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Pr.

Isael de Araújo

História
Boa Semente, quando pastoreava a
do "Cr
a doença pode ser curada divina­
Registros históricos Assembléia de Deus de Belém do mente por Jesus, porque tanto os
Pará, e também do jornal O Som nossos pecados como as nossas
e oficiais publicados Alegre que ele fundara quando doenças Jesus tomou sobre Ele em
presidia a Assembléia de Deus de cumprimento de Isaías, capítulo
em periódicos São Cristóvão, na cidade do Rio 53. No quarto parágrafo, diz que
de Janeiro. os crentes oram porque crêem
mostram trabalho O Cremos de Gunnar Vingren no poder eficaz da oração. No
trata de forma sintética as linhas quinto parágrafo é afirmado que
frito por pioneiros mestras de nossas crenças, em oito descemos com Jesus à sepultura
parágrafos, tocando nas seguin­ na morte pelo batismo em água
na form ulação da tes doutrinas: Palavra de Deus, para obedecermos a Ele em tudo,
Salvação, Cura Divina, Oração, conforme a Sua Palavra. No sexto
Declaração de Fé da bênçãos do Senhor, obediência a parágrafo está expressa a crença
Jesus, o batismo em água, morte e de que Jesus é nosso intercessor
denominação ressurreição de Cristo, comunhão porque, ao morrer e ressuscitar, Ele
do crente com Jesus, sinais e pro­ cumpriu a lei e substituiu o peca­
dígios, vida espiritual do crente, dor, e agora está vivo. No sétimo

P
or motivos diversos, des­
de os primeiros anos das dons espirituais, línguas estranhas, parágrafo é ensinado que quando
Assembléias de Deus no a segunda volta de Cristo, o Milê­ temos uma vida verdadeiramente
Brasil houve a preocupa­ nio e o reino da Igreja com Cristo. espiritual, com dons espirituais,
ção em expressar em que elas crê- Não há a preocupação em dar tais como a língua estranha, opera
em e o que elas praticam. A seguir, ao leitor a conceituação bíblico-te- em nós a comunhão com Jesus, o
estão relacionadas as iniciativas ológica de cada uma das doutrinas Salvador vivo, manifesta pelos si­
nesse sentido, suas características referidas. Ao contrário, observa-se nais e prodígios sobrenaturais. Por
e finalidades, as reprovações, até a o objetivo do redator em conclamar fim, no último parágrafo, a Igreja é
denominação atingir à elaboração os crentes assembleianos a apenas tipificada como a Esposa que será
do documento Declaração de Fé. praticarem cada uma delas. recebida por Jesus em Sua segunda
No primeiro parágrafo é afir­ vinda e que julgaremos e reinare­
O Cremos nos jornais mado o desejo de Deus que os mos com Jesus durante o Milênio.
Boa Semente e O Som Alegre crentes sigam a Palavra de Deus O redator deste Cremos o encer­
Um artigo sob o título "O que para experim entar tudo o que ra com as seguintes palavras:
nós crem os" foi publicado no nela é mencionado e prometido. "Isto é o que nós cremos; pra­
jornal Boa Semente de 16 de abril No segundo parágrafo é declarada ticamos e anunciamos como tes­
de 1919 e foi repetido no jornal libertação de todo o pecado em temunhas do Senhor, e por isso,
O Som Alegre de março de 1930, razão de Cristo ter pagado a nos­ como testemunhas suas que somos,
p.6. O artigo não está assinado, sa dívida, lavado completamente nada queremos ocultar, aumentar
mas provavelmente tenha sido as manchas de nossos pecados e ou mudar, sobre tão importante
redigido pelo missionário Gunnar aniquilado o poder do pecado em assunto. O que nós não queremos
Vingren, que era o editor do jornal nós. No terceiro parágrafo, toda é ser perjuros espirituais".
Os objetivos dos pioneiros
em elaborar e publicar o
O primeiro "Cremos"
É possível notar dois objetivos
que o redator do Cremos dos jor­
nais Boa Semente e O Som Alegre
estabeleceu para a sua elaboração
e publicação. O primeiro objetivo
pode ser entendido pela última fra­
se das palavras finais do artigo em
apreço: "O que nós não queremos
é ser perjuros espirituais". Mais
especificamente com a expressão
"perjuros espirituais", os pionei­
ros provavelmente queriam dizer
que eles não desejavam abjurar a
confissão espiritual. Ou seja, eles
não queriam cometer a violação do
juramento à fé que uma vez aceita­
ram quando receberam a Salvação
em Jesus Cristo. Eles queriam ser
fiéis e leais aos ensinamentos do
Senhor contidos na Bíblia Sagrada.
