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UNIDADE 1: FUNDAMENTOS

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INDICE

TEMA 1: QUANTIDADES FUNDAMENTAIS PARA RADIAÇÃO INONIZANTE


1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1. RADIAÇÃO IONIZANTE
1.2. QUANTIDADES E UNIDADES
1.3. QUANTIDADES ESTOCÁSTICAS E NÃO ESTOCÁSTICAS

2. QUANTIDADES RADIOMÉTRICAS, DE INTERAÇÃO E


DOSIMÉTRICAS
2.1. QUANTIDADES RADIOMÉTRICAS
2.1.1. DESCRIÇÃO DOS CAMPOS DE RADIAÇÃO
USANDO N E R
2.1.2. DESCRIÇÃO DOS CAMPOS DE RADIAÇÃO
USANDO AS VARIAÇÕES DE N E R COM A ÁREA (A) E O TEMPO
(T)
2.1.3. DESCRIÇÃO MAIS COMPLETA DO CAMPO DE
RADIAÇÃO: DISTRIBUIÇÃO DIFERENCIAIS EM ENERGIA E
DIREÇÃO
2.2. QUANTIDADES DE INTERAÇÃO (COEFICIENTES DE
INTERAÇÃO)
2.2.1. SECÇÃO DE CHOQUE
2.2.2. INTERAÇÃO DE PARTÍCULAS NÃO
CARREGADAS COM A MATÉRIA
2.2.2.1 COEFICIENTE DE ATENUAÇÃO DE MASSA
2.2.2.2 COEFICIENTES DE TRANFERENCIA DE
ENERGIA DE MASSA
2.2.3. INTERAÇÃO DE PARTÍCULAS CARREGADAS
COM A MATÉRIA
2.2.3.1. STOPPING POWER DE MASSA
3.1 CONCEITO DE NÚMERO ATÔMICO EFETIVO

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TEMA 1: QUANTIDADES FUNDAMENTAIS PARA RADIAÇÃO
INONIZANTE

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1. RADIAÇÃO IONIZANTE

Radiação  é a energia transferida no espaço

Radiação Ionizante  é um tipo de radiação capaz de remover


(ejetar) um elétron orbital do átomo ou molécula com a qual interage.

Ionização  é a remoção de um elétron ou mais de um átomo ou


molécula. O elétron e o átomo carregado positivamente são chamados de
par íon.

Tarefa: Distinguir ionização e excitação.

Radiação Eletromagnética
Tipos de Radiação Ionizante 
Radiação Corpuscular

Radiação Eletromagnética  as únicas formas de radiação


eletromagnética com energia suficiente para ionizar são os raios-X e raios-
γ.

Radiação Corpuscular  são partículas com alta enegia cinética


capazes de ionizar (elétrons, prótons, neutrons, fragmentos nucleares,
partículas α e β).

Tarefa: Definir radiação diretamente ionizante e radiação indiretamente


ionizante.

1.2. QUANTIDADES E UNIDADES

Para descrever quantitativamente um fenômeno físico ou objeto


precisamos medir certar quantidades (chamadas quantidades físicas).

As quantidades físicas podem ser divididas em:


Quantidades Básicas

Quantidades Derivadas
Quantidades Especiais

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Quantidades Básicas: Há 3 quantidades medíveis consideradas
básicas
Comprimento

Massa
Tempo

Quantidades Derivadas: São quantidades derivadas de uma


combinação de 2 ou mais quantidades básicas (aceleração, força,
pressão,....)

Quantidades Especiais: As quantidades derivadas usadas em áreas


muito especializadas da ciência e tecnologia, portanto de uso restrito.

1.3. QUANTIDADES ESTOCÁSTICAS E NÃO ESTOCÁSTICAS

É comum em física achar resultados diferentes para observações


repetidas. Estas diferenças podem surgir de:

Quantidades Físicas

Quantidades Especiais

Sistema de Unidades

1. Pelo uso de um sistema de medida imperfeito


2. Pelo fato de que muitos fenômenos físicos estão sujeitos a
flutuações inerentes

Deste modo podemos distinguir duas quantidades:

 Não Estocásticas: quando seu valor é único e pode ser predito



Estocásticas: quando os valores obtidos seguem uma distribuição de probabilidade

EXEMPLO

Certos processos estocásticos seguem uma distribuição de Poisson


(esta distribuição é univocamente determinada pelo seu valor médio). Um
exemplo típico de tais processos é o decaimento radioativo.

