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Em geral entende-se que as suas funções são limpar as energias negativas, livrar
as pessoas de influências negativas, reequilibrar a pessoa, e aumentar a capacidade
receptiva do aparelho mediúnico, já que os chacras serão desobstruídos. E embora o
banho se utilize de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a
contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão
diretamente o axé, prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.
podem ser banhos especificos para determinado ritual, iniciação, como por ex: um
Amaci;
são geralmente feitos utilizando preferencialmente ervas frescas maceradas. Joga-se a
água do banho pela cabeça, ou lavando apenas a cabeça, ou em alguns casos todo o
corpo.
Todo e qualquer banho ritualistico deve sempre ser precedido por um banho normal de
higiene.
Todo o banho de elevação, liturgico, energização ou axé, deveria ser precedido por:
Todos os banhos e suas composições devem ser indicados por um guia espiritual ou
pelo dirigente (pai/mãe de santo). As ervas não devem ser substituidas sem indicação
dos mentores.
As ervas frescas poderão eventualmente ser usadas secas, caso haja extrema dificuldade
em adquiri-las frescas, mas sempre com indicação dos mentores.
O banho de descarrego utilizando sal grosso, não deve ser realizado de maneira
intensiva, pois ele retira muita energia da aura, deixando-a algo vulnerável. É essa uma
das razões porque a seguir a uma banho de descarga, se deve tomar um de
energização/axé.
Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, de ervas
secas, sabões ou liquidos já prontos, pois não se sabe a procedência nem a qualidade
das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é
apenas sugestivo o efeito.
Os unicos sabões sugeridos para uso, são o de coco (para axé), devendo-se sempre
procurar o mais puro possivel, se for artesanal, tentar conhecer a sua origem e quem o
fez. E o sabão negro africano (descarrego) na forma mais original e artesanal possivel.
No entanto, não esquecer que não existe nenhum sabão, seja comercial ou
artesanal, que possa substituir um banho ritualistico de ervas.
Ter atenção á fase lunar:
A lua e o sol são os astros que muito influenciam a absorção do prana (axé) e
devemos conhecer estas influências. Dentre as quatro fases lunares, que tem duração
de sete dias cada, temos duas fases que chamamos de quinzena positiva, propícia para a
colheita de ervas para rituais diversos (banhos, defumações, etc.) e nas outras
duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter, nas folhas, frutos e flores,
é muito baixa.
Os vegetais são de maneira geral, condensadores das energias solares
e cósmicas. Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares,
sendo portanto ervas particulares desses planetas.
Os corpos celestes são a concretização de certas linhas de forças de um determinado
Orixá, assim por extensão, temos ervas de determinado Orixá.
Lua Nova:
Esta fase lunar caracteriza-se pela ausência da lua. É a primeira fase da
quinzena positiva, pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas
folhas, frutos, flores e caules superiores. Assim, é uma das fases propícias para
a colheita de elementos vegetais.
Lua Crescente:
É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou
corrente Prânica, ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo
das extremidades das plantas para o seu centro.
Lua Cheia:
É a fase que está na quinzena negativa, não sendo o melhor ciclo para a colheita
de ervas para efeitos ritualísticos, pois o Prana ou éter vital está no caule principal
e dirige-se às raízes, para completar o ciclo.
Lua Minguante:
Nesta fase lunar, o Prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que ela
extraia os nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a
colheita de ervas, pois está na quinzena negativa.
- Colheita
Se for possível coletar pessoalmente as ervas, o melhor horário será logo ao amanhecer.
Pede-se licença ao Orixá Ossain e Oxossi, pois esses são, respectivamente, os
Orixás das plantas e ervas medicinais e ritualísticas. É importante, que no instante em
que se colhe as ervas se mentalize e peça para a finalidade desejada.
Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos,
já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas.
Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até
chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
- Preparação
Pode-se acender uma vela branca no local onde se vai realizar a preparação do banho.
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito
para usá-las, pois o prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho.
É ideal usar sempre o mesmo recipiente para fazer os banhos e não o usar para outro
fim. Será melhor panelas de ferro, barro, ou cobre.
Usar sempre uma colher de pau para mexer os banhos. Mexer em sentido horário.
Quem estiver a fazer os banhos, seja para si próprio ou para outra pessoa, deve estar
com a mente limpa e concentrada nos objectivos do banho. Não fazer o banho, se
estiver com a mente perturbada, irritada, demasiadamente triste, ou se estiver
embriagada. Nesse caso é melhor pedir para outra pessoa fazer, e que esteja com a
mente livre de qualquer sentimento menos nobre ou negativo, senão corre-se o risco de
todas essas más vibrações e energias, contaminarem o banho.
Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento
da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as
ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos, de seguida
destapar e coar o banho para uma bacia ou recipiente limpo. Tapar com pano branco até
usar.
Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos
das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E
despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num rio (rio
abaixo), no mar, numa mata, etc.; ou até mesmo em água corrente.