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locaNormas e procedimentos

DA TAXA DE LICENÇA E FISCALIZAÇÃO DE PUBLICIDADE

CTM 193/2009

Art. 157 A publicidade levada a efeito através de quaisquer instrumentos de divulgação


ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que
contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou
representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em
veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura e à fiscalização e ao pagamento da
taxa de licença e fiscalização de publicidade.

Parágrafo Único - A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e


em perfeitas condições de segurança.

Art. 158 Respondem pela observância da disposição desta Seção todas as pessoas
físicas ou jurídicas, às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar.

Art. 159 O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da
situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de
publicidade, na forma prevista em regulamento.

Parágrafo Único - Quando o local em que se pretender colocar anúncios não for de
propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do seu
titular.

Art. 160 Nos instrumentos de divulgação ou comunicado deverá constar,


obrigatoriamente, o número de identificação fornecido pela repartição competente,
como constar do Cadastro de Anúncios Publicitários.

Art. 161 A taxa de licença e fiscalização de publicidade é anual, mensal ou diária e será
recolhida de uma só vez, antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos
ao poder de polícia, ou no decorrer da atividade na forma e nos prazos estabelecidos
em regulamento.

Parágrafo Único - A taxa de licença e fiscalização de publicidade será calculada e


recolhida de acordo com a tabela anexa a esta Lei

Art. 162 Fica proibida a colocação ou exibição de Anúncio ou Publicidade, seja qual for
sua finalidade, forma ou composição, nos seguintes casos:

I - quando prejudicar a visibilidade de sinalização de trânsito ou outro sinal de


comunicação institucional, destinado à orientação do público, bem como a numeração
imobiliária e a denominação das vias;
II - quando, com dispositivo luminoso, produzir ofuscamento ou causar insegurança ao
trânsito de veículos e pedestres;

III - quando, com dispositivo luminoso, prejudicar, por qualquer forma, a edificação em
que estiver colocado ou as edificações vizinhas;

IV - quando, por qualquer forma, prejudicar a insolação ou a aeração da edificação em


que estiver colocado ou a dos imóveis edificados vizinhos;

V - quando, apresentar conjunto de formas e cores que se confundam com as


convencionadas internacionalmente para as diferentes categorias de sinalização de
trânsito;

VI - quando apresentar conjunto de formas e cores que se confundam com as


consagradas para a preservação e o combate a incêndio, pelas normas de segurança;

VII - quando, colocado ou pintado, nas colunas, paredes, muros, tapumes e demais
partes externas de edificações, salvo com autorização especial da Administração;

VIII - em cobertura de imóveis localizados em zonas exclusivamente residenciais;

IX - mediante o emprego de balões ou infláveis, salvo com autorização especial da


Administração;

X - em obras públicas de arte, tais como: viadutos, pontes túneis e semelhantes, ainda
que de domínio estadual ou federal;

XI - quando situar-se numa faixa de 10 (dez) metros das laterais de pontes, viadutos e
elevados;

XII - de propaganda política, mediante pintura ou a afixação de faixas, cartazes, dísticos


e flâmulas em veículos de transporte coletivo ou individual, objeto de permissão ou
concessão pelo Município;

XIII - em bens públicos municipais, com exceção de autódromos, estádios, centros


desportivos ou locais de prática de desporto em geral;

XIV - nas partes internas e externas dos cemitérios;

XV - nas partes internas e externas de hospitais, pronto-socorro e postos de


atendimento médicos, exceto os que digam respeito à denominação e eventos
relacionados com a área da saúde ou a propaganda institucional aprovada pela
Administração;

XVI - nos postes de iluminação, de sinalização, ou outros suportes e árvores, nas vias e
espaços públicos; nos pontos e abrigos de transporte coletivo, ou que, de algum modo
impeça ou dificulte a circulação de pessoas ou veículos;
XVII - distribuição, por qualquer meio, de panfletos, folhetos e impressos, divulgando
mensagens de caráter comercial, em vias e logradouros públicos;

XVIII - afixação de faixas, cartazes, banners e assemelhados, exceto os de caráter


institucional, em qualquer mobiliário urbano.