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2 QUANTIDADES RADIOMÉTRICAS, DE INTERAÇÃO E
DOSIMÉTRICAS

2.1. QUANTIDADES RADIOMÉTRICAS

Permitem descrever os campos de radiação.


As quantidades radiométricas especificam o campo de radiação
(produzido por uma fonte de radiação) num ponto de interesse.
A descrição mais simples do campo de radiação é contar de alguma
forma o número de partículas ou ondas, N, e a energia, R, transportadas por
estes entes. Primeiramente definiremos estas quantidades (N e R) e
posteriormente veremos que esta descrição pode ser melhorada se
informações tais como a distribuição destes entes (partículas ou ondas)
forem dadas em termos de espaço, tempo e energia.

2.1.1. DESCRIÇÃO DOS CAMPOS DE RADIAÇÃO USANDO N E R

Vamos supor um ponto P em um campo de radiação. Pode-se


perguntar: Quantos raios irão atingir P por unidade de tempo?

Resposta: 0

Justificativa: É zero, pois o ponto não tem uma área de secção transversal
com a qual possa colidir.

O primeiro passo para se descrever um campo de radiação em P é


associar um volume diferente de zero encontrado em P, sendo que o mais
simples deste volume é uma esfera centrada em P que tem a vantagem de
apresentar a mesma área alvo de secção transversal aos raios incidentes
proveniente de qualquer direção.

Vamos definir N e R.

N  Número de partículas que são emitidas, transferidas ou


recebidas.

Pela Natureza randômica do campo de radiação (distribuição de


Poisson) temos que o valor de N é associado ao valor esperado, N e, do
número de raios que atingem uma esfera finita envolvendo centralmente o
ponto P, durante o intervalo de tempo t.

Assim N  Ne

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R  Energia radiante, energia (excluindo a energia de repouso) das
partículas que são emitidas, transferidas ou recebidas (unidade J).

Analogamente o valor de R será associado ao valor esperado da


energia total carregada pelos Ne raios que atingem uma esfera finita
envolvendo centralmente o ponto P durante um intervalo de tempo (T 0 – T)

Assim R  Re

2.1.2. DESCRIÇÃO DOS CAMPOS DE RADIAÇÃO USANDO AS


VARIAÇÕES DE N E R COM A ÁREA (A) E O TEMPO (T)

Novamente, seja uma esfera centrada em um ponto P (de volume V,


área transversal A e massa m). Suponha um número N de partículas de
energia E cruzando a esfera S ao redor do ponto P. Se a esfera for reduzida
a uma infinitesimal ao redor do ponto P tem-se:

Fluência
Fluência  , descreve o campo de radiação em termos do valor
esperado do número de partículas, dNe. que incide sobre a esfera de área
transversal dA.
dN e  1 
  unidade: 2 
dA  m 
Taxa de Fluência

A Taxa de Fluência,  , descreve o campo de radiação em termos do
valor esperado do número de partículas, dNe, cruzando a área dA por
unidade de tempo.
 d  dNe  d   1 
    unidade: 2 
dt  dA  dt  m .s 
Fluência de Energia

A Fluência de energia,  , descreve o campo de radiação em termos


do valor esperado da energia total radiante, R e, carregada pelas partículas
que incidem sobre a esfera de área transversal dA.
dRe  J 
  unidade: 2 
dA  m 
No caso de um feixe monocrático, temos que Re  ENe , assim,
  E .

Taxa de Fluência de Energia

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A taxa de fluência de energia,  , descreve p campo de radiação em
termos do valor esperado da energia total que cruza a área dA por unidade
de tempo.
 d  dRe  d  e  J 
  =  unidade: 2 
dt  dA  dt  m .s 

 
Tarefa: No caso de uma feixe monocromático prove que   E  .

