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UNIVERSIDADE PAULISTA

JOEL CAVALOTTI

TRABALHO DE TRABALHO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


APS:

Obras de Terra – Estabilidade do Maciço

SÃO PAULO

2019
UNIVERSIDADE PAULISTA

JOEL CAVALOTTI RA: C68152-0


EDI EURES GOLSALVES NEGRÃO RA: C356JC-2

TRABALHO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS:


Obras de Terra – Estabilidade do Maciço

Trabalho de Atividades Práticas


Supervisionadas (APS) do Curso de
Engenharia 10 semestr apresentado à
Universidade Paulista – UNIP – Campus
Tatuapé

SÃO PAULO
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
RESUMO

O projeto de “Atividades Práticas Supervisionadas” sobre Estabilidade do


Maciço, que será apresentado através da aplicação da disciplina, Obras de Terra
visto em sala, na realização de estudo de solo adequado ao porte da edificação
visitada e demonstração pratica construtiva de uma maquete.

O objetivo é conceber uma solução de contenção, a partir do estudo de um


leque de soluções possíveis. Esse projeto apresenta aos participantes, a inclusão de
eventuais aparelhos de reforço estrutural tal como o muro de arrimo e consideração
da drenagem das águas pluviais e do lençol freático.

Na visita técnica escolhida, em uma construção de um muro de arrimo em


um condomínio fechado, para reforço do solo que está cedendo, devido a erosão de
uma nascente de rio que virou um córrego.

Palavras-chave: Visita técnica. Obras de terra. Maquete. Muro de arrimo. Erosão.


Projeto. Drenagem. Maciço. Córrego. Condomínio.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5
2 OBJETIVO ......................................................................................................... 6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 7
4 TIPOS DE MUROS.............................................................................................8
5 IMFLUÊNCIA DA ÁGUA.....................................................................................9
6 ESTUDO DE CASO...........................................................................................11
7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS........................................................................18
8 PROJETO DA MAQUETE.................................................................................23
9 MEMORIAL DE ÁLCULO..................................................................................27
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a Atividades Práticas Supervisionadas que tem como


proposta o desenvolvimento de estudo de obras de terra executada em terrenos, com
ou sem alterações no estado de equilíbrio de tensões, e verificar a necessidade de se
fazer uma estrutura de contenção adequada por meio de apresentação de maquete e
trabalho teórico aos alunos de graduação de engenharia do 10º semestre, para o
melhor aproveitamento do curso, vendo na pratica fenômenos vistos em sala de aula
e também trabalhando o conceito de uma dinâmica em grupo pelos alunos,
estimulando-os ao aperfeiçoamento das técnicas construtivas e teóricas.

Para o desenvolvimento dessa atividade, é fundamental os conhecimentos


básicos da mecânica dos solos, fundações e obras de terra, aplicando conceitos
teóricos no desenvolvimento do projeto, expondo memorial de cálculos obtidos ao
decorrer da pesquisa do estudo de caso.
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2 OBJETIVO

Proporcionar aos alunos dos cursos de engenharia do 10º semestre, a


habilidade de analisar um projeto de Obras de Terra, a partir de ampliação de
conhecimentos e pesquisas no estudo de caso de obras visitadas, relacionando aos
conhecimentos abordado em sala de aula, introduzindo os alunos às atividades
práticas supervisionadas e acadêmicas, por intermédio da relação de disciplinas e a
integração entre alunos.
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Toda obra de engenharia civil é executada em algum terreno, e por isso,


causam alterações no estado de equilíbrio de tenções, tanto no próprio terreno quanto
na sua vizinhança.

Sendo assim, a primeira tarefa no sentido de garantir a estabilidade de qualquer


edificação, é garantir a estabilidade do terreno que a suporta.

O restabelecimento da estabilidade, isto é, do estado de equilíbrio de tensões


no terreno, tanto para obras que necessitem de escavações quanto para obras que
exijam aterros, ou ambos, sejam de grande, médio ou pequeno porte, é realizado por
elementos estruturais denominados contenções.

