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G PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO:
O
G MÚLTIPLAS ABORDAGENS
I
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Elaine Moral Queiroz
Ligia A. Vercelli
(Org.)
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V. 8
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
Psicologia da educação:
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
múltiplas abordagens
São Paulo
2016
2016 UNINOVE
Direitos exclusivos no formato e-book cedidos à UNINOVE pela Paco
Editorial. A reprodução desta publicação, no todo ou em parte, constitui
violação do copyright (Lei nº 9.610/98). Nenhuma parte desta publica-
ção pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização
da UNINOVE.
Inclui bibliografia
ISBN: 978-85-89852-40-1 (e-book)
CDU 37.015.32
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Sumário
Apresentação.........................................................................5
Capítulo 1
O Surgimento da Psicologia: Breve Histórico.................9
Jussara Moreira Pilão
Capítulo 2
Ciência e Senso Comum: Um Desafio para a Pedagogia....27
Rosileny Alves dos Santos Schwantes
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
Capítulo 3
As Concepções de Desenvolvimento Humano
e suas Repercussões no Cotidiano Escolar......................39
Ligia A. Vercelli
Capítulo 4
Dr. Piaget, Muito Prazer....................................................61
Sylvia Paula de Almeida Torres Vilhena
Capítulo 5
Compreendendo o Processo de Desenvolvimento
Humano: As Contribuições da Psicologia
Sócio-Histórica de Vygotsky.............................................89
Margarete Mota
Capítulo 6
Henri Wallon: A Psicogênese da Pessoa Completa.......103
Regiane Rodrigues de Moraes
CApítulo 7
teoria de Aprendizagem Significativa
de David paul Ausubel......................................................125
Doralice Bortoloci Ferreira
CApítulo 8
Inteligências Múltiplas: um olhar na Educação.........149
Elaine de oliveira Carvalho Moral Queiroz
CApítulo 9
A Contribuiçao da psicanálise para a Educação............165
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
CApítulo 10
Eric Erikson e as oito Idades do Homem.......................189
Rita Sibele Detilio
Sandra Regina Soares Pereira
os autores..........................................................................207
APRESENTAÇÃO
A interlocução entre psicologia e Educação há muito tem-
po é tema de debates entre os profissionais que trabalham com
formação de professores. Historicamente, a disciplina psicologia
da Educação é uma das áreas de conhecimento que sempre di-
recionou a prática pedagógica, por isso, tem papel importante
no currículo básico das licenciaturas. Ela oferece aos professores
subsídios para que possam entender de forma mais abrangente o
desenvolvimento humano e o processo de ensino aprendizagem
do aluno sob diferentes ângulos, já que apresenta diversos refe-
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Elaine Moral e Ligia Vercelli
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Psicologia da Educação: Múltiplas Abordagens
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Elaine Moral e Ligia Vercelli
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CAPÍTULO 1
O SURGIMENTO DA PSICOLOGIA:
BREVE HISTÓRICO
Jussara Moreira Pilão
introdução
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Jussara Moreira Pilão
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Jussara Moreira Pilão
era a razão. Via a razão como essência humana. Pode-se dizer que
é com Sócrates que têm início as teorias da consciência. Den-
tre seus postulados, o que podemos relacionar a algum indício
de preocupação com a “Psicologia da Educação” é a defesa da
maiêutica, ou seja, o “parto” das ideias (PESSANHA, 1999).
Em Sócrates, a Psicologia, a Psicologia da Educação e a Educa-
ção são inseparáveis (PILÃO, 2002). Ele legitima a Psicologia ao
afirmar “conhece-te a ti mesmo”, que é, ao mesmo tempo, a base
de uma Psicologia e um princípio pedagógico.
Segundo Platão (427-344 a.C.), a cabeça concentra a alma hu-
mana que, no entanto, era concebida por ele como separada do res-
tante do corpo e assim, para toda criança, deveria ser dado o direito
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Jussara Moreira Pilão
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Jussara Moreira Pilão
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(FREITAS, 2002).