Estas grandezas  , ,  e   são suficientes para identificar um


 

 
campo de radiação, entretanto se informações sobre a distribuição de taxa
de fluência ou da taxa de fluência de energia em termos da energia ou
direção forem dadas, a caracterização do campo será mais completa.

2.1.3. DESCRIÇÃO MAIS COMPLETA DO CAMPO DE


RADIAÇÃO: DISTRIBUIÇÃO DIFERENCIAIS EM ENERGIA E
DIREÇÃO

A) Distribuição da taxa de fluência em função da energia 

A distribuição quanto a energia é muito útil e importante uma vez


que a resposta de um detetor de radiação é geralmente em função da
distribuição de energia da radiação. Quando a energia é escolhida como
variável, a resultante distribuição diferencial é chamada de “espectro de
energia” da quantidade. É comum empregar a distribuição diferencial da

grandeza taxa de fluência com relação à energia,  E ,

 d  1 
E   unidade: 2
dE  m .s.J 

onde d  é a taxa de fluência de partículas ou ondas com energia entre E e
E+dE.
Um exemplo desta distribuição é o espectro de um tubo de raios-X.


A taxa de fluência total,  é dada por:
EMAX
 
 
0
 E dE

e corresponde a área sob a curva da figura.

B) Distribuição da taxa de fluência em função da direção

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A distribuição da direção parte do conhecimento da posição da fonte,
o que levará ao conhecimento da distribuição da radiação espacialmente.


 d  1 
   unidades: 2
d  m .s.???? 

onde d  é a taxa de fluência de partículas propagando-se dentro de um
ângulo sólido d ao redor de uma distribuição específica.

Nota: As quantidades radiométricas definidas aqui  , ,  e   são


 

 
quantidades escalares. Uma definição mais apropriada seria descrever o
campo de radiação em função de quantidades vetoriais. Esta descrição
vetorial é útil na teoria de transporte de radiação mas nesta disciplina este
conhecimento não será necessário (tabela).

2.2. QUANTIDADES DE INTERAÇÃO (COEFICIENTES DE


INTERAÇÃO)

Os processos de interação ocorrem entre radiação e matéria. Em uma


interação, a energia ou a direção (ou ambas) da partícula incidente é
alterada ou a partícula pe absorvida. A probabilidade de interação é
caracterizada pelo coeficiente de interação. O coeficiente de interação
fundamental é a secção de choque.

2.2.1. SECÇÃO DE CHOQUE

A secção de choque, , de uma partícula alvo para uma interação


particular, produzida por partículas carregadas ou não carregadas incidentes
é dada por:
P
  unidades: m2 
 
em que P é a probabilidade de interação a partir de apenas uma partícula
alvo quando sujeita a uma fluência de partículas .
Este conceito pode ser entendido considerando a seguinte situação:
supondo uma fluência de partículas, , incidindo sobre um cilindro de área
A e espessura dx. A cada partícula alvo vamos associar pequenos cilindros
de área .

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Uma descrição mais completa do processo de interação requer o
conhecimento das distribuições da secção de choque em termos da energia
E e direção  de todos as partículas resultantes da interação. Tais
distribuições são chamadas de secções de choque diferenciais
 d d 
 , , etc...  .
 dE d  

Nota: Se existem vários tipos de interações diferentes e independentes, a


secção de choque resultante (secção de choque total,  T ) pode ser expressa
em função da soma das secções de choque individuais,  i
 T   i
i

Por exemplo: para radiação eletromagnética com energia menor que 1 MeV
 T     COE   INC  K
  efeito fotoelétrico

 COE  espalhametno coerente

 INC  espalhametno incoerente
 K  produção de pares

2.2.2. INTERAÇÃO DE PARTÍCULAS NÃO CARREGADAS COM


A MATÉRIA

2.2.2.1 COEFICIENTE DE ATENUAÇÃO DE MASSA

O coeficiente de atenuação de massa de uma material para partículas


não carregadas, é dado por:
 1  dN   m2 

  dl  N   kg 
unidades:

dN
em que é a fração de partículas que experimenta uma interação ao
N
atravessar uma distância dl em um material de densidade . A divisão pela
densidade serve faz com que a relação não dependa do estado físico do
material.

Tarefa: Definir  dl e 1  .

