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2013/2014

SISTEMÁTICÁ DÁS
ÁCTIVIDÁDES
DESPORTIVÁS
SEBENTA

Catarina Fernando& Helder Lopes


Índice
Organização da Unidade Curricular ..........................................................................3

Objectivos ..........................................................................................................................3

Programa da Unidade Curricular ............................................................................3

Conteúdos Programáticos..............................................................................................6

1. As Sistemáticas e a Sistemática das Actividades Desportivas ........6

2. Relação dos conceitos de Homem – Sociedade – Desporto ..............16

3- O sistema de classificação das actividades físicas de Pierre


Parlebas ............................................................................................................................18

4- O Sistema de classificação das Tarefas Motoras de Jean Pierre


Famose ..............................................................................................................................25

5- A taxonomia de Fernando de Almada ...........................................................26

5.1. - Estudo dos Modelos das Actividades Desportivas ..........................34

5.1.1 - Modelo das Actividades Desportivas dos Grandes Espaços ...34

5.1.2 - Modelo das Actividades Desportivas de Confrontação Directa


...............................................................................................................................................49

5.1.3 - Modelo dos Desportos Colectivos .........................................................50

5.1.4 - Modelo das Actividades Desportivas de Adaptação ao Meio ..58

5.1.5 - Modelo dos Desportos de Combate ......................................................82

5.1.6 - Modelo dos Desportos Individuais.........................................................86

5.2 - Instrumentos (conceptuais e materiais) ................................................92

5.2.1 - Perspectiva estática/dinâmica................................................................92

5.2.2 - Consumidor/produtor ....................................................................................96

5.2.3 - Lucro/rendimento ...........................................................................................97

5.2.5 - Comando/Gestão ..........................................................................................107

5.2.6 - Crescimento/desenvolvimento ..............................................................112

5.2.7 - Objectivos imediatos/mediatos.............................................................112

5.2.10 - Factores mecânicos.................................................................................117

5.2.12 - Prospectiva ...................................................................................................128

5.2.14 - Nomenclatura e Terminologia.............................................................132

5.3 – O diagnóstico em sistemática ..................................................................133

1
5.4 - Utilização de instrumentos anteriormente estudados na análise
de situações ..................................................................................................................133

5.5 – Estudo de casos integrados nos modelos das actividades


desportivas ....................................................................................................................135

2
Organização da Unidade Curricular

Objectivos

Gerais:
Estimular hábitos e qualidades que constituem os alicerces de um desempenho
profissional competente, mais “produtor” que “reprodutor”, tais como: - Abertura
cultural: Iniciativa; Liderança; Cooperação; Rigor; …
Promover no estudante uma atitude de “gestor” (não simples “consumidor”) da
actividade desportiva, proporcionando-lhe uma prática reflectida através de
instrumentos de análise dos respectivos conteúdos de forma a potenciar capacidades
de estudo, interpretação e actuação fora do âmbito restrito de aplicação de padrões
pré-estabelecidos, inclusive, em actividades não aqui formal e/ou profundamente
abordadas.
Específicos:
Que o aluno seja capaz de compreender e explicar as actividades desportivas,
utilizando uma estruturação do conhecimento (integrado o conhecimento proveniente
de diferentes áreas), que permita uma gestão personalizada da actividade desportiva
em diferentes mercados do desporto.

Programa da Unidade Curricular

1- As Sistemáticas e a Sistemática das Actividades Desportivas


2- Relação dos conceitos de Homem – Sociedade – Desporto
3- O sistema de classificação das actividades físicas de Pierre Parlebas
4- O Sistema de classificação das Tarefas Motoras de Jean Pierre Famose
5- A taxonomia de Fernando de Almada
5.1 - Estudo dos Modelos das Actividades Desportivas
5.1.1 - Modelo das Actividades Desportivas dos Grandes Espaços
5.1.2 - Modelo das Actividades Desportivas de Confrontação Directa
5.1.3 - Modelo dos Desportos Colectivos
5.1.4 - Modelo das Actividades Desportivas de Adaptação ao Meio
5.1.5 - Modelo dos Desportos de Combate
5.1.6 - Modelo dos Desportos Individuais
5.2 - Instrumentos (conceptuais e materiais)
5.2.1 - Perspectiva estática/dinâmica
5.2.2 - Consumidor/produtor
5.2.3 - Lucro/rendimento

