ser feita com materiais
luminosos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem sempre ser
utilizados. O importante é lembrar que tudo o que for usado para sinalização
deve ser de fácil visualização e não pode oferecer risco, transformando-se em
verdadeiras armadilhas para os passantes e outros motoristas.
As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou em
outro local perigoso. Elas têm que ser vistas, de longe, pelos motoristas.

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IMPORTANTE: NUNCA DEVEMOS SINALIZAR COM FOGO

Segundo a ABRAMET, as distâncias para o início da sinalização são


calculadas com base no espaço necessário para o veículo parar após iniciar a
frenagem, mais o tempo de reação do motorista. Assim, quanto maior a
velocidade, maior deverá ser à distância para iniciar a sinalização, para maior
segurança podemos sinalizar conforme quadro abaixo:

Tipo da via Velocidade Distância para início Distância para início


máxima da sinalização (pista da sinalização
permitida seca) (chuva, neblina,
fumaça, à noite)
Vias locais 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos
Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de fluxo rápido 80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
Rodovias 100 km/h 100 passos longos 200 passos longos
Fonte: ABRAMET, 2005

ACIONAMENTO DOS RECURSOS

No Brasil contamos com diversos serviços de atendimento em


emergência, todos com números de telefones “Nacionais padronizados” e
“Gratuitos”. Exemplo 190 é para a Policia Militar de qualquer estado, o número
192 é para SAMU em qualquer lugar do Brasil... Use o seu celular, um telefone
público ou peça para alguém que esteja passando pelo local.

Os telefones de emergência Quando acionar


Corpo de Bombeiros - 193 • Quando a Vítima estiver presa as
ferragens;
• Qualquer situação de risco envolvendo
fogo, fumaça, vazamento de substâncias,
gases tóxicos, combustíveis, valas, muros
etc.

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SAMU - Serviço de Atendimento Móvel • Emergências médicas;


de Urgência – 192 • Mal súbito em via pública;
Policia Militar - 190 • Sempre que ocorrer uma emergência
em locais sem serviços próprios de
socorro;
• Envolvendo a manutenção da ordem
pública.
Polícia Rodoviária Federal – 191 • Emergência nas rodovias federais.

A forma de solicitar o socorro via telefone pode garantir melhor


qualidade no atendimento. Os atendentes do chamado de socorro vão fazer
algumas perguntas. São perguntas para orientar a equipe, informações que
vão ajudar a prestar um socorro mais adequado e eficiente. Dentro do possível,
ao chamar o socorro, tanto o policial que tiver em uma sala de Operações,
assim como a pessoa que for informar o acidente:
• Tipo do acidente (veículo, tipo do acidente, etc.);
• Gravidade aparente do acidente;
• Local do acidente: rua, número, um ponto de referência;
• Número aproximado de vítimas envolvidas;
• Pessoas presas nas ferragens;
• Vazamento de combustível ou produtos químicos;
• Ônibus ou caminhões envolvidos.

VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Segundo as Diretrizes da “American Heart Association/2010” a avaliação


da vítima para uma RCP – Reanimação Cárdio Pulmonar segue uma
seqüência alfabética (C, A, B, D e E) que aborda procedimentos para avaliar
rapidamente o acidentado, identificando e tratando os traumas que põem em
risco sua vida.

a) Exame do acidentado

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Verificar circulação
• Pulsação (se ausente aplicar a RCP)
•Perfusão capilar periférica

c
• Hemorragia
• Estado de Choque

Liberar as vias aéreas


A • Elevação do queixo
• Tração da mandíbula
Imobilizar coluna cervical
• Colar cervical
Verificar a respiração (ver, ouvir e sentir)
B • Caso haja ausência dos movimentos respiratórios, iniciar
respiração artificial.
Avaliar nível de consciência
D • A – alerta
• C – confuso
• D – dor
• N – nenhum
Exposição da vítima
E • Vitima consciente
• Exame da cabeça aos pés

Devemos usar algumas técnicas que exigem treinamento e em


algumas vezes, equipamentos adequados, para obtenção do sucesso neste
tipo de ação e que devem ser executadas quando não existir qualquer
possibilidade de socorro imediato.