Certamente preocupava aos pri­
meiros obreiros das Assembléias
de Deus a perjuria espiritual.
No Antigo Testamento os ju­
ramentos eram obrigatórios (Nm
30.2) e a lei mosaica decretou o
castigo para o perjurador, aquele
que faz um juramento falso (Dt
19.16-19; lTm 1.10). Por exemplo,
era questão seríssima profanar
o nome de Deus, se tivesse sido
proferido em um juramento (Lv
19.12). No Novo Testamento, o
apóstolo Paulo escreveu a Timó­
teo que a lei era também para "os
perjuros, e para o que for contrário
Cópia da primeira página do jornal Boa Semente de 1919 com o artigo "O que nós cremos" à sã doutrina" (lTm 1.10).
E IVI Q U E C R E E M O a PENTECO
(N O E V A N G E L H O I N T E G R A L ) <&*#■**—
O movimento pentecostal é, de fáto, m ajestade,porém, com oficios diferentes. do trabalho, tambem, não nos afasta­
grandemente ignorado. Varias concep­ Óuanto aos mandamentos do Evan- mos das Escrituras, cumprindo, assim,
ções errôneas tem surgido, acerca dessa lho, cremos e praticamos o batismo a doutrina do d;zimo e oferta voluntá-
obrá, d ifamando-a, ou procurando di­ r imersão, não como uma ordenança maio de 1909, após quase
rias. Jamais consentimos nos bazares, e
famá-la. salvadora, mas, sim, como um áto de nas reuniões sociais, como chás, etc
Xinguem julgue que esse movimento obediência, fé e testemunho público e cinco anos de estudos teo­
para incenljvo da obra. Não precisa­
Possa scr confundido com o espiritis­ razo, da transformação que em nós se mos disto. Deus é o nosso incentivo.
m o, com alguma "ciência crista" ou operou, bem como da nossa disposição Aleluia ! lógicos.
mesmo, que sc trate de ideas novas. de sepultar a velha criatura. O movimento pentecostal sustenta to­
Nffo, O nosso fundamento c a fé, na Cremos na ceia do Senhor, em cuja A denominação batis­
dos esses pontes, porém, não nos pode­
Salvação pela obra expiatória de Jesus presença participamos do pão e do riamos responsabilizar pelo mal teste­
Cristo, como nosso substituto, no Cal­ vinho, anunciando a Sua vinda. íí Cor.
11:26).
ta da qual não somente
munho que um ou outro crente possa
vário. ígiialmente, o movimento peo- dar com a sua vida discrepanie. Como
tecostal não admite o fanatismo das Cremos que a unção com azeite, Vingren, mas Daniel Berg
sempre aconteceu no Cristianismo, ha
predestinações e salvação incondicional; nos enfermos, em nome do Senhor, c haverá os causadores dc escândalos,
m as, se aastrin^ç á Palavra de Dens, lhes traz cura física. (Tiago 5:14-15,
aceitando e pregando a Salvação pelo M ar. 6:15-18).
e outros missionários pio­
a respeito dos quais Jesús profetizou
(«Maí. 180).
sangue de Jesús; o batismo no Espirito
Santo: a cura Divina, c a anunciação da
Cremos, sobretudo, no novo nasci­
mento, como obra divina e sobrenatu­
neiros faziam parte, tam­
Essa obra, está longe dc ser nerfeita,
por isso que semos humanos. Lm a coi­
segunda vinda de Nosso Senhor Jesús ral, a qual transforma o pecador, num
Cristo. Essas são as verdades que de­ homem são, dando-lhe poder para viver
bém há tem po possuía
sa. porém, afirmamos sem receio de
contradição: é que esse movimento é
fendemos, em harmonia perfeita com de modo puro e agradavel a Deus, em
todas as demais disposições bcblicas. Cristo.
sua própria formulação
absdulamenie trblicc, nos mais mti-
mos detalhes da doutrina. E \ portanto,
Aceitamos a santa inspiração das E s ­ Cremos na vida santa dos discípulos, são c seguro (dizemos são. oascados
doutrinária. Champlin e
crituras: reconhecemos a degradação (mesmo contemporâneos nossos). Não em Apo. 22.11).
