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a – Vaticinador, preanunciador (forma mais usada). Aquele
que prevê o futuro preditor.
b – Aquele que fala por Deus o pregador.
4 Funções do Profeta
a Chamados de todas as posições sociais e profissionais, os
profetas foram instrutores de religião e de moral, reformadores e conselheiros, guias
espirituais e preditores de eventos que aconteceram num imediato ou distante futuro.
b Alguns como Elias operaram milagres, enquanto outros,
como João Batista, não o fizeram. Porém, todos eles movidos por Deus, anunciaram
mensagens vindas de Deus, não suas próprias. (1) Os 12:10. (2) Dt 18:18,19. (3) Zc
7:12.
5 - Sentido Etimológico
A palavra “profeta” deriva do grego prophetes, (profhvth), que
quer dizer pessoa que fala em lugar de outra como intérprete ou proclamador e preditor.
Este duplo sentido se deve ao prefixo “pro”, que significa: por ou antes.
a A palavra profeta no hebraico é nabi, cujo sentido genérico
é aquele que anuncia, ou o anunciante.
b Assim nabi era uma pessoa que Deus qualificava para falar
em nome dos homens.
c O termo “vidente”, usado no Português, vem de duas
palavras hebraicas: roeh, em 1 Sm 9:9; e hozeh, em Is 30:10. Esta nomenclatura se deve
ao fato de que a pessoa escolhida entrava em visão.
d) A primeira vez que a palavra visão é usada nas Escrituras
acontece em Gênesis 15:1, embora não seja Abraão a primeira pessoa a ter visão:
e) As revelações de Deus ao profeta ocorreu de diferentes
formas:
(1) Manifestação pessoal da 2ª pessoa da divindade. (Jr
31:33 cf. Hb 10:15 e 17).
(2) Comunicação oral, com ou sem aparição de símbolos.
(Mt 3:16,17).
(3) Aparição de anjos que davam instruções de Deus. (Jz
13:3 e 7; Dn 9:20 e 22).
(4) Mediante a ação do Espírito Santo sobre a mente para
comunicar conceitos mais claros ou infundir
convicção. (At 20:23).
(5) Mediante sonhos. (Gn 28:11 e 15).
(6) Mediante visões. (Nm 24:4,16; 12:6).
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1 O dom profético percorre toda história do povo de Deus, tanto no
Antigo Testamento como no Novo Testamento.
a Profecia foi dada com as seguintes finalidades: prover
instrução, advertência e guia. Desta forma ela é uma forma de comunhão de Deus com
seu povo através do profeta.
b O método de revelação profética: Eleição o chamado do
profeta é uma iniciativa divina. O homem não escolhe para si esta função. (Jr 1:4-9;
Am 7:14,15).
c O Dom Profético, contudo, não foi confinado e restrito aos
escritores da Bíblia. Alguns profetas ou profetizas comunicaram mensagens orais que
raramente foram registradas no cânon, tais como:
(1) Débora Jz 4:4.
(2) Asafe 2 Cr 29:30.
(3) Hulda 2 Re 22:14.
(4) Micaías 2 Cr 18:6-8.
(5) Eliezer 2 Cr 20:37.
(6) Odede 2 Cr 28:9.
(7) Sem nome Jz 6:8 cf. 2 Cr 25:7-10.
d) Ainda houve vários profetas que escreveram mensagens,
mas cujos escritos não foram incluídos no cânon.
(1) Livro dos Justos Js 10:13 cf. 2 Sm 1:18.
(2) Livro do Profeta Natã 1 Cr 29:29.
(3) Livro do Profeta Gade 1 Cr 29:29.
(4) Livro do Profeta Ido 2 Cr 9:29.
(5) Livro do Profeta Jehu 2 Cr 20:34.
(6) Livro do Profeta Aías 2 Cr 9:29.
(7) Livro do Profeta Semías 2 Cr 12:15.
(8) Estes escritos tinham só uma aplicação local, embora
fossem reconhecidos como escritos de profetas
inspirados.
e) Algumas destas visões eram acompanhadas de fenômenos
físicos.
(1) Dn 10:7 e 11, 15 e 19.