Art. 163 Esta taxa não incidirá quando o conteúdo não tiver caráter publicitário,
especialmente sobre:

I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, em


qualquer caso;

II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou


direção de estradas;

III - tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatórios e prontos-


socorros;

IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de consultórios, de


escritórios e de residências, identificando profissionais liberais, sob a condição de que
contenham apenas o nome e a profissão do interessado, e não tenham dimensões
superiores a 40 cm x 20 cm.

V - placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e


arquitetos responsáveis pelos projetos ou execução de obras particulares ou públicas e
não tenham dimensões superiores a 40 cm x 40 cm.

Art. 164 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 157 e seu parágrafo
único será imposta multa de 20 (vinte) UFM.

DECRETO 150/2010
Art. 48 A toda e qualquer espécie de mensagem publicitária que implique e dependa
da fixação e montagem do equipamento para ser veiculada, tais como painéis,
outdoors, blacklight, totem e outras, o interessado deverá instruir o pedido com os
seguintes documentos:

I - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART assinada por profissional habilitado;

II - planta ilustrando as respectivas medidas; e

III - croqui do local da instalação.

Parágrafo Único - Autorizada a instalação do equipamento publicitário, o interessado


deverá efetuar o pagamento da taxa de licença antecipadamente, prevista na Lei
Complementar nº 193/2009.
Art. 49 As cores e dizeres contidos nas mensagens publicitárias somente serão
permitidas desde que não contrariem as disposições previstas no artigo 162, da Lei
Complementar nº 193/2009.
PROCEDIMENTO:

 A publicidade deverá ser lançada a pedido ou de ofício;


 Do pedido deverá constar descrição da posição, da situação, das cores, dos
dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade;
 Se depender de fixação e montagem o pedido deverá ser instruído com os
seguintes documentos:
o I - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART assinada por
profissional habilitado;
o II - planta ilustrando as respectivas medidas; e
o III - croqui do local da instalação.
 A ausência de autorização prévia implica em multa de 20 UFM;
SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Art, 1,

§ 3o Ressalvado o disposto no Capítulo IV, toda nova obrigação que atinja as microempresas e
empresas de pequeno porte deverá apresentar, no instrumento que a instituiu, especificação
do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para cumprimento.

§ 4o Na especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido de que


trata o § 3o, deverá constar prazo máximo, quando forem necessários procedimentos
adicionais, para que os órgãos fiscalizadores cumpram as medidas necessárias à
emissão de documentos, realização de vistorias e atendimento das demandas
realizadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte com o objetivo de
cumprir a nova obrigação.

§ 5o Caso o órgão fiscalizador descumpra os prazos estabelecidos na especificação do


tratamento diferenciado e favorecido, conforme o disposto no § 4o, a nova obrigação
será inexigível até que seja realizada visita para fiscalização orientadora e seja
reiniciado o prazo para regularização.

§ 6o A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido


ou da determinação de prazos máximos, de acordo com os §§ 3o e 4o, tornará a nova
obrigação inexigível para as microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 7o A inobservância do disposto nos §§ 3o a 6o resultará em atentado aos direitos e


garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial.”

Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e


prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e
pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos
órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas
competências.

§ 1o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas que


sejam responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento
somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a
atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse
procedimento.

§ 2o Os órgãos e entidades competentes definirão, em 6 (seis) meses, contados da


publicação desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado
alto e que exigirão vistoria prévia.