moral t espiritual do homem, pelo pe­ permitimos que tomem partes em nos­ Tal despertamento nasceu cm oração
cado; sabemos, sim, que todos estava- sos coros, orquestras, e tc. aqueles que
Bentes inform am que a
e vive, desse modo, até hoje. E ' na
mos destituídos da glória de Deus, mas não tenham passado pela experiência atmosféra da oração que temos respi­
que, aos que aceitam o sacrifício de viva do novo nascimento. Excluímos
doutrina batista foi an­
rado o puro ar celestial, que nos revi-
Cristo e buscam o arrependimento, da comunhão (em absoluto) aquele que gora e nos conduz como Igreja missio­
Deus tem feito participantes das bênçãos seja fumante ou seja bebedor ou que nária, triunfante !
tecipada na Assembléia
perdidas pela desobedienda. frequente teatros, cinemas, bailes, joges,
Cremos em um único Deus verdadei­ e tantas outras misérias do mundo. N , da R . —£ is , em poucas palavras, de Londres, ou Segunda
o que representa o combatido "pente-
ro, manifesto em Tres Pessoas distin­ Os tais não podem fazer parte do santo
costUmo” .
tas: Pai, Filho e Espíríto Santo; todos, corpo de Cristo, que é a Igreja. C on fissão de L on d res,
com o mesmo poder, a mesma glória c Acerca do necessário á manutenção ( Tradução de T. Stohr).
de 1677, e a C onfissão
Cópia do "Cremos" escrito e publicado pelo missionário Theodoro Sthor no Mensageiro da Paz de 1938 de Filadélfia, de 1677, foi
muito importante para as
D enom inações protestantes Bíblica. Vingren declarou em sua igrejas batistas, bem como para
históricas exigem profissão de fé au tob iografia que os estudos as igrejas presbiterianas e con-
pública dos novos membros e o m inistrados pelos profundos e gregacionais.
juram ento público da lealdade fervorosos pastores-professores O segundo objetivo para a
para com a Confissão de Fé da lhes fizeram bem por toda a sua publicação do primeiro Cremos
parte dos candidatos a ordenação vida. Seus mestres no Seminário pode ser entendido pela leitura
ministerial. Batista Sueco nos EUA foram do Expediente do periódico. Nele
Os pioneiros, sem dúvida, en­ Eric Sandell, N. N. Morten, Olof o redator avisa:
caravam com seriedade o compro­ Hedeen e W. A. Peterson. Eric "Como em nosso primeiro nú­
misso de lealdade e fidelidade aos Sandell, além de ter sido notável mero, só aceitaremos em nossas
ensinamentos da Palavra de Deus. pastor em três igrejas e educador colunas os artigos que tenham as­
O m issionário Gunnar Vin- entre os batistas suecos, era des­ sinatura de seus próprios autores
gren, antes de chegar ao Brasil tacado como filósofo e profundo e que estejam em conformidade
em 19 de novem bro de 1910, pensador. Ele colocava a Palavra com a sã doutrina".
pertencia à Igreja Batista Sueca de Deus em seu lugar supremo, e Então, provavelmente, a elabo­
de Kansas City, nos Estados Uni­ a mensagem do Cristo crucifica­ ração e publicação de um artigo
dos, por ele ter se convertido na do era o seu tema. Olof Eiedeen, sob o título "O que nós cremos"
igreja batista na Suécia. Os irmãos professor de Grego e Interpreta­ havia sido por finalidade deixar
batistas americanos aconselharam ção do Novo Testamento, era um explícita a todos a "sã doutrina"
Vingren a ingressar no Seminário homem brilhante e fervoroso, esposada pelas Assembléias de
da denominação batista sueca em do tipo emocional e, segundo o Deus para servir como crivo à
Chicago. Ele havia participado de historiador batista Adolf Olson, publicação de artigos no então
uma Escola Bíblica durante um "inclinando-se para o pentecos- periódico oficial da denominação
mês em Gõtabro, Nãrke, na Sué­ talism o, algumas vezes, com o pentecostal. Esta é uma mostra
cia, numa federação de evangeli- coração derramado, chegava ao do antigo cuidado dos líderes
zação. Após receber essa instrução topo da inspiração e eloquência assem bleianos em não aceitar
bíblica, ele foi enviado a trabalhar como professor e pregador". erros doutrinários e nem os des-
como evangelista juntamente com Vingren foi diplomado pelo virtuamentos à fé dos membros
outros 14 participantes da Escola Seminário Batista Sueco em 11 de de suas igrejas.
