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PFC
FONTES
CHAVEADAS
FAN7930C
WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
FONTES
CHAVEADAS
Os assuntos que serão abordados nesse e-book são de aulas dadas em nosso curso
de manutenção em fontes chaveadas. Esse curso pode ser acessado no bunner
abaixo
O curso foi criado com o objetivo de cobrir uma grande necessidade existente no
mercado brasileiro sobre manutenção em fontes chaveadas, fontes essas que
evoluíram muito e estão cada dia mais complexas.
Esse curso te posiciona como um técnico que conhece todas as topologias, sabe
fazer análise, conhece de data sheets, sabe analisar esquemáticos, e quando não tem
esquemáticos fornecemos ferramentas para que você faça o seu.
Hoje as fontes trabalham com , fonte de STB, PFC, SMPS principal e alguns caso
ainda tem os inversores de tensão, sendo que cada uma dessas fontes com
topologias diferentes.
Observando essas questões na evolução das fontes o curso da uma resposta para
essas filosofias de fontes chaveadas, deixando o técnico um especialista em
manutenção dessas fontes.
DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
PFC
MANUTENÇÃO EM
FONTES
CHAVEADAS
DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
PFC MODO BCM
Quedas de tensão causado pela mudança rápida da rede elétrica é diminuído por um
grande capacitor de filtro na saída.
Esta operação é melhorada quando o tempo de partida suave é muito longo. No entanto, o
tempo de inicialização muito longo aumenta tempo necessário para que a tensão de saída
atinja a valor, especialmente em carga leve.
Em muitos casos, o VCC do controlador PFC é fornecido por uma fonte de energia
independente, de uma fontes de stand by, então quando a energia elétrica é subitamente
interrompida durante um ou dois períodos de linha CA, o VCC ainda está vivo durante tempo
e queda de tensão de saída do PFC.
Quando o controlador verifica que a entrada a tensão não existe, o arranque suave é
reiniciado e aguarda a tensão de entrada CA . Soft-start gerencia o tempo de ativação para
operação suave após detectar que a tensão alternada está ativa e resulta em menos tensão
e corrente estresse durante a inicialização.
PFC MODO BCM
PFC MODO BCM
Malha ZCD
O primeiro papel do enrolamento ZCD é a detecção do ponto de corrente zero do indutor .
Uma vez que o impulso a corrente do indutor se torna zero, o capacitância efetiva (Ceff)
no pino de dreno do MOSFET e o indutor formam uma frequência de ressonância entre
MOSFET e INDUTOR.
Para minimizar as perdas por comutação a malha ZCD detecta o ponto em que a corrente é
zero através de uma tensão que atinge o ponto minimo como mostrado na figura.
Quando o Mosfet entra no corte que a tensão de DRENO é alta , essa tensão será aplicada
no enrolamento auxiliar que está em fase com essa tensão, o valor dessa tensão será
maior que 1,6 Volts e com isso o pulso de gate do MOSFET se mantem desligado. Como a
corrente no indutor está indo para zero essa tensão diminui no enrolamento auxiliar, e
quando ele for menor que 1,4 Volts aciona um delay e ao passar o tempo desse delay se
inicia um novo TON, colocando o MOSFET em saturação.
A malha de ZCD consegue dessa forma detectar quando a corrente no indutor é zero, com
isso a corrente no MOSFET também é zero, possibilitando comutação no modo ZCS , (zero
current switching) isso possibilita baixas perdas de comutação.
PFC MODO BCM
PFC MODO BCM
Alimentação do CI PFC FAN 7930
O pino de VCC desse CI é o 8, Observe que ele é alimentado através de R 314 que
recebe alimentação de uma fonte independente de stand by mas que depende de um
comando de power on , ou seja , a fonte de stand by entra em funcionamento mas o
PFC e as demais fontes não, mas quando recebe um comando de ligar então um circuito
de comando libera essa tensão de VCC 1 para alimentar e dar partida no PFC.
PFC MODO BCM
Proteção de Corrente
É típico definir um nível de limite de corrente
pulso-a-pulso um pouco superior à corrente
máxima do indutor calculada pela Equação ao
ao lado para uma margem de 10%, o resistor
de detecção de corrente
Os resistores RCS são R306 e R 303 , estão em paralelo, sendo que essa associação
tem um valor de 0,068 Ω, como a queda de tensão é de 0,8 V de referencia e comparação
podemos então definir a corrente de proteção temos 0,8/0,069= 11,5 A essa seria a
corrente de pico no indutor que acionaria a ´proteção.
O resistor R320 e o capacitor C305 forma um filtro passa baixas, serve para eliminar os
ruídos gerados na chave durante suas comutações.
PFC MODO BCM
DRY
A ideia desse pino é fazer a comutação do
estagio que esta sendo alimentado pelo PFC
entrar em funcionamento somente após o
PFC atingir certo nível de tensão.