§ 3o Na falta de legislação estadual, distrital ou municipal específica relativa à definiço


do grau de risco da atividade aplicar-se-á resolução do CGSIM. (Incluído pela Lei
Complementar nº 147, de 2014)

§ 4o A classificação de baixo grau de risco permite ao empresário ou à pessoa jurídica a


obtenção do licenciamento de atividade mediante o simples fornecimento de dados e
a substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições por
declarações do titular ou responsável. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de
2014)

§ 5o O disposto neste artigo não é impeditivo da inscrição fiscal. (Incluído pela Lei
Complementar nº 147, de 2014)

Art. 7o Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, os
Municípios emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o início de
operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro.

Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, poderá o Município
conceder Alvará de Funcionamento Provisório para o microempreendedor individual,
para microempresas e para empresas de pequeno porte:

I - instaladas em área ou edificação desprovidas de regulação fundiária e imobiliária,


inclusive habite-se; ou (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

II - em residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio da


microempresa ou empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não
gere grande circulação de pessoas.

Art. 10. Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e
fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:

I - excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer documentos adicionais aos


requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas;

II - documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel onde será instalada a


sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado;

III - comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas


com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de
ato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação de
instrumento de escrituração.

Art. 11. Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza


documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na
abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o
estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou
baixa da empresa.

Art. 18-A, § 16-A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a comunicação aos
órgãos da administração pública.
CTM

Art. 129 Ao requerer a licença, o contribuinte fornecerá à Prefeitura os elementos e


informações necessárias à sua inscrição no Cadastro Fiscal de Atividades, bem como
informará qualquer mudança ocorrida no estabelecimento ou na atividade e o
encerramento desta, na forma prevista em regulamento.

Parágrafo Único - A Municipalidade poderá promover, de ofício, inscrição, alteração


de dados cadastrais ou cancelamento da inscrição, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 210/2010)

Art. 142 Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à indústria, ao comércio, à
prestação de serviço, ou a qualquer outra atividade, só poderá se instalar e exercer suas
atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura e se
submeter à fiscalização e ao pagamento anual da taxa de licença e fiscalização de
funcionamento prevista na tabela anexa a esta Lei.

Art. 146 A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as condições
constantes do poder de polícia.

§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do
estabelecimento ou no exercício da atividade, as quais deverão ser comunicadas à Prefeitura
antes de sua ocorrência.

§ 2º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível
e de fácil acesso à fiscalização.

Art. 149 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 142 e no § 1º do artigo 146 será
imposta a multa de 6 (seis) UFM.

LEI 188/09

Art. 1º O Regime Jurídico diferenciado, favorecido e simplificado, concedido aos


microempreendedores individuais, às microempresas e às empresas de pequeno porte,
denominado "Simples Nacional", instituído pelas Leis Complementares nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, nº 127, de 14 de agosto de 2007, nº 128, de 19 de dezembro de 2008 e
posteriores alterações fica regulamentado por esta Lei Complementar.

Art. 2º Às microempresas, aos microempreendedores individuais e às empresas de pequeno


porte, cujas atividades não sejam consideradas de alto grau de risco poderá ser concedido
Alvará de Funcionamento Provisório, caso sejam instalados:

I - em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária; ou

II - em residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio da microempresa ou


empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de
pessoas.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se Alvará de Funcionamento Provisório aquele
expedido simplesmente para atender as disposições desta Lei, em consequência do
interessado não apresentar a documentação à completa liberação do Alvará de
Funcionamento.

§ 2º O Alvará de Funcionamento Provisório permitirá o início de operação do estabelecimento


imediatamente após o ato de registro.

§ 3º A expedição do Alvará de Funcionamento Provisório não exime o contribuinte de


promover a regularização perante os órgãos competentes, inclusive aqueles fiscalizadores do
exercício da profissão.

§ 4º Considera-se como atividade de alto grau de risco aquelas cujas atividades sejam
prejudiciais e que exigirão vistoria prévia, nos termos do regulamento.

Art. 3º O Alvará de Funcionamento Provisório somente será liberado mediante assinatura do


interessado no Termo de Compromisso, assumindo a responsabilidade de apresentar os
documentos descritos no termo.

