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MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO

5.14.00

NOME DO PROCESSO: PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISE &


NEGOCIAÇÃO

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme operacional
2. Revólver ou Pistola PT com seus respectivos carregadores (Rev.-02 e PT.-03).
3. Algemas com a chave.
4. Apito.
5. BO.
6. Caneta.
7. Colete balístico.
8. Folhas de anotações (bloco ou agenda de bolso).
9. Lanterna pequena para cinto preto.
10. Rádio portátil, móvel ou estação fixa.
11. Tonfa ou cassetete.
12. Canivete multi-uso.
13. Luvas descartáveis.
14. Viatura Operacional.
15. Fita para isolamento.
16. Cone.

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência 1. Conhecimento da ocorrência (Vide POP Nº 1.01.01).
2. Deslocamento para o local da ocorrência (Vide POP Nº
Deslocamento
1.01.02).
Chegada ao local 3. Chegada ao local da ocorrência (Vide POP Nº 1.01.03)
4. Existência de substância ilegal e sua localização.
Adoção de medidas específicas 5. Arrolamento de testemunhas.
6. Apreensão da sustância ilegal.
Libertação de Vítimas e Condução 7. Condução da(s) parte(s) (Vide POP Nº 1.01.07)
de autores
8. Apresentação da ocorrência na Repartição Pública
Apresentação
Competente (Vide POP Nº 1.01.08)
Encerramento 9. Encerramento da ocorrência (Vide POP Nº 1.01.09)

DOUTRINA OPERACIONAL

DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO
Doutrina do FBI – Gerenciamento de Crise.
Primeira Intervenção em Doutrina do ENEP (Polícia de La Província de Córdoba –
local de Crise Argentina).
Decreto nº 55.642 de 19/08/03 - Goiás

514 – PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISES & NEGOCIAÇÕES


POLÍCIA MILITAR PRELIMINARES DO PROCESSO: 5.14
DO ESTADO DE GERENCIAMENTO DE PADRÃO: 5.14.01
GOIÁS CRISE & NEGOCIAÇÃO ESTABELECIDO EM: 02/10/2003
NOME DO PROCEDIMENTO: PRIMEIRA REVISADO EM:
INTERVENÇÃO EM LOCAL DE CRISE
RESPONSÁVEL: Policial Militar. Nº DA REVISÃO:
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento para o local da ocorrência.
2. Contato com o solicitante.
3. Contenção da crise no ambiente específico.
4. Contato com o público presente para isolamento do local.
5. Primeiro contato com o tomador de refém.
6. Negociação.
7. Liberação de refém ou vítima.
8. Rendição do autor.
9. Condução.
10. Apresentação.
11. Preservação do local de crime.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1º FASE: NORMAL

1. Coletar primariamente as informações sintéticas sobre a crise.


2. Conter a crise no local onde se localiza o autor e o refém, evitando que outras pessoas
sejam vítimas e que o ambiente crítico seja ampliado.
3. Isolar o ponto crítico, não permitindo que ninguém entre ou que saia.
4. Comunicar o COPOM sobre a situação e providências já adotadas, solicitando a presença
do Superior, da tropa especializada para apoio e de uma ambulância.
5. Definir os perímetros táticos e isolar o perímetro interior e o perímetro exterior.
6. Deixar uma via de escoamento emergencial na zona de segurança.
7. Coletar informações sobre a crise, objetivando saber quantas pessoas estão dentro do
ponto crítico, quantos autores, quantas vítimas ou reféns, armamento existente, presença
de explosivos, estado de saúde das pessoas, se houve disparo de arma de fogo, se alguma
pessoa conseguiu sair do local, quem são os autores, qual a motivação substantiva que deu
causa a crise e outras informações importantes para o processo de negociação.
8. Aguardar a chegada do negociador especialista para o desenrolar da crise, bem como do
Gerente de Crise.

2º FASE: NEGOCIAÇÃO DE EMERGÊNCIA

9. Em caso de extrema necessidade, por exigência e insistência dos tomadores de reféns,


iniciar a negociação.
10. A negociação, será uma negociação de emergência, esperando a chegada do reforço do
negociador profissional e obedecerá alguns critérios técnicos básicos.
11. Falar com os captores sempre detrás de uma cobertura (construção, escudo balístico,
árvore, carro, etc.)
12. Se houver mais de um delinqüente, evitar falar com todos, dirija-se se possível àquele que
apresenta ser o líder ou chefe do bando.
13. Evitar falar com os perpetradores através de um refém.

