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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
2 – DESCRIÇÃO .................................................................................................................................5
2.1 - COMPONENTES .....................................................................................................................5
2.2 - DIMENSÕES CARACTERÍSTICAS .........................................................................................7
2.3 - ABERTURAS E REFORÇOS...................................................................................................8
2.4 - PEÇAS INTERNAS DOS VASOS DE PRESSÃO ....................................................................9
2.5 - ACESSÓRIOS EXTERNOS DOS VASOS DE PRESSÃO .....................................................10
2.6 - SUPORTES ...........................................................................................................................11
6 –DEFINIÇÕES ................................................................................................................................34
8 – TESTES DE PRESSÃO...............................................................................................................61
8.1 – TESTE HIDROSTÁTICO.......................................................................................................61
8.2 – TESTE PNEUMÁTICO OU HIDROPNEUMÁTICO................................................................64
10 – CLASSIFICAÇÃO DE TENSÕES..............................................................................................75
10.1 - CATEGORIAS DE TENSÕES..............................................................................................75
10.2 - CARACTERIZAÇÃO DAS TENSÕES ..................................................................................80
11 – FADIGA .....................................................................................................................................86
11.1 - INTRODUÇÃO.....................................................................................................................86
11.2 – CURVA SN..........................................................................................................................89
11.3 – MÉTODOS DE MELHORIA NA VIDA À FADIGA ................................................................95
11.4 – CRITÉRIOS DO CÓDIGO ASME SEÇÃO VIII – DIVISÃO 2 .............................................102
12 – MATERIAIS .............................................................................................................................105
12.1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................105
12.2 – COMPORTAMENTO EM ALTAS TEMPERATURAS ........................................................107
12.3 – COMPORTAMENTO EM BAIXAS TEMPERATURAS.......................................................110
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................137
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1 – INTRODUÇÃO
Vasos de pressão são todos os reservatórios destinados ao armazenamento e processamento de
líquidos e gases sob pressão ou sujeitos a vácuo total ou parcial.
O código ASME – Pressure Vessel Boiler Code, define vasos de pressão como sendo todos os
reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidade, não sujeitos a chama, que contenham
qualquer fluído em pressão manométrica igual ou superior a 1,02 kgf/cm2 ou submetidos à pressão
externa.
Os vasos de pressão são empregados em três condições distintas.
Armazenamento de gases sob pressão
Os gases são armazenados sob pressão para que se possa ter um grande peso num volume
relativamente pequeno.
Vasos de pressão e tubulações são utilizados em diversos ramos da indústria, podendo-se citar as
indústrias químicas, petroquímicas, de petróleo, alimentícia, siderúrgica, etc,... Estes equipamentos
são empregados para conter e transportar fluidos, muitas vezes perigosos, ou em estado
termodinâmico perigoso.
O objetivo de um projeto e fabricação adequada é assegurar que tais equipamentos possam exercer
suas funções, sem risco considerável, submetidos aos carregamentos, temperaturas e pressões
previstas.
A construção de um vaso de pressão envolve uma serie de cuidados especiais relacionados a seu
projeto, fabricação, montagem e testes. Isto porque um vaso de pressão representa:
Grande risco: Normalmente opera com grandes pressões e temperaturas elevadas.
Alto investimento : É um equipamento de custo unitário elevado.
Papel importante na continuidade operacional do processo.
Exemplos de aplicação:
Indústrias químicas e petroquímicas
Indústrias alimentares e farmacêuticas
Refinarias
Terminais de armazenagem e distribuição de petróleo e derivados.
Estações de produção de petróleo em terra e no mar.
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2 – DESCRIÇÃO
2.1 - COMPONENTES
Num vaso de pressão podemos distinguir os seguintes componentes:
- Corpo (casco ou costado): Normalmente cilíndrico, cônico, esférico ou combinação dessas formas.
- Tampos: Normalmente nos tipos semi-elípticos, toro-esféricos, semi-esféricos. cônicos, toro-
cônicos, toro-esféricos e planos.
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Costado
cilíndrico
Suporte
Costado
cônico
Di
De CET CET
De Costado
Di cilíndrico
Costado
cilíndrico
Suporte
Cilíndrico Vertical
Cilíndrico Vertical
CET CET
De
Di De Di
Suporte
Di Di De
De
CET
Suporte Suporte
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2.6 - SUPORTES
Existem vários tipos de estruturas de suporte, tanto para vasos verticais como para vasos
horizontais.
Vasos Verticais são usualmente sustentados por uma “saia” de chapa, embora vasos verticais de
pequenas dimensões possam também ser sustentados em sapatas ou colunas. As torres devem ser
suportadas por meio de saias. A saia de suporte deve ter um trecho com 1000 mm de comprimento a
partir da ligação com o vaso, com o mesmo material do casco nos seguintes casos:
Temperatura de projeto abaixo de 15oC.
Temperatura de projeto acima de 340oC.
Serviços com Hidrogênio.
Vasos de aços-liga, aços inoxidáveis e materiais não ferrosos.
As esferas para armazenagem de gases também são sustentadas por colunas, soldadas ao casco
aproximadamente na linha do equador da esfera.
A maioria dos vasos horizontais são suportados em dois berços (selas), sendo que para permitir a
dilatação do vaso, em um dos berços os furos para os chumbadores são ovalados. São comuns os
vasos horizontais superpostos, principalmente em permutadores de calor. As figuras a seguir
apresentam diversos tipos de suportação de vasos de pressão.
H(mm)
Saia de Suporte
6000
Colunas de
Suporte
2000
Figura 2.6 – Diagrama de seleção do tipo de suporte – conf. norma PETROBRAS N-253.
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Vasos Superpostos
Vaso Suportado em
Berços
Vasos Horizontais
Superpostos
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3 – CÓDIGOS DE PROJETO
3.1 - INTRODUÇÃO
No início do Século XIX, com o advento de diversos acidentes com caldeiras relacionado a
Revolução Industrial, já havia uma necessidade de regulamentar o projeto da construção de vasos
de pressão.
Em 1851, ocorreu uma explosão catastrófica em Londres, onde uma investigação preliminar concluiu
pela má qualidade de fabricação e pela utilização de materiais inadequados para trabalhos em altas
pressões. Recomendou-se na ocasião a fabricação de caldeiras com ampla utilização de materiais
forjados, uso de tampos hemisféricos e a proteção do equipamento através de 2(duas) válvulas de
segurança simultâneas.
Entre 1870 e 1910, pelo menos 10.000 explosões em caldeiras foram registradas na América do
Norte. Após 1910, a taxa se elevou para 1.300 a 1.400 falhas ao ano.
Em 1905, ocorreu um explosão de caldeira em uma fábrica de sapatos em Brockton, Massachusetts
(EUA), que motivou a criação de norma regulatória, denominada Massachusetts Rules, sobre o
projeto e construção de caldeiras, emitida em 1907.
O Comitê de Caldeiras do ASME foi criado em 1911, com publicação da primeira edição do código
em 1914-1915, exclusivamente para Caldeiras Estacionárias (Seção I). Em 1924, seria publicada a
Seção VIII, referente a vasos de pressão não sujeitos a chama. Nesta época já existiam normas
européias para caldeiras e vasos de pressão.
Até a década de 60, os códigos eram baseados em critérios ditados pela experiência, com pouca
base teórica e em mecanismos de falha mais simples. Simplesmente era exigido que a espessura do
equipamento fosse capaz de suportar a tensão máxima atuante, e que o material fosse
suficientemente dúctil de forma a acomodar, sem riscos imediatos, tensões de pico e tensões
geradas em regiões de descontinuidades geométricas.
Outro grupo, mais recentemente desenvolvido, tem por filosofia a adoção de maiores tensões de
projeto, associadas a uma rigorosa e criteriosa análise de tensões, aplicação de teoria da
plasticidade, conceitos de mecânica da fratura e da avaliação da vida útil a fadiga dos equipamentos.
A motivação para este desenvolvimento decorreu do seguinte:
1) O advento e difusão da tecnologia com a construção de reatores nucleares, que exigiam um
maior conhecimento de mecanismos de falha, análise e a classificação das tensões
associadas a equipamentos, considerando a elevada conseqüência de um vazamento do
fluido;
2) Necessidade de redução do conservadorismo no projeto convencional de vasos de pressão e
na identificação de critérios deficientes para a definição do comportamento estrutural.
Com a redução do nível de insegurança na definição do comportamento estrutural dos
equipamentos, permitiu-se o estabelecimento de fatores de segurança mais adequados. O ASME
Seç.III, editado em 1963, foi o primeiro código a utilizar tais desenvolvimentos.
Nesta época, os cálculos eram basicamente analíticos e desenvolvidos segundo teoria de cascas e
placas. O cálculo numérico, com ferramentas mais poderosas, tais como o método dos elementos
finitos era ainda restrito a trabalhos científicos mais específicos. Isto explica a definição de tensões
admissíveis e mecanismos de falha com regras simples, baseadas em teorias de viga e cascas, que
prevalece até hoje, por exemplo no código ASME.
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Como resultado da abordagem proposta foram identificados 2(dois) diferentes critérios de projeto:
• Projeto convencional (design by rules): que emprega soluções analíticas consagradas
para o dimensionamento de vasos com detalhes padronizados para a geometria dos
componentes (casco, tampo, bocais, ..);
• Projeto alternativo (design by analysis): que inclui componentes com geometrias e/ou
carregamentos não convencionais, onde o dimensionamento depende de uma análise e
classificação das tensões atuantes e comparação com valores admissíveis. O ASME Seç.VIII
– Divisão 2 incorporou este critério de projeto em sua primeira edição em 1968.
Como filosofia geral dos códigos de projetos, admiti-se o critério de Leak Before Break (Vazar antes
de romper), que é alcançado teoricamente pela limitação das tensões atuantes a uma fração das
propriedades mecânicas dos materiais. São utilizadas equações simples associadas a fatores de
segurança elevados no dimensionamento.
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A filosofia do código é implementada para a seleção dos materiais, definição dos testes de
qualificação necessários, requisitos de fabricação, detalhes de projeto, ensaios não-destrutivos e
destrutivos certificando a fabricação do equipamento e finalmente os ensaios e testes finais de
aceitação do vaso de pressão ou da tubulação.
As normas e códigos de projeto foram estabelecidos não só com a finalidade de padronizar e
simplificar o cálculo e projeto dos vasos de pressão, como principalmente garantir condições
mínimas de segurança para a sua operação. A experiência comprovou que a observância dessas
normas torna muito baixa a probabilidade de ocorrência de acidentes graves. Por essa razão,
embora muitas vezes não sejam de uso legal obrigatório, nem eximam de qualquer responsabilidade
o projetista, são em geral exigidas como requisito mínimo de segurança por quase todos os
projetistas e usuários de vasos de pressão.
Foram identificados, na época, 8 diferentes modos de falha, assim denominados:
1. Deformação elástica excessiva incluindo instabilidade elástica - não apenas a tensão
atuante no equipamento deve ser limitada, mas também considerações sobre a rigidez do
componente são fundamentais para que este mecanismo de falha não ocorra;
2. Deformação plástica excessiva - evitada através do dimensionamento dos componentes,
considerando os diversos tipos de tensões e seus efeitos;
3. Fratura frágil - é evitada com a seleção e qualificação de materiais com tenacidade
adequada, não susceptíveis a uma fratura brusca.