Desobstrução das vias aéreas


Consiste na liberação das vias aéreas da vítima, para que a mesma
não fique impossibilitada de respirar. Caso não ocorra a desobstrução, a vítima
poderá morrer ou ter danos irreversíveis no cérebro.

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As técnicas para a desobstrução das vias aéreas são:


• Elevação do queixo e tração da mandíbula;
Posicionar corretamente a cabeça da vítima, erguendo levemente o
queixo, facilitando assim respiração. Porém, jamais fazer movimentos fortes ou
bruscos, pois não se pode descartar a possibilidade de uma lesão da coluna
cervical.
• Visualização de objetos estranhos;
Visualizar objetos estranhos no interior da boca da vítima e, com os
dedos, removê-los. Estes objetos podem ser dentaduras, gomas, restos de
alimentos, sangue, líquidos, próteses ou qualquer outro elemento que
prejudique a respiração.

• Manobra de Heimlich
Pressionar o abdômen da vítima, de baixo para cima, para expulsar
o objeto estranho (compressão abdominal).

O QUE NÃO FAZER EM ACIDENTES


 Não movimentar as vítimas;
 Não retirar o capacete;
 Não dar líquidos (água, água com açúcar,...)
 Não retirar as vítimas de dentro dos veículos;
Não dar informações que causem impacto.

O QUE FAZER EM CASO DE:

Parada respiratória
É a interrupção dos movimentos respiratórios, proveniente de uma
obstrução, acidentes com gases venosos, distúrbios no sistema respiratório,
corpos estranhos, afogamento , etc.
• Respiração “boca a boca”
Desobstruir as vias aéreas;
Imobilizar a coluna cervical (pescoço);

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Verificar a respiração (se não respira);


Fechar as narinas da vítima usando o polegar e o indicador;
Efetuar duas ventilações;
Retirar a boca e deixar o ar sair naturalmente;
Verificar o pulso na carótida (pescoço);
Continuar ventilando a cada 5 segundos;
Checar o pulso carotídeo a cada minuto ou 12 ventilações;
Em hipótese alguma interromper a ventilação.
Para as crianças, a boca deve cobrir também o nariz e o
procedimento deve ser feito mais suavemente. Recomenda-se ainda que a
ventilação para crianças seja aplicada a cada 4 segundos e para bebês 3
segundos.

Parada cardíaca
É a interrupção dos movimentos cardíacos, que pode levar o
indivíduo à morte.
• Sinais da parada cardíaca:
Perda imediata da consciência;
Ausência de pulsos;
Ausência dos sons cardíacos audíveis;
Ausência de ruídos respiratórios ou movimentos de ar pelo nariz
ou boca;
Dilatação das pupilas;
Palidez e cianose.

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Hemorragia
É a perda de sangue proveniente de ruptura, dilaceramento ou corte
de um vaso sanguíneo. Temos que fazer uma breve avaliação e ver se a
ruptura deu-se em uma Artéria ou veia.
Sangue Arterial: sangramento em jato, de cor vermelho vivo, é mais grave,
pois a pressão no sistema arterial é maior do que no venoso;
Sangue Venoso: sangramento contínuo, de cor vermelha escura;

A hemorragia pode ser Interna ou externa:


Interna: são as que não se exteriorizam.
Externa: são as que se exteriorizam, dando saída de sangue pelos orifícios
naturais do corpo ou feridas.

Sinais de uma hemorragia:


Saída do sangue pelos orifícios naturais do corpo ou feridas;
Pode haver a presença de hematomas;
Extremidades rochas;
Pulso rápido e superficial;
Tonturas, vertigens e desmaios;
Náuseas e vômitos;

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Paciênte sudorético;
Sensação de sede;
Sinais e sintomas do estado de choque.

