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Pinheiro
2019
A DISCIPLINA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E A FORMAÇÃO DO
FUTURO PROFESSOR: alguns apontamentos para uma breve reflexão do papel
transformador da disciplina
"há tijolo
há quem faça dele muro
há quem faça dele ponte"
(Do respiro das coisas – Ebbios)
1. A modo de introdução
Tais mudanças necessárias não acontecem como algo dado, mas resultam das
conquistas advindas de reivindicações de professores e estudantes, membros dos coletivos
sociais que Arroyo chamará de “Outros Sujeitos”.
Quem são essas populações que tomaram consciência política a ponto de
tornar o século XX e continuar tornando o início do XXI os mais
revolucionários de nossa história? Em nossas sociedades latino-americanas
são os grupos sociais que se fazem presentes em ações afirmativas nos
campos, nas florestas, nas cidades, questionando as políticas públicas,
resistindo à segregação, exigindo direitos. Inclusive o direito à escola, à
universidade. São os coletivos sociais, de gênero, etnia, raça, camponeses,
quilombolas, trabalhadores empobrecidos que se fazem presentes nas
escolas públicas e que exigem o acesso às universidades. São os outros
educandos. (ARROYO, 2014, p. 9)
O que eu mais desejo é que vocês entendam que isso é a verdade do mundo.
O que disseram antes para a gente de que existia um “padrãozinho”, e, que
a gente tem que seguir esse padrão; que a gente tinha que educar um aluno
perfeito e ideal não é verdade. A gente sempre se enganou. Essa
diversidade é que é o mundo real. O mundo real invadiu a escola, com toda
as suas belezas e podridões. E a gente não está preparado para isso. Então,
o que eu mais desejo é a elucidação dessa realidade. Enfim, se eu souber
que essa disciplina plantou essa sementinha, estou com a minha vida ganha.
(Profa. Ms. FRANCILENE MATOS)