4. Deformação e tensões a altas temperaturas (creep) – a definição de tensões admissíveis
reduzidas para temperaturas na faixa do creep ocasionam tensões controladas no
equipamento evitando o acúmulo do dano;
5. Instabilidade plástica (colapso incremental) – relacionado a deformações cíclicas no
material e colapso plástico do equipamento, sendo evitado através de projetos com limitação
de tensões decorrentes de gradientes térmicos e peso próprio da estrutura em níveis
aceitáveis;
6. Fadiga de baixo ciclo – considerações em relação a tensões de pico e ciclagem do
carregamento, sendo evitada a falha pela adoção de soluções de detalhes de projeto
adequados;
7. Corrosão sob tensão – incompatibilidade entre o material e o meio na presença de tensões,
normalmente associadas as tensões residuais de soldagem, sendo evitada a falha através da
seleção de materiais e requisitos de fabricação;
8. Corrosão-fadiga – atuação simultânea de 2 mecanismos que se auto-alimentam, devendo a
falha ser evitada pela seleção de materiais, detalhes de projeto e requisitos de fabricação.
Atualmente, na edição 2007, são 4 modos de falha a serem avaliados: Colapso plástico, Falha
localizada, Instabilidade devido à compressão e Falha por carregamento cíclico.
Uma norma de projeto representa um conjunto coerente de premissas que são características dessa
norma, relacionando critérios de cálculo, coeficientes de segurança utilizados, padronização e
especificação de materiais, detalhes de fabricação e inspeção, e isso não deve ser esquecido.
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3.3 - AD – MERKBLATTER
Elaborado pela Associação dos Construtores de Vasos de Pressão, este código alemão é constituído
das seguintes seções:
- SÉRIE G - Parte Geral; SÉRIE A - Acessórios;
- SÉRIE B - Projeto; SÉRIE W - Materiais.
- SÉRIE HP - Fabricação e Testes SÉRIE N - Materiais não metálicos
- SÉRIE S - Casos especiais
Informações gerais:
- Dimensionamento através de tensões de membrana - fórmulas simplificadas;
- Tensão calculada corrigida através de fatores de forma;
- Tensões admissíveis mais elevadas que o código ASME, por exemplo;
- Maiores exigências sobre o material, fabricação e inspeção.
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Vasos de Division 1
VIII
Pressão Division 2 Alternative Rules
Division 3 Alternative Rules for Construction of High Pressure Vessels
IX Qualificação de soldagem (Welding and Brazing Qualifications)
X Vasos de pressão de plástico (Fiber-Reinforced Plastic Pressure Vessels)
Recomendações para inspeção de instalações nucleares (Rules for Inservice Inspection of
XI
Nuclear Power Plant Components)
Recomendações para fabricação e extensão de uso de tanques transportáveis (Rules for
XII
Construction and Continued Service of Transport Tanks)
Tabela 3.2 – Diversas Seções do Código ASME
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ASME STAMPS
Power Boilers – Section I
Nuclear Stamps
Nuclear Safety and Safety Relief
N Nuclear Components NV
Valves
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Requisitos Relativos
ao Método de Fabricação
Subseção B
UF UB
Forjamento Brazagem
ULT
UW
Aços para
Soldagem
baixas
temperaturas
UCS ULW
Aços Vasos de
carbono e paredes
baixa liga Subseção A múltiplas
Requisitos Gerais
UNF UHT
Materiais Aços de alta
não ferrosos resistência
UHA UCD
Ferro
Aços de alta UCL fundido
liga Aços maleável
UCI cladeados
Ferro ou
fundido revestidos
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Apêndices Obrigatórios
1: Supplementary Design Formulas
2: Rules for Bolted Flange Connections With Ring Type Gaskets
3: Definitions
4: Rounded Indications Charts Acceptance Standard for Radiographically Determined Rounded
Indications in Welds
5: Flanged and Flued or Flanged Only Expansion Joints
6: Methods for Magnetic Particle Examination (MT)
7: Examination of Steel Castings
8: Methods for Liquid Penetrant Examination (PT)
9: Jacketed Vessels
10: Quality Control System
11: Capacity Conversions for Safety Valves
12: Ultrasonic Examination of Welds (UT)
13: Vessels of Noncircular Cross Section
14: Integral Flat Heads With a Large, Single, Circular, Centrally-Located Opening
16: Submittal of Technical Inquiries to the Boiler and Pressure Vessel Committee
17: Dimpled or Embossed Assemblies
18: Adhesive Attachment of Nameplates
19: Electrically Heated or Gas Fired Jacketed Steam Kettles
20: Hubs of Tubesheets and Flat Heads Machined From Plate
21: Jacketed Vessels Constructed of Work-Hardened Nickel
22: Integrally Forged Vessels
23: External Pressure Design of Copper, Copper Alloy, and Titanium Alloy Seamless Condenser and
Heat Exchanger Tubes with Integral Fins
24: Design Rules for Clamp Connections
25: Acceptance of Testing Laboratories and Authorized Observers for Capacity Certification of
Pressure Relief Valves
26: Pressure Vessel and Heat Exchanger Expansion Joints
27: Alternative Requirements for Glass-Lined Vessels
28: Alternative Corner Weld Joint Detail for Box Headers for Air-Cooled Heat Exchangers When Only
One Member Is Beveled
30 : Rules for Drilled Holes Not Penetrating Through Vessel Wall
31 : Rules for Cr-Mo Steels With Additional Requirements for Welding and Heat Treatment
32 : Local Thin Areas in Cylindrical Shells and in Spherical Segments of Shells
33 : Standards Units for Use in Equations
34 : Requirements for Use of High Silicon Stainless Steels for Pressure Vessels
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Exemplo: Vaso projetado segundo critérios do código ASME Seç.VIII - Div.1 Ed. 1995, Construção
soldada com material base em aço carbono. Seções a consultar: U - UG - UW – UCS.
UG UG UW UW
• Requisitos gerais • Dimensionamento a • Categorias de juntas • Tolerâncias de
para chapas, pressão interna e • Projeto de juntas alinhamento de
forjados, tubos, externa soldadas soldas
etc,... com • Aberturas e reforços • Exames de • Reparo de soldas
procedimentos de • Resistência de Radiografia e ultra- • Procedimentos para
fabricação e reforços de abertura som tratamento térmico
fornecimento
• Múltiplas aberturas • Detalhes de solda após soldagem
• Certificação de
materiais • “Standards” para permitidos UCS
flanges e tubos • Detalhes de bocais • Materiais
• Pré-fabricação de
componentes • Ligamentos permitidos • Procedimentos para
• Tolerâncias de • Plug welds tratamento térmico
• Construções
especiais fabricação • Soldas de filete após soldagem
• Definição de • Requisitos para • Requisitos para • Operação em baixa
temperatura e teste de impacto procedimentos de temperatura
pressão de projeto • Teste hidrostático soldagem
• Carregamentos • Teste pneumático • Requisitos para
• “Proof test” para qualificação de
• Indicação de onde procedimentos
retirar os valores de estabelecimento de
tensões máximas pressões máximas
admissíveis admissíveis
• Corrosão
Tabela 3.4 – Detalhamento de Subseções do ASME Seção VIII – Divisão 1
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Nesta revisão foi introduzido o conceito de eficiência de junta, característico do ASME Seção VIII –
Divisão 1. Assim, é admitida em algumas condições específicas, a radiografia parcial e o ensaio de
US em subsituição ao ensaio de RX.
Um fato importante é a incorporação de Apêndices exclusivos do ASME Seção VIII – Divisão 1 em
Anexos ou itens do ASME Seção VIII – Divisão 2:2007. Existe uma tendência atual no Comitê do
ASME de combinar a Divisão 2 com a Divisão 1 e, em alguns anos, descontinuar a edição do ASME
Seção VIII – Divisão 1.
Outra possibilidade incorporada à revisão de 2007 do ASME Seção VIII – Divisão 2 é o tratamento de
algumas não conformidades de fabricação através do API 579 / ASME FFS-1. Neste caso, o
proprietário do equipamento deve aprovar sua utilização.
Foram totalmente reescritos os antigos Apêndices 4 e 5 (análise de tensões e fadiga,
respectivamente), que foram incorporados a Parte 5 da última edição.
Também na Parte 5 foram incluídos critérios de dimensionamento prevendo o colapso plástico, falha
local, flambagem, ratcheting e cargas cíclicas.
Finalmente, uma alteração importante é a modificação do critério de escoamento do material, que era
o Critério de Tresca e na última edição foi substituído pelo Critério de Von Mises, que é menos
conservativo.
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Apêndices Obrigatórios
1: Nomenclature
2: Quality Control Systems
3: Submittal of Technical Inquiries to the Boiler and Pressure Vessel Committee
4: Acceptance of Testing Laboratories and Authorized Observers for Capacity Certification of
Pressure Relief Devices
5: Adhesive Attachment of Nameplates
6: Rounded Indications Charts Acceptance Standard for Radiographically Determined Rounded
Indications in Welds
7: Standard Units for Use in Equations
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4 – TENSÕES ADMISSÍVEIS
Denominam-se tensões admissíveis às tensões máximas adotadas no dimensionamento de um vaso
de pressão.
As tensões admissíveis para temperaturas abaixo da temperatura de fluência estão relacionados
com o limite de escoamento ou com o limite de resistência do material de construção do
equipamento. Para temperaturas elevadas, a definição do valor da tensão admissível depende do
comportamento à fluência, sendo determinante a taxa de deformação na temperatura e o tempo para
a falha.
Denominamos coeficiente de segurança (CS) ou fator de segurança (FS), à relação entre o limite de
escoamento (Sy) ou de resistência (Sr) e a tensão admissível (Sadm) de um determinado material.
Dentre os vários fatores que afetam a fixação dos valores das tensões admissíveis de um código
podemos citar:
• Tipo de material: Para materiais frágeis adota-se um fator de segurança mais elevado que os
adotados para materiais dúcteis;
• Critério de cálculo: Uma tensão admissível só deverá ser aplicada em combinação com o
critério de cálculo para o qual foi estabelecida. Cálculos grosseiros e grandes aproximações
exigem fatores de segurança maiores;
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A tabela a seguir apresenta o critério de fixação de tensões admissíveis adotado pelos códigos
ASME, PD-5500 e AD-Merkblatter.
Código de Projeto Abaixo da faixa de creep Acima da faixa de creep
100% da tensão média que provoca uma
Sr / 3,5 (temp. de projeto) velocidade de deformação de 0,01% em
1000 h
ASME VIII – Div.1♣ 67% da tensão média que provoca ruptura
após 100.000 h.
(2/3)Sy (temp. de projeto) 80% da tensão mínima que provoca ruptura
após 100.000 h
Até 2007: Não existem critérios para a
Sr / 2,4 (temp. ambiente)
região de comportamento à fluência
ASME VIII – Div.2ƒ
Em 2007: Passam a existir critérios
(2/3)Sy (temp. de projeto) semelhantes aos da Div.1
♣
Antes da edição de 1998, o código ASME Seção VIII – Divisão 1 utilizava um fator 4,0 ao lugar de 3,5,
aplicado ao limite de resistência do material para a definição das tensões admissíveis para cálculo.