(2) Ez 1:28.
(3) Nm 24:2-4,15,16.
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1 Joel, que viveu vários séculos antes da primeira vinda de Cristo,
fala de eventos que precederão a 2ª vinda. (Jl 2:28-32).
a O evento aqui referido se encontrava no futuro haja vista
as expressões de tempo apresentadas pelo profeta:
(1) “Acontecerá depois que derramarei... profetizarão...
sonharão... terão visões... derramarei... etc.
b Trata-se aqui da promessa do derramamento do Espírito
apresentada com um caráter de certeza.
c É um derramamento universal, sem limitações de idade,
sexo, posição social ou origem racial.
(1) Toda carne...
(2) Filhos... Filhas...
(3) Velhos... Jovens...
(4) Servos... Servas...
d O Dom Profético aparece de forma bem clara:
(1) Filhos e filhas haveriam de profetizar.
(2) Os de idade receberiam sonhos proféticos; os
jovens, por sua vez, teriam visões.
e Este fenômeno estaria associado aos sinais que
apareceriam no céu e na terra.
(1) Sangue, fogo, colunas de fumo.
(2) O sol convertendo-se em trevas, e a lua em sangue.
f O propósito do dom: para que fosse salvo todo aquele que
invocasse o nome do Senhor.
g Os beneficiários do dom: o remanescente que o Senhor
haveria de chamar. (Ap 12:17).
2 Os evangélicos resistem tenazmente à aplicação que os
Adventistas do Sétimo Dia fazem deste texto à Ellen G. White no 19º e 20º séculos; eles
dizem que Joel 2 teve seu cumprimento no dia de Pentecoste, conforme Atos 2. (At
2:16,21).
a Os ADS ensinam que Atos 2 representou um cumprimento
parcial de Joel 2. E Atos 2 não pode ser considerado como cumprimento de Joel 2, em
vista de duas razões:
(1) O grande dom prometido em Joel 2 é o de profecia;
enquanto que no Pentecoste, o dom mais notável foi o de línguas. Nada se refere em
Atos 2 ao dom profético.
(2) Os sinais no céu, mencionados por Joel não
ocorreram em Atos 2; embora sejam mencionados por Pedro.
b Os ADS tomam a posição que:
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(1) Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel
2.
(2) Ellen G. White representou um cumprimento
adicional, contudo não necessariamente final.
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5 Nada é dito pelo apóstolo que estes dons, ou um deles, devessem
esgotar-se na Igreja Primitiva; ao contrário, todos são apresentados como necessários no
preparo do cristão e na habilitação de sua tarefa de preparar o mundo para a 2ª vinda de
Cristo.
a Assim, para Paulo, o Dom de Profecia era necessário e
deveria permanecer até a volta de Cristo (1Co 1:5 e 7).
6 Aqueles que ensinam que, a posição Sola Scriptura da reforma,
elimina a possibilidade de ulterior manifestação do Dom Profético, enganam-se.
a Porque Paulo insistiu com os cristãos, de sua época que
não desprezassem o Dom Profético, ao contrário deveriam “testar” todas as coisas.
(1) 1Ts 5:19-21.
b João aconselha a igreja a testar os espíritos, para ver se há
entre eles algum falso profeta (1Jo 4:1).
c Jesus, no sermão profético, adverte quanto aos falsos
profetas, justo quando Ele fala dos sinais que apontam para seu breve retorno(Mt
24:24).
(1) Ora se a Escritura admite a existência da
manifestação do falso Dom Profético, e adverte que seja testado e que não se despreze o
Dom Profético, é porque o Dom Profético existiria em sua igreja justo antes do fim.
(2) Logo aqueles que acreditam no princípio da reforma
(Sola Scriptura) devem aceitar o ensino bíblico quanto a manifestação do Dom
Profético no tempo do fim, porque é a Escritura que o prevê.
7 A cadeia profética A fórmula da revelação (Ap 1:1 cf. 2Pe 1:21).
Anjo
Profeta
Igreja
Mundo
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b Como no Antigo Testamento, os profetas do Novo
Testamento estavam sujeitos a passar por fenômenos físicos como Paulo e João (At 9:4,
Ap 1:17, 2Co 12:1-4).