Conforme Freitas (2002), os primeiros conhecimentos cien-
tíficos em Psicologia da Educação devem-se aos resultados da in-
vestigação experimental da Psicologia. O enfoque dos estudos,
no início do desenvolvimento da Psicologia da Educação, deu-se
fundamentalmente na aprendizagem, nas diferenças individuais
e no desenvolvimento, fazendo parte de uma corrente conhecida
como Psicologia Objetivista.
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Jussara Moreira Pilão
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Jussara Moreira Pilão
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Jussara Moreira Pilão
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Psicologia da Educação: Múltiplas Abordagens
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia
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Jussara Moreira Pilão
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CAPÍTULO 2
CIÊNCIA E SENSO COMUM –
UM DESAFIO PARA A PEDAGOGIA
Rosileny Alves dos Santos Schwantes
introdução
1. conhEciMEnto –
EM gErAL, coMuM A todoS
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Rosileny Alves dos Santos Schwantes
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Rosileny Alves dos Santos Schwantes
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1. Veja mais sobre este conceito no livro: A. J. Severino, Filosofia da Educação, São
Paulo: FDT, 1994.
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Rosileny Alves dos Santos Schwantes
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• Ciências Matemáticas:
(estudos de aritmética, geometria, álgebra, trigonometria, ló-
gica, física pura, astronomia pura, etc);
• Ciências Naturais:
(paleontologia, geologia, astronomia, física, química, biolo-
gia, etc);
• Ciências Humanas ou Sociais:
(psicologia, geografia humana, economia, linguística, arque-
ologia, história, pedagogia, etc);
• Ciências Aplicadas:
(ciências em que são aplicadas as técnicas para intervir na natu-
reza, na sociedade e no cotidiano das pessoas, como por exemplo,
o direito, a engenharia, a medicina, a arquitetura e a informática)
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Rosileny Alves dos Santos Schwantes
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Rosileny Alves dos Santos Schwantes
Considerações finais
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Referências
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
FONSECA, Dirce Mendes da. A pedagogia científica de Bache-
lard: uma reflexão a favor da qualidade da prática e da pesquisa
docente. Educ. Pesqui, ago. 2008, v. 34, n. 2, p. 361-370.
LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Crítico da Filoso-
fia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
NEVES, R. M. C. Lições da iniciação científica ou a pedago-
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CAPÍTULO 3
AS CONCEPÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO
E SUAS REPERCUSSÕES NO
COTIDIANO ESCOLAR
Ligia de Carvalho Abões Vercelli
introdução
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
1. A concepção inatista de
desenvolvimento
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
2. A concepção ambientalista do
desenvolvimento
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
FIGURA 1
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Fonte: www.google.imagens
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
E-----------------------------------R-----------------------------------Er
9+5 14
Parabéns!
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2.3 Punição
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
2.4 Extinção
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
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S -------------------- R
X (elo mediador = uma pessoa, um objeto, uma lembrança)
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Considerações finais
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Ligia de Carvalho Abões Vercelli
Referências
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CAPÍTULO 4
DR. PIAGET, MUITO PRAZER
Sylvia Paula de Almeida Torres Vilhena
introdução
Ó Senhor...
Mira e veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto
Que as pessoas não estão sempre iguais,
Ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre
mudando.
Afinam ou desafinam.
Verdade maior.
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2. Desenvolvimento e as invariáveis
funcionais
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Do mesmo modo que alguém, com fome, ajusta seus dedos, sua
mão, para pegar uma maçã, por exemplo. Em termos piagetianos,
uma vez que se acomoda ao objeto, também deverá modificar esse
objeto para poder complementar a assimilação: morderá um naco
da maçã, mastigará, engolirá, transformará esse alimento em ener-
gia, etc. Enfim, para assimilar altera o objeto, acomoda-o às suas
estruturas (boca, esôfago, etc) e, com isso, transforma o objeto e se
transforma, fica mais forte, cresce... Da mesma maneira, havendo
suficiente emoção para interagir, ou seja, havendo algo que suscite
a atenção da criança, isso será motivo de tentativa de assimilação
(despertou a curiosidade), o que também acionará a acomodação
e esse processo, de ações diferentes e complementares, ocorre na
medida das possibilidades daquele sujeito, naquele momento.