A concepção, a definição e o dimensionamento de elemento de contenção de


maciço terroso, requer basicamente, a consideração simultânea de dois aspectos
fundamentais.

Por um lado, a intensidade dos esforços atuantes, devidos às novas cargas


introduzidas pela edificação. De outro lado, o conhecimento do subsolo, dos tipos de
solos ou rochas que constituem o terreno e, sobretudo, da presença de água no seu
interior

DEFINIÇÃO

Muros de arrimo são estruturas usadas para prevenir que o solo assuma
sua inclinação natural. São estruturas corridas de contenção de parede vertical ou
quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos
em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda, de
elementos especiais.

Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade (construídos de


alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão (com ou sem contraforte) e com ou
sem tirantes.
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4 TIPOS DE MUROS

Existe muitos tipos de muro de arrimo, cada um para atender sua necessidade,
ficando a par do engenheiro de decidir qual melhor contensão será feita. Existe muro
de gravidade utilizado em usinas hidrelétricas no qual mesmo contém uma grande
quantidade de água armazenada para utilizar na geração de energia, muros de pedra,
muro de pneus, e etc. como nesse projeto vamos abordar o muro de arrimo tipo
gabião, vamos falar nesse tipo de muro em especial.

Gabião é um tipo de muro, onde é feita uma gaiola de arame cozido e que se
coloca pedras embilhadas dentro desta gaiola e possui característica importante na
contenção como, resistência aos esforços solicitantes, permeabilidade, baixo impacto
ambiental e ótimo custo benefício, tanto que é um tipo de muro muito utilizado no
nosso país.

É muito utilizado em projetos de encostas de rios, córregos, pois auxilia na


redução da velocidade hídrica, e melhora a vegetação ao redor das encostas. Para a
instalação desses muros exige uma mão de obra muito experiente, pois o processo é
quase todo manualmente.
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5 INFLUÊNCIA DA ÁGUA

Grande parte dos acidentes envolvendo muros de arrimo está relacionada ao


acúmulo de água no maciço. A existência de uma linha freática no maciço é altamente
desfavorável, aumentando substancialmente o empuxo total. O acúmulo de água, por
deficiência de drenagem, pode duplicar o empuxo atuante. O efeito da água pode ser
direto, resultante do acúmulo de água junto ao tardoz interno do muro, ou indireto,
produzindo uma redução da resistência ao cisalhamento do maciço em decorrência
do acréscimo das pressões intersticiais. A resistência ao cisalhamento dos solos é
expressa pela equação:

τ = c’ + σ’ tan φ’ = c’ + (σ - u) tan φ’

onde: c’ e φ’ = parâmetros de resistência do solo;

σ’= tensão normal efetiva;

σ = tensão normal total;

u = poro pressão.

O efeito direto é o de maior intensidade podendo ser eliminado ou bastante


atenuado, por um sistema de drenagem eficaz. Todo cuidado deve ser dispensado ao
projeto do sistema de drenagem para dar vazão a precipitações excepcionais e para
que a escolha do material drenante seja feita de modo a impedir qualquer
possibilidade de colmatação ou entupimento futuro.
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Sistemas de Drenagem

Para um comportamento satisfatório de uma estrutura de contenção, é


fundamental a utilização de sistemas eficientes de drenagem. Os sistemas de
drenagem podem ser superficiais ou internos. Em geral, os projetos de drenagem
combinam com dispositivos de proteção superficial dos taludes.

Sistemas de drenagem superficial devem captar e conduzir as águas que


incidem na superfície do talude, considerando-se não só a área da região estudada
como toda a bacia de captação. Diversos dispositivos (canaletas transversais,
canaletas longitudinais, de descida (escadas), dissipadores de energia, caixas
coletoras etc.) podem ser selecionados para o projeto, dependendo da natureza da
área (ocupação densa, com vegetação etc.), das condições geométricas do talude, do
tipo de material (solo/rocha).