O artigo "O que ensinamos" O Cremos pentecostal Assembléias de Deus, o que fez nos
de Otto Nelson no jornal de Theodoro Sihor Estados Unidos, 'tendo recebido
Mensageiro da Paz O missionário norte-americano nova consagração. Então, opinou
Theodoro Sthor que atuava no in­ que os obreiros que viessem da
O missionário sueco Otto Nel­
terior de São Paulo, fez publicar no Calvário Pentecostal deveriam "ser
son publicou no jornal Mensageiro
Mensageiro da Paz, 2a quinzena de consagrados [ou reconsagrados]",
da Paz de janeiro de 1931, p. 6, 2a
outubro de 1938, p. 2, um Cremos caso se revelassem "capacitados".
quinzena, o artigo doutrinário sob
por meio de um artigo traduzido Sthor foi bastante atuante nas
o título "O que ensinamos".
por ele, sob o título "Em que creem Convenções Gerais na década de
Otto Nelson chegou ao Pará em
os pentecostais". 40 e um dos nomes recorrentes
1914. Ele foi o primeiro missionário
Theodoro Richard Sthor chega­ como professor em escolas bíblicas
sueco a vir para o Brasil depois de
ra ao Brasil em 1936, junto com a regionais ao lado de John Peter
Gunnar Vingren e Daniel Berg. Ele
esposa Tima Adams, como missio­ Kolenda, N. Lawrence Olson e ou­
havia imigrado para os Estados
nário enviado pela Igreja Calvário tros. Faleceu em 2000 nos Estados
Unidos em 1910 e ali se converteu,
Pentecostal. Unidos.
recebeu o batismo no Espírito Santo
Seguiu para a cidade de Catalão As justificativas para que esse
e frequentou uma igreja pentecostal
(GO) a fim de trabalhar ao lado Cremos fosse escrito são apresen­
em Chicago. No Brasil, Otto Nelson
da missionária Mathilda Paulsen, tados pelo autor (o nome não foi
exerceu a liderança das Assembléias
que havia sido enviada ao Bra­ informado por Sthor) nos parágra­
de Deus nos Estados de Alagoas,
sil também pela Igreja Calvário fos iniciais e nos finais. Ele afirma
Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Foi
Pentecostal. Em 1938,
presidente da Convenção Geral $vmm*mm *«***««<
Sthor substituiu o mis­
das Assembléias de Deus no Brasil
sionário Gustav Bergs- CKgfcDOS
(CGADB) durante uma assembléia
trõm no pastorado da ORGAO OFICIAI, DAS
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MB * fW te
* * «-piri* smm. mm* w , Hat mi*.
geral. Também pastoreou igrejas na Assembléia de Deus ASSEMBLÉIAS DS DEUS gs-fg,,?:
Argentina e no Uruguai. Na Harpa de Ribeirão Preto (SP).
NO BRASIL ê * i* normativa p ara « vida e o oará-
m crisrfte. ü fim . 3 il4 -l?. Ho M M -
virginal d* em su a « o rt*
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Cristã é de sua autoria o hino 127, e Na Convenção Ge­ EXPEDIENTE «* «torto# » • «
vitorioea ao s oóuju I*a-
a versão dos hinos 21,94,344,419 e ral das Assembléias de
Diretor: A, P. Vasconcelos 7(14. Boas. * 3 4 , JU as l á . Na pscam i-
noeidads do bomem qu* o desbsultt
Redator: Gezlel domes dm glória ém Dsus. • qu# soí* o
424. Faleceu na Suécia em 1982, aos Deus no Brasil realiza­ Dlretor-Honorârlo:
«KTSpsadúnsnto a 14 c a obra «xp»e«
e
tória • redentora d * Jesus Crisio é que
9 pode resíaurar a Deus. Bom. 3it3.
