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A MÃE CRISTÃ

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

Ser mãe, hoje em dia, é missão dificílima. A época, carregada de materialismo, de falta de amor, de
egoísmo e de menospreza à condição humana, não favorece a maternidade; não valoariza o papel
de mãe. Pelo Contrário, subestima-o, colocando-o entre os papéis menos dignos.

E, em se tratando de mãe cristã, o ambiente em sua volta torna-se menos acolhedor e mais hostil.
Isso porque a mãe cristã deve ser acima de tudo uma defensora da fé em Cristo Jesus em meio a
um mundo em que há lugar para tudo e para todos , mas onde quase não há lugar para Deus.

Ela é ao mesmo tempo, mãe e filha, tanto no sentido humano, natural, quanto no sentido espiritual.
Contemplada pelo Criador como receptora da semente da vida, a mãe se torna continuadora do
plano divino para a procriação da espécie humana. Ao lado do pai, ela possibilida a formação de
novos seres, através do misterioso processo da concepção e do nascimento do ser humano. Se
olharmos com olhos pacientes e com reflexão, veremos que não há, no mundo, missão mais nobre e
diginificadora do que ser mãe.

Entretanto, se alguém perguntar a uma jovem senhora: "Qual a sua profissão?" e, em resposta ,
ouvir a indagada responder que não tem propriamente uma profissão, que é mãe de família, sendo
apenas aquela que cuida dos filhos no lar, isso não causará admiração profunda ou reconhecimento
real pela maioria das pessoas. Na visão moderna, a mulher que é somente mãe e, portanto
circunscrita ao ambiente do lar, é vista como sendo de segunda classe ou mais inferior ainda.

Por outro lado, se uma pessoa diz que é engenheira eletricista, que é economista, advogada ou
técnica em informática, isso causa muitos elogios. A profissão técnica confere muito mais valor à
pessoa do que ser mãe. Por quê? A meu ver é simples. Os padrões de valores da sociedade
materialista são padrões racionalistas, desprovidos de ética e espiritualidade. Uma pessoa vale pelo
que ganha em reais, em dólar, mesmo que a moeda não tenha valor.

A mudança dos valores morais tem se acentuado rapidamente. Uma feminista disse que espera o
dia em que possa ter um filho , que seja gerado e dado à luz fora do seu ventre, a fim de que ela
possa ficar livre do incômodo da gravidez. Para ela, o amor materno não passa de sentimentalismo
burgês. A concepção fora do ventre já existe, através do processo de concepção "in vitro", que
resulta nos "bebês de proveta". O nascimento fora do ventre também é uma realidade de certa
forma, visto que uma mulher pode ceder seu óvulo para ser fecundado no ventre de outra mulher,
detentora da "barriga de aluguel". Ou seja, o incômodo da gravidez é suportado por outra pessoa,
que não aquela que deseja o filho. É a técnologia a serviço do egoísmo, do materialismo.

Certa pessoa, famosa no Brasil, resolveu ter um filho com um homem, engravidou e deu à luz uma
criança, sem que fosse casada. Ela recorreu ao que se chama, no jargão modernista, à "produção
independente". Apenas escolheu um "reprodutor de raça", como se fosse um animal famoso, juntou-
se com ele por alguns meses, resultando , daí, uma criança, ou melhor , "um produto de qualidade".
Nada de ser mãe, no sentido verdadeiro, ao lado do pai, vivendo sob o mesmo teto, educando a
família. O que esse tipo de gente quer é apenas ter um filho para se promover. O filho não é fruto do
amor materno. Mas da vaidade e do egoíosmo frio e calculista, que vê no nascimento da criança
algo para chamar a atenção e até para chocar a sociedade.

A maternidade tem sido violentada criminosamente. O aborto tem sido praticado constantemente,
destruindo vidas inocentes e indefesas. Os mesmos que clamam contra apena de morte de seres
adultos, defendem com todo o vigor a pena de morte contra os nascituros. É o paradoxo da confusão
materialista, que usa dois pesos e duas medidas, em função dos interesses egóstas dos que vêm a
vida como mera realidade biológica.

Nesse contexo, vemos que a mãe cristã sente-se acossada por um ambiente em que seus valores
são jogados na lama da incredulidade. Isso porque Cristo valorizou tanto a maternidade que
encarnou no ventre de uma jovem, tornado-a mãe do Salvador do Mundo.

A mãe cristã é aquela que, além de receber a vida em seu ventre, tem a missão de preservá-la com
o sentido de honrar e glorirficar o criador. Quando soube que era mãe, a Virgem Maria exclamou:
"Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 1.46,47).
É dentro dessa visão que a mãe cristã deve se mirar em meio a um mundo que desvaloriza a
maternidade.

Na comunicação com os filhos, a mãe cristã se constitui na maior ensinadora dos preceitos cristãos,
incutindo-lhes na mente os ensinos dos evangelho, que são os mais elevados padrões morais e
éticos de que o mundo já teve conhecimento. A Bíblia diz:" Ensina a criança no caminho em que
deve andar e, quando ficar velho, não se esquecerá dele". (Pv 22.6). A mãe crstã é guadiã da fé em
seu lar, contrapondo-se aos ensinos materialistas e ateístas dessa época de falta de fé, de
desesperança e de medo do futuro. A mãe cristã é aquela que, com o amor de Deus no coração,
envolve os filhos no manto do verdadeiro amor.

Mesmo que a sociedade sem Deus valorize as formas mais abjetas de união entre pessoas; mesmo
que a maternidade seja vista como algo sem valor; a mãe cristã deve levantar sua cabeça e ser
grata ao Criador pela missão que lhe confiou.

Reprodução autorizada do site www.assembleiadedeus-rn.org.br/familia/port/index.htm

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