Charlon-Blanc (1997, p. 52) reitera que,
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relação ao objeto.
Há que ser suficientemente situação encorajadora, suscita-
dora de curiosidade e, ao mesmo tempo, um desafio possível de
enfrentamento para que a criança progrida com satisfação e é
dessa maneira que a qualidade da interação conta, e é condição
necessária para que a criança esteja sempre pronta a prosseguir.
Assim, permanecer olhando, de um mirante, a mesma paisagem,
é diferente de descer ao vale e experimentar o frescor da água dos
rios, deitar-se em grama macia, provar de frutos que só vicejam
no baixio das encostas.
Em conversa com o jornalista Bringuier (1993, p. 163), há a
pergunta: “É, portanto, a riqueza dos possíveis comportamentos
que apressa a evolução? (resposta de Piaget): Possíveis e pratica-
dos! Sim, é isto”.
Nesse sentido, complementa-se o binômio educar-ensinar
com o comprometimento do profissional da educação. Cabe ao
professor acolher o aluno em sua cultura e valer-se de estratégias
interessantes para animar a criança a descobrir, inventar, man-
ter-se ativa na construção de seu conhecimento, porque é nesse
viver, fazendo, experimentando que se desenvolve um cidadão
contemporâneo, planetário, que sabe aprender, agir e conviver
frutífera e conscientemente.
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motivo de reflexão para o profissional que atua com essa faixa etá-
ria. Nomear partes do corpo e, ao fazê-lo, utilizar a expressão “bar-
riga da perna”, já levou muitos profissionais à estranheza, por não
perceberem que o que a criança tanto mexia na perna dos outros
resumia-se à busca pelo umbigo da tal “barriga”.
Outro exemplo disso é o da criança brincando ao ar livre em dia
ensolarado que repentinamente grita e corre desesperada para ver-se
livre da sombra que a persegue. Isso não deve ser motivo de galhofa,
pois esse seu “não saber” sinaliza a necessidade urgente de teatro de
sombras, de brincadeiras com focos de luz, distância e perspectivas.
Para crianças um pouco mais velhas, até a percepção do que é
vivo ou não depende do momento da evolução mental. Brinque-
dos que fazem barulho, falam, podem estar vivos; a seguir, só são
assim considerados os que se movem (a bicicleta, por exemplo,
mas a árvore, não); se o peixinho nada, come, está vivo e conversa
(lembrando que, para o pequeno, muito do que se fala são sons
absolutamente irrelevantes, por não estar interessado, ou por não
saber o significado das palavras, mas das quais capta a emoção da
circunstância e, muitas vezes, o sentido semântico).
A criança aprende desde muito cedo a intensidade e a pou-
ca aceitação pelos adultos quando ouve um “não”. Quando o
pequeno adentra ao período simbólico, a linguagem possibilita
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É que é nada mais difícil para o adulto que saber apelar para
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8. Em Para onde vai a educação, Piaget fala da tarefa do educador diante dos proble-
mas internacionais e o que cabe a ele proporcionar às crianças. Mais que conheci-
mentos novos, em que não se esconde complexidades, há que muni-los, ao mesmo
tempo, com “uma atitude sui generis, um instrumento de coordenação de natureza
ao mesmo tempo intelectual e moral, válido em todas as escalas, e adaptável aos
próprios problemas internacionais” (Piaget, 1973, p. 91).
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Sylvia Paula de Almeida Torres Vilhena
ser excluído, nem ter sua importância minorada, e sobre eles, não
se pode negar, há a responsabilidade de todo o contexto social.
O bonito é que, com a tomada de consciência dos adultos
sobre esses fatos, a responsabilidade pelo devir das crianças cabe
aos educadores de qualquer parte do mundo, das grandes metró-
poles aos rincões mais agrestes de qualquer país, pensamento tão
bem anunciado por Guimarães Rosa.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Ivete (trad.). Para Onde Vai a Educação? Rio de Janei-
ro: José Olympio, 1973.
BRINGUIER, Jean-Claude. Conversando com Jean Piaget. 2.
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993.