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4 Muito cedo em sua história “os adventistas sabatistas ficaram
insatisfeitos, porque em harmonia com as predições e especificações da Bíblia, o Dom
de Profecia tinha agora sido manifesto no movimentos adventista através da obra de
Ellen G. White... Ela foi escolhida por Deus para ajudá-los a manter seus pés na sólida
rocha da Escritura” (P.F.O.F., v. 4, pág. 972).
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(1) O juízo retributivo de Deus é a pena da apostasia
(Dt 28; Dt 31).
(2) A pergunta era: “Podem os juízos de Deus serem
evitados, ou detidos por tempo suficiente para que a reforma possa ser conduzida a bom
termo? Já é tarde demais? Como se interpreta este ensinamento na atual situação?
Como se o aplica?”
c O rei buscou conselho de pessoas de mais autoridades
quando ouviu a Palavra de Deus.
(1) Safã, o erudito escriba (luteros, calvinos, wesleys,
etc.).
(2) Hilquias, o sumo-sacerdote (líderes da igreja).
(3) Levitas (ministros que ensinam a palavra).
(4) Hilquias usou todos estes homens apenas como
mensageiros.
* Mas a quem o rei se voltou?
2 É importante notar que quando ele precisou de uma luz maior na
Palavra de Deus, o rei consultou uma profetiza extra-bíblica 2Cr 34:21,22 (agentes
inspirados por Deus que tem o dom profético, mas que não são autores de livros
bíblicos; João Batista, Natã, Elias, Hulda, Ágabo são exemplos de tais profetas).
a A Palavra de Deus era por demais importante, e a
gravidade da situação demasiado séria para ser tratada por um comentarista menor.
(1) Porém, Hilquias recebeu conselhos de Safã, que
foram válidos; assim o fazemos com os
comentaristas confiáveis.
(2) Mas, como uma autoridade final, a iluminação
curvou-se ante a inspiração.
b O rei precisava mais do que os conselhos da cultura
humana. Ele precisava da ajuda divina, através da guia do Espírito Santo no exercício
do Dom Profético, por meio de uma profetiza inspirada (Ne 9:30).
c O testemunho de Hulda era claro e direto, simplificando,
contudo, intensificando, o escrito da Palavra de Deus (2Cr 33:23-28).
(1) A autoridade de uma mensagem é derivada de sua
fonte. Josias reconheceu a mesma fonte divina tanto na Bíblia como na mensagem de
um profeta contemporâneo.
(a) Na época de Josias, a linha divisória entre um
profeta bíblico e extra-bíblico era muito tênue, porque então se estavam escrevendo os
livros que comporiam o cânon. E estes conviviam com os profetas não bíblicos.
(b) Não havia acentuada distinção entre ambos,
como hoje fazemos (Hulda e Jeremias). Ambos falaram pelo Senhor, e seus
contemporâneos viram a mesma fonte divina.
3 Hoje, o cânon bíblico está claramente determinado. Já foi
delimitado que escritores inspirados comporiam ou não a Escritura. Cabe aqui uma
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pergunta: tem o profeta bíblico um grau de inspiração maior do que o profeta não-
bíblico?
a Se o profeta extra-bíblico tem um grau menor de
inspiração, não se justificaria Josias ter pedido orientação a Hulda na busca da resposta
de Deus a sua inquirição, pois não seria seguro. Ainda mais sabendo-se que eram
contemporâneos dela Jeremias, Sofonias ou talvez Habacuque.
b Uma vez que o Espírito Santo conduziu o rei a buscar de
Hulda a orientação divina conclui-se que o grau de inspiração de um profeta extra-
bíblico é o mesmo - não há graus de inspiração, e sim fidedignidade de inspiração.
c Contudo deste evento pode-se estabelecer duas
implicações:
(1) O alcance da autoridade do profeta é limitado ao
auditório ao qual se destina sua mensagem.
(2) O papel dos profetas não-bíblicos e seus escritos
têm uma função menor que a de seus equivalentes bíblicos.