O coeficiente de atenuação de massa esta relacionado com a secção


de choque total,  T , pela equação:

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 NA
 
 M T
em que NA é o número de avogrado e M é a massa molar do material.

Se o material alvo for um composto químico ou mistura, o


coeficiente de atenuação de massa deste material é calculado por:
 
    wi   (*)
  COMPOSTO i   i
em wi é o peso relativo (ou fração de peso) do elemento i no composto.
ai Ai
wi 
 ai Ai
i


em que ai é a abundância do elemento i e Ai é seu peso atômico e   é o
  i
coeficiente de atenuação de massa do elemento i.

EXEMPLO

Se o material for água (H2O) temos:

2.1
wH   0,11  11%
18
1.16
wO   0,89  89%
18
Tarefa: Ver os wi para o ar.

A relação (*) ignora variações na função de onda atômica, resultante


de trocas na vizinhança molecular, química ou cristalina de um átomo,
induzindo a possíveis erros para baixa energia portanto, a equação somente
vale para altas energia ou elementos leves.

2.2.2.2 COEFICIENTES DE TRANFERENCIA DE ENERGIA DE


MASSA

O coeficiente de transferência de energia de massa, TR  , de um


material para partículas não carregadas, é dado por:
 TR  1 dRTR  m2 
    kg 
unidades:
    dl R 

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em que dRTR R é a fração de energia radiante incidente que é transferida
como energia cinética de partículas carregadas nas interações, quando
atravessam uma distância dl de material com densidade , ou seja, é a
transferência de energia cinética de partículas não carregadas para
partículas carregadas.
O coeficiente de transferência de energia de massa pode ser expresso
em termos de cada componente da secção de choque por:
TR NA N
g

M i
 Ri i  A  FINC . INC  F .   FK . K 
M
em que Fi é a fração média entre a energia cinética das partículas
carregadas sobre a energia dos fótons incidentes numa interação tipo
incoerente, fotoelétrico ou produção de pares.
O coeficiente de transferência de energia de massa pode ser
relacionado ao coeficiente de atenuação de massa, por:
TR 
F j j

 R em que R 
j

g g  j
j

Se o material alvo é um composto químico ou mistura, o coeficiente


de transferência de energia de massa deste material é calculado por:
 TR   
    wi  tr 
 g COMPOSTO i  g i
 apenas vale para energia maiores que a energia de ligação
 não vale para baixas energias pois a função de onda muda com a energia
assim a secção de choque

 EN
O coeficiente de absorção de energia de massa, de um material
g
para partículas não carregadas é dado por:
 EN TR
 1  g 
g g
em que g é a fração de energia das partículas carregadas que é liberada em
processos radiativos, isto é, fração de energia gasta como radiação
(exemplo é o Bremsstrahlung) no material.

Se o material alvo é um composto químico ou mistura, o coeficiente


de absorção de energia de massa deste material pode ser aproximado por:
  EN   
   1  gCOMPOSTO   TR  em que gCOMPOSTO   wi gi
 g COMPOSTO  g COMPOSTO i

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Nota: Para um feixe monocromático podemos definir:

TR E TR E TR
  TR  
 h h
 EN E A EA
   EN  
 h h
    EN 
uma vez que: ETR  E A  ER  ER  E TR  E A   TR  h
  

Exercício:
Considere um feixe de 10 9 fótons, cada um de 2 MeV de energia, que
incidem sobre uma massa de espessura 4 g/cm2. Calcule ETR, EA e ER.

2.2.3. INTERAÇÃO DE PARTÍCULAS CARREGADAS COM A


MATÉRIA

Ao contrário das partículas não carregadas, as partículas carregadas


ao passarem na matéria interagem (via interação coulombiana) com os
átomos que a constituem ou seja, ou com um ou mais elétrons, ou com os
núcleos.
Os diferentes tipos de interações coulombianas podem ser
caracterizadas em termos do tamanho do parâmetro de impacto clássico (b)
e do raio atômico (a).