CHARLON-BLANC, Annie. Introdução a Jean Piaget. Lisboa
(Portugal): Instituto Piaget, 1997.
FERREIRO, Emilia. Cultura, escrita e educação: conversas de
Emilia Ferreiro com José Antonio Castorina, Daniel Goldin e Rosa
Maria Torres. Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2001.
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CAPÍTULO 5
COMPREENDENDO O PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO: AS
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA
SÓCIO-HISTÓRICA DE VYGOTSKY
Margarete Mota
introdução
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Margarete Mota
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Margarete Mota
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riores (únicos dos seres humanos) é uma das ideias básicas nes-
sa teoria psicológica de Vygotsky, ou seja, a ideia de que esses
processos têm a característica de alto grau de universalização e
descontextualização da realidade empírica imediata.
2. MEDIAÇÃO SIMBÓLICA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Margarete Mota
REFERÊNCIAS
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Por-
to Alegre: Artes Médicas, 1998.
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CAPÍTULO 6
HENRI WALLON:
A PSICOGÊNESE DA PESSOA COMPLETA
Regiane Rodrigues de Moraes
introdução
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Regiane Rodrigues de Moraes
1. O processo de desenvolvimento
para Henri Wallon
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Regiane Rodrigues de Moraes
1.1.1 Afetividade
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Regiane Rodrigues de Moraes
(...) a emoção a tal ponto se refina que nos oferece hoje uma
gama de manifestações das mais orgânicas às mais delica-
das nuances da sensibilidade intelectual. (...) Outra coisa
não faz, entretanto, senão participar do progresso da vida
mental. Ao fornecer à vida coletiva suas primeiras possi-
bilidades, torna viável a vida mental. (...) Assim pois, se a
emoção ritualizada representa, sem dúvida, algo no advento
da atividade simbólica, se parece preludiar as manifestações
as mais decisivas da vida e da alma coletivas, nesse caso é
mister encará-la como um elo intermediário entre o auto-
matismo e o conhecimento. (WALLON, 1971, p. 93-94)
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1.3 Conhecimento
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1.4 Pessoa
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Regiane Rodrigues de Moraes
2. Os estágios de desenvolvimento
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Regiane Rodrigues de Moraes
seu meio. O bebê afeta seu meio para a satisfação de suas necessi-
dades; seu choro, logo ao nascer, é apenas um espasmo, mas aos
poucos, conforme interage com os adultos e estabelece associa-
ções entre sua manifestação e a resposta obtida, se torna também
um meio de expressão. No segundo momento, o emocional, o
bebê já começa a demonstrar reações e expressões diferenciadas
para raiva, alegria, tristeza, etc.
O estágio impulsivo-emocional, marcado pelo interesse da
criança em se diferenciar do outro, prepara o estágio seguinte.
Nele a criança se entrega às atividades que irão emergir no perío-
do sensório motor e projetivo, surge o interesse dela em explorar
os objetos exteriores, pegar, agarrar, apalpar, colocar na boca. No
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Considerações finais
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Referências
DANTAS, H. Afetividade e a construção do sujeito na psicoge-
nética de Wallon. In: La Taille, Y. de; Dantas, H; Oli-
veira, M. K. de. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicoge-
néticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial Ltda, 1992.
GALVÃO, l. Henri Wallon: uma concepção dialética do desen-
volvimento infantil. 10. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002.