ƒ Antes da edição de 2007, o código ASME Seção VIII – Divisão 2 utilizava um fator de 3,0 ao lugar de
2,4 aplicado ao limite de resistência do material para a definição das tensões admissíveis.
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TABLE 1A
Section I; Section III, Class 2 and 3; and Section VIII, Division 1
Maximum Allowable Stress Values S for Ferrous Materials
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6 –DEFINIÇÕES
Neste item são apresentadas definições de alguns termos que necessitam ser bem esclarecidos.
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% PMA
150 ou 130 Pressão de Teste Hidrostático
(antes de (após 1998)
1998)
90
Pressão Máxima de Operação (10%
a 20% abaixo da PMA)
80
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Sc Sc
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SL
p
Sl
As equações abaixo representam as diversas teorias para a determinação das tensões atuantes em
um costado cilíndrico.
Teoria Clássica Teoria de Lamé Tensões de membrana – ASME
a = Ro / R
Sc = p.R / t Sc = p.R / t + 0,6.p
Sc = p.(1 + a2) / (a2 – 1)
SL = p.R / 2.t SL = p.R / 2.t – 0,2.p
SL = p / (a2 – 1)
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A - Casco cilíndrico:
ASME Seção VIII – Divisão 1
Tensões circunferenciais Tensões longitudinais
Tabela 7.1 P ≤ 0,385SE P ≤ 1,25SE
Esp. mínima PR PR o PR PR o
t= = t= =
requerida (SE − 0,6P) (SE + 0,4P ) (2SE + 0,4P ) (2SE + 1,4P)
tSE tSE 2tSE 2tSE
t ≤ R / 2 Pressão máxima P = = P= =
admissível (R + 0,6t ) (R o − 0,4t ) (R − 0,4t ) (R o − 1,4t )
Tensões P(R + 0,6t ) P(R o − 0,4t ) P(R − 0,4t ) P(R o − 1,4t )
S= = S= =
atuantes tE tE 2tE 2tE
P > 0,385SE P > 1,25SE
Z 12 − 1 R o Z 2 − 1
1
R o
t = R Z 2 − 1 = t = R Z 2 − 1 =
1 1
Espessura
mínima Z
1
2 Z
1
2
requerida SE + P P
Z= Z= +1
SE − P SE
t>R/2 (
SE a 2 − 1 SE 1 − b 2
P= =
) ( ) ( ) (
SE 1 − b 2 )
Pressão máxima a2 + 1 ( 1 + b2) ( ) P = SE a 2 − 1 =
b2
admissível t t t t
a = +1 b= −1 a= +1 b= −1
R Ro R Ro
Tensões
S=
( =
)
P a2 + 1 P 1 + b2( ) S=
P
=
P 1 + b2 ( )
atuantes ( )
E a2 − 1 E 1 − b2( ) ( )
E a2 − 1 E 1 − b2 ( )
PR
ASME Seção VIII – Divisão 2 antes de 2007: t=
(S − 0,5P)
D P
ASME Seção VIII – Divisão 2 após 2007: t= exp − 1
2 SE
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Espessura PL PL o
t= =
mínima requerida (2SE − 0,2P) (2SE + 0,8P )
t ≤ 0,356L Pressão máxima 2tSE 2tSE
P ≤ 0,665SE P= =
admissível (L + 0,2t ) (L o − 0,8t )
Tensões P(L + 0,2t ) P(L o − 0,8t )
S= =
atuantes 2tE 2tE
Y 13 − 1
L o
= Y 13 − 1 =
Tabela 7.2 Espessura t L
Y
1
3
mínima requerida
2(SE + P )
Y=
(2SE − P)
t > 0,356L
P=
( )
2SE a 3 − 1 2SE 1 − b 3
=
( )
( ) ( )
P > 0,665SE
Pressão máxima 2 + a3 2b 3 + 1
admissível t t
a = +1 b= −1
L Lo
Tensões
S=
(
P 2 + a3
=
)
P 2b 3 + 1 ( )
atuantes ( )
2E a 3 − 1 2E 1 − b 3 ( )
0,5.PR
ASME Seção VIII – Divisão 2 antes de 2007: t=
(S − 0,25P)
D 0,5.P
ASME Seção VIII – Divisão 2 após 2007: t= exp − 1
2 SE
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C - Tampo elipsoidal:
Tabela 7.3
1 D
2
D
K = 2 + Para o tampo padrão : = 2⇒K =1
6 2h 2h
D / 2h 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0
K 0,93 0,87 0,81 0,76 0,71 0,66 0,61 0,57 0,53 0,50
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D - Tampo toro-esférico:
Tabela 7.5
1 L
1/ 2
M = 3 +
4 r
L/r 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0
M 1,25 1,28 1,31 1,34 1,36 1,39 1,41 1,44 1,46 1,48 1,50
L/r 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 16 2/3
M 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,65 1,69 1,72 1,75 1,77
1 1 1.808,0
1/ 2 1/ 2
L
M = 3 + = 3 + = 1,32
4 r 4 346.0
Observação: Tampos elipsoidais projetados com K > 1,0 e todos os tampos torisféricos construídos
de materiais com limite mínimo de resistência superior a 70.000 psi (482 MPa) deverão ser
projetados utilizando uma tensão admissível S igual a 20.000 psi (138 MPa) na temperatura
ambiente e reduzida na proporção da redução da tensão admissível do material entre a temperatura
ambiente a temperatura de projeto.
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Espessura mínima PD
t=
requerida 2 cos α(SE − 0,6P )
D P
ASME Seção VIII – Divisão 2 após 2007: t= exp − 1
2 cos(α ) SE
S= =
(
P(D + 1,2t cos α ) 25,0 x 2.000,0 + 1,2x37,5 x cos 20 o )
= 852,3 kgf/cm2
2tE cos α 2x37,5 x0,85 x cos 20 o
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G – Tampos Planos
Para o dimensionamento dos tampos planos utilizaremos a seguinte nomenclatura.
C – Fator que depende do tipo de tampo, método de ligação, dimensões, etc,... Este fator, para
tampos soldados, inclui um fator igual a 0,667 o que efetivamente aumenta a tensão admissível, em
tais construções para 1,5.S.
D – dimensão maior de um tampo não circular, medida perpendicularmente à dimensão menor;
d – diâmetro ou menor dimensão para tampos não circulares;
hG – braço do momento da junta, distância radial entre a linha de centro dos parafusos à linha de
reação da junta;
E – eficiência de junta;
L – perímetro medido ao longo da linha de centro dos parafusos de um flange não circular;
m – relação tt / ts;
P – pressão de projeto;
S – tensão máxima admissível;
t – espessura requerida para o tampo;
tr – espessura requerida para o casco cilíndrico, sem costura;
ts – espessura de fabricação do casco, excluída a sobrespessura de corrosão;
W – carga dos parafusos;
Z – fator para tampos não circulares.
Tipo de Tampo Fórmula de Cálculo
1/ 2
CP
Circular, sem ligação aparafusada t = d.
SE
1/ 2
CP 1,9 Wh G
Circular, com ligação aparafusada t = d. +
SE SEd3
1/ 2
ZCP
t = d.
Não circular, sem ligação aparafusada SE
onde : Z = 3,4 – 2,4.d/D Z≤ 2,5
1/ 2
ZCP 6 Wh G
t = d. +
Não circular, com ligação aparafusada SE SELd3
onde : Z = 3,4 – 2,4.d/D Z≤ 2,5
Tabela 7.8 – Fórmulas de Cálculo de Espessura de Tampos Planos
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A figura UG-34 apresenta alguns tipos de tampos planos normalmente utilizados. Outras abreviaturas
referenciadas na figura UG-34 estão definidas no parágrafo UG-34 e na figura UW-13.2 do código).
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C = 0,30
d = 1.200,0 mm (diâmetro de assentamento da junta)
hg = 25,0 mm (distância radia entre o diâmetro de assentamento da junta e o círculo de furação dos
estojos)
W = 1.300.000,0 kgf (carga de aperto dos estojos) P = 15,0 kgf/cm2 (pressão interna de
projeto)
C = 3,0 mm (sobrespessura de corrosão no costado e tampo)
St = 1.406,0 kgf/cm2 (tensão admissível do material do tampo) E = 1,0 (tampo sem soldas)
1/ 2 1/ 2
CP 1,9 Wh G 0,30 x15,0 1,9 x1.300.000,0 x 25,0
t = d. + = 1.200,0 x + = 90,9 mm
SE SEd3 2
1.406,0 x1,0 1.406,0 x1,0 x120,0 x1.200,0
tmt = t + C = 90,9 + 3,0 = 93,9 mm (espessura minima do tampo)
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- Categoria de Junta
A categoria da junta define a localização no equipamento, não define o tipo de junta soldada. A partir
da categoria da junta, o código de projeto estabelece requisitos especiais quanto ao tipo de junta e o
grau de inspeção a que estarão sujeitas determinadas juntas num vaso de pressão. Estes requisitos
especiais serão estabelecidos em função do serviço, material e espessura do vaso. As categorias de
juntas definidas pelo código são as seguintes:
• Categoria A: Juntas longitudinais do costado e botas, transições de diâmetros, pescoço de
bocais. Todas as juntas do corpo da esfera. Soldas circunferenciais ligando tampos
hemisféricos ao costado;
• Categoria B: Juntas circunferenciais do costado e botas, transições de diâmetros, pescoço
de bocais. Soldas de ligação entre tampos, exceto o hemisférico, ao costado;
• Categoria C: Juntas conectando flanges, espelhos, tampos planos;
• Categoria D: Juntas de ligação de pescoço de bocais e botas ao costado.
A figura a seguir apresenta as categorias de juntas definidas acima.
– Inspeção de Fabricação
O código ASME Seç.VIII - Div.1 estabelece para juntas soldadas as seguintes possibilidades para
realização de exame radiográfico:
a. Radiografia Total (Conforme UW-51)
(1) - Todas as juntas de topo em costado e tampos em vasos com “Serviço Letal”;
(2) - Todas as juntas de topo em componentes pressurizados de vasos em que a espessura nominal
na região da junta exceda 1 ¼ in, ou exceda os limites estabelecidos em UCS-57, UNF-57, UHA-33,
UCL-35 ou UCL-36;
(3) - Todas as soldas de topo em costado e tampos em “unfired steam boilers” tendo pressão de
projeto superior a 50 psi;
(4) - Todas as soldas de topo em bocais, botas, etc,... conectando em seções de vasos ou tampos
que exigem radiografia total conforme itens (1) ou (3) acima;
(5) - Todas as juntas de Categorias A & D em seções de vasos ou tampos onde a eficiência utilizada
no projeto é permitida por UW-12(a), neste caso:
(a) - Soldas de Categorias A & B conectando seções de vasos ou tampos deverão ser do Tipo
(1) ou Tipo (2) da Tabela UW-12;
(b) - Soldas de Categorias B ou C que interceptam juntas de Categoria A em seções de vasos
ou tampos ou conectando seções ou tampos sem costura devem ser, no mínimo,
radiografadas por pontos de acordo com UW-52;
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(6) - Todas as soldas de topo unidas por eletro gás com passe único maior que 1 ½ in e todas as
soldas por eletroescória;
(7) - Exame de ultra-som de acordo com UW-53 poderá substituir o ensaio radiográfico para a solda
final de fechamento de um vaso que não permite acesso para o filme. A dificuldade de utilização da
radiografia não pode ser justificativa para sua substituição.