Conduta de emergência em caso de hemorragia externa:


Curativo Compressivo no local, com uma gaze ou pano limpo;
Se persistir, deve-se elevar o membro afetado a um nível superior ao
coração;
Caso o currativo fique sujo externamente deve-se colocar mais
compressas sobre as que já estão, e não retirar as já existentes;
Se persistir a hemorragia deve-se comprimir pontos arteriais;
Não retirar os objetos transfixados;
Aplicar compressas frias;
Prevenir o estado de choque;
Encaminhar o mais rápido possível para o hospital.

Queimaduras
É toda lesão resultante do calor direto ou indireto sobre o corpo,
seja proveniente de objetos quentes ou frios.

Classificação das queimaduras:


1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
1º Grau
Quando atinge somente a primeira camada da Pele, a Epiderme.
• na área queimada a pele fica vermelha;
• dor local;
• inchaço no local.
2º Grau
Quando a epiderme é destruída totalmente e também a primeira
camada da derme. Há a presnça de bolhas e dor intensa, geralmente
com queimaduras de 1º Grau ao redor.

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3º Grau
Quando atinge todo o tecido de revestimento, queimando
epiderme, derme, tecido adiposo, terminações nervosas, podendo em
alguns casos alcançar até o osso. Há necrose dos tecidos com áreas
que variam do branco pálido para o marrom escuro, sem sensibilidade,
com queimaduras de 1º e 2º graus ao redor.

Procedimentos gerais em caso de queimaduras:


Envolver as regiões queimadas com pano limpo e molhado com
soro fisiológico ou água fria, não passar pasta de dentes, mercúrio ou
quaisquer outros produtos; e remover imediatmente para o Hospital.
Se o paciente tiver pulseiras, relógios e anéis retirar
imediatamente, pois pode haver um inchacho nos tecidos;
Em queimaduras com produtos químicos não colocar água e se
possível identificar o agente agresor..

Procedimentos para queimaduras com eletricidade:


Desligar a energia;
Checar os sinais vitais;
Tratar a queimadura conforme o caso específico;
Transportar a vítima para o hospital.

Ferimentos
Ferimentos superficiais abertos:
Pressionar diretamente o ferimento, com uma gaze ou pano
limpo;

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Transportar à vítima para o hospital.

Em caso de Amputação de membro:


Cessar a hemorragia, protegendo o local;
Se possível colocar o membro amputado em saco plástico limpo
ou atadura embebida em soro fisiológico e este num recipiente com gelo,
soro fisiológico ou água gelada, sem que os tecidos tenham contato
direto com estes líquidos, trensportando todos para um hospital.

Objetos transfixados:
Não tentar remover o objeto do local;
Imobilizar e proteger o objeto;
Transportar imediatamente a vítima para o hospital.

Eviscerações traumáticas
Quando as vísceras ficam expostas após o acidente;
Não deve-se tentar recolocar as vísceras no interior do abdômen
e sim cobrir-las com uima compressa embebida em soro fisiológico;
Remover a vítima para um hospital.

Fratura
É a ruptura total ou parcial do osso.

Classificação das fraturas


Fraturas abertas – ocorre quando o osso se quebra perfurando a pele.
Fraturas fechadas – a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas;

Sinais e sintomas das fraturas:


Deformações (angulações, encurtamento, etc.);
Inchaço, contusões e hematomas;
Dor no local da fratura e na manipulação delicada;
Impotência funcional da extremidade.
• Conduta geral em caso de fraturas:
Remover ou cortar as roupas da vítima;

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Pesquisar paralisia abaixo da fratura (ruptura ou pinçamento dos nervos);