123
Regiane Rodrigues de Moraes
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CAPÍTULO 7
TEORIA DE APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA DE DAVID
PAUL AUSUBEL
Doralice Bortoloci Ferreira
introdução
Nos dias atuais, ser professor representa cada vez mais um grande
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Doralice Bortoloci Ferreira
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FIGURA 2
Estrutura
cognitiva
Aprendizagem
Aprendizagem Aprendizagem
Sgnificativa Mecânica
Aprendizagem Aprendizagem
Significativa por Significativa por
Recepção Descobera
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FIGURA 3
relação do conhecimento
não/arbitrariedade novo apenas com
elementos relevantes da
estrutura cognitiva
aprendizagem
significativa
nova base para
substantividade o conhecimento
e não expressa
em palavras precisas
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FIGURA 4
Aprendizagem
Significativa
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FIGURA 5
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Doralice Bortoloci Ferreira
FIGURA 6
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FigurA 7
NOVA
INFORMAÇÃO + RECONCILIAÇÃO
SUBSUNÇORES INTEGRATIVA
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DIFERENCIAÇÃO
PROGRESSIVA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
137
Doralice Bortoloci Ferreira
1. Os organizadores prévios
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FIGURA 8
ORGANIZADORES
PRÉVIOS
APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
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Doralice Bortoloci Ferreira
2. Mapa conceitual
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Doralice Bortoloci Ferreira
FIGURA 9
(organizador) do material
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Psicologia da Educação: Múltiplas Abordagens
CONTEÚDO DA AULA
2. Identificar os 3. Diagnosticar
1. Determinar a
Subsunçores aquilo que os
estrutura conceitual
específicamente alunos ja sabem
e proposicional
relevantes
4. Ensinar usando
organizadores prévios e
princípios programáticos
APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
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Doralice Bortoloci Ferreira
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Doralice Bortoloci Ferreira
Que forma
Rios Lençóis
Subterrâneos
Lagos
Oceanos
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Considerações Finais
Referências
AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view.
New York: Holt, Rinehart and Winston. 1968
______. Psicologia educativa. Un Punto de vista congnosciti-
vo. México: Trillas, 1976.
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Doralice Bortoloci Ferreira
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CAPÍTULO 8
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS:
UM OLHAR NA EDUCAÇÃO
Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
introdução
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
1. INTELIGÊNCIA
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2. HISTÓRICO
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
11. Projeto Zero de Harvard, iniciado por Nelson Goodman e codirigido por Da-
vid Perkins, realiza pesquisas básicas sobre cognição, inteligência humana, aprendi-
zagem, artes e o potencial humano.
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Psicologia da Educação: Múltiplas Abordagens
buscando uma pessoa mais feliz, não tão ansiosa, nem tampouco
fragmentada, com capacidades específicas e direcionadas.
Gardner (1994) descreve o indivíduo como criativo, capaz
de tomar decisões éticas equilibrado não só na razão, mas no
equilíbrio da razão com a emoção, pois, para ele, a razão é uma
emoção que já se tornou consciência. Sendo assim, busca-se uma
pessoa mais inteira, mais feliz, mais preocupada com as questões
da sociedade, do outro. E, para se formar esse tipo de pessoa, não
bastava medir a inteligência por testes únicos.
As questões relacionadas ao cérebro são muito importantes,
pois pesquisas apontaram sua capacidade de adaptação no que
concerne à retenção de memórias, desenvolvimento de projetos,
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3. AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Elaine de Oliveira Carvalho Moral Queiroz
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 9
A CONTRIBUIÇAO DA PSICANÁLISE
PARA A EDUCAÇÃO
Joel Santos de Abreu
da educação. (SIGMuND
FREuD / 1856–1939)
introdução
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Joel Santos de Abreu
QUADRO 1
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Joel Santos de Abreu
2. Um trabalho de fôlego
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Joel Santos de Abreu
7. Psicanálise e Educação
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Joel Santos de Abreu
pergunta aos que lidam com educação: O que falta para que o
exercício dessa nobilíssima profissão deixe de ser um fracasso?
A resposta é simples: ter muito boa vontade de praticar for-
mas de ensino que favoreçam o processo de conhecimento dos
alunos; essa didática, essa arte, só é possível através de atualização
de professores; os vocacionados, que se dedicam ao ofício, de
corpo e alma, pela grandeza de espírito de gostar muito do que
fazem. Freud (apud Kupfer, 2001, p. 44) afirmava: “Só pode
ser pedagogo aquele que se encontrar capacitado para penetrar
na alma infantil”.
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blemas na aprendizagem;
5) Trabalha a matéria sem explicação, tornando a aula cansa-
tiva e desinteressante;
6) Faz das avaliações um instrumento de punição;
7) Usa uma linguagem que o aluno não entende.
