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Noções sobre os banhos de ervas e outros

Os banhos de ervas são usados desde a antiguidade, por várias culturas.


Hoje em dia são também largamente utilizados pelas religiões e cultos de matriz
afro.brasileira.

Em geral entende-se que as suas funções são limpar as energias negativas, livrar
as pessoas de influências negativas, reequilibrar a pessoa, e aumentar a capacidade
receptiva do aparelho mediúnico, já que os chacras serão desobstruídos. E embora o
banho se utilize de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a
contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão
diretamente o axé, prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.

Dependendo das suas funções e objectivos, os mais comuns são os:

- Banhos de elevação ou liturgicos -

podem ser banhos especificos para determinado ritual, iniciação, como por ex: um
Amaci;
são geralmente feitos utilizando preferencialmente ervas frescas maceradas. Joga-se a
água do banho pela cabeça, ou lavando apenas a cabeça, ou em alguns casos todo o
corpo.

- Banhos de energização ou axé -


são em geral banhos compostos com ervas atrativas e fixadoras de boas energias,
servem também para ajudar no desenvolvimento mediunico dos médiuns, e usados nos
dias de trabalho mediunico;
são geralmente feitos com ervas frescas maceradas ou fervidas (abafadas), podem
também ser com ervas secas fervidas, ou mesmo ser apenas de sabão de coco. Podem
também levar essências adicionadas. Joga-se a água do banho pelos ombros abaixo, ou
pela cabeça desde que haja indicação dos guias e mentores.

- Banhos de descarga ou descarrego -

são banhos de limpeza e descarrego energético, e a seguir á sua utilização deve-se


sempre usar um banho de energização ou axé para repor as energias positivas;
são geralmente feitos com ervas frescas maceradas ou fervidas (abafadas), podem
também ser com ervas secas fervidas, sais (sal grosso), e até sabão negro africano. Em
geral costuma ser feito, jogando o banho pelos ombros abaixo. Apenas se deita pela
cabeça abaixo por indicação dos guias ou mentores.

Todo e qualquer banho ritualistico deve sempre ser precedido por um banho normal de
higiene.

Todo o banho de elevação, liturgico, energização ou axé, deveria ser precedido por:

- banho normal de higiene + banho de descarga.

Os banhos podem ser de ervas frescas, ervas secas, sais e sabões.

Os banhos de ervas são sempre em numero impar de 1, 3, 5, ou 7 ervas diferentes.

Todos os banhos e suas composições devem ser indicados por um guia espiritual ou
pelo dirigente (pai/mãe de santo). As ervas não devem ser substituidas sem indicação
dos mentores.
As ervas frescas poderão eventualmente ser usadas secas, caso haja extrema dificuldade
em adquiri-las frescas, mas sempre com indicação dos mentores.

O banho de descarrego utilizando sal grosso, não deve ser realizado de maneira
intensiva, pois ele retira muita energia da aura, deixando-a algo vulnerável. É essa uma
das razões porque a seguir a uma banho de descarga, se deve tomar um de
energização/axé.

Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, de ervas
secas, sabões ou liquidos já prontos, pois não se sabe a procedência nem a qualidade
das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é
apenas sugestivo o efeito.

Os unicos sabões sugeridos para uso, são o de coco (para axé), devendo-se sempre
procurar o mais puro possivel, se for artesanal, tentar conhecer a sua origem e quem o
fez. E o sabão negro africano (descarrego) na forma mais original e artesanal possivel.

No entanto, não esquecer que não existe nenhum sabão, seja comercial ou
artesanal, que possa substituir um banho ritualistico de ervas.
Ter atenção á fase lunar:

A lua e o sol são os astros que muito influenciam a absorção do prana (axé) e
devemos conhecer estas influências. Dentre as quatro fases lunares, que tem duração
de sete dias cada, temos duas fases que chamamos de quinzena positiva, propícia para a
colheita de ervas para rituais diversos (banhos, defumações, etc.) e nas outras
duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores,
é muito baixa.
Os vegetais são de maneira geral, condensadores das energias solares
e cósmicas. Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares,
sendo portanto ervas particulares desses planetas.
Os corpos celestes são a concretização de certas linhas de forças de um determinado
Orixá, assim por extensão, temos ervas de determinado Orixá.

Lua Nova:
Esta fase lunar caracteriza-se pela ausência da lua. É a primeira fase da
quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas
folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias para
a colheita de elementos vegetais.

Lua Crescente:
É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou
corrente Prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo
das extremidades das plantas para o seu centro.

Lua Cheia:
É a fase que está na quinzena negativa, não sendo o melhor ciclo para a colheita
de ervas para efeitos ritualísticos, pois o Prana ou éter vital está no caule principal
e dirige-se às raízes, para completar o ciclo.

Lua Minguante:
Nesta fase lunar, o Prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que ela
extraia os nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a
colheita de ervas, pois está na quinzena negativa.

- Colheita

Se for possível coletar pessoalmente as ervas, o melhor horário será logo ao amanhecer.
Pede-se licença ao Orixá Ossain e Oxossi, pois esses são, respectivamente, os
Orixás das plantas e ervas medicinais e ritualísticas. É importante, que no instante em
que se colhe as ervas se mentalize e peça para a finalidade desejada.

Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos


nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo.

Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos,
já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas.

Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até
chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
- Preparação

Lavar as ervas em água limpa e corrente.

Pode-se acender uma vela branca no local onde se vai realizar a preparação do banho.

Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito
para usá-las, pois o prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho.

A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e


afins com o tipo de banho.

É ideal usar sempre o mesmo recipiente para fazer os banhos e não o usar para outro
fim. Será melhor panelas de ferro, barro, ou cobre.

Usar sempre uma colher de pau para mexer os banhos. Mexer em sentido horário.

Quem estiver a fazer os banhos, seja para si próprio ou para outra pessoa, deve estar
com a mente limpa e concentrada nos objectivos do banho. Não fazer o banho, se
estiver com a mente perturbada, irritada, demasiadamente triste, ou se estiver
embriagada. Nesse caso é melhor pedir para outra pessoa fazer, e que esteja com a
mente livre de qualquer sentimento menos nobre ou negativo, senão corre-se o risco de
todas essas más vibrações e energias, contaminarem o banho.

Se possivel usar água de cachoeira ou de nascente para o banho.

Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento
da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as
ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos, de seguida
destapar e coar o banho para uma bacia ou recipiente limpo. Tapar com pano branco até
usar.

Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já


que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.

Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos
das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E
despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num rio (rio
abaixo), no mar, numa mata, etc.; ou até mesmo em água corrente.

O banho de ervas, até como tratamento, não é de religião alguma, é da própria


natureza. Se nas religiões afro o utilizam, é porque os próprios espíritos desencarnados
que se apresentam como pretos-velhos, caboclos, crianças etc., conhecem esses
princípios e os utilizam largamente. Um banho, com o axé das ervas dos Orixás, age
sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo energias positivas.

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