Pesquisar pulso abaixo da fratura (compressão, pinçamento ou ruptura
dos vasos sanguíneos);
Prevenir o choque hipovolêmico (devido à ruptura dos vasos sanguíneos);
Usar maca para remoção e transporte para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas dos membros superiores:
Checar o pulso radial do lado afetado;
Checar a sensibilidade;
Usar a bandagem triangular para fraturas na clavícula, escapula e cabeça
do úmero;
Apenas se não sentir o pulso radial, tentar realinhar, sempre tracionando
levemente;
Imobilizar o membro na posição em que se encontra, tala rígida ou tala
inflável (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo
da lesão);
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas dos membros inferiores:
Checar o pulso femural do lado afetado;
Checar a sensibilidade;
Nas luxações e fraturas do joelho e tornozelo, imobilizar o membro na
posição em que se encontra, exceto se não sentir o pulso pedioso ou
tibial (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da
lesão);
Jamais tentar alinhar o membro fraturado;
Em caso de fraturas na coxa (fêmur), imobilizar com duas talas rígidas até
o nível da cintura pélvica;
Após a imobilização, continuar a checar o pulso pedioso ou tibial e a
perfusão capilar;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas expostas:
Jamais tentar alinhar o membro fraturado;
Fazer um curativo com gaze ou pano limpo no local rompido;
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Imobilizar o membro na posição em que se encontra (a imobilização deve


atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão);
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Sinais em caso de fraturas de pelve
Dor a palpação do púbis e cristas ilíacas;
Perda de mobilidade dos membros inferiores;
Pé rodado para a lateral do corpo;
Associação do acidente com a possibilidade da lesão (atropelamento,
quedas em que a vítima caiu sentada, quedas de altura, etc.);
Dificuldade de urinar.
• Conduta em caso de fraturas de pelve
Com a vítima deitada de costas, colocar um cobertor dobrado ou
travesseiro entre suas pernas;
Prender as pernas unidas com faixas;
Transportar em prancha longa;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.

Luxação
É a perda completa da superfície de contato entre os ossos de uma
articulação.
• Sintomas de uma luxação:
Deformidade acentuada da articulação;
Dor a qualquer tentativa de movimentação da articulação.
• Conduta em caso de uma luxação:
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Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias;


Imobilizar a articulação com talas ou material rígido;
Usar macas para remoção e transporte para o hospital.

Entorse
Ocorre quando há rompimento de ligamentos entre os tendões nas
articulações.
• Sintomas de uma entorse:
Hematomas;
Inchaço;
Dor intensa no local da lesão.
• Conduta em caso de uma entorse:
Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias;
Imobilizar a articulação com talas ou material rígido;
Usar macas para remoção e transporte para o hospital.

Desmaios e convulsões
• Conduta em caso de desmaios:
Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa que o corpo ou no
mesmo nível. Se possível, manter as pernas ligeiramente levantadas;
Verificar a pulsação e respiração;
Desapertar as roupas;
Aplicar compressas frias no rosto;
Manter a vítima em um local arejado;

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Ficar atento aos sinais vitais, pois desmaios longos podem levar a vítima
ao estado de choque. Se a situação prolongar-se por mais de dois
minutos, agasalhe a vítima e procure atendimento médico imediatamente.
• Conduta em caso de ameaça de desmaios:
Sentar a vítima com o corpo curvado para frente e a cabeça entre as
pernas; Deixar a vítima nesta posição por alguns minutos e fazer com que
ela respire profundamente.
m) Convulsões
São alterações súbitas das funções cerebrais, que provocam movimentos
desordenados e involuntários, apresentando normalmente perda de
consciência.
• Sintomas de convulsões:
Perda de consciência súbita e queda ao chão;
Contrações musculares do corpo e da face e espasmos incontroláveis;
Lábios roxos e salivamento;
Inconsciência.
Conduta em caso de convulsões:
Afastar dela objetos que possam machucá-la;
Proteger sua cabeça;
Retirar do corpo da vítima objetos que possam machucá-la, como óculos,
fones de ouvido, etc.;
Manter liberadas as vias aéreas, inclusive retirando com cuidado, restos
de alimentos e objetos que se encontrem na boca da vítima;
Colocar um pano limpo entre os dentes, para evitar mordidas na língua;
Passada a convulsão, confortar a vítima e observá-la;
Encaminhar para auxilio médico.