O pino DRY fica em nível baixo até atingir o
nível de tensão adequado e quando isso
ocorre esse pino será colocado em um nível
alto de tensão que pode ser utilizado para
acionar ou ligar a próxima fonte.
O Circuito integrado ele mesmo é quem faz o acionamento de Gate do Mosfet sem a
necessidade de utilizar um Gate Drive externo pois no internamente ele já tem um Gate
Drive, que na verdade é para reforço de corrente na hora de Ton do MOSFET. Nessa
configuração que é muito utilizada devemos pensar no momento de Ton e Toff, ou seja,
existem dois caminhos um para TON e outro para TOFF.
TON
Nesse caso quando o pulso de saída ( out) for alto, valor de VCC, esse pulso ira colocar o
MOSFET em saturação através de R317 e R318 e D304 estará reversamente polarizado
sendo assim aberto. Somando os valores desses dois resistores temos 68R + 22R=90R.
por esse caminho que irá ocorrer TON
TOFF
Quando a saída do pulso for para zero , TOFF, onde irá colocar o MOSFET em corte , o
caminho será outro , observe que o diodo D304 esta em paralelo com R318 sendo assim
a corrente ira passar com um valor muito maior pelo diodo e bem menor pelo resistor, e
depois pelo resistor R317 DE 22R e indo até o pino de saída e levado essa corrente para
GND.
A diferença nesse caso que em TON temos um resistor de 90R e em TOFF apenas 22R,
dessa forma o tempo de transição de Rise Time para entrar em condução é maior que Fall
time que é para sair da condução.
PFC MODO BCM
O zener de 18 Volts, D307 está nessa saída como uma proteção de 18V, ou seja, se a tensão
que for aplicada no Gate for maior que 18V, ele ira travar em 18V , evitando que danifique o
GATE SOURCE do MOSFET
Corrente de inrrupção
Como os valores dos capacitores de filtro do PFC, são bem mais elevados que os do
retificador de entrada como vemos C101 1 uF, e os de filtro do PFC são dois de 68 u F cada
um ,por 450 v , CE3 e CE2. Nos primeiros ciclos de carga desses capacitores ocorrem as
correntes mais altas devido estarem extremamente descarregados, e essa corrente de
irrupção é elevada, bem acima da nominal.
Para evitar isso temos o Diodos D301 e D302 que carregam os capacitores CE3 e CE2 com
tensão retificada da rede, isso mantem a carga do capacitor em um valor de pico, valor esse
bem mais abaixo que o de VBUS, servindo apenas para partida.
Quando partir o PFC a tensão na saída não é zero em com isso facilita a partida e, além
disso, minimiza no indutor LP1 a corrente indesejada que é de irrupção. Esse diodo ele é
opcional, mas é aconselhável coloca-lo, pois ira ajudar na partida do PFC. Depois que o PFC
parte, como a tensão de Barramento é maior que a de rede esse Diodo ficar bloqueado, ou
seja, como uma chave aberta.
PFC MODO BCM
Proteçaõ
No enrolamento do LP1, temos no pino 4 que alimenta um o ZCD e o outro para o circuito de
proteção. R322, R323 C312 acoplam esse sinal em D308, que do pino 3 e 1 atuam no
semiciclo negativo e 3 e 2 , forma um retificador de meia onda cujo filtro é C313. Ligado ao
C313 temos um Zener de 30V, D309, que em situações normais se manter cortado , tendo
em vista que a tensão sobre o capacitor de filtro C313 deve ser menor que 30V.
Se por ventura a tensão do C313 for maior que 30 V devido problemas no PFC ou tensão de
rede de entrada, o Zener ira conduzir polarizando a base de Q302 que entrara em
condução polarizando a base de Q301, que por sua vez auto polariza a base de Q302 via
coletor e emissor, levando os dois transistores a saturação dessa forma a tensão de B1 irá
baixar para e torno de 1,4 v, essa tensão atua em um circuito que desliga a alimentação do
PFC mantendo ele inoperante até que todo sistema seja deligado e ligado novamente.
PFC MODO BCM
Conclusão
Sempre que se depararem com fonte que trabalham com PFC, você deve perceber que são
fontes bem pensadas e com uma engenharia preocupada com eficiência, de acordo co EMC,
EMI.
Na maioria das vezes o PFC será alimentado pela fonte de stadby, mas podem ser que
encontrem sistemas com apenas o PFC e a fonte principal.
Toda manutenção em fontes complexas a primeira coisa que tem ser feita é definir quantas
fontes são, quais são cada uma delas, quais topologias utilizam, ver os principais circuitos
integrados de cada uma, baixar data sheet de cada um deles, dar uma estudada nos data
sheet e ai depois sim fazer a manutenção, fazendo assim pode ter certeza que terá uma
manutenção de sucesso.
Primeiro devemos pensar e analisar e depois fazer a manutenção ou projeto, não podemos
por causa da empolgação, pressa etc, apanharmos primeiro para depois que esgotar os
recursos pensar e analisar.
INSTRUINDO COM CRIATIVIDADE
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