3
5.2.4 – Mais-menos/melhor
5.2.5 - Comando/Gestão
5.2.6 - Crescimento/desenvolvimento
5.2.7 - Objectivos imediatos/mediatos
5.2.8 - Capitais finitos/infinitos
5.2.9 – Atleta/desportista
5.2.10 - Factores mecânicos
5.2.11 - Dinâmica de grupos
5.2.12 - Prospectiva
5.2.13 - Rigor, precisão e objectividade
5.2.14 - Nomenclatura e Terminologia
5.3 – O diagnóstico em sistemática
5.4 - Utilização de instrumentos anteriormente estudados na análise de situações
5.5 – Estudo de casos integrados nos modelos das actividades desportivas

Bibliografia

 Almada, F., Fernando, C., Lopes, H., Vicente, A., Vitória, M. (2008). A Rotura – A
Sistemática das Actividades Desportivas. Torres Novas: Edição VML.
 Almada, F. (1992). Cadernos da Sistemática das Actividades Desportivas Nº2.
Lisboa: Edições FMH.
 Almada, F. (1995). A Culpa não é do Desporto - Uma Análise da Dialéctica
Desporto-Contexto. Lisboa: Edições FMH.
 Almada, F. (1999). Para uma Sistemática da Motricidade Humana. In O Sentido e a
Acção (pp. 99-133). Lisboa: Instituto Piaget.
 Almada, F., Monteiro, D., & Lopes, H. (2001). A Sistemática das Actividades
Desportivas - Um Quadro Conceptual. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro.
 Famose, J-P. (1990). Apprentissage Moteur et Difficulte de la Tâche. Paris: INESP
– Publications.
 Parlebas, P. (1981).Contribution a un Lexique commenté en science de l`action
motrice. Paris, EPS-Publications.
 Rodrigues, J. (1987) Análise da Tarefa Motora a Recepção do serviço em Voleibol,
Ludens, 11 (3), 36 – 45.
 Kuhn, T. (1997). A Estrutura das Revoluções Científicas (5ª ed.). São Paulo: Editora
Perspectiva.
 Peixoto, C. (1997). Sistemática das Actividades Desportivas - Modelos e Sistemas
de Análise do Desempenho Desportivo. Lisboa: Edições FMH.
 Peixoto, C. (2002). A Classificação e a ciência - As Ciências do Desporto e o
conhecimento. Ludens, 17(1), 61-67.

4
 Sérgio, M. (1999). Um Corte Epistemológico - Da educação física à motricidade
humana. Lisboa: Instituto Piaget.
 Toffler, A. (1991). Os Novos Poderes. Lisboa: Edição «Livros do Brasil» Lisboa.

Para além da bibliografia já indicada, os elementos de apoio bibliográfico considerados


fundamentais, de acordo com a dinâmica das aulas, serão fornecidos e/ou indicados
durante as mesmas.

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Conteúdos Programáticos

1. As Sistemáticas e a Sistemática das Actividades


Desportivas

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7
8
9
10
11
Ler:
Excerto do artigo:
Fernando, Catarina - Seminário Desporto e Ciência (Maio/2009) comunicação oral
com o título “A Sistemática das Actividades Desportivas – Uma Área Estruturante do
Conhecimento do Desporto” Madeira, Funchal. (publicada na internet em
http://www.uma.pt/defd/index.php)