Emílio Conde
91 anos de idade. da em 1949, quando os Diretor da Casa
Atos 3:18. Na n*c**íidad« absoluta do
mÔ99 nascimento pela té « a Cristo *
p*U> poder atuante do Espirito Santo
Publlcadora
O artigo de Otto Nelson trata convencionais debate­ Altomlres S. da Cunha
• d a Palavra de Deus, p a ra tom ar o
feonsem digno do reino dos ciu s , João
0:3-8. No perdão dos pecado*, na sal­
uma doutrina bíblica em cada um ram aprovar ou não o Assinatura Anual
vação presente e perfeita e n a «lem a
luerificaçá© d a alm a recebidos gratul-
lamente de Deus pela fó no sacrifício
Rígistr. via terrestre
dos 11 parágrafos. As doutrinas fo­ ingresso de crentes da NCr$ 5,00
efetuado por lestas em nosso favor.
Atoe 10:43, Bom. 10:13: 3X4-2Ç, Heb.
7:25; 5:9. No batismo bíblico efetuado
Via terrestre, simples
ram assim nomeadas por Nelson: Igreja Calvário Pente­ NCr$ 4,00
por imersão do corpo inteiro uma só
ve* em águas. *w nome do P a i. e do
Filho e do Espirito Santo, conforme d e-
As Santas Escrituras, Deus, Arre­ costal nas Assembléias V-a aérea, simples
NCrí 6,00
terminou o Senhor letras Cristo. M«rt.
2Ç-18. Som. 5:1-8. CoL f tl* . Na n eces­
sidade e na possibilidade que temos de
pendimento e Perdão, o Novo Nas­ de Deus, Sthor revelou Redação e Oíflctaas: viver vida santa mediante » obra
expiatória * redentora de Jesus no
CASA PUBLICADORA Calvário, airavte de poder regw m ed or,
cimento, batismo em água, batismo o motivo de sua saída DAS ASSEMBLÉIAS DE
inspirador e scatiticador do Espirito
Santo, que nos capacita a vive: coma
DEUS, Rua Sâo Luiz Gon­ itóis testem unhas de poder de Cristo,
no Espírito Santo, Santa Ceia, dons daquela denominação zaga. 1051 — Caixa Postal
Heb. 9:14. ! í>ed, litt-1 8 . No betf
bibHca com o Espirito Santo que
lá — ZC-08, Rio de J a ­ 4 dado por Deue mediante a felerees*
espirituais, Cura Divina, Segunda dizendo que verificara neiro — GB.
•6o d*. Cristo,
i co® a e v id te tía M tte l
• « outra* Hsgqqs, ...
a Su a vontade- Ales ! : 5í W í 1* 44- 411?
Tôda a correspondência
vinda de Cristo e o castigo eterno posteriormente que a paru publicação, deve ser
N a «tuM ide.de èm áom ##oiri-

6 igreja n ata sua «díScaçâo, e<« *o r» e


enviada á Redaçào do
para os ímpios. mesma era divorciada MENSAGEIRO DA PA2.
a Sua soberana vmtaê». I Cot, t tíM t,
Na segunda vinda *c«n3t**fol d» Cris­
Caixa Postal, 18 — ZC-08 to. d«a*. fase* dMmtmi W « é s * -
Observa-se que as doutrinas dos princípios bíblicos, — Guanabara.
iavistvsi ao mundo, psuts «rrefeqfar o
Sua fmt dn terra. mUm. da m m -
d* trffcttJaçáe; Segundo — visível •
A DIREÇÃO Ê REPON3A-
que formam a espinha dorsal do resolveu ingressar nas VEL perante a Lei por
corporcá* com Sue Igreia glor^cada.
para reinar t& bi* © mundo d u r a s » mil
«SOS. í Tes. 4il«. 17? 1 Cm. m i - M .
pentecostalismo clássico (batismo tôda a matéria publicada Apoc. 2*4. Zoe. UtS. lad. Í4* Q m Sedes
Perante a Igreja os artigos tm crietSes comparecerá© o *fe © tribu­
nal de Cristo, pm ® i«**bm m
no Espírito Santo, dons espirituais assinados sào de respon­ í*a «o» «eus leitos l«*w* ao
sabilidade dos seus auto­ ma de C r i* » tm tem *, U Cm. M Q .
Jates vindouro iuetifew* es
e cura divina) foram explicitadas Há décadas , o Cremos das res, náo representando i o condenará os isSóis. Apoc. tfetl# 1 ;
necessariamente a opi­ is. E na vida «tema d* ate© * IsHcí-
ie p « a oe 041* « de triste»* o toe* ■:
pelo autor em comparação com o ADs é publicado no jornal nião do Jornal. ato eterno pota m h S *ts, Ms». » : * § .

