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FÍSICA 1

ESTUDO DOS GASES 
   
  Numa  transformação  isotérmica,  temos  graficamente 
uma  hipérbole  equilátera  denominada  isoterma,  no 
ESTUDO DOS GASES  qual todos os pontos sobre a curva possuem a mesma 
  temperatura. 

No  estado  gasoso,  um  corpo  tem  as  suas  moléculas 


constituintes livres, isto é, sem nenhuma ligação com 
as demais. Um gás não tem volume próprio, ele ocupa 
o  volume  do  recipiente  que  o  contém.  Para  o  estudo 
dos  gases,  vamos  introduzir  o  conceito  de  gás  ideal, 
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que é um gás hipotético cujas moléculas se encontram 
em  movimento  contínuo  e  desordenado  regido  pelos 
princípios  da  mecânica  newtoniana.  Não  existem 
forças de coesão entre as moléculas e não há perda de 
energia durante as colisões entre as moléculas.   
II. Isobárica:  A  pressão  permanece 
Definimos  a  situação  de  momento  de  um  gás,  como 
constante. Eliminando P na equação geral 
sendo  o  estado  do  gás,  definido  por  três  variáveis  de 
dos gases, obtemos a equação: 
estado: pressão, volume e temperatura. 

Esse material é parte integrante do Curso Online do UNIPRÉ VIRTUAL LTDA.


A pressão de um gás está relacionada com as colisões   
entre  as  moléculas  do  gás  e  entre  as  moléculas  e  o 
recipiente.  Note  que  V  e  T  são  diretamente  proporcionais. 
Graficamente temos: 
A  temperatura  do  gás  é  sempre  medida  em  termos 
absolutos, isto é, na escala Kelvin, e está diretamente 
relacionada  com  a  velocidade  das  partículas 
constituintes  do  gás.  As  variáveis  de  estado  se 
relacionam  entre  si  pela  famosa  equação  de 
Clayperon: 
. . .  
Aqui  R  é  a  constante  universal  dos  gases.  R=  8,31 
J/mol.K   ou  também R= 0,082 atm.l/mol.K.    
Quando  um  gás  sofre  uma  transformação  em  seu  III. Isocórica, isométrica ou isovolumétrica: O 
estado,  ou  seja,  muda  uma  de  suas  variáveis  de  volume  permanece  constante,  dessa 
estado, pelo menos mais uma variável muda. Isto é o  forma  pressão  e  temperatura  são 
que  chamamos  de  transformação  gasosa.  Para  essas  diretamente proporcionais. 
transformações,  a  relação  existente  entre  o  antigo 
estado  e  o  novo  estado,  pode  ser  dada  pela  equação   
geral  dos  gases,  desde  que  não  entre  e  nem  saia  gás 
do sistema. 

P1 .V1 P2 .V2

T1 T2  
Algumas  transformações  de  estado  recebem  nomes 
especiais.  São  aquelas  em  que  uma  das  variáveis  de 
estado permanecem constante: 
I. Isotérmica:  A  temperatura  permanece   
constante. Como T é constante, podemos 
eliminá‐lo  na  equação  geral  dos  gases,   
ficando  com  a  chamada  Lei  de  Boyle,  Teoria Cinética dos Gases 
onde  P  e  V  são  inversamente 
proporcionais.  Um  gás  ideal  confinado  em  uma  caixa,  tem  suas 
moléculas num movimento desordenado que segue as 
  leis  da  mecânica  newtoniana,  como  vimos  acima. 
. .   Podemos  determinar  algumas  variáveis  cinéticas  do 

 

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FÍSICA 2
ESTUDO DOS GASES 
   
gás, como: pressão, Energia cinética média, velocidade  Ou ainda 
média, etc...  
627 °  
Para  a  pressão  média  de  um  gás  confinado  em  uma 
Exemplo 2 ‐ Um recipiente continha inicialmente 10 kg 
caixa de volume V, temos: 
de gás sob pressão de 10 . 106 N/m2. Uma quantidade 
̅ m  de  gás  saiu  do  recipiente  sem  que  a  temperatura 
.   variasse.  Determine  m,  sabendo  que  a  pressão  caiu 
3
para 2,5 . 106 N/m2. 
Onde  ̅   é  a  velocidade  média  das  moléculas 
constituintes do gás.  Como  uma  quantidade  m  de  gás  saiu  do  recipiente, 
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não podemos usar a Lei Geral dos Gases na sua forma 
A  energia  cinética  média  do  gás,  pode  ser  dada  pela 
mais  comum.  Desta  forma,  devemos  construir  uma 
equação: 
nova  relação  entre  os  estados  inicial  e  final  do  gás, 
3 levando‐se em conta o número de mols do gás antes e 
. .  
2 depois  da  transformação.  A  equação  de  Clayperon 
A  velocidade  média  das  partículas  do  gás  pode  ser  pode  ser  usada  tanto  antes  e  depois  da 
calculada pela equação:  transformação, o que dá: 
. . .  
3
̅

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  e 
. . .  
Onde  podemos  notar  que  a  velocidade  média  das 
partículas  do  gás  depende  da  temperatura  do  gás.  Isolando R nas equações, podemos fazer: 
Aqui M é a massa molar do gás em questão. Podemos   
calcular a energia cinética média por molécula do gás, 
. .
pela expressão:   
. .
3
̅ .   Como  a  temperatura  é  constante,  o  volume  também 
2
não varia (não há dilatação), podemos fazer: 
Onde podemos notar que a energia cinética média por 
molécula do gás, depende apenas da temperatura do   
gás. Aqui k é a chamada constante de Boltzmann.  
  O número de mols n, é o quociente entre a massa m do 
gás e a sua massa molar M. Assim temos: 
Vejamos alguns exemplos: 
Exemplo  1  ‐  Um  recipiente  contém  gás  perfeito  sob   
pressão  de  2.105  N/m2  e  temperatura  de  27º  C.  O 
recipiente  é  aquecido  até  que  a  sua  pressão  passe  a 
Como temos o mesmo gás, a massa molar é constante, 
ser  de  6.105  N/m2.  Desprezando  a  dilatação  do 
e portanto: 
recipiente, calcule a temperatura que o gás atingiu em 
°C. 
 
Como  nenhuma  quantidade  de  gás  entra  ou  sai  do 
sistema  durante  a  transformação,  podemos  usar  a  lei  Ou  ainda,  considerando  a  massa  final  como  sendo  a 
geral dos gases, tomando o cuidado para não usar as  inicial menos o que vazou, temos: 
temperaturas  diretamente  em  graus  Celsius,  já  que 
estamos  tratando  com  gases,  devendo  portanto,   
utilizar  somente  temperaturas  absolutas  (em  Kelvin). 
Como podemos desprezar a dilatação do recipiente, o  10. 10 2,5. 10
 
volume de gás não se altera, assim a transformação é  10 10
isocórica. Desta forma podemos fazer:  100 10 25 
  10 75 
7,5  
2. 10 6. 10
   
300
2. 6 300 
900  

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