Sistemas de proteção de talude têm como função reduzir a infiltração e a


erosão, decorrentes da precipitação de chuva sobre o talude. s alternativas de
proteção superficial podem ser classificadas em dois grupos: proteção com
vegetação) e proteção com impermeabilização (Figura 24). Não existe uma regra para
a concepção de projetos desta natureza, entretanto, deve-se sempre considerar a
proteção vegetal como a primeira alternativa, em particular, para taludes não naturais.
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6 ESTUDO DE CASO

A situação em questão trata-se de um muro de arrimo do tipo gabião, que está


construindo em um condomínio em Ferraz de Vasconcelos, onde no local, ao redor
do condomínio, anteriormente a sua construção era uma nascente de um rio, que com
o passar dos anos virou um córrego.

Figura 1 Foto de autoria própria - local do estudo de caso

A escolha do local deve-se à evidente situação de risco que a encosta do


condomínio presenta, e pelo fato de já estar entrando em colapso devida à presença
de água no solo, e possuir uma acentuada inclinação em direção ao passeio.
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A vistoria para a avaliação da estrutura de contenção deu-se no dia 30 de


outubro de 2019. Na visita ao local, foram feitos registros fotográficos e a verificação
do solo em questão, que apresenta uma declividade acentuada, uma saturação e o
muro de arrimo construído.

Figura 2 Foto de autoria própria - declividade do local


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Figura 3 Foto de autoria própria - iniciação das escavações

Foi iniciado os trabalhos para contenção da encosta em destaque, com


escavação do local, como mostra a figura 3.

Foi observada a textura do solo, que apresentava umidade e pouca coesão,


como mostra a figura 4.

Figura 4 Foto de autoria própria - presença de erosão e solo úmido.


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Também foram identificados, através do desplacamento do revestimento e


erosão abaixo do contrapiso.

Figura 5 Foto de própria autoria - solo saturado


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Figura 6 trabalho com retroescavadeiras e montagem do gabião


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Neste terreno inclinado foram construídas ampliações nos fundos das casas,
sem a devida orientação técnica, coladas nas fachadas de fundos das residências
originais (voltadas para o leste), que sobrecarregaram o solo local. E por
consequência de chuvas também, o problema tem se agravado, provocando trincas
no solo e perigo de deslizamento, deslocando muitas das ampliações feitas pelos
moradores, o que será mostrado em fotografias adiante apresentadas tomadas por
ocasião da realização da vistoria.

Figura 7 foto de própria autoria - ao fundo do terreno, observa-se intervenção de construções vizinhas
com o terreno
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Figura 8 foto de própria autoria - inclinação elevada no talude fazendo fronteira com construções vizinha

Figura 9 foto de própria autoria - verificação de foça mal contruida, contribuindo para saturação do solo
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7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A finalidade do presente relatório é a proposição de uma estrutura de


contenção com a utilização de muro de arrimo em caixas de gabião para a proteção
do talude, visando dar estabilidade aos terrenos dos fundos das habitações do
Acesso do condomínio Paineiras em Ferraz de Vasconcellos. A solução técnica em
gabiões, bem como a localização da disposição do arrimo o mais próximo da área
de APP foi estabelecido em reunião realizada nas dependências do condomínio.

Figura 10 esquema da estrutura

Figura 11 detalhamento
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A opção da solução de contenção por gabiões em caixa foi solicitada por


técnicos.