Parágrafo único. O Termo de Compromisso, a que se refere o § 1º, será fornecido ao


interessado pela Municipalidade, nos termos do Anexo I desta Lei.

Art. 4º O Alvará de Funcionamento Definitivo será liberado, no prazo de 12 (doze) meses,


contados a partir da data de expedição do Alvará de Funcionamento Provisório, mediante a
apresentação dos seguintes documentos:

I - documentos de constituição jurídica da empresa;

II - cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

III - inscrição no Cadastro de Pessoa Física dos sócios (CPF);

IV - vistoria do Corpo de Bombeiros, quando cabível;

V - licença de funcionamento da Vigilância Sanitária Municipal, quando cabível;

VI - demais documentos exigidos pela legislação municipal nos termos do regulamento.

Parágrafo único. O prazo de que trata o caput poderá ser prorrogado por igual período, à
critério da Administração, mediante requerimento do interessado, devidamente justificado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 284/2012)

Art. 5º O Alvará de Funcionamento Provisório poderá ser cassado nos seguintes casos:

I - quando o exercício da atividade for incompatível com a lei de zoneamento;

II - quando a atividade exercida for diversa daquela descrita no respectivo alvará;

III - quando houver infração às disposições legais relativas ao controles de poluição sonora,
visual e ambiental.
Art. 6º O Alvará de Funcionamento Provisório será cancelado nos seguintes casos:

I - quando o interessado, após notificado, deixar de apresentar os documentos necessários à


sua inscrição definitiva, nos termos do artigo 3º desta Lei;

II - quando expedido sem a observância aos procedimentos legais e regulamentares desta Lei;

III - quando ficar comprovado a inexatidão ou falsificação de qualquer documento.

Art. 9º Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção


contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas,
deverão ser simplificados e racionalizados, sendo que os órgãos envolvidos na abertura e
fechamento de empresas devem observar a unicidade de processo na forma regulamentar.

Parágrafo único. Os órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejam


responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realização
vistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza,
comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

DECRETO 150/2010

SEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Art. 45 As taxas de licença e fiscalização deverão ser requeridas, antes do início da atividade,
mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - quando pessoa física:

a) cópia da cédula de identidade - RG;

b) cartão de Identificação do Contribuinte do Ministério da Fazenda - CPF/MF;

c) comprovante de endereço.

II - quando pessoa jurídica:

a) cópia do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF ou


Declaração de firma individual, conforme o caso;

b) DECA - Inscrição Estadual;

c) Contrato Social e suas alterações; e

d) CPF/MF, RG e comprovante de endereço dos sócios.

§ 1º Quando for o caso, o interessado deverá apresentar inscrição na respectiva entidade de


classe.
§ 2º Estão sujeitos à apresentação da inscrição da entidade de classe os profissionais
reconhecidamente regidos pela legislação afeta ao Ministério do Trabalho.

§ 3º Os microempreendedores individuais ficarão sujeitos às regras previstas nas Leis


Complementares 188/2009 e 193/2009.

§ 4º O contribuinte deverá comunicar à Municipalidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contados


da data da ocorrência:

I - a transferência de endereço;

II - a alteração da razão social ou dos sócios; ou

III - a alteração ou encerramento da atividade.

DECRETO Nº 15, DE 29/01/2014

REGULAMENTA A INSCRIÇÃO DE CONTRIBUINTE NO CADASTRO FISCAL MOBILIÁRIO E


EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO NO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA
SERRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

FERNANDO FERNANDES FILHO, Prefeito Municipal de Taboão da Serra, no uso das atribuições
que lhe são conferidas por lei,

Considerando a necessidade de regulamentação dos procedimentos relativos à inscrição de


contribuintes no cadastro fiscal mobiliário do Município de Taboão da Serra e expedição do
respectivo Alvará de Licença de Funcionamento, para estabelecimentos comerciais, industriais,
institucionais e prestadores de serviços;