texto Cremos de 1919. M ensageiro da Paz

V*.
referido jornal em 10 de janeiro de
1969, em substituição ao jornalista
Emílio Conde.
Até o momento é desconheci­
do qualquer documento textual
que possa esclarecer quem escre­
veu, e qual foi o motivo e de onde
partiu a decisão para que um
Cremos passasse a ser publicado
mensalmente no periódico oficial
das Assembléias de Deus no Bra­
sil. Todavia, por meio da leitura
do capítulo que trata da Assem­
bléia Geral da CGADB em 1968
Daniel Berg e Gunnar Vingren, -pioneiros das Assembléias de Deus no Brasil; autoria de do livro História da Convenção
artigo publicado no jornal Boa Semente de 16 de abril de 1919 e repetido no jornal O Som Geral das Assembléias de Deus no
Alegre de março de 1930, intitulado "O que nós cremos" é atribuída a Vingren Brasil, sabe-se que, na época, hou­
ve um debate doutrinário sobre a
que o movimento pentecostal era tamente bíblico, nos mais íntimos Trindade. A ata da reunião con­
grandemente ignorado e também detalhes da doutrina". vencional informa que no Estado
várias concepções errôneas haviam O autor acrescentou que o de São Paulo havia muitos crentes
surgido para difamá-lo. O movi­ despertamento pentecostal nas­ combatendo' a doutrina da Trin­
mento estava sendo confundido ceu em oração e, por este motivo, dade, inclusive um funcionário
com o espiritismo ou visto como durava até aquele momento. Era da agência da Casa Publicadora
idéias novas. Por outro lado, o au­ a oração que fazia os seus partici­ e, destaca que alguns obreiros de
tor rechaça o calvinismo afirmando pantes experimentar a glória de algumas A ssem bléias de Deus
que "o movimento pentecostal não Deus, revigorava-os e os condu­ eram contra a mesma doutrina.
admite o fanatismo das predesti­ zia triunfantemente como igreja Os convencionajs reafirmaram
nações e salvação incondicional". missionária. por unanim idade a crença na
Também declara que os pentecos- No fim do artigo traduzido doutrina bíblica da Trindade e
tais não poderiam ser responsabi­ por Sthor aparece uma Nota da reconheceram a necessidade de
lizados pelo mau testemunho que Redação do jornal Mensageiro da se investir no ensino bíblico pro­
um ou outro crente desse com uma Paz afirmando que aquele texto pondo a conservação e criação
vida discrepante da Palavra de mostrava em poucas palavras "o de escolas bíblicas para discorrer
Deus. Além disso, admitia que o que representa o combatido 'pen- sobre o assunto.
movimento não era perfeito por­ tecostismo'". Provavelmente, a iniciativa de
que envolvia obra de humanos. publicação mensal de um Cremos
O autor assegura que aquelas O Cremos no jornal no jo rn a l M ensageiro da Paz
eram as verdades defendidas pelos Mensageiro da Paz tenha sido uma medida tomada
pentecostais e que elas estão "em A partir da I a edição de junho pela liderança assembleiana no
harmonia perfeita com todas as de­ de 1969, um Cremos passou a ser sen tid o de com bater e n sin a ­
mais disposições bíblicas". Talvez publicado mensalmente na página mentos contrários às doutrinas
tenha sido esta a razão para o autor 3 do jornal Mensageiro da Paz. que a denominação defendia e
ter colocado a frase "no evangelho Esta publicação ocorreu seis me­ ensinava até então. A partir de
integral" como subtítulo em aden­ ses após o pastor Alcebiades Pe­ então, este tem sido o único do­
do à afirmação do título do artigo reira Vasconcelos ter assumido a cumento oficial da denominação
"Em que crêem os pentecostais". direção das publicações da CPAD que expressa seu pensam ento
Para ele, o "movimento é absolu­ e também se tornado diretor do doutrinário.