Table UCS-57 Thickness above which full radiographic examination of butt-welded joints is
mandatory
P-No & Group No. Nominal thickness above which butt-welded joints
Classification of Material shall be fully radiographed, in (mm)
1 Gr. 1, 2, 3 1 ¼ (32)
3 Gr. 1, 2, 3 3/4 (19)
4 Gr. 1, 2 5/8 (16)
5A Gr. 1, 2 0 (0)
5B Gr. 1, 2 0 (0)
5C Gr. 1 0 (0)
9A Gr. 1 5/8 (16)
9B Gr. 1 5/8 (16)
10A Gr. 1 3/4 (19)
10B Gr. 1 5/8 (16)
10C Gr. 1 5/8 (16)
10F Gr. 1 3/4 (19)
Observação: P-Number é um número que caracteriza grupos de materiais com a mesma
soldabilidade. Através do P-Number se fixa características de tratamento térmico e do exame
radiográfico de um equipamento. Nas tabelas de tensão admissível constantes das normas
encontram-se a indicação do P-Number de cada material.
Tabela 7.10 – Reprodução da Table UCS-57
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- Um valor de “E” não superior ao fornecido pela coluna (a) da Tabela UW-12 deverá ser utilizado no
projeto de juntas de topo totalmente radiografadas, exceto quando os requisitos de UW-11(a)(5) não
são cumpridos, quando se utiliza o valor da coluna (b) da Tabela UW-12.
- Um valor de “E” não superior ao apresentado na coluna (b) da Tabela UW-12 deve ser utilizado no
dimensionamento de vasos baseado em exame radiográfico por pontos.
- Um valor de “E” não superior ao apresentado na coluna (c) da Tabela UW-12 deve ser utilizado no
dimensionamento de vasos sem exame radiográfico.
OBS:
1) Seções do casco ou tampos sem costura são considerados como tendo uma junta de categoria A,
Tipo 1. Para efeito de cálculo, para a tensão circunferencial, o valor de E = 1,0 quando os requisitos
de UW-11(a)(5)(b) são atendidos, e E = 0,85 quando não o são.
2) No apêndice L, encontram-se vários diagramas de bloco orientando quanto ao tipo de exame
radiográfico e valores de eficiência de juntas que podem ser adotadas no projeto de um vaso de
pressão.
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(6) Solda de filete simples sem “plug welds”(b) Para junção de tampos tendo
pressão em ambos os lados em
costados com diâmetros internos
não superiores a 24 in e com A&B NA NA 0,45
espessura requerida não superiores
a ¼ in com solda de filete no lado
externo do tampo flangeado
somente.
Juntas de canto, penetração total, Como limitado pela figura UW-13.2 e C&D
(7) NA NA NA
penetração parcial, ou solda de filete. figura UW-16.1. [Nota(5)]
Projeto pelo parágrafo U-2(g) para
(8) Junta em ângulo B, C & D NA NA NA
juntas Categoria B e C.
Notas Gerais:
(a) O fator simples mostrado para cada combinação de Categoria de junta e grau de exame de radiografia substitui ambos fatores de
redução de tensões e eficiência de junta em relação às considerações previamente utilizadas nesta Divisão;
(b) E = 1,0 para juntas de topo em compressão.
NOTAS:
(1) Ver UW-12(a) e UW-51;
(2) Ver UW-12(b) e UW-52
(3) Para a junta Categoria C do Tipo 4, limitação não é aplicável para conexões de flanges aparafusados.
(4) Juntas conectando tampos hemisféricos e costado cilíndricos são excluídas;
(5) Não existe um valor de eficiência de junta E para o cálculo dessa Divisão para juntas de canto Categorias C e D. Quando necessário,
um valor de E não superior a 1,0 deve ser utilizado.
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Conforme Código ASME Seç.VIII – Divisão 2 (Tabela 7.2), as soldas pressurizadas do equipamento
devem normalmente ser totalmente radiografadas, sendo admitido o uso de radiografia parcial,
apenas para equipamentos de materiais dos Grupos 3a e 3b da Tab.7.1.
Os tipos de juntas permitidas são as seguintes :
• Categoria A: Todas as juntas de categoria A devem ser do tipo 1;
• Categoria B: Todas as juntas de categoria B devem ser do tipo 1 ou tipo 2 (tipo 3, restrito a
espessuras até 16mm em diâmetros até 610mm);
• Categoria C: Todas as juntas de categoria C devem ser do tipo 1 de topo, em ângulo com
penetração total, ou para aplicações limitadas às juntas Categoria C podem ser de filete.
• Categoria D: Todas as juntas de categoria D devem ser do tipo 1 de topo ou em ângulo com
penetração total (a menos de algumas junta em ângulo em pescoço de bocais).
• Categoria E: Juntas para fixação de partes não pressurizadas, suportes, olhais e enrijecedores
(com vários tipos de junta, de penetração ou não, sendo aceitáveis).
O item 4.2.5 do ASME Seç.VIII – Div.2 apresenta todas as limitações e exceções de geometria de
juntas soldadas permitidas.
Tabela 7.12 – Inspeção Não Destrutiva – ASME Seção VIII – Divisão 2:2007
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2,0 m
15,0 m
5,0 m
Nível máximo
de líquido em
operação
Dados do Equipamento
• Tipo de tampos : Torisféricos 2:1 • Data de início de operação
L = 0.904.D / r = 0.173.D / h = 0.250.D 2009
• Sobrespessura de corrosão • Densidade do fluido em operação
C = 3,0 mm d = 0,90
• Material do costado e tampos • Eficiência de juntas soldadas
SA-516 Gr.60 E = 0,85
• Temperatura de projeto • Pressão de projeto
T = 370,0oC P = 15,0 kgf/cm2
Solução: Para o material do equipamento, a tensão admissível para a temperatura de projeto é de
15,3 ksi (= 1.076,0 kgf/cm2), e para a temperatura ambiente é de 17,1 ksi (= 1.202,0 kgf/cm2) e a
tensão de escoamento é de 2.250,0 kgf/cm2 (ASME Seç.II – Part D).
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8 – TESTES DE PRESSÃO
8.1 – TESTE HIDROSTÁTICO
8.1.1 – FINALIDADE
Os testes de pressão são a última prova por que passam os vasos de pressão antes que sejam
entregues a operação. São realizados para verificar-se a estanqueidade de todas as juntas soldadas
e conexões do equipamento e submete-lo a um nível de tensões superior ao que estará sujeito em
condições normais, pela primeira vez, promovendo alívio de tensões provenientes de
descontinuidades geométricas.
Pode-se realizar testes hidrostáticos, pneumáticos ou mistos, sendo os mais comuns os primeiros. O
teste pneumático ou o misto, só deverão ser realizados em casos excepcionais, devido ao grande
perigo que representam.
8.1.2 – DEFINIÇÕES
NR-13 - Norma regulamentadora que estabelece regras compulsórias a serem seguidas no projeto,
operação, inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão instalados em unidades
industriais e outros estabelecimentos públicos no Brasil, como definido no corpo da norma.
Profissional Habilitado (PH) - Aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de
engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e
manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade
com a regulamentação profissional vigente no País.
Teste de Pressão - Teste por meio de fluido compressível ou incompressível ou uma mistura de
ambos, até um dado valor de pressão, com a finalidade de aliviar as tensões residuais, avaliar a
integridade e a resistência estrutural dos componentes sujeitos a pressão, dentro das condições
estabelecidas para a sua realização.
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10.1.5 – OBSERVAÇÕES
As condições do teste devem ser claramente definidas entre fabricante e usuário. Deve ficar claro
se a pressão de teste é referente ao vaso novo ou corroído, assim como se a pressão de teste
referente ao vaso na posição horizontal ou vertical (Para os vasos verticais exige-se a
determinação dos valores da pressão de teste nas duas posições).
O código não limita superiormente a pressão de teste, porém pressões acima do valor da Pta
poderão provocar deformações excessivas causando a rejeição do equipamento.
É importante lembrar que, na condição de teste hidrostático, a tensão máxima poderá atingir 80%
do limite de escoamento do material na temperatura ambiente, nas partes pressurizadas. Nas
partes não pressurizadas pode-se considerar a tensão admissível básica acrescida de 33 1/3%.
Vasos submetidos à pressão externa deverão também ser submetidos a um teste hidrostático ou
quando este for impraticável a um teste pneumático. Em qualquer caso a pressão de teste não
deverá ser inferior a Fth vezes a diferença entre a pressão atmosférica normal e a mínima
pressão absoluta interna; a pressão interna máxima admissível é calculada da mesma maneira
que para os vasos sujeitos a pressão interna.
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Pressão de
Teste
Alternativo
Pressão de
Coluna
PMA cq Teste Padrão
PMO hidrostática Fth .PMA nf
(para cada (para cada
componente) componente)
FUNDO
Coluna do PRESSÕES
flluido em Pressão de teste
operação no fundo do
equipamento
Figura 8.1 – Teste Hidrostático – Gráfico
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- Pressão de teste : Os seguintes aspectos devem ser considerados quando da definição de pressão
de teste pelo Profissional Habilitado:
a) código e norma de projeto de fabricação;
b) código de inspeção em serviços aplicáveis;
c) relação entre as condições de projeto e condições de operação;
d) potencial de risco e localização do vaso na unidade industrial;
e) histórico de resultados das inspeções de segurança internas e externas anteriores;
f) histórico de resultados de testes de pressão anteriores;
g) possibilidade de existência de defeitos subcríticos;
h) avaliação da PMTA na condição atual do equipamento.
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9 – ABERTURAS E REFORÇOS
9.1 – INTRODUÇÃO
Quando um furo circular é realizado em uma chapa infinita, sujeita a uma tensão uniaxial σ, uma
elevada concentração de tensões ocorre próxima ao furo.
σ
3
2
Kt.σ
m
a
n n
m a 2a 3a 4a 5a
a
2a
3a
4a
+1 0 -1
Kt.σ
σ
σy
n n X
Eixo long.
σx m σx
σy
Figura 9.2 – Furo em um Estado Biaxial de Tensões
No caso de uma esfera, onde as tensões circunferencial e longitudinal tem o mesmo valor, temos:
3.σy - σx = 2.σy
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As aberturas circulares são as mais comumente utilizadas nos vasos de pressão, mas
ocasionalmente aberturas elípticas são utilizadas.