4 O Profeta bíblico tem uma autoridade universal em 3 aspectos:
função, alcance e tempo.
a Os profetas extra-bíblicos são luzes menores. Sua
mensagem se aplica a uma comunidade menor e se limita a um uso de tempo mais
curto. A sua função é intensificar, simplificar, aclarar e amplificar as verdades e
princípios da Bíblia no contexto de uma situação contemporânea.
(1) Eles são luzes menores que mantêm a centralidade
da Bíblia como a medida ou norma, e sempre conduzem de volta a ela.
(2) Logo os profetas extra-bíblicos não têm o propósito
de ser fontes de verdade adicional, contudo provêem detalhe adicional que acompanha a
amplificação e a aplicação de qualquer verdade bíblica.
(3) 1Cr 29:29; 2Cr 9:29; 12:15; 13:22; 20:34; 32:32;
33:19.
b Conclusão: Assim, o papel e o alcance, não a inspiração ou
dos autoridade dos profetas ou escritos não bíblicos, são diminuídos pela função, tempo
e possivelmente local onde atuam.
(1) São estes limites que tornam os escritos inspirados,
embora extra-bíblicos (Natã, Ido, Ellen G. White), “uma luz menor para guiar homens e
mulheres à luz maior” (Colportor evangelista, 124).
5 Ellen G. White se coaduna com esta idéia do dizer: “recomendo-
vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por, essa palavra
seremos julgados; nela Deus prometeu dar visões nos últimos dias, não para uma nova
regra e fé, mas para conforto ao seu povo, para corrigir os que se desviam da verdade
bíblica” (PE, 78).
a É nosso privilégio e responsabilidade honrar e acatar a
preeminente autoridade inerente à mensagem devido sua fonte divina.
6 O Testemunho de Hulda intensificou as admoestações da Bíblia
referentes à retribuição em face da apostasia. Também ofereceu esperança e ânimo.
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a Josias foi advertido, consolado e motivado pelos
comentários proféticos. E assim efetuou um a poderosa reforma (2Cr 34:29-32 e
35:19).
b Através de Hulda, o Espírito Santo atuou fora da Bíblia
mas em harmonia com ela.
c Josias encontrou sua doutrina na Bíblia, confirmou sua
interpretação e modo de atuar buscando o conselho do Espírito de Profecia
contemporâneo, e reconheceu a Palavra como seu fundamento para ensinar a reforma
(34:30-32; 35:4,6,12,15).
7 Paralelo com Ellen G. White e a IASD Da mesma forma os
líderes adventista estabeleceram um sólido fundamento doutrinário, através da pesquisa
das Escrituras.
a Quando necessário, porém, recebiam através do Espírito de
Profecia claras explicações das passagens que estavam estudando.
(1) Sendo instruídos na maneira como deveriam
trabalhar e ensinar com eficácia.
b Tanto em Hulda como em Ellen G. White há uma relação
com a Escritura em 4 maneiras diferentes:
(1) Intensificar a mensagem das Escrituras.
(2) Simplificar as Escrituras ao aplicá-las a uma
situação específica.
(3) Exaltar as Escrituras.
(4) Atrair as mentes às Escrituras, cf. TS, vol. 2, 281.
c Assim como Hulda, Ellen G. White confortou e corrigiu o
seu povo. Os escritos de EGW são para: “conforto do seu povo e para corrigir os que se
desviam da verdade bíblica” (Primeiros escritos, 78).
d O testemunho do profeta extra-bíblico como Hulda ou
EGW acrescenta alguns detalhes mais do que se encontra no manuscrito bíblico.
(1) O princípio bíblico da recompensa pela obediência
é aplicado a situação de Jeremias (2Cr 34:27,28). A recompensa foi limitada pela
desobediência de Josias (35:20-24).
(2) Nada havia nas palavras de Hulda que fosse
extrínseco à mensagem central da Escritura.
(3) O testemunho serviu apenas para simplificar,
ampliar, aplicar e intensificar a Escritura. Nenhuma verdade adicional aparece no
testemunho do profeta extra-bíblico.