Considerando que a padronização dos procedimentos administrativos irá propiciar uma mais
ágil aplicação das normas legais vigentes;

Considerando o que dispõe a legislação aplicável à matéria, especialmente a Lei Orgânica do


Município, em seu artigo 70, II, VI e XI, DECRETA:

Art. 1º O procedimento para a inscrição de contribuinte no cadastro fiscal mobiliário e


expedição do alvará de licença de funcionamento de que trata a Lei Complementar 193, de 30
de setembro de 2009 observará o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. A inscrição será efetivada, desde que a atividade exercida seja permitida no
local em face da zona de uso e da categoria.

Art. 2º A inscrição municipal do estabelecimento, que é promovida mediante o preenchimento


de formulário próprio, com a apresentação de documentos previstos neste decreto, somente
será considerada finalizada depois de concedido o alvará de licença de funcionamento.

§ 1º Para expedição do alvará de licença de funcionamento, a pessoa física ou jurídica


interessada deverá instruir o pedido de inscrição municipal, a que se refere este artigo, com os
seguintes documentos:
I - Formulário de cadastro, assinado pelo contribuinte ou representante legal;

II - Contrato social, registro de pessoa jurídica individual ou certificado de microempreendedor


individual;

III - Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ - da Receita


Federal;

IV - DECA - Declaração Cadastral de Contribuintes da Secretaria da Fazenda do Estado de São


Paulo, quando exigidos por lei ou regulamento para o exercício da atividade;

V - Contrato de locação do imóvel e carnê de IPTU;

VI - Comprovante de residência nominal do responsável legal e dos sócios (vigência máxima de


60 dias).

VII - Carteira de identificação expedida pelo órgão profissional respectivo, quando se tratar de
profissão regulamentada;

VIII - Cópias do documento de identidade (RG) e do cadastro de pessoa física (CPF) do


contribuinte ou representante legal;

IX - Certidão de uso e ocupação do solo para atividades classificadas com de alto risco;

X - Auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB) ou dispensa de vistoria;

XI - Comprovante de protocolo de entrada OU alvará de licença da Vigilância Sanitária, caso a


atividade necessitar;

XII - Comprovante de protocolo de entrada OU licença de operação da CETESB, caso a


atividade necessitar;

XIII - Laudo técnico de medição acústica com ART/RRT assinado pelo responsável técnico legal,
quando necessário;

XIV - Certificado de conclusão (habite-se), regularização ou documento equivalente de


regularidade da edificação em conformidade com que determina a lei municipal nº
2.182/2013,de 18/09/2013.

§ 2º Dependendo das particularidades de cada caso, serão solicitados esclarecimentos


adicionais aos interessados, bem como a apresentação de documentação complementar
necessária à apreciação do pedido, assim como poderá ser dispensada a apresentação de
documento relacionado neste artigo por motivo devidamente fundamentado.

Art. 3º O alvará de licença de funcionamento poderá ser expedido provisoriamente, com


vigência pelo prazo de 60 (sessenta) dias, somente para atividades classificadas como baixo
risco e não enquadradas no Art. 4º § 2º deste Decreto, para que o contribuinte interessado
possa apresentar os documentos ainda pendentes.

§ 1º Através de emissão de alvará provisório, o estabelecimento poderá iniciar as atividades


regulares, após o ato de registro da respectiva inscrição no cadastro fiscal mobiliário, exceto
nos casos em que houver risco à saúde, meio ambiente ou a segurança dos ocupantes, da
edificação ou do entorno, casos em que não haverá a emissão de alvará provisório bem como
a respectiva inscrição do contribuinte no cadastro fiscal mobiliário.

