TEORIAS PSICOBIOLÓGICAS II

Transtorno obsessivo-compulsivo

Carolina Takaki, Esther Andrade

Felipe Rocha, Fernanda Ribeiro
Joyce Máximo, Rafaela Duarte
Raissa Rodrigues, Sheilane Chiarelli
vídeo
Descrição clínica
❖ Aproximadamente 4 milhões de pessoas tem TOC no Brasil

❖ O TOC é o auge devastador dos transtornos de ansiedade

❖ Obsessões e compulsões

❖ Características do TOC

❖ TOC ≠ hábitos
estatística
❖ As obsessões e compulsões podem ser organizadas em um
espectro

❖ 2 a 3% da população geral tem TOC

❖ Cerca de 20% das crianças estudadas desenvolveram tiques

❖ Quanto mais precoce o início dos sintomas, maior a

probabilidade de familiares
CAUSAS
❖ Fatores biológicos: predisposição genética, alterações

funcionais cerebrais, neuroquímica

❖ Fatores ambientais

❖ Fatores psicológicos
CAUSAS
tratamento
❖ Medicamentos: clomipramina e ISRSs

❖ Prevenção da resposta e exposição (PRE)

❖ Cingulotomia: lesão cirúrgica no feixe coagulado

modelo integrado
❖ Dimensão biológica

❖ Dimensão sócio-cultural

❖ Dimensão psicológica
modelo integrado
pesquisa adicional
FERNANDES, Jacqueline Bahlis; KRUEL, Letícia Rosito Pinto e FINKLER, Débora
Cassiane. Repercussão da acomodação familiar no tratamento do transtorno
obsessivo-compulsivo. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2015, vol.11, n.1, pp.
50-56.

As reações dos familiares apresentam-se de duas maneiras principais. Uma delas

consiste na reação crítica e hostil, a qual pode ocorrer quando ose o paciente
é capaz de controlar e manejar os sintomas. O ambiente hostil e estressante
tende a aumentar os sintomas, dificultando a motivação e a adesão ao
tratamento. Outra maneira habitual e muito comum de os familiares reagirem
consiste na acomodação e na participação nos rituais. (Cordioli, 2014)
pesquisa adicional
Observa-se a necessidade de aproximar a família do tratamento de indivíduos
com TOC, pois ela é coadjuvante no processo de mudança, podendo contribuir ou
limitar avanços. (Gomes et al., 2014).
pesquisa adicional
A seguir, são elencados os comportamentos de acomodação mais frequentes entre
os familiares, segundo o estudo de Gomes e colaboradores (2014), seguidos de
breves exemplos oriundos do instrumento utilizado no estudo, a Escala de
Acomodação Familiar para o TOC - pontuada pelo entrevistador (Gomes et al.,
2010). O ato de "tolerar comportamentos do TOC" foi realizado por 86% dos
familiares e consiste, por exemplo, em tolerar o abrir e fechar de portas.
"Prover reasseguramento" ocorreu em 65% da amostra e trata-se de tranquilizar
ou dar confiança ao paciente, como dizer-lhe que não está contaminado.
"Modificar a rotina da família" esteve presente em 63,2% dos familiares, e um
exemplo é a alteração de hábitos de limpeza da família. "Modificar a rotina
pessoal" foi relatado por 56,1% dos familiares e pode ser constatado pela
diminuição do tempo de convívio social para contemplar demandas do paciente.
pesquisa adicional
A Escala de Acomodação Familiar foi construída e validada nos anos de 1990
(Calvocoressi et al., 1995; Calvocoressi et al., 1999), tendo sido traduzida e
adaptada para a utilização no Brasil em 2010 (Gomes et al., 2010). Ela permite
ao clínico reconhecer os impactos do transtorno sobre a família e a potencial
influência da acomodação familiar na manutenção dos sintomas.
❖ Contaminação, obsessões ligadas à limpeza e a lavagens;
❖ Ordem, simetria e alinhamento;
❖ Acumulação;
❖ Repetição de questionamentos e garantias;
❖ Indecisões e lentificação.
referências
BARLOW, David H.; DURAND, Mark V.. Psicopatologia: Uma abordagem integrada. 5 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2008. p. 181-187.

CORDIOLI, Aristides V. AS BASES BIOLÓGICAS DO TOC. In: TOC. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2014.

FERNANDES, Jacqueline Bahlis; KRUEL, Letícia Rosito Pinto e FINKLER, Débora Cassiane. Repercussão da
acomodação familiar no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo. Rev. bras.ter. cogn. [online].
2015, vol.11, n.1, pp. 50-56. ISSN 1982-3746. http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20150007.

OLIVEIRA, D. D. et al. Relato de Caso de um Paciente com Diagnóstico de Transtorno Obsessivo

Compulsivo e Depressão. Contexto & Saúde, Ijuí, v.10, n.20, jan.jun. 2011.

TORRES, Albina R.; SHAVITT, Roseli G.; MIGUEL, Eurípedes C.. Medos, dúvidas e manias: orientações para
pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo e seus familiares. Porto Alegre: Artmed, 2001.

YOUTUBE. Minutos psíquicos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0ElWtrJ1OBc>. Acesso em :

28 set. 2017,