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MEIO AMBIENTE
Meio Ambiente é o conjunto formado de seres vivos (flora e fauna) e
não vivos (ar, água, solo, etc...), ou seja, é tudo que esta ao nosso redor.

Ecologia é um ramo da biologia que estuda a relação dos seres vivos


com o meio ambiente e entre si.

Ecossistema é o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente físico,


incluindo suas relações entre si.

Poluição é o efeito que um poluente produz no ecossistema. Qualquer


alteração do meio ambiente prejudicial aos seres vivos.
(Relatórios da ONU revelam que mais de 3 milhões de pessoas morrem, a
cada ano, por problemas respiratórios causados pela poluição do ar).

História:

Por volta de 1950, cientistas já estudavam as atividades antrópicas, e o


crescimento dos gases do efeito estufa (GEEs) e o aumento da temperatura.
Na década de 70 a Academia Nacional de Ciências Americana, reconheceu tal
relação e alertou o mundo para o problema.
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United
Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em
Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972.
Durante a década de 80, a questão foi ampliada. O Relatório Brundtland –
Nosso Futuro Comum, 1987, reforçou sobre as mudanças climáticas e o
desafio ambiental global.
O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender;
favorecer, apoiar; conservar, cuidar).

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Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos


naturais deve "suprir” as necessidades da geração presente sem afetar a
possibilidade das gerações futuras de “suprir” as suas.
1988 – “Iª Conferência Mundial Sobre Mudanças Climáticas”, no Canadá.
Criação do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças do Clima – IPCC.
(ONU);
É um acordo multilateral aprovado e aberto para assinatura pelas Partes
durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992.
Até o momento,192 países mais a União Européia ratificaram, aceitaram,
aprovaram ou aderiram a doravante denominada Convenção. Neste tratado
internacional, as partes signatárias reconheceram a mudança global do clima
como “uma preocupação comum da humanidade”, e propuseram-se a elaborar
uma estratégia global “para proteger o sistema climático para gerações
presentes e futuras”.
Estabeleceu, no seu Artigo 7, a Conferência das Partes (Cop 16), órgão
supremo da Convenção, que se reúne uma vez por ano para deliberar sobre
assuntos relativos à sua efetiva implementação.

“90% de certeza de que o homem e responsável pelas mudanças


climáticas”.

Estima que as temperaturas devam subir entre 1.8 e 4.0ºC (graus


Celsius), até 2100. Podendo chegar a 6,4ºC, acompanhando o crescimento do
consumo de combustíveis fósseis, com aumento médio de 3ºC.
Estudos confirmam que a temperatura já subiu 0,74ºC a1ºC, nos últimos 100
anos.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência


das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations
Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em Estocolmo de

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5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o


meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as
atividades humanas em relação ao meio ambiente.
A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação,
define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a
necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países
mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não
fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade
imperativa de "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e
futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o
desenvolvimento econômico e social.
A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o
conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da
Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente e desenvolvimento,
juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferência de
Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento
sustentável, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento (Comissão Brundtland). O conceito de desenvolvimento
sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades
do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de
atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar
as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as
preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da
biodiversidade. Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um
amplo e abrangente programa de ação, visando a sustentabilidade global no
século XXI.
Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o
uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não
pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que
requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de
termo indefinido, em princípio.

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma


pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que
um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
• ecologicamente correto
• economicamente viável
• socialmente justo
• culturalmente aceito

Aquecimento Global:

Futuro Cenário
• Nível do mar pode subir 1m até 2.100.
• Aceleração do ciclo hídrico, frequentes inundações, enchentes e
deslizamentos.
• Degradação do solo aumentará a migração para as cidades costeiras,
agravando os problemas urbanos.
• A evaporação, combinado com o aumento da temperatura, causaria
diminuição da água em lagos, açudes e reservatórios.
• Saúde – Doenças Infecciosas transmissíveis (malária, dengue).
• Segundo a FIOCRUZ, na Amazônia existe 182 tipos de vírus, 30
infectam o homem, se diminuir a área, o que vai acontecer

Responsabilidade de Todos:

• Informe-se e procure entender as causas das mudanças climáticas, suas


consequências para o planeta, para nosso País e para você.
• Economize energia, troque as lâmpadas incandescentes por
fluorescentes, apague as luzes desnecessárias.
• Compre veículos e aparelhos mais eficientes no uso de energia. (Nota
Verde – IBAMA www.ibama.gov.br ).
• De preferência aos combustíveis renováveis, como álcool e biodiesel.
• Evite o desperdício de água.