§ 2º O Alvará de funcionamento provisório poderá ser renovado uma única vez, por igual
período, mediante justificativa fundamentada e aceita pela Secretaria Municipal da
Fazenda, devendo ser requerido antes do prazo de vencimento;

Art. 4º Não será expedido alvará de licença de funcionamento provisório para


estabelecimentos que desenvolvam atividades consideradas de alto risco para a saúde ou a
segurança, pela Resolução nº 22 do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação
do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, especialmente quanto aquelas:

I - Que necessitam de prévia avaliação de risco específico, como de incêndio, conforme


classificação técnica utilizada pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São
Paulo;

II - Nas quais haja risco de contaminação da natureza infectocontagiosa ou radiológica;

III - Relacionadas com recintos ou ambientes fechados, que se destinem a reuniões públicas
ou concentração de pessoas;

IV - Que envolvam risco de contaminação por produtos químicos e ocasionem não só dano à
saúde como ao meio ambiente;

§ 1º Serão analisados, para classificação de risco das atividades principais e das acessórias,
os códigos do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, informados no CNPJ do
contribuinte.

§ 2º O alvará de funcionamento provisório para microempresas, microempreendedores


individuais e empresas de pequeno porte, optantes pelo regime simples nacional que trata a
Lei Complementar Federal nº 123/2006, será regido pela Lei Complementar Municipal nº
188/2009, alterada pela Lei Complementar nº 284/2012.

Art. 5º O alvará de licença de funcionamento será sempre expedido a título precário, podendo
ser cassado a qualquer tempo, com a consequente interdição do estabelecimento, em razão
de alterações físicas, descumprimento das notificações ou intimações impostas, quando os
documentos ou atos que tenham servido de fundamento a licença vierem a perder sua eficácia
ou ainda nos casos desvirtuamento do uso licenciado.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo quando a atividade licenciada violar as
normas de saúde, sossego, higiene, segurança e moralidade, nos termos das leis de posturas
municipais e da Lei Orgânica do Município.

Art. 6º Quando os documentos apresentados tiverem validade por prazo determinado, o


Alvará de licença de funcionamento também será expedido por prazo determinado e utilizará
o menor prazo apresentado nos documentos.
Parágrafo único. O interessado deverá iniciar procedimento de renovação do Alvará de
Funcionamento, com a apresentação de requerimento e dos documentos necessários, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do respectivo vencimento.

Art. 7º Os alvarás de licença de funcionamento já expedidos - sem prazo de validade -


considerar-se-ão vencidos, findo o prazo dado em intimação para adequação às normas deste
Decreto.

Art. 8º As infrações às disposições deste decreto, assim como às da legislação específica


relacionada às normas de posturas municipais, principalmente às condições de zoneamento, à
saúde, à segurança e ao meio ambiente, sujeitam os infratores às penalidades previstas na
legislação vigente.

Art. 9º O disposto neste decreto aplica-se, também aos procedimentos administrativos de


alteração de cadastro, que impliquem na realização de vistoria pela fiscalização de posturas
municipais e expedição de novo alvará, incluídos os decorrentes de mudança de razão social,
área utilizada, de endereço ou de ramo de atividade.

Art. 10 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
AMBULANTES

SEÇÃO XII

DA TAXA DE LICENÇA E FISCALIZAÇÃO PARA OCUPAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS,


INCLUSIVE SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO

Art. 165 Qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda ocupar vias e logradouros públicos,
inclusive subsolo e espaço aéreo, com instalação provisória ou não de bancas de jornais,
balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelhos ou quaisquer outros objetos,
estacionamento de veículos, feiras, ou congêneres, só poderá fazê-lo mediante prévia licença
da Prefeitura e se submeter à fiscalização e ao pagamento da taxa de licença e fiscalização
para ocupação.

Art. 166 Àquele que satisfizer as exigências regulamentares, será concedido um cartão
autorizativo que deverá ser apresentado quando solicitado.

Art. 167 A taxa de licença para ocupação de que trata o art. 165 é anual, mensal ou diária e
será recolhida de uma só vez, antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao
poder de polícia, ou no decorrer da atividade na forma e nos prazos estabelecidos em
regulamento. (Artigo regulamentado pelo Decreto nº 46/2010)

Parágrafo Único - A taxa a que se refere o caput deste artigo será calculada e recolhida de
acordo com a tabela anexa a esta Lei.