A SISTEMÁTICA DAS ACTIVIDADES DESPORTIVAS - UMA ÁREA


ESTRUTURANTE DO CONHECIMENTO DO DESPORTO

A Sistemática como ciência, em qualquer área do conhecimento, abarca


duas grandes vertentes: a Nomenclatura e Taxonomia.
A Nomenclatura tem como objectivo dar um sentido e uma coerência à
linguagem utilizada de modo a facilitar a sua utilização e
interpretação.
A Taxonomia classifica os fenómenos em grupos de acordo com as
afinidades de determinadas características. Visa, assim, agrupar os
fenómenos e ordená-los de modo a que seja possível fazer a sua
compreensão de uma forma genérica mas por outro lado, de uma forma
precisa fornecendo-lhe uma estrutura com uma coerência.
É esta relação entre a estrutura e uma coerência que dá o carácter
estruturante à Sistemática. Uma relação que estando sempre implícita no
processo de sistematização, foi durante muito tempo difícil de explicitar

12
(como já a seguir vamos mostrar) por se fundamentar sobretudo na
sensibilidade dos estudiosos da área e na sua capacidade de perceber que
haveria ali um sentido que determinava o processo (digamos uma
lógica) mas que no entanto não eram capazes de consubstanciar (de
explicitar, de explanar).

CARÁCTER ESTRUTURANTE
Naturalmente que a forma e a funcionalidade que estas duas vertentes
(a taxonomia e a nomenclatura) assumem tem variado ao longo dos
tempos e de acordo com as necessidades e as possibilidades de resposta em
termos do conhecimento existente, mas igualmente dos meios disponíveis
e fins a atingir (salientamos a relação forma/funcionalidade » as
necessidades/possibilidades existentes » os meios disponíveis e fins a
atingir – ou seja a configuração da coerência) .
A visão da Sistemática como a ciência das “gavetas”, uma expressão da
ciência hoje já ultrapassada, cumpriu, no passado, a sua função de dar
uma estrutura aos fenómenos que permitiu aprofundá-los e desdobrá-los
em variáveis cada vez mais específicas, mas já não resolve as necessidades
actuais em termos do conhecimento. Sobretudo baseada na forma, (no
que mais tarde seria chamado de Biologia, a área em que a sistemática é
mais conhecida, são os tempos de Lineu e Buffon, onde o desenvolvimento
do conhecimento permitiu “pressentir” uma funcionalidade que Darwin
mais tarde viria a teorizar), a Sistemática deu uma nova estrutura ao
conhecimento (nas diferentes áreas do conhecimento), facilitando a
apreensão das necessidades da evolução da estrutura da ciência, que
levou a uma trajectória com referenciais tais como Bacon, Comte, Popper,
Kuhn, Hacking.
Os desafios a que hoje a Sistemática tem de responder são outros e,
consequentemente, as estratégias e formas de actuar têm que se adaptar
às funções a desempenhar para que possam ser eficientes e competitivas.
É fundamental, neste novo quadro em que vivemos, atender a que a
emergência de um novo contexto em que conhecimento tende a deixar de
estar centrado e compartimentado nas áreas disciplinares, para passar a
ter de responder às necessidades de integração, numa perspectiva
pluridisciplinar ou mesmo transdisciplinar leva a que as respostas
tenham de ser adaptadas. Torna-se, portanto, necessário ajustarmo-nos
às solicitações de um contexto com um enfoque multipolar e dinâmico
(móvel e transitório) onde as respostas aos problemas que enfrentamos,
para serem ajustadas e eficientes, não se podem limitar a repetir as
soluções testadas e muito batidas, por melhores que tenham sido os
resultados por elas conseguidos.
Num outro nível, nesta análise do contexto que condiciona a evolução
da Sistemática e lhe define problemas e objectivos a cumprir, temos
igualmente que considerar como a inter-relação da Investigação, do
Desenvolvimento e da Tecnologia (ID&T), é cada vez mais importante.
Num equilíbrio global onde a investigação tem de dar origem a
inovação e a aplicabilidade, em processos que não se bastam em si