Elas são classificadas como:


Colisões fracas (b >> a)
Colisões fortes (b  a)
Interações com o campo nuclear interno (b << a)

Nas colisões fracas, os elétrons interagem com o átomo como um


todo produzindo ou uma distorção ou uma excitação ou ionização de um
elétron da banda de valência do mesmo. A transferência de energia é
pequena (da ordem de poucos eV).
Nas colisões fortes, o elétron interage com apenas um elétron
atômico produzindo uma ionização (geralmente da camada mais interna). A
energia transferida ao elétron ejetado, chamada raio , é significativa e
portanto estes têm, então, energia suficiente para iniciar um caminho
próprio de interações, como o apresentado na figura abaixo:

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A quantidade de energia gasta pelos elétrons primários é, no geral,
comparável nos dois processos de colisão.

As interações com o campo nuclear interno se dividem em elásticas e


inelásticas. As elásticas são as mais prováveis. Nesta interação o elétron
muda sua direção de propagação (espalhamento) transferindo pouco
energia. Nas inelásticas, é emitido um fóton com energia significativa (até
100% da energia do elétron) chamado Bremsstrahlung.

Tarefa: Existem para elétrons três formas de perder energia cinética:


colisão fraca e forte e Bremsstrahlung. Quantas formas existem para os
positrons?

2.2.3.1. STOPPING POWER DE MASSA

S
O Stopping Power de Massa, , é o valor esperado da taxa de perda
g
de energia da partícula carregada, de energia e ??????, por unidade de
caminho num material de número atômico Z e densidade .
S 1  dT   J .m2 
  
g g  dl  E ,Y , Z  kg 
unidades:

como a perda de energia da partícula carregada pode se dar por colisões


S
(interações fracas ou fortes) ou por perdas radiativas, pode-se escrever
g
como soma de componentes independentes.
S 1  dT  1  dT 
     
g g  dx C g  dx  R

em que   é o stopping power devido a colisões e   é o stopping


dT dT
 dx C  dx  R
power devido a perdas radiativas.

A razão entre o stopping power radiativo e o colisional é geralmente


expressa na forma de:
 dT 
 gdx 
  R  TZ
 dT  n
 gdx 
 C
em que T é a energia cinétrica da partícula, Z é o número atômico do meio
e n pode assumir os valores:

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n   700  100   MeV  para T  3MeV
n  700  200 Log10 T  3   100  MeV  para 0, 01  T  3MeV
Pode-se calcular a quantidade de energia radiada por elétron, E R, a
partir da quantidade Y T0  , chamada taxa de radiação, que representa a
fração total de energia que é emitida como radiação eletromagnética, a qual
é calculada a partir de:
T0
 dT gdx  dT
 dT
 gdx  1  gdx 
R

0 dT
Y T    
 gdx 
R
0 T0
dT
T dT
 dT
0

assim ER  Y T0  T0

Tarefa:
Encontre a relação entre g e Y T0  .

Se o material alvo é um composto químico ou mistura, o stopping


power de massa deste material pode ser aproximado por:
S S
    wi  
 g COMPOSTO i  g i
O stopping power de massa pode ser expresso em termos da secções
de choque. Por exemplo, o stopping power de massa colisional para um
átomo pode ser expresso como:
S NA d
   Z  w dw
 g COL M dw
em que NA é o número de avogrado, M é a massa molar do átomo, Z seu
d
número atômico, a secção de choque diferencial (por elétron atômico)
dw
e w é a energia perdida.
Podemos agora analisar o comportamento da curva densidade de
ionização em função da profundidade de penetração em um material. Estes
gráficos são chamados curvas de Bragg. O pico de ionização no final do
caminho da partícula esta relacionado à dependência do stopping power
colisional com a velocidade da partícula. S é inversamente proporcional ao
quadrado da velocidade. O alargamento na curva Bragg para um feixe é
devido a flutuações de comprimentos de caminho e na densidade de
ionizações produzidas pelas partículas do feixe.