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Considerações finais
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Referências
ALLPORT, G. W. Personalidade. 4ª reimpressão. São Paulo:
E.P.U – Editora Pedagógica e Universitária Ltda. / EDUSP –
Editora da Universidade de São Paulo, 1973.
ALMEIDA, Laurindo Ramalho de; PLACO, Vera Maria Nigro
de Souza. As relações interpessoais na formação de professo-
res. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
FREUD, Sigmund. Uma nota sobre o inconsciente na psi-
canálise (1912). v. 22. Edição Standart Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
Imago, 1980.
______. A interpretação dos sonhos (1893-1899). v. 5 e 14.
Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
______. A história do movimento psicanalítico, artigos sobre
metapsicologia e outros trabalhos. v. 22. Edição Standart Bra-
sileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio
de Janeiro: Imago, 1980.
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação – O mestre do im-
possível. 3. ed. (6ª impressão). São Paulo: Editora Scipione, 2001.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T. Novas tecno-
logias e mediação pedagógica. 13. ed. Campinas/SP: Papirus
Editora, 2007.
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CAPÍTULO 10
ERIC ERIKSON E AS OITO
IDADES DO HOMEM
Rita Sibele Detilio
Sandra Regina Soares Pereira
introdução
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mento, mas elas não são rígidas, e variam de acordo com a ma-
turação de cada um e as experiências vividas. As Oito Idades do
Homem dividem-se em: quatro primeiras, que se referem à fase
de bebê e à infância; e quatro últimas, da fase adulta até a velhice.
Erikson enfatizou a adolescência como passagem da infância à
vida adulta, sendo que esta última é fundamentalmente influen-
ciada por como o sujeito vivenciou a adolescência.
Desde o inicio da civilização, há relatos entre os padrões
cronológicos e o desenvolvimento psíquico. Relacionando o de-
senvolvimento humano aos direitos e deveres que cada fase nos
atribui. Por exemplo: Sólon, um legislador e poeta lírico, viveu
em Atenas entre os séculos VI e VII. Ele determinava que os di-
reitos e deveres dos cidadãos devessem ser respeitados conforme a
idade, sem distinção de classe social (ERIKSON, 1998).
Eric Erikson (1998) foi um dos pesquisadores que classificou
e uniu os aspectos biológico, social e do comportamento. Na sua
classificação, foi um dos poucos pesquisadores que descreveu todas
as faixas etárias do sujeito, que vão desde a infância, adolescência,
idade adulta até a velhice, sem desvalorizar nenhuma delas.
Ao basear-se na Psicanálise, Erikson utilizou os conceitos de
id, ego e superego que Freud (HALL, 2000) descreveu como
energias que compõem o aparelho psíquico e que são responsá-
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Quadro 2
As Oito Idades
Principais Características
do Homem
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Considerações Finais
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Referências
ALMEIDA, J. R. de S. A Teoria do Desenvolvimento Psicos-
social de Eric Erikson. 2008. Disponível em: <http://www.we-
bartigos.com/artigos/a-teoria-do-desenvolvimento-psicossocial-
-de-eric-erikson/8668>. Acesso em: 8 abr. 2012.
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO
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OS AUTORES
Margarete Mota
Mestre em Psicologia pela Universidade São Marcos. Graduada
em Psicologia com especialização em Psicopedagogia, é professo-
ra do curso de Pedagogia na Universidade Nove de Julho (Uni-
nove). É membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e da
nucleação do curso de Pedagogia. Foi professora de Educação
Infantil na rede privada de ensino e atua como psicóloga na Pre-
feitura Municipal de Guarulhos.
Regiane Rodrigues de Moraes
Mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP. Graduada em
Pedagogia pela mesma universidade. Possui treze anos de experi-
ência na docência. É professora do ensino superior na Uninove e
da Educação Infantil na rede municipal de São Paulo.
1. PERSPECTIVAS DE ALFABETIZAÇÃO
Nádia Conceição Lauriti e Simone G. S. Molinari
2. CURRICULO ESCOLAR
Patricia Ap. Bioto-Cavalcanti, Rosiley A. Teixeira, Viviani Anaya
5. GESTÃO ESCOLAR
UNINOVE - USO EXCLUSIVO PARA ALUNO