A desaprovação de um nas assembléias gerais da CGADB e da instituição para tratar da am­
Credo e a ênfase na preserva­ nos encontros de liderança (Elads). pliação do Cremos que vem desde
ção dos usos e costumes Em 1975, a CGADB aprovou 1969 sendo publicado no jornal
Nas décadas de 60,70 e início de uma resolução com normas acerca Mensageiro da Paz e aceito como
80, houve debates entre os pastores de usos e costumes para as igrejas. o Credo impresso da denominação.
nas assembléias gerais da CGADB Esta resolução foi publicada outras A Comissão Especial, após vá­
(ainda que o tema não tenha sido duas vezes no jornal Mensageiro rias reuniões, elaborou o documen­
item oficial de Temários), discutindo da Paz, em 1989 e 1999. to de 154 páginas intitulado Decla­
se as Assembléias de Deus deveriam Em 2007, os convencionais deba­ ração de Fé. O conteúdo é formado
ter um Credo ou não. Uma ala mais teram a "conservação da doutrina, por 24 capítulos com interpretações
nova de pastores, representada pelos liturgia e bons costumes das Assem­ autorizadas das Escrituras e ensinos
pastores Otoniel e Oziel Moura de bléias de Deus, visando sua contem- oficiais das Assembléias de Deus
Paula, defendia a elaboração e apro­ porização sem perder a sua identi­ no Brasil. Os autores afirmam que
vação de um Credo, e apresentavam dade". Uma resolução foi aprovada o referido documento organiza de
as razões. Mas, a ala mais antiga e publicada no Mensageiro da Paz forma escrita e sistemática as cren­
dos pastores sempre rechaçava as prevendo punições aos filiados da ças e práticas das Assembléias de
propostas por acharem que Credo CGADB que a descumprisse. Deus brasileiras que já são ensina­
era coisa dos católicos e das deno­ das nas igrejas desde a chegada ao
minações protestantes tradicionais, e A proposta de reforma do país dos missionários fundadores,
"que a Bíblia é que é o nosso Credo" Credo do Mensageiro da Paz e Daniel Berg e Gurtnar Vingren.
(assim diziam eles). aprovação da Declaração de Fé A Declaração de Fé se propõe,
Desta forma, parece ter preva­ Na assembléia geral extraor­ além de mostrar em que crê e o que
lecido nessas últimas décadas do dinária da CGADB em 2012 foi pratica a denominação, oferecer
século XX o fortalecimento dos proposto a reforma do Credo oficial proteção contra as falsas doutri­
mores e folkways (usos e costumes) das Assembléias de Deus no Bra­ nas, contribuir para a unidade do
da denominação em detrimento do sil para a inclusão no Estatuto da pensamento teológico, preparar
didaquê (doutrina). Houve maior CGADB e com sugestão de inclu­ os candidatos ao batismo e formar
preocupação para que os membros são nos Estatutos das afiliadas, em bíblico-espiritualmente os novos
apresentassem um padrão compor- razão da proteção constitucional convertidos. '
tamental do que aprendessem e prevista no artigo 5o, inciso VI, da
formulassem as doutrinas bíblicas. Constituição Federal à liberdade Isael de Araújo é pastor,
Não se pode ignorar que nesse mo­ de crença e de consciência, em chefe do Centro de Estu­
dos do Movimento Pen-
mento houve combate ferrenho à razão de mudanças previstas na tecostal (Cemp), autor do
existência de seminários teológicos. legislação. Nesta reunião foi com­ Dicionário do Movimento
Nos anos 70,80,90 e na primeira Pentecostal e 100 acontec­
posta uma comissão especial de imentos que marcaram a
década dos anos 2000, os usos e pastores, a maioria dos órgãos de história das ADs (CPAD),
costumes foram temas recorrentes Doutrina, Apologética e Educação entre outras obras.

................. \
ARAÚJO, Isael de Araújo. Dicionário 1, p. 849 e Volume 3674 IPB. Princípios de Liturgia da Igreja
do movimento pentecostal. Rio de Janei­ CPAD. Mensageiro da Paz. Rio de Janei­ Presbiteriana do Brasil. Disponível em <
ro, CPAD, 2007, I a edição, p. 503,504,833, ro, março de 2012, p. 3 e julho de 2012, p. 4. http://www.executivaipb.com.br/site/
883, 886 e 890. CPAD. O tabernáculo e suas lições por constituicao/principios_de_liturgia.pdf>
CGADB. Declaração de Fé, julho de Gunnar Vingren. Rio de Janeiro, 2011, I a Acesso em 05/07/2016.
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