(4) O paralelo entre EGW e Hulda é evidente.
e Como Josias podemos consultar a Jeová com respeito a sua
Palavra quando nos dirigimos a uma fonte inspirada, ainda que extra-bíblica.
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I Inspiração e Autoridade dos Escritos de Ellen g. White Votada pela
Associação Geral, em Dallas, em abril de 1980. Com as alterações de 2/1983.
1 Crença nº 17 O Dom de Profecia.
“Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este Dom é uma
característica da igreja remanescente e foi manifestada no ministério de
EGW. Como mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e
autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução
e correção à igreja; eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela
qual deve ser provado todo ensino e experiência.”
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(4) Não cremos que os escritos de EGW possam ser
usados como base de doutrina.
(5) Não cremos que o estudo dos escritos de EGW
possa ser usado para substituir o estudo das Escrituras.
(6) Não cremos que as Escrituras possam ser
compreendidas através dos escritos de EGW.
(7) Não cremos que os escritos de EGW exauram o
significado das Escrituras.
(8) Não cremos que os escritos de EGW sejam
essenciais para a proclamação das verdades das Escrituras à sociedade em geral.
(9) Não cremos que os escritos inspirados de EGW
sejam meramente produto de devoção cristã.
(10) Não cremos que o uso que EGW fez de fontes e
assistentes literários negue a inspiração de seus escritos.
c Devemos evitar dois extremos:
(1) Considerar estes escritos como funcionando num
nível canônico idêntico ao das Escrituras.
(2) Ou considerá-los como literatura cristã comum.
d A influência do Dom profético tem sido tal que influenciou
cada aspecto da vida e do desenvolvimento da Igreja:
(1) Aconselhou e apoiou os esforços dos líderes na
organização da Igreja.
(2) Confirmou seus ensinos bíblicos básicos.
(3) Planejou a expansão da missão mundial.
(4) Deu orientação nos princípios básicos no
estabelecimento de instituições da obra de publicações, médica e educacional.
(5) Contribuiu para a edificação da Igreja e seus
membros na vida devocional e serviço cristão. (Parte do Voto “Guia Profética para
Igreja”, 1/5/1980, Adventist Review , p. 19).
“Nós, os delegados da 53a Sessão da Conferência Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia, reafirmamos nossa confiança na direção
profética tão graciosamente provida pela infalível Palavra de Deus e os
conselhos da pena de Ellen G. White.”
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2 Estude todos os conselhos disponíveis sobre determinado assunto.
Obtenha um quadro completo.
“Os próprios testemunhos serão a chave que explicará as mensagens dadas,
como o texto escriturístico é explicado por texto escriturístico” (M. E., vol. 1, p.
42).
3 Estude os conselhos específicos em seu conjunto “não deveríeis
pôr ovos em vossa mesa” (Test., vol. 2, p. 400).
4 Tempo e estação relativos a certos conselhos específicos devem
ser considerados. Há relativamente poucos:
“E se... as moças pudessem aprender a arrear, cavalgar... estariam
melhor adaptadas a enfrentar as emergências da vida” (Ed., p. 217,
1903).
14
energia pela incineração de material fóssil, como carvão e o
petróleo, aumentam em escala constante o teor dióxido de
carbono no ar... As atividades vulcânicas, desde a década de
40, e os processos de incineração e as queimadas de matas ...
elevaram o teor de pó do ar. Nos anos mais recentes, os
cientistas vêm advertindo para mais um perigo: ele ameaça a
camada de ozônio entre 15 e 50 km de altitude na atmosfera
terrestre com substâncias danosas que despreocupadamente
lançamos no ar...” (Scala, 1990, p. 14, Karl H. Becker, Bayer
Berichte / s. w.).
b Açúcar:
“O açúcar abarrota o organismo, entrava o trabalho da
máquina viva ...” (1T.S., p. 190, 1870).
15
14 Os conselhos devem ser aplicados em sua totalidade. Não tenho
a liberdade para aceitar partes e rejeitar outros.
15 Devo ser plenamente honesto comigo mesmo em minha relação
com os conselhos. Devo estar consciente no que respeita a influência de minha atitude
sobre mim mesmo e sobre os outros.