Os materiais que constituem a estrutura do muro, são geotêxtil não tecido e tem
como função a filtragem de interface entre tardoz do gabião e o solo de contato;
geomantas para o revestimento do talude que visa a proteção do solo exposto contra
instauração de processos erosivos; gabiões tipo caixa confeccionados em malha
hexagonal de dupla torção, tipo 8x10 (NBR 10514- 88), com resistência à tração de
34,0 kN/m (ASTM A 975), a partir de arames de aço BTC (Baixo Teor de Carbono)
revestidos com liga (Zn/5% Alumínio - MM, conforme a ASTM A 856-98), numa
quantidade superior a 244,0 g/m² (ASTM A 856), no diâmetro de 2,40 mm e recobertos
com PVC cinza, de espessura mínima de 0,40 mm (NBR 10514-88). Os gabiões tipo
caixa apresentam diafragmas inseridos de metro em metro durante o processo de
fabricação e são acompanhados de arames do mesmo tipo, para as operações de
amarração e atirantamento, no diâmetro de 2,20 mm e nas proporções de 8% sobre
o peso dos gabiões com 1,00 m de altura e de 6% para os de 0,50 m de altura.
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As imagens a seguir mostra o desenvolvimento dos trabalhos de contenção na


regularização do solo, utilização de maquinários para correção do talude, e montagem
dos gabiões e seu posicionamento.

Figura 12 foto de própria autoria - execução do gabião

Figura 13 foto de própria autoria - execução do muro de arrimo


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Figura 14 planta esquemática


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As duas sondagens nos fundos das casas apresentaram: uma camada vegetal
com 0,20 m de espessura, em cima de um aterro com caliça com espessura inferior a
0,90 m. Estas duas camadas devem ser removidas para o assentamento dos gabião.
O solo abaixo é constituído por uma camada de areião com consistência mediana e
compacta, com NSPT médio de 5, estando a camada impenetrável à sondagem por
percussão situada a uma profundidade de 8,70 m a 9,60 m.

A fundação deve ter tensão admissível mínima de 141 kPa, os solos utilizados
no corpo do aterro devem estar isentos de material orgânico e outras impurezas, e
deverão apresentar expansividade inferior a 2,0%, A execução do muro, colocação
dos Gabiões e a execução do aterro devem ser simultâneas, ou seja, o levantamento
do muro deve ser efetuado concomitantemente com a execução do aterro, O aterro
deve ser compactado em partes com espessura máxima de 25 cm, até atingir o grau
de compactação mínimo de 98% em relação à energia normal de compactação. Junto
à frente, e com espaçamento mínimo de 1,0 m, a compactação deve ser processada
através do uso de placas vibratórias, para evitar danos pela proximidade do rolo
compactador. Deverá ser previsto o alinhamento das caixas dos contrafortes de forma
a obter uma seção totalmente retangular, proporcionando uma melhor distribuição das
tensões na base do muro. Deverá ser previsto cobertura vegetal dos taludes para
proteção contra erosões superficiais.

Para a drenagem das águas pluviais foram instalada canaletas, conforme a


figura 15.

Figura 15 esquema em corte da estrutura de contenção e o talude


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8 PROJETO DA MAQUETE

Conforme a proposta do presente projeto da atividade prática supervisionada,


os alunos devem construir uma maquete para exposição. Dentro deste contexto,
confeccionamos uma maquete contendo os seguintes materiais:

 Brita
 Acrílico
 Tela de arame
 Tela de laylon
 Argila
 Terra de jardim

Em primeiro lugar, foi criado uma caixa transparente de acrílico, para poder
segurar a terra e também para melhorar a visualização das camadas de terra
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Pegou-se dois pedaços de tela de arame para tecer as caixa de gabião

Já com as telas de arame montadas, cortou-se um pedaço de tela de naylon


verde que vai representar a manta de geotêxtil, que tem uma função de
permeabilidade da terra.
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Logo em seguida, coloca-se as britas em cada caixa de arame que representa


os gabiões

Na sequência, já entra nas fases finais do projeto que é adicionado a terra de


jardim que representará o aterro e a argila que representará o solo natural.
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Com o projeto pronto, abaixo, serão mostradas fotos da vista superior e frontal.

Figura 16 vista superior

Figura 17 vista frontal Figura 18vista lateral


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9 MEMORIAL DE CALCULO

.............................................................................................................................
....... continua

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