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• Informe-se sobre habitações ecológicas que reaproveitam a água, usam


energia solar ou eólica e oferecem climatização natural.

Aquecimento:

O Veículo como agente poluidor:


• Rep. 60% da poluição do ar nas grandes cidades. Podendo chegar a
90%.
• 99% do combustível queimado é inofensivo, mas 1% é altamente
perigoso.

OS GAZES PRODUZIDOS PELOS VEÍCULOS:

• Monóxido de Carbono – CO;


• Dióxido de Carbono – CO²;
• Dióxido de Enxofre – SO²;
• Hidrocarbonetos – HO;
• Óxido de Nitrogênio – NO² e NO³;
• Aldeídos;
• Fumaça, Fuligem e poeira.

Monóxido de carbono CO: causam tonturas, vertigens, alterações no sistema


nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.

Dióxido de carbono CO2 ou gás carbônico: não é tóxico, mas provoca o


efeitoestufa, responsável por alterações climáticas.

Hidrocarbonetos HO: Causam câncer de pulmão, provocam irritação nos


olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.

Fumaça, fuligem e poeira: proveniente, principalmente dos veículos movidos


à diesel,( 80% da fumaça que sai do escamento dos veículos movidos à diesel

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

é fuligem). A fuligem é composta por partículas sólidas e líquidos que ficam


suspensas na atmosfera, que podem provocar irritação.

Alternativas menos poluentes:

GNV – Gás Natural veicular – é considerado um combustível limpo por


queimar completamente não deixando impurezas ou resíduos após a queima.
Biodiesel – combustível biodegradável produzido a partir de plantas (soja,
mamona, girassol....) que emitem menos gases tóxicos.

Motores elétricos – que não emitem gases nem ruídos

Os bicombustíveis – álcool e biodiesel:

Os dois principais bicombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol


(álcool) extraído de cana-de-açúcar e, em escala crescente, o biodiesel, que é
produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais e adicionado ao
diesel de petróleo em proporções variáveis.
Cerca de 45% da energia e 18% dos combustíveis consumidos no Brasil já são
renováveis. No resto do mundo, 86% da energia vêm de fontes energéticas não
renováveis.

Regulamentação do CONAMA:

O CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente - é o órgão que


estabelece normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da
qualidade do meio ambiente.
Regulamenta os limites de emissão de gases, fumaça e ruídos dos veículos
novos e em uso.

RESOLUÇÕES IMPORTANTES:

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• 018/86 – instituiu o PROCONVE


• Resolução CONAMA Nº 001/1993 - "Estabelece, para veículos
automotores nacionais e importados, exceto motocicletas, motonetas,
triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos
assemelhados, nacionais e importados, limites máximos de ruído com o
veículo em aceleração e na condição parado (*) Resolução aprovada em
1992 e publicada em 1993" - Data da legislação: 11/02/1993 -
Publicação DOU nº 031, de 15/02/1993, págs. 2037-2040;
• 02/93 – Resolução CONAMA Nº 002/1993 - "Estabelece, para
motocicletas, motonetas, triciclos, ciclomotores, bicicletas com motor
auxiliar e veículos assemelhados, nacionais e importados, limites
máximos de ruído com o veículo em aceleração e na condição parado -
(*) Resolução aprovada em 1992 e publicada em 1993" - Data da
legislação: 11/02/1993 - Publicação DOU nº 031, de 15/02/1993 08/93 –
252/99 – Gases e Fumaça Resolução CONAMA Nº 008/1993 -
"Complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional,
o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores.
• PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes
para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e
importados" - Data da legislação: 31/08/1993 - Publicação DOU nº 250,
de 31/12/1993, págs. 21536-21541;
• Resolução CONAMA Nº 016/1995 - "Complementa a Resolução
CONAMA nº 008/93, que complementa a Resolução nº 018/86, que
institui, em caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores estabelecendo limites máximos de emissão
de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos,
nacionais e importados, determinando homologação e certificação de
veículos novos do ciclo Diesel quanto ao índice de fumaça em
aceleração livre" – Data da legislação: 13/12/1995 - Publicação DOU nº
249, de 29/12/1995, págs. 22877-22878;
• Resolução CONAMA Nº 297/2002 - "Estabelece os limites para
emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