Art. 168 Sem prejuízo da taxa e de multas devidas, a Prefeitura apreenderá e removerá para
seus depósitos qualquer objeto e mercadoria deixados em vias e logradouros públicos,
inclusive subsolo e espaço aéreo, sem a prévia autorização da Municipalidade e o pagamento
da taxa de licença para ocupação.

Art. 169 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no artigo 165 será imposta multa de 4
(quatro) UFM.
DOS PRAZOS

Art. 224 Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se
o do vencimento.

Parágrafo Único - Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal no órgão


em que tramite o processo ou deva ser praticado o ato.

Art. 225 A autoridade julgadora, atendendo a circunstâncias especiais, poderá, em despacho


fundamentado, prorrogar pelo tempo necessário o prazo para realização de diligência.

DA CIÊNCIA DOS ATOS E DECISÕES

Art. 226 A ciência dos atos e decisões far-se-á:

I - pessoalmente ou a representante, mandatário ou preposto, mediante recibo datado e


assinado, ou com menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de
assinatura;

II - por carta registrada com aviso de recebimento (AR), datado e firmado pelo destinatário ou
alguém do seu domicílio;

III - por edital, integral ou resumido, se desconhecido o domicílio tributário.

§ 1º Quando o edital for de forma resumida deverá conter todos os dados necessários à plena
ciência do intimado.

§ 2º Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relação


a cada um deles serão atendidos os requisitos fixados nesta seção para as intimações.

Art. 227 A notificação será feita pessoalmente ou por via postal sob registro e, na sua ausência,
poderá ser feita ao seu representante ou preposto, ou ainda, por edital, quando improfícuos
os primeiros meios.

§ 1º Quando a notificação ocorrer por meio de edital de publicidade será considerado o prazo
de 30 (trinta) dias contados a partir da data da afixação ou da publicação.

§ 2º No edital de publicação deverá conter dados de identificação do interessado.

Art. 228 Os despachos interlocutórios que não afetem a defesa do sujeito passivo independem
de intimação.
MULTAS

SEÇÃO I

DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA

Art. 247 Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que não
importe em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração e imposição de multa correspondente,
em duas ou mais vias, sendo a primeira entregue ao infrator.

Art. 248 O auto será lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, e
deverá:

I - mencionar o local, o dia e hora da lavratura;

II - conter o nome do autuado e endereço e, quando existir, o número de inscrição no cadastro


da Prefeitura;

III - referir-se ao nome e endereço das testemunhas, se houver;

IV - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes;

V - indicar o dispositivo legal ou regulamentar violado e o da penalidade aplicável;

VI - fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o


caso;

VII - conter intimação ao infrator para pagar os tributos, multas, juros de mora, indexação
cabível e demais acréscimos, ou apresentar defesa e provas nos prazos previstos;

VIII - assinatura do autuante aposta sobre a indicação de seu cargo ou função;

IX - assinatura do próprio autuado ou infrator, ou de representante, mandatário ou preposto,


ou da menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura.

§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade quando do processo


constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica confissão,
nem a sua falta ou recusa agravará a pena.

§ 3º Havendo reformulação ou alteração do auto, será devolvido o prazo para pagamento e


defesa do autuado.

Art. 249 Não sendo possível a intimação na forma do inciso IX, do artigo anterior, aplica-se o
prescrito para a ciência dos atos e decisões.

Art. 250 O auto poderá ser lavrado cumulativamente com o auto de apreensão.

Art. 251 Desde que o autuado não apresente defesa e efetue o pagamento das importâncias
exigidas no auto de infração no prazo para impugnação, o valor das multas, exceto a
moratória, será reduzido em 50% (cinquenta porcento).
Art. 252 Nenhum auto de infração e imposição de multa será arquivado sem despacho
fundamentado da autoridade tributária.

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