514 – PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISES & NEGOCIAÇÕES


14. Procurar em todas as afirmações tentar acalmar os ânimos.
15. Deixar o captor falar à vontade, mesmo que faça insultos, e agressões verbais. Os ânimos
exaltados são comuns nas primeiras horas do incidente.
16. Anotar toda exigência dos perpetradores, apontando horário e detalhes.
17. Não dar ordens aos delinqüentes, e nunca discuta com os mesmos.
18. Não permitir a entrada de armas, colete anti-balístico, carregadores e munições, telefone
celular, etc, ou todo elemento que possa aumentar o potencial do lugar onde está a crise.
19. Não oferecer nada e não permita a troca de refém.
20. Não mentir, pois uma mentira pode custar à vida de alguém.
21. Não utilizar a palavra “refém” para se referir às pessoas que estão em poder dos marginais.
Utiliza-se temos como “pessoas inocentes”, “senhoras”, “senhores”, “jovens”.
22. Evitar usar palavras como: “cadeia”, “morte”, “prisão”, ”pena”, “rendição”, e outras que
fazem lembrar aspectos negativos da vida do delinqüente.
23. Não permitir que nenhuma pessoa, familiar, amigo, jornalista, fotógrafo, advogado, etc, fale
com o delinqüente.
24. Não tomar decisão sobre exigências em processo de negociação.
25. Esclarecer ao perpetrador que você está fazendo uma negociação de emergência e não
tem poder decisório.
26. Ganhar tempo em todas as situações possíveis.

3ª FASE: RITUAL DE RENDIÇÃO

27. Caso o perpetrador queira liberar o refém e se entregar, coordene o ritual de rendição, de
maneira tranqüila e seqüencial.
28. Avisar o policiamento presente que haverá a saída dos reféns e posteriormente à saída dos
captores desarmados.
29. Orientar os captores que eles irão ver fora do ponto crítico vários policiais armados, porém
não devem se preocupar que não haverá nenhuma violência contra os mesmos.
30. Combinar a saída dos reféns com as mãos sobre as cabeças, uma pessoa de cada vez.
31. Cada refém que sair, a equipe policial deverá submetê-lo a uma busca pessoal, POP
1.01.06, coletar todos os dados e informações necessárias para os esclarecimentos sobre
tal pessoa, se é autor ou vítima.
32. Após a saída do último refém, depois de todo o cenário estar devidamente preparado, os
autores deverão deixar suas armas no solo, preferencialmente às vistas da polícia e sair um
a um, lentamente, sem movimentos bruscos e com as mãos sobre a cabeça, deslocando
até um ponto determinado para as devidas buscas e colocação de algemas.

4º FASE: MEDIDAS POSTERIORES

33. Uma vez liberado os reféns, presos os autores e colocados em viatura policial, fazer uma
varredura no ponto crítico.
34. Evitar expor as vítimas e reféns à imprensa.
35. Conduzir todos os elementos necessários ao flagrante para a Repartição Pública
Pertinente.
36. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas.
37. Prestar a devida assistência médica às vítimas, se necessário.
38. Elaborar o respectivo relatório da ocorrência de crise.