similares novos" - Data da legislação: 26/02/2002 - Publicação DOU nº


051, de 15/03/2002, págs. 86-88;
• Resolução CONAMA Nº 342/2003 - "Estabelece novos limites para
emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos
similares novos, em observância à Resolução n o 297, de 26 de
fevereiro de 2002, e dá outras providências" - Data da legislação:
25/09/2003 - Publicação DOU nº 240, de 10/12/2003, pág. 095;
• Resolução CONAMA Nº 418/2009 - "Dispõe sobre critérios para a
elaboração de Planos de Controle de Poluição Veicular - PCPV e para a
implantação de Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em
Uso - I/M pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente e
determina novos limites de emissão e procedimentos para a avaliação
do estado de manutenção de veículos em uso." - Data da legislação:
25/11/2009 - Publicação DOU nº 226, de 26/11/2009, págs. 81-84;
• Resolução 84/98 Estabelece normas referentes a Inspeção Técnica de
Veículos (ITV).Suspensa pela Resolução 107/99 2. Resolução 35/98
Estabelece método de ensaio para medição de pressão sonora por
buzina ou equipamento similar;
• Resolução 37/98 Fixa normas de utilização de alarmes sonoros e outros
acessórios de segurança contra furto ou roubo para os veículos
automotores;
• Resolução 204/06 Regulamenta o volume e a freqüência dos sons
produzidos por equipamentos utilizados em veículos e estabelece
metodologia para medição a ser adotada pelas autoridades de trânsito
ou seus agentes, a que se refere o art. 228 do Código de Trânsito
Brasileiro – CTB.

PROCONVE:

• Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores;


• Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores;
• Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores
em uso, entre outros;

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• Desenvolver métodos e equipamentos para ensaios e medições da


emissão de poluentes.

PROMOT:

• Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos


Similares;
• Objetivo principal de reduzir a emissão de gases poluentes por veículos
novos (nacionais e importados) de duas ou três rodas;
• Resultados do Proconve em 10 anos do Programa:
• Reduziu a emissões de poluentes;
• Automóveis - 90%;
• Caminhões - 80%;
• Aumentou em cerca de 11 anos expectativa de vidas dos brasileiros;
• Em 1970 apenas 1 carro poluía o mesmo que 100 modelos atuais.

Emissão de Partículas:

• Fumaça preta – composta por minúsculas partículas de fuligem;


• Partículas de borracha dos pneus;
• Partículas metálicas do desgaste das peças;
• A poluição do ar também pode ser causada por material particulado, que
são partes muito pequenas que se desprendem do veículo e são
jogados no meio ambiente;
• Poluição atmosférica é a deterioração da qualidade do ar por gases
nocivos e material particulado (fumaça preta, partículas de asbestos, de
borracha, de metal).

Emissão de gases por veículos automotores:

• É produzida pelos gases resultantes da queima do combustível;


• Dióxido de carbono (CO2 – gás carbônico);

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• Monóxido decarbono (CO);


• Hidrocarbonetos (HC);
• Óxidos de nitrogênio (NO);
• Dióxidos de enxofre(SO2);
• Aldeídos (AA);
• Instrumentos medidores: Sensores de CO e Escala Ringelman.