σ1 = σ.(1 + 2.a / b)
σ2 = σ.(1 + 2.b / a)
σ2 = - σ σ1 = - σ
a
a b
b
σ σ
(a) (b)
Figura 9.3 – Furos não Circulares
Quando o eixo maior é perpendicular à direção da tensão aplicada, a tensão máxima ocorrerá na
extremidade do eixo maior e será : σ1 = σ.(1 + 2.a / b)
Na extremidade do eixo menor, temos : σ2 = -σ
Quando a tensão σ é paralela ao eixo maior, a tensão na extremidade do eixo menor é dada por:
σ2 = σ.(1 + 2.b / a)
Na extremidade do eixo maior, temos: σ1 = -σ
Isto mostra que trincas paralelas à direção da tensão aplicada tem menos tendência à propagação
que trincas perpendiculares à direção da tensão. Do mesmo modo que foi feito anteriormente
podemos, por superposição de efeitos, calcular os valores das tensões junto a aberturas elípticas em
cascos cilíndricos ou esféricos. Deste modo, para a abertura “a”, da figura abaixo, temos:
(a) (b)
Os dois requisitos básicos necessários ao material que é colocado como reforço junto a aberturas
num vaso de pressão são :
1 – Deverá ser suficiente para compensar o enfraquecimento da parede do vaso provocado pela
abertura;
2 – Deverá ser colocado dentro de determinados limites, a partir da extremidade da abertura, para
minimizar o efeito de concentração de tensões.
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Para verificar os limites de reforço, utiliza-se a distribuição de tensões junto a um furo circular num
casco cilíndrico, sujeito à pressão interna.
σ1 = (σ / 2).(1 + a2 / r2) – (σ / 2).(1 + 3.a4 / r4).cos(2θ) [θ = π / 2] +
+ (σ / 4).(1 + a2 / r2) – (σ / 4).(1 + 3.a4 / r4).cos(2θ) [θ = 0]
σ1 = (σ / 4).(4 + 3.a2 / r2 + 3.a4 / r4)
Esta tensão decresce rapidamente junto ao furo, quando:
r = a σ1 = 2,5.σ
r = 2a σ1 = 1,23.σ
Por este motivo, uma distância da extremidade da abertura igual ao seu raio é usualmente adotada
como limite de colocação de reforço na superfície do vaso.
σ
Eixo longitudinal
σ
2,5.σ
n n
θ
σ
1,23.σ
σ
a
σ/2 r = 2a σ/2
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2,5t ou 2,5tn + te
Usar o menor
tr te
t
C
h, 2,5t ou 2,5ti h
Usar o menor d
ti
d ou Rn + tn + t d ou Rn + tn + t
Usar o maior Usar o maior
Para bocais com projeção interna Para bocais sem projeção interna
Notação
Do - diâmetro externo do bocal Esquema Identificação da Área
d - diâmetro interno do bocal, corroído
Área A
t - espessura do componente, corroído
tr - espessura requerida do componente
Área A1
tn - espessura do bocal, corroído
trn - espessura requerida do bocal
Área A2
Dp - diâmetro da chapa de reforço
te - espessura da chapa de reforço
Área A3
h1, h2, h3 - dimensões das soldas
h - projeção do bocal para o interior
Área A41
Sv - tensão admissível do componente
Sn - tensão admissível do pescoço do bocal
Área A42
Sr - tensão admissível do material do reforço
fr1 = Sn / Sv
Área A43
fr2 = menor valor entre: Sn / Sv e Sr / Sv
fr3 = Sr / Sv
Área A5
C - sobrespessura de corrosão
Figura 9.6 - Dimensões características de bocais e sua nomenclatura
Bocais com diâmetros de abertura inferiores a 3 ½” localizados em cascos ou tampos com
espessuras iguais ou inferiores a 3/8” ou bocais com diâmetros de abertura inferiores a 2 3/8”
localizados em cascos ou tampos com espessuras superiores a 3/8” não necessitam serem
reforçados. O gráfico a seguir representa as condições limites previstas no código ASME Seção VIII
– Divisão 1 para aberturas em cascos cilíndricos ou cônicos. Para aberturas em tampos estas estão
limitadas a metade do diâmetro do tampo ou, alternativamente, a utilização de um trecho cônico com
redução até o diâmetro da abertura.
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10 – CLASSIFICAÇÃO DE TENSÕES
10.1 - CATEGORIAS DE TENSÕES
Os códigos de projeto classificam as tensões em categorias com características diferentes.
Notação (ASME Seção VIII – Divisão 2):
Pm – tensão generalizada de membrana primária
PL – tensão localizada de membrana primária
Pb – tensão de flexão primária
Q – tensão secundária (membrana ou flexão)
F – tensão de pico
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Primárias Membrana +
Categoria de
Membrana Membrana Flexão Pico
Tensões Flexão
Geral Local Secundária
Descrição Tensão primária Tensão média Componente das Tensões auto- (1) Incremento
(Para média através da através qualquer tensões equilibradas às tensões
exemplos, ver seção. Exclui seção. Considera primárias necessárias para primárias ou
a Tabela 5.2) descontinuidades descontinuidades proporcional à satisfazer a secundárias
e concentração mas não distância para o continuidade da devido a uma
de tensões. concentrações. centróide da estrutura. Ocorre concentração
Produzida Produzida seção. Exclui em de tensões;
somente por somente por descontinuidades descontinuidades (2) Certas
cargas cargas e concentrações. estruturais. tensões
mecânicas. mecânicas. Produzida Podem ser térmicas que
somente por causadas por podem causar
cargas cargas fadiga mas
mecânicas. mecânicas ou não distorção
expansão de forma do
térmica vaso.
diferencial. Exclui
concentradores
de tensões
locais.
Símbolo Pm PL Pb Q F
Pm S Nota 1
PL + P b + Q SPS
PL 1,5S
Cargas de Projeto
Cargas de operação PL + P b + Q + F Sa
PL + P b 1,5S
NOTES :
(1) This limitation applies to the range of stress intensity. The quantity SPS is defined as three times the
average of the tabulated S values for the highest and lowest temperatures during the operating cycle. In
determination of the maximum primary-plus-secondary stress range, it may be necessary to consider the
superposition of cycles of various origins that produce a total range greater than the range of any of the
individual cycles. The value of 3.S may vary with the specific cycle, or combination of cycles, being
considered since the temperature extremes may be different in each case. Therefore, care must be
exercised to assure that the applicable value of 3.S for each cycle, and combination of cycles, is not
exceeded.
(2) Sa is obtained from the fatigue curves. The allowable stress for the full range of fluctuation is 2.Sa.
(3) The symbols Pm, PL, Pb, Q and F do not represent single quantities, but rather sets of six quantities
representing the six stress components σt, σl, σr, τtb, τlr, and τrt.
Figura 10.2 - Categorias de Tensões conforme Figura 5.1 do ASME Seção VIII – Divisão 2 – Stress
Categories and Limits of Equivalent Stress.
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Inspeção de Vasos de Pressão 2009
z +h
z
dz -h
2h
N
M
Membrana z z z
Flexão
+ σ σ -σy σ
=
σy σy σy
ho
Parcialmente
Elástico Totalmente
Plástico Plástico
Figura 10.3 – Plastificação inicial e formação da rótula plástica
Supondo a força “N” e o momento “M”, aplicados no elemento, que possui uma largura “b” e
espessura “2h”. Seja σ(z) a tensão circunferencial atuante em qualquer ponto “z”, ao longo da
espessura do componente. Para um comportamento puramente elástico, a tensão pode ser obtida
pela teoria de vigas.
σ(z ) = N + Mz
A I
Onde : A = 2hb
I = (2/3)bh3
Supondo um material elástico perfeitamente plástico com escoamento “σy”, com a atuação da carga
“N”, o primeiro escoamento da seção ocorre na fibra externa (z = +h).
(2hb ) + (2bh ) = σ
N 3M (1)
2 y
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Inspeção de Vasos de Pressão 2009
Após o escoamento, se aumentada a carga aplicada, a plastificação irá se espalhar pela parede do
vaso. Para um material com comportamento perfeitamente plástico, o estado limite da viga
corresponde a uma plastificação em toda a seção transversal, o que significa a formação da rótula
plástica. Matemáticamente, a distribuição de tensões é expressa como :
σy z > - ho
σ (z) =
-σy z < - ho
h h − ho
Nas equações de equilíbrio: M = b σzdz ∫ ∫ ∫( )
M = b σ y zdz + − σ y zdz
−h
−h o −h
−h o
z 2 h z 2 h 2 h 2 h 2 h 2
M = σ y b − (
M = σ y b − o − o − M = σ y b h 2 − h o2 )
2 −ho 2 −h 2 2 2 2
h −h o
N = b σ y dz + − σ y dz = bσ y {(h + h o ) − (− h o + h)} N = 2bhoσy ⇒ h o =
N
∫
−h ∫ 2bσ y
o −h
N
2
2
⇒ M = σ y b h 2 − M = h 2 1 − N
2bσ y σ yb 4b 2h 2 σ 2y
2
M N
+ =1 Condição Limite (2)
σ y bh 2 2bhσ y
Considerando ainda as seguintes restrições: M / (σy.b.h2) ≤ 1
[N / (2.b.h.σy)]2 ≤ 1
É possível obter o gráfico de interação de carregamentos, conforme figura a seguir.
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Inspeção de Vasos de Pressão 2009
Para uma viga em flexão pura (N = 0), o momento limite é dado por : ML = σy.b.h2
Se utilizada a equação (1), verifica-se que o momento necessário para o início do escoamento na
fibra mais externa é : MY = (2/3).σy.b.h2.
Conclui-se que ML / MY = 1,5.
Se substituirmos N / 2.b.h = Pm (tensão elástica de membrana) e 3M / (2.b.h2) = Pb (tensão elástica
de flexão, é possível modificar o gráfico anterior).
Através da equação (1), temos : Pm + Pb = σy Condição do início do escoamento
A condição limite é dada pela equação (2) : (2/3)(Pb / σy) + (Pm / σy)2 = 1
Considerando as limitações adicionais:
Pm ≤ (2/3)σy (Pm + Pb) ≤ σy
Obtêm-se o gráfico utilizado pelo código ASME para limites de tensões para carregamentos
primários, representado pela figura abaixo.
σ max Pm + Pb
=
σy σy 2
Pm + Pb 2 Pb Pm
= 1,67 + =1 Pm =
N
σy 3 σ y σ y 2bh
3 M
Pb =
2 bh 2
(Pm + Pb ) = 1
σy
1,0 CONDIÇÃO
LIMITE
ESCOAMENTO
INICIAL
REGIÃO DE
Pm + Pb ≤ σ y
PROJETO
Pm
=1
σy Pm
0
Pm ≤ 2 σ y
3
( ) 2/3 1,0
σy
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1.0
A B
S / Sy
0.5
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0
C
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
Plasticidade Reversa
1.5
A B
1.0
E
S / Sy
0.5
0.0
Range elástico = 2.Sy
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0
D C
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
ε / εy
Figura 10.7 – Plasticidade Reversa
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Para tensões atuantes ainda maiores, ocorre um acúmulo de deformações a cada ciclo, ocasionando
o comportamento denominado de colapso incremental ou “ratchetting”, representado pela figura
abaixo.