16 Devo ajudar outros a encontrar os princípios básicos e não
persuadir na direção (reforma de vestuário) que me interessa pessoalmente.
17 Devo ser totalmente com os outros. Pessoas diferentes vêm de
ambiente e educação diferentes. Há algumas coisas que cada indivíduo deve decidir por
si mesmo de acordo com sua consciência e com Deus.
18 Deus coloca diante de mim um ideal pelo qual devo lutar. Se eu
não alcançar o objetivo não devo me desencorajar. Pode levar tempo. Deus não rejeita
ou abandona Seu povo se ele não atingiu Seu ideal.
19 Deus pode me abençoar ricamente se eu aceitar seguir a luz total
e consistente. Isto pode me salvar da angústia nesta vida e da perda da vida eterna (2Cr
20:20).
20 Devo ler os conselhos do Espírito de Profecia nos livros de EGW
e não em folhas mimeografadas não autorizadas de alguém ou em compilações
publicadas particularmente. Se sentir que devo obter tais compilações, devo examinar e
ler cada declaração de EGW em seu todo.
16
Instituto Bíblico, interpretação bíblica Princípios
gerais, p. 7, Dr. Haser.
17
c A própria EGW sustenta:
(1) A Bíblia é “a prova de toda inspiração” (GC, 190).
(2) A Bíblia é “a pedra de toque da experiência
religiosa” (GC, 95).
d O propósito dos escritos de EGW é dirigir o povo de volta
à Escritura.
“Pouca atenção é dada à Bíblia ... O Senhor deu uma luz
menor para conduzir os homens e mulheres à uma luz maior”
(CE, 125).
18
“Ela foi uma plagiaria assevera o Pastor Walter Rea, pastor
de Long Beach SDA (36 anos), que gastou 2 anos
pesquisando os escritos de EGW... Mas no livro de EGW
sobre Jesus (O desejado de todas as nações) Rea encontrou
paralelos com 6 obras de diferentes autores não
adventistas” (pág. 123).
3 – O que é Plágio:
a – Dicionário Novo Melhoramentos: “Cometer furto literário,
apresentando como sua uma idéia ou obra, literária ou científica, de outrem; usar obra
de outrem como fonte, sem menciona-la...”
b – Webster: Plagiário “um ladrão na literatura, alguém que
furta os escritos de outros e os oferece ao público como se fossem seus”...
c – Definição mais técnica: A apropriação de palavras do autor
“A” por parte do autor “B”, sem que este preste crédito ou reconhecimento ao autor
“A”; tentativa de enganar os leitores, fazendo com que estes creiam que o material
“emprestado” é de autoria própria, desta forma privando o autor original tanto do
reconhecimento literário quanto dos benefícios financeiros que lhes seriam devidos.”
d – Definição legal de plágio é composta de cinco itens
essenciais:
(1) Motivo: havia alguma intenção de enganar?
(2) Extensão ou escopo: o autor dependeu muito de
uma única fonte?
(3) Estilo: o autor faz apenas “alterações simuladas”?
(4) Conteúdo: o autor apossou-se de um tema, estrutura
ou construção de uma obra anterior?
(5) Infração: os lucros resultantes da venda do livro
mais antigo foram diminuídos pela venda do novo?
(6) A acusação não pode ser levantada tomando-se
apenas um dos 5 itens isoladamente, precisa
envolver uma combinação de todos.
4 – A História da Acusação de Plágio a EGW:
a – 8/10/1887, saiu no Michigan Christian Advocate, um artigo
de Dudley M. Canright, Ellen G. White, então, recebe a primeira acusação pública de
plágio. Ele declara: “Ela muitas vezes copia, sem mencionar a fonte ou usar aspas,
frases ou mesmo parágrafos inteiros, quase palavra por palavra de outros autores
(compare o GC, p. 96, com o livro History of the Reformation de Daubigné, p. 41). Isto
ela faz numa página após outra. D’aubigné também era inspirado?”
