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se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no
parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranqüilidade,
suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que
está vivenciando.
Antigamente o nascimento humano era marcado pela presença experiente das mulheres da
família: irmãs mais velhas, tias, mães e avós acompanhavam, instruíam e apoiavam a
parturiente e recém mãe durante todo o trabalho de parto, o próprio parto e os cuidados com
o recém-nascido.
Formação de Doulas
A doula veio justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção e afeto
neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente
antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto, e que passa a ser
incentivada agora com respaldo científico.
O QUE FAZ.
A doula se faz importante até mesmo num parto cesárea, onde continua dando apoio,
conforto e ajudando a mulher a relaxar e tranquilizar-se durante a cirurgia.
Pode estar presente no pós-parto, auxiliando a mãe no seu contato com o recém-nascido e
com a amamentação.
A doula não realiza qualquer procedimento médico ou clínico como aferir pressão, toques
vaginais, monitoração de batimentos cardíacos fetais, administração de medicamentos.
Não substitui o acompanhante escolhido pela parturiente. Nesse caso a doula orienta o pai ou
acompanhante a ter uma participação mais ativa no processo, sugerindo formas de prestar
apoio e dar conforto à mulher.
RECOMENDACOES OMS.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu novas diretrizes para estabelecer padrões de
atendimento globais para mulheres grávidas saudáveis e reduzir intervenções médicas
desnecessárias, nas quais recomenda que as equipas médicas e de enfermagem não interfiram
no trabalho de parto de uma mulher de forma a acelerá-lo, a menos que existam riscos reais
de complicações.
Perante este cenário, muitas vezes, as mulheres recebem oxitocina para acelerar o trabalho de
parto ou acabam por ser encaminhadas para cesarianas ou para trabalhos de parto com
fórcipes.
Pesquisas recentes mostraram que esta linha não se aplica a todas as mulheres e que cada
nascimento é único», indicou Olufemi Oladapo, do Departamento de Saúde Reprodutiva da
OMS.
A recomendação vai no sentido de indicar que esse limite de um centímetro de dilatação «não
deve ser usado para identificar as mulheres em risco». Embora a taxa de cesariana varie de
acordo com a região do mundo, a OMS vê um aumento geral nesta prática, «que consider
perturbador». A OMS também está preocupada com as intervenções usadas anteriormente
para evitar partos complicados se terem tornado comuns.
A gravidez não é uma doença e o nascimento é um fenómeno normal, que se pode esperar
que a mulher complete sem intervenção», defendeu Oladapo.
Para a OMS, muitas mulheres preferem um nascimento natural e confiam nos seus corpos
para dar à luz o seu bebé sem intervenção médica desnecessária. A organização considera que,
mesmo quando a intervenção médica é necessária, é preciso incluir as mulheres na tomada de
decisões sobre os cuidados que recebem.
A nova recomendação reconhece que cada trabalho de parto é único e que a duração da
primeira etapa do processo varia de uma mulher para outra.
O novo documento da OMS inclui 56 recomendações sobre o que é necessário para o trabalho
de parto e imediatamente após a mulher ter o bebé. Inclui o direito a ter um acompanhante à
sua escolha durante o trabalho de parto e o respeito pelas opções e tomada de decisão da
mulher na gestão da sua dor e nas posições escolhidas durante o trabalho de parto e ainda o
respeito pelo seu desejo de um parto totalmente natural, até na fase de expulsão.
REAIS
4) Apresentação córmica (situação transversa) - durante o trabalho de parto (antes pode ser
tentada a versão);
6) Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto (em
algumas diretrizes, somente se for a primoinfecção herpética).
2) Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "frequência cardíaca fetal não
tranquilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em
padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal);
3) Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade
uterina, amniotomia): recentemente tanto autores como diretrizes concordam que os critérios
devem ser mais elásticos. O próprio uso de ocitocina e a amniotomia não têm efetividade
comprovada quando comparados com a conduta expectante;
Pela grande variação do que é fisiológico, considera-se que não é necessário intervir para
apressar um parto, independente de sua duração, quando mãe e bebê estão bem.
2) Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina – variando de
0,5% - 1% - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana, que variam desde lesão
vesical até hemorragia, infecção e maior chance de histerectomia); as diretrizes mais recentes
não discriminam entre uma ou duas cesáreas para quem quer tentar um VBAC (Vaginal Birth
After Cesarean = Parto Vaginal Após Cesárea);
3) hiv/aids (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida
e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida); em franco trabalho de parto e na
presença de ruptura de membranas, individualizar casos.
FICTICIAS
Abdominoplastia prévia
Adolescência
Anemia falciforme
Anemia ferropriva
Anemia de qualquer tipo (entendam, gestantes, a cesariana vai agravar a anemia, uma vez que
a perda sanguínea é cerca de 500ml no parto normal e 1.000ml na cesariana)