2.0
Colapso Incremental
1.5
A E B F J
1.0
I M
S / Sy
0.5
0.0
Range elástico = 2.Sy
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0 H L
D C G K
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
ε / εy
Figura 10.8 – Colapso Incremental
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A interação entre carregamentos secundários e primários é descrita pela figura a seguir, que
representa, para uma combinação definida de tensões primárias e secundárias, o comportamento
esperado da estrutura. Este gráfico, denominado diagrama de Bree é característico da cada estrutura
e são utilizadas técnicas numéricas para sua obtenção.
Ssecundária/Sy
σ ε
σ σ
ε
ε ε
Fadiga de Baixo Ciclo
Ratchetting Colapso
2 σ
1 ε
Shakedown
elástico
Comportamento
totalmente
elástico
0
0 1 Sprimária/Sy
Figura 10.9 - Interação entre Tensões Primárias e Secundárias
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11 – FADIGA
11.1 - INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO 1 (Autor): Fadiga é um mecanismo de dano associado à aplicação de ciclos de
carregamento simples ou aleatórios que provocam a iniciação e propagação de defeitos no material,
e que levam à condição de ocorrência de falha em níveis de carregamento abaixo da resistência
estática inicial da estrutura.
DEFINIÇÃO 2 (ASTM): Fadiga é um processo de alteração estrutural de caráter permanente,
progressivo e localizado, que ocorre em um material sujeito a condições que produzam tensões ou
deformações cíclicas em um ponto ou em vários pontos do componente, e que podem ocasionar
trincas e fratura completa após um número suficiente de ciclos de variações de carregamento.
A presença de carregamentos cíclicos com tensões geradas abaixo do escoamento do material pode
ser suficiente para a nucleação de trincas em pontos de concentração de tensões ou imperfeições
superficiais do material, e sua posterior propagação até a falha do componente. Após iniciadas, a
taxa de crescimento destas trincas possui grande dependência de fatores metalúrgicos, sendo,
portanto necessário um estudo baseado em resultados muitas vezes obtidos em laboratórios.
O desenvolvimento progressivo de uma trinca ocorre sob influência de aplicações repetidas de
tensão, que muitas vezes são inferiores às necessárias para provocar a fratura do componente sob
carga monotonicamente crescente ou à tensão de escoamento do material.
A fadiga de alto ciclo é caracterizada por variações de tensões controladas e inferiores ao
escoamento do material, a deformação plástica é limitada a pontos de concentração de tensões
(pequenas deformações plásticas). A variação de tensão é a variável controlada.
A fadiga de baixo ciclo, ao contrário da anterior, se caracteriza por deformações plásticas em nível
mais elevado, não se restringindo apenas aos pontos de concentração de tensões. A variação de
tensões é nesse caso superior ao escoamento do material. A deformação é a variável controlada.
Os resultados de uma metodologia de fadiga baseado em tensões (SN) ou deformações (εN),
normalmente são obtidos para ensaios em corpos de prova com tensão média baixa ou nula.
O comportamento do material à fadiga é dependente de fatores metalúrgicos do material,
acabamento superficial do componente, presença de concentradores de tensões, nível de variação
de tensões ou deformações, nível de tensão média no ciclo, seqüência de carregamento, tipo de
carregamento, presença de sobrecargas trativas ou compressivas, meio agindo sobre o material,
estatística e variabilidade de comportamento do material, e outros.
Verifica-se que a previsão de vida útil de um componente cujo mecanismo de dano à fadiga se
manifeste não é simples e pode envolver um estudo elaborado. A forma mais comum de tratar desse
problema complexo é a definição de uma norma de projeto e uso dos critérios estabelecidos por ela.
O processo de fadiga envolve as seguintes fases, representadas na figura abaixo.
Nucleação da Crescimento Propagação da
Falha final
trinca microscópico da trinca trinca
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A figura a seguir faz uma representação da vida útil à fadiga de uma descontinuidade propagando no
material. Como citado anteriormente, a fadiga envolve uma fase de iniciação, não detectável pela
inspeção da estrutura, e que pode corresponder a um percentual elevado da vida útil do componente.
NR = NI + NP
NI: número de ciclos de iniciação;
NP: número de ciclos de propagação.
Vida Finita
Vida Infinita
Macrotrinca
1m
100 mm A partir de uma trinca
Trinca detectada por END
10 mm
Trinca não propaga
1 mm A partir de uma
inclusão
Microtrinca
10 µm
Tamanho de grão
1 µm
1000 A A partir de uma
Superfície polida
Iniciação
100 A
10 A
1A Distância interatómica
0
60 20 80 40100%
% Vida útil à fadiga
Figura 11.2 – Esquematização da vida útil à fadiga de um componente
Para a caracterização de um ciclo de carregamento na estrutura pode-se considerar uma variação de
tensões constante entre um valor máximo (σmáx) e um valor mínimo (σmín), e assim definir a amplitude
da variação de tensões (σa) e a tensão média (σm), como abaixo.
Tensão
1 ciclo de tensão
σa
2σa
Tensão media
maxima, σmax
Tensão
σm
Tensão
minima
σmin
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Tensão Tempo
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11.2 – CURVA SN
Como parte de um estudo de causas de falha de eixos de vagões ferroviários, Wohler entre 1852 e
1869, desenvolveu máquinas de ensaios de flexão rotativa e concluiu por algumas das leis de
comportamento à fadiga, quais sejam:
a. O aço pode falhar sob um nível de carregamento inferior ao limite exigido para o
comportamento estático e também inferior a tensão de escoamento quando o
carregamento é aplicado um número determinado de ciclos;
b. A falha não ocorre, independente do número de ciclos aplicados, para um nível de
carregamento inferior a um limite de fadiga, característico do material.
Este estudo permitiu a definição da denominada curva SN do material.
Figura 11.6 - Resultados de ensaios de fadiga com flexão rotativa obtidos por Wohler
Apesar dos resultados de Wohler, observa-se que alguns materiais, tais como o aço e o titânio,
descrevem um valor assintótico denominado como tensão limite de fadiga. Outros materiais, tais
como o alumínio e ligas de cobre, não possuem um limite de fadiga bem estabelecido. Para estes
materiais convenciona-se como limite de fadiga a tensão correspondente a 108 ciclos na curva SN.
∆σ [+] Ciclo de Tensões
∆σo (log)
N
0
Aço ou titânio
[-]
Ligas de alumínio
ou cobre
σfo
σfo - Tensão limite σo
de fadiga Nr (log)
104 a 105 106 108
Figura 11.7 – Exemplos de curvas SN e limites de fadiga
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As tabelas a seguir indicam relações entre os valores de resistência e limite à fadiga com o limite de
resistência do material para as diversas solicitações e materiais.
Tabela 11.1 – Limite à fadiga de materiais
Material Se N Condição
Ferro Fundido 0,35.SR
Ligas de Cobre 0,25 a 0,5.SR 2 x 107
Latão 0,22.SR
0,40.SR 108 Extrudada
Ligas de Magnésio 8
0,36.SR 10 Forjada
Ligas de Titânio 0,40 a 0,70.SR
Liga de Zinco 0,17.SR
Aços Fundidos 0,48.SR
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As curvas SN para um número de ciclos superior a 104 a 105 definem um comportamento elástico do
material. Para valores inferiores, a fadiga pode estar sendo estabelecida pelas deformações
plásticas.
Se obtida a amplitude de deformação total como sendo a soma da parcela elástica e a parcela
plástica da deformação, obtêm-se:
∆εT / 2 = ∆εe / 2 + ∆εp / 2
NOTAÇÃO:
∆εe / 2: amplitude de deformação elástica;
E: módulo de elasticidade;
σa: amplitude de tensão;
σf’: coeficiente de resistência à fadiga (interseção em 2Nf = 1)
Nf: ciclos reversos completos até a fratura por fadiga
2Nf: número de ciclos reversos até a fratura
b: expoente de resistência à fadiga
∆εp / 2: amplitude de deformação plástica
εf’: coeficiente de ductilidade à fadiga
c: expoente de ductilidade à fadiga (propriedade do material entre -0,5 e -0,7)
Para o comportamento elástico (Relação de Basquin): ∆εe.E / 2 = σa = σf’(2Nf)b
10000
Fadiga de Alto Ciclo - Regime Elástico
Amplitude de Deformação ou Tensões Elásticas [MPa]
100
10
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08
Número de Ciclos Reversos (2Nf)
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1,0E-01
Amplitude de Deformação Plástica
1,0E-02
1,0E-03
Fatigue Ductility Expoent (slope): c = -0,57
1,0E-04
1,0E-05
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08
Número de Ciclos Reversos (2Nf)
1,0E+04
1,0E+03
1,0E+02
1,0E+01
1,0E+00 1,0E+01 1,0E+02 1,0E+03 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 1,0E+07 1,0E+08
Número de Ciclos Reversos (2Nf)
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Tabela 11.5 - Cyclic strain-life data for some engineering metals and alloys
Material Condition σy♣ (MPa) σf’ (MPa) εf’ b C
ƒ
All alloys
1100 annealed 97 193 1,80 -0,106 -0,69
2014 T6 462 858 0,42 -0,106 -0,65
2024 T351 379 1103 0,22 -0,124 -0,59
5456 H311 234 724 0,46 -0,110 -0,67
6075 T6 469 1317 0,19 -0,126 -0,52
ƒ
Steels
1015 Aircooled 228 827 0,95 -0,110 -0,64
4340 tempered 1172 1655 0,73 -0,076 -0,62
ƒ
Ti alloys
Ti-6Al-4V solution-treated + aged 1185 2030 0,841 -0,104 -0,69
ƒ
Ni-base alloys
Inconel X annealed 700 2255 1,16 -0,117 -0,75
ƒ
Source: Osgood, 1982
♣
Refers to the monotonic yield strength
As metodologias de projeto à fadiga utilizam a definição de classes para as juntas soldadas, que
consideram a geometria, a direção das tensões alternadas e os métodos de fabricação e inspeção da
junta soldada. As tabelas de classificação do detalhe estrutural soldado das normas são baseadas na
geometria da junta e na direção dominante do carregamento. Conforme norma inglesa PD-5500 –
Anexo C, as curvas de fadiga são definidas pela equação: Srm.N = A
Onde: Sr – range de variação de tensões;
m – inclinação da curva (m = 3,0 para curvas de espécimes soldados; m = 3,5 para a curva C,
correspondente a espécimes sem solda);
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TIG DRESSING: O objetivo do método é remover defeitos no pé da solda pela re-fusão do material,
o que reduz o concentrador de tensões local.
Alguns parâmetros comuns para esta operação são os seguintes:
Gás da atmosfera de soldagem Argonio ou Argonio + Hélio
Diâmetro do eletrodo 3,0 a 4,0 mm
Voltagem 12 a 17 V
Corrente 160 a 250 Amp
Velocidade de soldagem 80 a 160 mm/min
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Aceitável
Não aceitável
NEEDLE PEENING: Operação similar ao martelamento, realizada com equipamento que possui uma
ferramenta com geometria diferente, como se fossem martelos com diâmetro reduzido.