(1) Dois anos mais tarde, ele repete a acusação (1889),
numa série de planfetos intitulada: “Breve Refutação do Adventismo.”
b – Estas acusações de plágio emergiram de novo em 1907 em
conexão com a apostasia de Kellogg. O livro Azul do Dr. Charles B. Stewart contém
discursos feitos pela equipe médica do Sanatório de Battle Creek acusando EGW de
Plágio.
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c – Na década de 1930, ressurgiu a mesma acusação através da
publicação bimestral Gathering Call (Chamado à União ou Ajuntamento) de E. S.
Ballenger, ex-pastor adventista.
d – Em março de 1976, através do livro “Prophets of Health: a
Study of EGW, o historiador Dr. Ronald L. Numbers argumentou que muitas das
declarações de EGW simplesmente refletiam opiniões contemporâneas; e podiam,
algumas vezes, ser plagiadas de escritos dos reformadores de saúde do século XIX,
como o evangelista presbiteriano Silvestre Grahan.
(1) Neste assunto, especificamente, EGW declarou:
“minha resposta era que não havia lido nada até que tivesse escrito minhas visões, para
que não dissesse que eu recebera minha luz sobre o assunto da saúde de médicos e não
do Senhor. Não li qualquer obra sobre saúde até que escrevi, Spiritual Gifts, vols. III e
IV... Não sabia da existência dessas obras até setembro de 1863...” (RH, 8/10/1862).
(a) Definitiva visão de EGW sobre o assunto se
deu em Otsego, 5/6/1863, na casa da família Hilliard, numa visão que durou 45
minutos.
(2) Estas declarações foram feitas porque em 1867,
leitores observaram similaridades entre os recentes escritos de EGW sobre saúde e as
obras recentes de autores seculares.
e – Recentemente estas acusações reapareceram no final de
1980 começo de 1981 através do Pr. Walter Rea.
5 – Os Autores bíblicos fizeram empréstimos literários de autores não
inspirados. Acusação 3 – O autor fez apenas alterações simuladas?
a – Moisés e o Código de Hamurábi.
(1) C. H. 14 e ex 21:16.
(2) C.H. 196 e 200 e Dt 19:21 [cf. 1BC 616 e 619
(inglês) e 1BC 628 e 631 (espanhol)].
b – Autores bíblicos fizeram empréstimos entre si:
(1) Mq 4:1 e 3 extraiu de Is 2:2 e 4.
(2) 2Re 18 e 20 extraiu de Is 36 e 39.
(3) Mateus e Lucas extraíram de Marcos (nenhum deles
fez referência ao autor de que tiraram)
(4) Ec 12:9 e 10 (Ele prestou muita atenção, pesquisou
e colocou em ordem muitos provérbios (KJV).
c – Paulo citou poetas gregos.
(1) Aratus – At 17:28.
(2) Epimênides – Tt 1:12.
(3) Menander – 2Co 15:33.
d – Judas e João extraíram textos do livro de Enoque que é um
pseudoepígrafo de 150 a. C. Enoque 40:1 com Ap 7:9 etc. (101 Questões de Robert W.
Olson, pp. 138 e 140).
(1) C. H. 14 cf. Êx 21:16.
20
Se um cidadão roubou o filho de um cidadão será
morto.
Assim mesmo aquele que roubar uma pessoa e vender
o objeto roubado ou este for achado em suas mãos, será
morto.
(2) C. H. 196,197,198 e 200 cf. Lv 24:19 e 20 e Dt
19:21.
Se um cidadão destrói o olho do Se alguém causar defeito em
filho de um cidadão, seu olho seu próximo, como ele fez
será destruído. assim será feito.
Se ele quebra o osso de um Fratura por fratura, olho por
cidadão, seu osso será quebrado. olho, dente por dente, como ele
tiver desfigurado a algum
homem, assim se lhe será.
Se ele destrói o olho de um Não olhará com piedade: vida
subordinado ou quebra o osso de por vida, olho por olho, dente
um subordinado, pagará uma por dente, mão por mão, pé por
mina de prata. pé.
Se um cidadão com um golpe
tira o dente de um cidadão, seu
dente será tirado de um golpe
21
6 – Análise das 5 Razões Legais de Plágio:
a – Havia alguma intenção de enganar?