Riscos para a saúde:

• A poluição atmosférica pode causar problemas relacionados às vias


respiratórias;
• Irritação nos olhos, nariz e garganta;
• Asmas, bronquites;
• Erma toses, intoxicações, câncer.

Como evitar:

• Manter o catalisador em bom estado;


• Manter o motor do veículo regulado;
• Não acelerar o veículo sem necessidade;
• Usar caminhos mais curtos e menos congestionados;
• Andar de ônibus, metrô, motocicleta, bicicleta e a pé.

Emissão sonora por veículos automotores:

• Ao andar, os veículos produzem sons sem harmonia;


• Quando em excesso, provocam poluição sonora;
• É produzida;
• Pelo ronco dos motores;
• Pela buzina;
• Pelos aparelhos de som;

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• Instrumento medidor: Decibelímetro.

A exposição constante e prolongada ao barulho excessivo pode


provocar:

• Diminuição da audição, surdez;


• Cansaço, irritabilidade, insônia, stress;
• Falta de capacidade de concentração.

Como evitar:

• Manter o silenciador do veículo em bom estado;


• Manter o motor do veículo regulado;
• Usar a buzina conforme a lei;
• Não acelerar o veículo sem necessidade;
• Não fazer ranger os pneus;
• Usar o aparelho de som em volume moderado.

INDIVÍDUO

• Ser único, diferente, inconfundível;


• Características herdadas e adquiridas;
• João, José, Maria.

GRUPO SOCIAL

• Universo de pessoas com as quais existe contato direto;


• Pássaros vivem em bandos; homens vivem em grupos;
• Cada grupo tem objetivos, finalidades, afinidades;
• Família, escola, trabalho, lazer.

SOCIEDADE

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

• Conjunto de grupos sociais;


• Estrutura complexa regida por normas e leis alicerçada em sistema
econômico, político, social, religioso;
• Relação indireta e impessoal entre seus integrantes;
• Padrões e normas de conduta comuns a todos = bem comum;
• Sociedade brasileira, argentina, italiana.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

• Os usuários das vias estão em constante processo de interação social,


onde direitos e deveres de alternam.
No trânsito, cada um deve:
• Saber perdoar os erros dos outros;
• Respeitar os direitos dos outros;
• Prestar ajuda com segurança;
• Ajudar-se uns aos outros;
• Não se deixar dominar pelo sentimento de egoísmo;
• Comportamentos defensivos: segurança para todos.

O indivíduo como cidadão:


• Indivíduo no gozo dos direitos de um Estado e no desempenho de seus
deveres para com Este;
• Pessoa que vive numa Nação e que tem direitos a exigir e deveres a
cumprir;
• Na ótica de cidadão, o indivíduo perde a sua identidade para ser
enquadrado na generalidade da norma.

A responsabilidade Civil e Criminal do condutor e o CTB:


• De acordo com o CTB, ao proprietário do veículo caberá sempre a
responsabilidade pela infração referente à prévia regularização e

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, MEIO AMBIENTE E CONVÍVIO SOCIAL Módulo IV

inalterabilidades inerentes a conservação e regularização do veículo


para seu trânsito na via terrestre e ao condutor, as infrações por seus
atos praticados na direção;
• De acordo com o Art. 291 do CTB, aos crimes cometidos na direção de
veículos automotores, aplican-se as normas e legislação vigente;
• O Art. 301 do CTB deixa claro que quando ocorrer acidente com vítima,
não será lavrado o auto de prisão em flagrante quando o condutor
socorrer a vítima.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2005. 38 p.

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Crimes do Novo Código de Trânsito. São Paulo: Saraiva, 1998.

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GOMES, Ordeli Savedra. Código de Trânsito Brasileiro comentado e


legislação complementar. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2009.

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LUFT, Celso Pedro. Minidicionário LUFT. 20 ed. São Paulo: Ática, 2000.

MITIDIERO, Nei Pires. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro:


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NOVELLI, Aloísio Pedro. Código de Trânsito Brasileiro Anotado. 4. ed. São


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