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SHOT PEENING: Operação realizada com o choque de granalhas de metal de encontro à superfície
alvo. Constata-se a geração de um campo de tensões compressivo na superfície, o que aumenta o
tempo de iniciação de trincas
Figura 11.27 – Campo de tensões residuais compressivo após aplicação do shot peening
Figura 11.28 – Benefícios do shot peening na vida à fadiga de aços com diferentes níveis de
resistência mecânica. O limite de fadiga para 2 x 106 ciclos versus a resistência mecânica do material
é apresentado no gráfico.
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Tabela 11.7 – Reprodução da Tabela 3.F.1 – Coeficients for Fatigue Curve 110.1 – Carbon, Low
Alloy, Series 4XX, High Alloy Steels, and High Tensile Strength Steels for Temperatures not
Exceeding 371oC (700oF) - σuts ≤ 552 MPa (80 ksi)
48 ≤ Sa < 214 (MPa) 214 ≤ Sa ≤ 3999 (MPa)
Coefficients, Ci
7 ≤ Sa < 31 (ksi) 31 ≤ Sa ≤ 580 (ksi)
1 2,254510E+00 7,999502E+00
2 -4,642236E-01 5,832491E-02
3 -8,312745E-01 1,500851E-01
4 8,634660E-02 1,273659E-04
5 2,020834E-01 -5,263661E-05
6 -6,940535E-03 0,0
7 -2,079726E-02 0,0
8 2,010235E-04 0,0
9 7,137717E-04 0,0
10 0,0 0,0
11 0,0 0,0
Note: EFC = 195E3 MPa (28,3E3 ksi)
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10000
3.F.1
3.F.2
3.F.3
3.F.4 Curva A
Amplitude de Tensões [MPa]
10
1
1.0E+00
1.0E+01
1.0E+02
1.0E+03
1.0E+04
1.0E+05
1.0E+06
1.0E+07
1.0E+08
1.0E+09
1.0E+10
1.0E+11
Número de Ciclos
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12 – MATERIAIS
12.1 – INTRODUÇÃO
A seleção dos materiais adequados a cada uma das partes de um vaso de pressão é um dos
problemas mais difíceis para o projetista do equipamento. Os fatores gerais de influência na seleção
de materiais são:
Condições de serviço do equipamento (Pressão e Temperatura de Operação);
Nível e natureza das tensões atuantes;
Fluídos em contato (Natureza e concentração ,impurezas, etc...);
Custo e Segurança;
Facilidade de fabricação (Soldabilidade, conformação, etc...);
Tempo de vida previsto para o equipamento;
Disponibilidade;
Experiência prévia.
Para os cascos, tampos e todas as outras partes do vaso submetidas à pressão exige-se que sejam
especificados no projeto materiais qualificados. Como regra geral só são admitidos materiais
qualificados reconhecidos pelas normas ASME Seção II e Seção VIII.
O material mais comumente utilizado na construção dos vasos de pressão é o aço carbono ou aço
de baixa liga. Os tipos de aço carbono mais utilizados ,na faixa de temperatura recomendável, que e
de - 45oC a 450oC, são: SA-285 Gr C; SA-515 Gr 60 e Gr 70; SA-516 Gr 60 e 70.
Um aço carbono, de qualidade estrutural, também bastante utilizado é o SA-283 Gr C. O Código
permite a utilização desse material, mesmo para partes pressurizadas, com as seguintes
recomendações:
- Não se destinar a fabricação de caldeiras.
- A temperatura de projeto estiver entre –29oC e 343oC.
- A espessura utilizada for inferior a 5/8 in.
Numa faixa de temperatura mais elevada e para serviços com hidrogênio são muito utilizados os
aços liga Mo e Cr-Mo, sendo os mais comuns os seguintes: SA-204 Gr A/B/C (1/2 Mo); SA-387 Gr 11
(1 1/4 Cr - 1/2 Mo) ; SA-387 Gr 22 (2 1/4 Cr - 1 Mo).
Numa faixa de temperatura mais elevada seriam indicados os aços inoxidáveis, sendo que os
austeníticos em temperaturas mais altas.
SA-240 Gr 304 (AISI 304); SA-240 Gr 304 L (AISI 304 L); SA-240 Gr 316 (AISI 316); SA-240 Gr 316
L (AISI 316 L); SA-240 Gr 321 (AISI 321); SA-240 Gr 405 (AISI 405); SA-240 Gr 410 (AISI 410)
Em baixas temperaturas são utilizados:
- Aços Liga ao Níquel: SA-203 GrA/GrB(2 1/4 Ni); SA-203 GrD/GrE(3 1/2 Ni); SA-353(9 Ni);
- Aços Inoxidaveis Austeníticos.
- Metais não ferrosos:
Ligas de Alumínio/Magnésio : SB-209 (5083)
Ligas de Alumínio/Silício : SB-209 (6061).
Muitas vezes, quando além da resistência mecânica e necessário que o material seja resistente à
corrosão, torna-se necessário a utilização de chapas revestidas. Neste caso a chapa base, que
resistirá aos esforços mecânicos é usualmente de aço carbono e a chapa de revestimento bem fina,
de um material nobre como aço inoxidável, níquel e ligas.
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Inspeção de Vasos de Pressão 2009
DIVISÃO EM CLASSES
Classe I: Partes da parede de pressão de vaso em contacto com o fluido de processo (cascos,
tampos, pescoços de bocais, flanges, flanges cegos, etc.) e outras partes pressurizadas em contacto
com o fluido de processo (espelhos, p.ex.). Esta classe inclui também as partes internas soldadas
aos vasos e submetidas a esforços principais (anéis, chapas e outros elementos de suporte de
bandejas, grades, tampos internos, etc.). Esta classe inclui também os reforços (de qualquer tipo)
das aberturas na parede de pressão do vaso.
Classe II: Partes da parede de pressão do vaso não em contacto com o fluido de processo, exceto os
reforços das aberturas, incluídos na Classe 1, (reforços externos, reforços de vácuo, etc.).
Classe III: Partes internas soldadas ao vaso mas não submetidas a esforços principais
(chicanas, defletores, quebra-vórtice, vertedores, etc). Partes externas soldadas ao vaso, submetidas
a esforços em operação, como por exemplo, suporte de qualquer tipo (saias, colunas, berços, etc)
elementos de sustentação de escadas, plataformas, tubulações externas, etc. Para os suportes, esta
classe inclui somente as partes dos suportes diretamente soldadas ao vaso ou muito próximas do
mesmo.
Classe IV: Partes internas desmontáveis (não soldadas ao vaso), como por exemplo, bandejas,
borbulhadores, grades, vigas sustentação, distribuidores, feixes tubulares, etc.).
Classe V: Partes de suportes de qualquer tipo não incluídos na Classe III e VI. Para todas as partes
desta Classe a temperatura de projeto é sempre a temperatura ambiente.
Classe VI: Partes externas, diretamente soldadas ao vaso, mas submetidas a esforços apenas em
montagem, manutenção, desmontagem, etc., como por ex. olhais de suspensão, turcos, etc. Para
todas as partes desta Classe a temperatura do projeto é sempre a temperatura ambiente.
Material Básico do Vaso
Classe da
Parte do Vaso Aços liga, aços
Aço carbono para baixas
Considerada Aço carbono inoxidáveis e metais não
temperaturas
ferrosos
I Material do casco Material do casco Material do casco
Material com o mesmo “P
II Material do casco Material do casco number” do material do
casco
Material com o mesmo “P
Aço carbono de qualidade Aço carbono para baixas
III number” do material do
estrutural temperaturas
casco (ver nota)
Materiais especificados Materiais especificados Materiais especificados
IV
em cada caso em cada caso em cada caso
Aço carbono de qualidade Aço carbono de qualidade Aço carbono de qualidade
V
estrutural estrutural estrutural
Material com o mesmo “P
Aço carbono de qualidade Aço carbono de qualidade
VI number” do material do
estrutural estrutural
casco
Nota – Deve ser empregado o mesmo material do casco, quando for exigido por motivo de
resistência à corrosão.
Obs: Os aços para partes pressurizadas devem apresentar o teor de carbono não superior a 0,30%,
sendo que para chapas do casco e tampo exige-se que o teor de carbono não seja superior a 0,26%.
Tabela 12.1 – Classes de Materiais
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Deformação
D
a a a
1 Fase 2 Fase 3 Fase Ruptura
C
Tempo
Figura 12.1 – Curva típica de comportamento à fluência
Na 1a fase, onde a taxa de deformação por fluência dε/dt é decrescente, predominam os mecanismos
de encruamento sobre os de amolecimento; na fase 2a ocorre um balanço entre estes dois
mecanismos, com dε/dt cte; na 3a fase ocorre deformação localizada e uma aceleração nas taxas de
deformação. A 1a fase é também chamada de primaria ou transiente, a 2a fase de secundária ou
estacionária e a 3a fase de terciária.
A fim de prevenir-se excessivas deformações e uma ruptura prematura, no código ASME Seção VIII,
Divisão 1 foram estabelecidos limites satisfatórios para as tensões em temperaturas acima da
temperatura de fluência.
A tensão admissível, como já vimos anteriormente, é o menor valor entre:
100% da tensão média para dε/dt de 0,01% em 1.000 horas.
67% da tensão média para ruptura em 100.000 horas.
80% da tensão mínima para ruptura em 100.000 horas.
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A comparação entre os critérios para fixação das tensões admissíveis em temperaturas abaixo e
acima da temperatura de fluência podem ser muito bem visualizadas na figura abaixo.
Tensão Efeito Dominante
Admissível
Limite Fluência
Resistência
Limite
Resistência / FS
Tensão que
causa 1% de
deformação em
100.000 h
Temperatura
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Os ensaios de fluência são considerados de longa duração (acima de 1.000 horas), e para que
representem o comportamento do material exposto a tempos mais elevados de operação na
temperatura, são utilizadas extrapolações com o aumento da temperatura do ensaio tornando-o
acelerado. A equação de Larson-Miller permite esta extrapolação com base na dependência do
estágio secundário de comportamento com a energia de ativação, temperatura e estrutura do
material. Como a energia de ativação é dependente da tensão aplicada, os ensaios são realizados
no mesmo nível de tensão do componente em operação, com a extrapolação realizada através do
aumento da temperatura, exclusivamente.
P = T.(C + log t )x10 −3
P - parâmetro de Larson-Miller;
T - temperatura absoluta (ºK ou ºR);
C - constante do material;
t - tempo de ruptura (horas).
Para uma condição de operação (T, t), equivalente a um valor do parâmetro P, pode-se realizar uma
extrapolação da temperatura a ser empregada no ensaio para definir um ensaio com duração
adequada.
Exemplo: Determinar a vida remanescente de uma barra que foi projetado para uma tensão de
7.500,0 psi. A operação da barra até o momento foi a seguinte:
40.000 h @ 1100 ºF
5.000 h @ 1200 ºF
20 h @ 1400 ºF
Utilizando uma curva de tensão x tempo de ruptura para o material da barra, obtêm-se:
P 21,86
T= = = 956,37 o K = 1262 o F
(20 + log t )x10 −3
(20 + log(720))x10 −3
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Longitudinal
80 108
Titanic Titanic Longitudinal
60 Transversal
60 81
40 Titanic Transversal
40 54
Transition
20 Temperatures
20 27
0 0
-50 0 50 100 150 -100 0 100 200
Temperature (degrees oC)
Temperature (oC)
Figura 12.3 – Exploração do navio “Titanic” (continuação)
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O Departamento de Metalurgia
do National Institute of Standards
and Technology realizou uma
análise metalúrgica e mecânica
dos materiais do casco e rebites
do Titanic. O resultado indicou
que o aço utilizado possuía uma
temperatura de transição dúctil-
frágil elevada, tornando-o
inadequado para as
temperaturas em que navegou.