(1) EGW fazia pesquisas em outras fontes abertamente
na frente de outras pessoas. Ela tinha uma sala no 2º andar da R.H., sujeita a
curiosidade de seus companheiros. E ainda mantinha uma biblioteca nesta sala de livros
que considerava úteis à leitura.
(2) EGW emprestava livremente seus livros. Em
19/1/1868, pede a seu filho através de uma carta o seguinte:
“Querido filho Edson... Gostaria que você pedisse a George que
perguntasse no culto se alguém está com o livro intitulado The Martyrs of
Spain, e outro de Stanford e Merton... e outros... Envie os livros
mencionados pelo irmão Loughborough.
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(1) Razões possíveis do empréstimo, segundo Roger Coom.
(a) Como auxílio na correta expressão, de sua parte, de
idéias / verdades a ela reveladas em visão.
(b) Para suplementar detalhes não fornecidos pelas
visões: detalhes históricos, geográficos,
cronológicos, numéricos, etc.
(c) Para embelezar os elementos literários com lindas
jóias do pensamento.
(d) Para explanar as posições doutrinárias da IASD
perante o povo; que eram posições consensuais:
Conferências do Sábado, Daystar Extra Crosier,
Hahne Iram e outros.
(e) Exercício do subconsciente por ter ela
possivelmente memória fotográfica.
f – Dr. Vicent Ramik, advogado católico, especialista em
direitos autorais com mais de 1000 casos na lei de direitos autorais americana.
Escreveu um documento de 45pp. (com associados).
(1) Nunca foi acusada de plágio por algum editor ou
autor anterior.
(2) Nunca foi levada à corte por autor ou editor.
Opinião legal não se aplica ao caso porque não há acusação.
(3) Os críticos falharam se fixando em palavras e
perderam a mensagem.
(4) Testemunho Pessoal: “Com base em nossa revisão
dos fatos e precedentes legais... Ellen White não era plagiadora, e suas obras não
constituem uma infração das leis de direitos autorais ou pirataria.
“Eu li... e sou um homem diferente, nunca mais serei o
mesmo Vicent Ramik... Esses escritos mudaram minha vida.”
g – Seus empréstimos foram seletivos, muitos materiais foram
parcialmente rejeitados e outros completamente rejeitados.
(1) O livro Carl Becker foi rejeitado.
(2) Pesquisa Kenneth A. Strand sobre o que ela omitiu
de J.H.M. d’Aubigné.
(3) A incidência média de empréstimos literários em
EGW é de 3%(com exceção de 4 livros), conforme pesquisa conduzida pelo White State
através de pesquisadores desde 1981.
(1) GC, Vida de Paulo, CC, DTN (15%).
7 – Sumário das conclusões segundo Roger Coom.
a – Empréstimos literários representavam uma prática comum
e generalizada entre os escritores bíblicos:
(1) Ao seguir o exemplo dos mesmos, EGW trilhava
honestamente o fluxo geral da tradição bíblica.
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b – Alegação de plágio em EGW não é coisa nova, apareceu
no passado, e foi refutada através de nossa história, inclusive pela própria EGW.
(1) Nunca foi formalmente acusada de plágio por
qualquer autor ou editor, coisa que não omitiam quando se sentiam prejudicados..
c – EGW não fez nenhum esforço em esconder o fato de que
empregava porções de outros autores.
(1) Reconheceu publicamente haver utilizado materiais
de outros autores nas áreas de reforma de saúde, história e teologia.
d – Um especialista concluiu que ela “não foi culpada”, quer
de infrações da lei dos direitos autorais, quer de pirataria autoral.
e – Existe evidência de que, embora tivesse algum
conhecimento quanto a restrições legais do ponto de vista de produções literárias, EGW
considerava que em última análise toda a verdade pertence a Deus.
(1) Empréstimos literários tinham em seus dias um
significado bem diferente.
f – Originalidade não é prova de autenticidade e legitimidade
do profeta.
(1) Por que adaptou, modificou, rejeitou e acrescentou
informações não encontradas em nenhuma outra parte? São perguntas que seus críticos
nunca fizeram e deveriam fazer.
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