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2.2.3.2. TRANFERÊNCIA LINER DE ENERGIA (OU STOPPING
POWER RESTRITO)

O stopping power restrito ou tranferência linear de energia, L , de


um material, para partículas carregadas é:
dE  J
L   unidades: 
dl  m
em que dE é a energia perdida por uma partícula carregada devido a
colisões ao atravessar uma distância dl, menos a soma das energia cinética
de todos os elétrons liberados com energia maior que .
A transerência linear de energia, L , pode ser também expressa por:
dEKe,
L  SCOL 
dl
em que dEKe, é a soma das energia cinéticas, maiores que , de todos os
elétrons liberados por partículas carregadas ao atravessar uma distância dl.
A L considera o seguinte fato, quando um raio  é formado, este
tem energia suficiente para formar seu próprio caminho de ionização. Isto
significa que esse elétron irá perder a maior parte de sua energia longe do
local de sua criação (portanto, longe do local de incidência do elétron
inicial). Embora esse raio  contribua para o stopping power da colisão, ele
não será computado no stopping power restrito. Já os elétrons que recebem
uma energia menor que o valor de corte , estes perderão sua energia
localmente, contribuindo para o stopping power restrito. Esta quantidade é
de grande importância em aplicações de radiação em sistemas biológicos,
já que os danos biológicos microscópicos estão relacionados a energia
depositada localmente ao redor do caminho da partícula incidente.

Tarefa:
Procurar as definições das seguintes quantidades relacionadas a
interação: w (energia média gasta para produzir um par íon em um gás) e G
(produção de radiação química).

Os coeficientes de interação e quantidades discutidas aqui estão


listadas na tabela a seguir.

3. APLICAÇÃO: PARÂMETROS IMPORTANTES PARA A


CONSTRUÇÃO DE “PHANTOMS” (CONCEITO DE NÚMERO
ATÔMICO EFETIVO)

“Phantoms” ou materiais equivalentes a tecidos são amplamentes


usado em experimentos com radiação ionizante, eles permitem testar e

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calibrar os equipamentos utilizados nas diversas áreas de física radiológica
e dosimetria.
A finalidade destes materiais é absorver e espalhar a radiação
ionizante de forma similar ao tecido que esta sendo simulado.
As quantidades importantes para a construção de “Phantoms” são:

 Interações com Fótons: todos os coeficientes parciais de atenuação


   COE  INC K  
 , , e  e os de absorção de energia  EN  .
g g g g  g 
S S 
 Interações com elétrons: incluem   ,   e ??? ( potência de
 g COL  g  RAD sl
espalhamento angular de massa, este faz o ângulo mudar mas tira pouco
energia).
 Densidade

Os métodos utilizados para construir materiais equivalentes são:


 Equivalência Elementar
O material equivalente deve ter a mesma composição química do
tecido simulado.

 Número Atômico Efetivo


É calculado um parâmetro  Z  para cada tipo de interação (para o
material equivalente), logo este parâmetro é comparado com o parâmetro
obtido para o tecido simulado.

3.1 CONCEITO DE NÚMERO ATÔMICO EFETIVO

Uma vez que a secção de choque por átomo  A  é diretamente


proporcional a Zm, em que m dependo de tipo de processo considerado
(fotoelétrico, Rayleigh, Compton, pares...). Podemos imaginar que um
composto (tecido biológico ou material equivalente) pode ser considerado
como apenas um elemento com número atômico efetivo,  Z  , dado por:
1 wi Z i
  m 1
Ai
Z    i Zim1  em  i 
 i   wi Zi Ai
i é a fração do número de elétrons do elemento com número atômico Z i no
composto, A i é a massa atômica do elemento.

Os valores de m dependem do processo de interação considerado,


por exemplo, para os tecidos biológicos e materiais equivalentes eles
variam da seguinte maneira:

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Interação com fótons
Fotoelétrico: de 4 a 5
Coerente: de 2 a 3
Incoerente:  1
Produção de Pares: de 1 a 2

Interações com elétron:


Colisão: de 0,25 a 0,8
Radiativo: de 1 a 2

(interação com o núcleo):  2
gl

Exemplo:
Cálculo do Z para o ar, considerando o efeito fotoelétrico.

O valor de m para este processo é m = 4,5. O ar pode ser considerado


como um composto de :
AR: N2 (wn=0,755) O2 (wO=0,232) Ar (wAr= )
Ai: 7 16 18
i: 0,756 0,233 0,01175

  Z 
1
m 1 m 1
Fazendo Z ¨ i  7, 78

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