Em relação aos rebites, o aço
fundido utilizado possuía um
nível elevado de impurezas e
inclusões que explicaram o dano
acumulado devido à colisão com
o iceberg.
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Conclusões:
• O aço utilizado no casco do Titanic era adequado pelo aspecto de resistência mecânica, mas
possuía uma tenacidade reduzida em temperaturas baixas.
• A baixa tenacidade decorreu de uma combinação de fatores: baixos teores de Mn, baixa relação
de Mn/C, tamanho de grão elevado e espessas colônias de perlita.
• Diversidade de propriedades mecânicas e de tenacidade nas 2.000 chapas utilizadas no casco
do Titanic, evidenciando uma qualidade duvidosa de material prima e de fabricação da usina.
• A grande variabilidade do material dificultou a determinação do efeito do MnS e micro trincas no
afundamento do navio.
• Um fator que explica a rapidez da tragédia foi o fato das evidências demonstrarem que o navio se
partiu na superfície, antes de afundar;
• Os conhecimentos necessários para o tratamento térmico e melhorias do material, apesar de
simples, não eram disponíveis em 1911, quando da fabricação do aço;
• A microestrutura dos rebites a orientação das inclusões perpendiculares a tensão trativa podem
ter contribuído decididamente para o agravamento do problema.
Figura 12.3 – Exploração do navio “Titanic” (continuação) (Afundou em 12 de abril de 1912).
Figura 12.4 – Tanque de gás natural liquefeito que falhou com vazamento do produto que vaporizou
e se incendiou, ocasionando uma bola de fogo de grande extensão. Algo próximo a 3 km2 foi afetado
pelo incêndio com total destruição de 79 casas, 2 fábricas, 217 carros destruídos, 131 pessoas
mortas, 300 feridas (1944 – Cleveland).
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Figura 12.5 –– Ponte (Silver Bridge) ligando o estado W. Virginia a Ohio, com vão central com mais
de 130 metros. Em lugar de cabos, a ponte era suspensa por correntes ligadas por pinos. Um dos
elos da corrente se rompeu por clivagem devido ao clima frio e sobrecarga, causando a ruptura dúctil
de um dos pinos. Com a falha de uma das correntes, toda a estrutura colapsou, causando a morte de
46 pessoas. A ruptura foi causada por micro trincas que cresceram por fadiga e corrosão combinada.
O desastre da ponte Silver Bridge tornou-se um marco, pois foi a primeira estrutura civil a ter o
colapso investigado com aplicação dos conceitos modernos da mecânica da fratura (1967 – Point
Pleasant, W. Virginia).
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Figura 12.6 – Quando da ocasião da 2a guerra mundial, se iniciou uma nova fase em termos da
fabricação, com a construção dos navios de carga da classe “Liberty”, que se tornaram lendários por
terem sido projetados para fabricação em série, de modo a agilizar o tempo construtivo (2700 foram
construídos, sendo que no final da guerra o tempo médio de construção era 5 dias) com a presença
de estruturas totalmente construídas por juntas soldadas em substituição aos rebites. Ocorreram a
uma série de fraturas catastróficas: de 2700 navios construídos pela Inglaterra, 400 fraturaram, 90
dois quais foram considerados graves e 10 quebraram em 2 partes. 1000 navios sofreram falhas
significativas entre 1942-1946 devido às baixas temperaturas, enquanto que 200 sofreram sérias
fraturas entre 1942-1952. No início 30% deles afundaram com ruptura catastrófica (no final da guerra
a taxa caiu para 5%). A taxa de falha era muito alta no Atlântico Norte e não existente em águas mais
quentes no Pacífico Sul. Estas fraturas ocorriam em condições de baixo carregamento, o que levou
estudiosos a concluírem pela causa relacionada a presença de defeitos, concentradores de tensão,
tensões residuais de soldagem elevadas e materiais com baixa tenacidade, falta de experiência dos
soldadores e reduzido tempo de treinamento. Com a utilização de materiais de mais alta resistência,
as tensões de operação tornaram-se mais elevadas e os fatores de segurança menores, o que
levaria a conseqüências inevitáveis em relação a fraturas e condições críticas de utilização. Tem-se
início então as primeiras investigações sistemáticas patrocinadas pela American Bureau of Shipping,
onde se conclui que a fratura catastrófica era relacionada a 3 fatores: má qualidade do aço,
concentradores de tensão e soldas defeituosas. Surge, em 1947, primeira norma restritiva quanto à
composição química dos aços empregados na construção naval (1942-52).
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Energia
50%
Cv
Patamar Inferior
T5 T4 T3 T2 T1 Temperatura → 0%
REGIÃO DE TRANSIÇÃO
FRATURA FRÁGIL DÚCTIL - FRÁGIL FRATURA DÚCTIL
Figura 12.9 - Curva de transição dúctil - frágil levantada pelo ensaio de impacto
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A temperatura equivalente a T5, que indica o início do patamar inferior representa o ponto onde o
corpo de prova fratura com 100% de deformação por clivagem (0% de deformação plástica). Nesse
caso as tensões elásticas são capazes de iniciar e propagar uma fratura, ou seja, o material não
apresenta nenhuma ductilidade (capacidade de deformação plástica). A esta temperatura dá-se o
nome de temperatura crítica, temperatura de transição de ductilidade ou temperatura de ductilidade
nula (NDT).
Acima da temperatura T1 a fratura do corpo de prova ocorre com 100% de fratura dúctil,
determinando que o início e propagação de fraturas exigem deformação plástica.
Dentro da região intermediária, a iniciação da trinca exige deformação plástica mas e propagação
ocorre com tensões elásticas. A fratura em serviço de um componente com este comportamento
ocorre após um período de estabilidade da trinca, ou seja, com aviso prévio da fratura frágil.
No código ASME, para avaliação do comportamento dos materiais em baixas temperaturas são
realizados os Testes Charpy, de acordo com os procedimentos da ASTM A 370. O ensaio de impacto
é certamente o de maior utilização, principalmente na seleção e adequação de materiais para o
projeto.
ESCALA
POSIÇÃO
PONTEIRO INICIAL
MARTELO
FIM DE
CURSO
h’
BIGORNA CORPO DE
PROVA
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Outro fator que contribui para a fratura frágil é a taxa de aplicação do carregamento no corpo de
prova. Para altas taxas de carregamento as discordâncias geradas na estrutura do material não
acompanham a liberação de energia, não sofrendo deformação plástica sensível. O estado de
tensões também altera a formação da zona plástica podendo favorecer a fratura frágil do material.
Cada lote a ser examinado consiste em três amostras. que deverão ter, quando possível, as
dimensões do corpo de prova padrão. Os corpos de prova devem ser preparados de modo que o
entalhe seja perpendicular à superfície que é objeto de teste e deverão ser retirados na direção
longitudinal.
D
C R
L/2 W θ
L DETALHE DO ENTALHE
DIMENSÃO [in] [mm]
L - Comprimento do C.P. 2,165 ± 0,002 55,0 ± 0,050
L / 2 - Localização do entalhe 1,082 ± 0,002 27,5 ± 0,050
C - Seção reta (profundidade) 0,394 ± 0,001 10,0 ± 0,025
W - Seção reta (largura) 0,394 ± 0,001 10,0 ± 0,025
D - Distância ao fundo do entalhe 0,315 ± 0,001 8,0 ± 0,025
R - Raio do entalhe 0,010 ± 0,001 0,25 ± 0,025
θ - Ângulo do entalhe 45o ± 1o
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ÁREA DE
CISALHAMENTO
(OPACA)
ÁREA DE
CLIVAGEM
(BRILHANTE)
ENTALHE
ÁREA DE
CLIVAGEM
(BRILHANTE)
ENTALHE
A B
A + B = EXPANSÃO LATERAL
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Na Divisão 1, o teste é exigido em função da Figura UCS-66, reproduzida pela figura 18.16, e o
material deverá ser testado numa temperatura igual à temperatura mínima de operação. O ASME
Seção VIII – Divisão 2 possui curva similar, representada na figura 18.17.
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Figura 12.16 – Temperaturas de referência dos materiais – ASME Seção VIII – Div.1 (cont.)
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Figura 12.16 – Temperaturas de referência dos materiais – ASME Seç.VIII – Div.1 (cont.)
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Figura 12.17 – Temperaturas de referência dos materiais – ASME Seção VIII – Div.2
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A Divisão 1 permite alterações nas temperaturas de teste em alguns casos, como nas Tabelas
UG.84.2, UG84.4. A divisão 2 do ASME Seç.VIII possui tabela (Table 3.11) similar à tabela UG-84.2
do ASME Seç.VIII – Div.1.
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Figura 12.18 – Limites de aceitação de energia Charpy-V – ASME Seção VIII – Divisão 1.
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Figura 12.19 – Limites de aceitação de energia Charpy-V – ASME Seção VIII – Divisão 2.
Quando o valor médio dos 3 corpos de prova é maior ou igual ao valor mínimo permitido para um
corpo de prova e o valor de mais de um corpo de prova está abaixo do valor médio ou o valor de 1
corpo de prova está abaixo do valor mínimo, é permitido o reteste. Neste caso, o valor obtido para os
3 corpos de prova deve ser igual ou maior ao valor médio requerido. Quando um resultado errático é
obtido pela presença de um defeito no corpo de prova, ou existe alguma incerteza em relação ao
procedimento de teste, um reteste é permitido.
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A figura UCS-66 do ASME Seç.VIII – Div1 e as figuras 3.7 e 3.8 do ASME Seç.VIII – Div.2 podem ser
corrigidas para componentes em que a espessura seja superior ao valor mínimo exigido para resistir
aos carregamentos de projeto. São representadas curvas correspondentes à Divisão 1, antes (figura
13.20) e após (figura 13.21) a edição de 1998, e a curva correspondente à Divisão 2, antes (figura
13.22) e após a edição de 2007 (figura 13.23), que definem de quanto a temperatura requerida para
teste de impacto pode ser reduzida de sem que o teste seja obrigatório.
Figura 12.20 – Correção na temperatura de referência– ASME Seç.VIII – Div.1 – antes 1998.
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Figura 12.21 – Correção na temperatura de referência – ASME Seç.VIII – Div.1 – após 1998.
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Figura 12.22 – Correção na temperatura de referência– ASME Seç.VIII – Div.2 - antes 2007.
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Figura 12.23 – Correção na temperatura de referência – ASME Seç.VIII – Div.2 - após 2007.
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A figura a seguir apresenta a definição da espessura de referência a ser utilizada para a obtenção da
temperatura de exceção para ensaio de impacto.
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