514 – PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISES & NEGOCIAÇÕES


RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os objetivos do gerenciamento de crise sejam alcançados, sendo: preservar a vida e
aplicar a lei.
2. Que o primeiro interventor possa organizar o cenário de operações de forma que facilite a
resolução da crise de maneira eficiente por parte do profissional de negociação.
3. Que a crise seja contida em menor tempo possível, evitando que se espalhe para outros
pontos e que outras pessoas sejam tomadas também como reféns.
4. Que o isolamento seja feito obedecendo aos perímetros de segurança, dentro das técnicas
que possibilitem a atuação eficiente do comitê de Gerenciamento de Crise, do negociador
ou equipe de negociador, do grupo tático, das equipes de apoio e da tropa de isolamento.
5. Que o isolamento mantenha fora da zona de segurança os curiosos, policiais de folga,
familiares, amigos e imprensa.
6. Que o primeiro interventor aplique as técnicas adequadas a fim de garantir a execução de
um trabalho doutrinário profissional que solucione a crise de maneira aceitável.
7. Que todo PM esteja apto a execução de tais procedimentos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Não sendo possível conter a crise em um único ambiente, aumentar o isolamento externo e
solicitar apoio imediato da tropa especializada.
2. Caso o captor apresente sinais de alto nível de stress e grande descontrole emocional, que
aumente o potencial de risco da ocorrência, além de pedir apoio da tropa especializada,
solicitar a presença de um psicólogo.
3. Definir um local específico fora do perímetro externo para a instalação da imprensa.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Avaliação errônea da ocorrência, julgando a necessidade de um emprego especial da
polícia para uma ocorrência comum (inobservância dos critérios da ação do
Gerenciamento).
2. Tratamento operacional comum para uma ocorrência de crise.
3. Isolamento e contenção ineficiente pode atrapalhar consideravelmente o andamento do
gerenciamento.
4. Falta de dados substanciais para o desenrolar da ocorrência.
5. Contenção mal feita permitindo a fala do perpetrador com terceiros, familiares e até mesmo
imprensa.
6. Assumir um compromisso com perpetrador e não cumprir pode quebrar o vínculo de
confiança e gerar um indicador de violência ou retrocesso na negociação.
7. Implementar uma invasão tática sem que o risco seja iminente e sem a probabilidade de
sucesso, pode chegar a uma resolução inaceitável do ponto de vista legal e ético.
8. Subestimar a capacidade do delinqüente, crendo em adivinhações baseadas em
experiências anteriores, pois um erro pode ser fatal.

ESCLARECIMENTOS:

1. ISOLAMENTO:. O isolamento é feito através de dois perímetros táticos, sendo: Perímetro


Interno e Perímetro Externo.
1.A – Perímetro Interno: É o local onde fica o ponto crítico da crise, é uma zona de controle
absoluto onde só pode permanecer nele os captores, os reféns e os policiais especialistas em
táticas ou policiais especificamente escaldos para tal local, ninguém mais pode permanecer.

514 – PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISES & NEGOCIAÇÕES


1.B – Perímetro Externo: fica fora o perímetro intermo e limita o acesso do público e outros.
Nessa área deve ter acesso a equipe de Gerenciamento de Crise, os grupos de apoio (médicos,
psicólogos, engenheiros, técnicos, especialistas em táticas, explosivos, serviço de inteligência,
etc), equipe de negociadores, enfim todas as pessoas envolvidas tecnicamente na resolução.

2. CRISE: Entende-se por crise um evento ou situação crucial que exige da polícia uma solução
aceitável.

3. GERENCIAMENTO DE CRISE: É um processo de identificar, obter e aplicar os recursos


necessários para a antecipação, prevenção e resolução de uma crise.

4. OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DE UMA CRISE: Preservar vidas e aplicar a lei.

5. CARACTERÍSTICAS DE UMA CRISE: Imprevisibilidade, compressão de tempo, ameaça de


vida e necessidade de ações especiais.

6. CRITÉRIOS DA AÇÃO DE GERENCIAMENTO: São referências que servem para orientar a


tomada de decisões em qualquer evento crítico, são elas: necessidade, valoração do risco, e
aceitabilidade.

7. FASE DO GERENCIAMENTO: pré-confrontação; resposta imediata (reação da polícia – conter,


isolar, negociar - primeiro intervetor), plano especifico e resolução.

8. REFÉNS: Pessoa capturada e armazenada por uma ou várias pessoas para forçar o
cumprimento de exigências significativas a uma terceira parte, com conhecimento e presença da
autoridade local.

9. VÍTIMA: A diferença em relação à refém é que na situação com vítima, não existe uma
exigência substancial negociável e existe uma relação vincular entre captor e vítima, quer seja
amizade, relação de trabalho e familiar.

10. PRIMEIRO INTERVENTOR: É o primeiro policial que chega em uma ocorrência típica de crise
e seu papel é aplicar os princípios do próprio gerenciamento, contendo, isolando é iniciando se
necessário as negociações para preservar vidas é aplicar a lei.

- Do primeiro interventor virá as possibilidades de resolução de uma crise com menor esforço
possível ou então criará diversas situações complicadoras para a resolução.

AÇÕES PRECIPITADAS = RESULTADOS IMPREVISÍVEIS


AÇÕES DESASTROSAS = EFEITOS IRREVERSÍVEIS
AÇÃO EFICIENTE = SUCESSO EFETIVO

514 – PRELIMINARES DO GERENCIAMENTO DE CRISES & NEGOCIAÇÕES

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