13
próprios e que têm como objectivo a produção de desenvolvimento e de
riqueza (riqueza num sentido amplo e aberto do termo), a Sistemática
tem que ter em consideração a necessidade da coerência entre as
vertentes I,D & T, e de preocupar-se com a sua articulação, ao contrário
do que fez durante tanto tempo, em que contribuiu para a separação da
teoria da praxis e da prática, do curso do discurso, da ciência
fundamental da aplicada, das ciências exactas “das outras”, etc., em
dicotomias que se, por um lado, permitiram uma evolução do
conhecimento adaptado às limitações e capacidades da época, por outro
lado, introduziu disfunções que é preciso hoje corrigir e ultrapassar, para
que a abundância de recursos, de meios e de capacidades, não se estiole
em espartilhos que (tal como os espartilhos que eram usados para
adelgaçar beldades) já passaram de moda.
Temos, deste modo, de ajustar a Sistemática (de cada uma das áreas de
conhecimento) às suas funções, para que possa existir uma resposta cabal
aos problemas de um novo quadro de referência e às metodologias que
possibilitam manter uma actuação que seja competitiva num contexto
actual.
De acordo com esta perspectiva “Uma sistemática tem, portanto, um
carácter estruturante, isto é, cria uma estrutura em que introduz os
fenómenos tratados, dando uma organização a esse conhecimento e
apresenta-o de tal modo que condiciona o utilizador a seguir um
percurso, com caminhos bem estabelecidos e uma coerência que, pelas
facilidades que oferecem, conduzem a uma compreensão não só do
fenómeno como também do todo em que este se integra ou, pelo menos,
das ligações e dialécticas que este fenómeno estabelece com este todo.”
(Almada, F., Fernando, F., Lopes, H., Vicente, A., Vitória, M., 2008)
E, continuando a balizar as linhas de orientação que temos de seguir
numa Sistemática actual, para responder aos problemas actuais, diremos
que, deste modo (ou seja, “pelas facilidades que oferecem, conduzem a
uma compreensão não só do fenómeno como também do todo em que este
se integra ou, pelo menos, das ligações e dialécticas que este fenómeno
estabelece com este todo”) a estruturação que se obtém, alicerçada numa
Sistemática, que passa assim a exercer uma função de ferramenta de
actuação, deve ser feita tendo em vista a necessidade de fazer a
integração do conhecimento proveniente das diferentes áreas científicas
num quadro dinâmico de modo a poder preparar um estudo e uma
operacionalização pluridisciplinar onde as dialécticas que se devem
considerar não ficam apagadas numa preocupação pontual de
aprofundamento que faz esquecer a globalidade e até perder a
objectividade.
É, portanto, através de fundações e alicerces gerados pela Sistemática,
mas uma Sistemática coerente na articulação dos meios necessários, das
metodologias e estratégias a seguir e dos objectivos perseguidos, que é
possível encontrar uma coerência epistemológica e tem, por exemplo,
cabimento a integração de qualquer área do conhecimento num ensino
universitário. Isto porque, numa universidade que deixou (devia ter
deixado) a visão dos cânones separados (embora numa perspectiva que

14
sempre devia ter pretendido a complementaridade) para passar a uma
visão universalista em que dialogam os especialistas de diferentes áreas,
o rigor não pode ser servido por uma precisão que tem um horizonte local
e, consequentemente, perde a objectividade.
A estruturação das actividades desportivas, dentro dos preceitos e
cuidados que acabamos de defender, permite-nos não só definir um
sentido para o conhecimento que existe, mas, igualmente, determinar e
demarcar as necessidades do conhecimento que pode vir a interessar
desenvolver e aprofundar de modo a possibilitar o estudo dos caminhos a
seguir para alcançar os cenários prospectivos que sejam considerados
mais interessantes.
A definição dos princípios de funcionamento das diferentes actividades
desportivas, assim como das dialécticas que determinam a sua
funcionalidade, possibilita-nos, deste modo, seleccionar os
conhecimentos que podem ser pertinentes para a compreensão destas
actividades desportivas, bem como integrar os dados disponíveis numa
perspectiva ampla e coerente, com uma visão que não se limita às
necessidades do imediato mas que preocupa com as problemáticas que
iremos enfrentar a médio e longo prazo.
Definimos, pois, dois tipos de coerência a respeitar por uma Sistemática
actual (e claro pela Sistemática das Actividades Desportivas). Uma
coerência num quadro de hoje (que passa, nomeadamente, a articulação
entre o quadro de referencia, as metodologias utilizadas, as ferramentas
que empregamos, as estratégias que utilizamos, etc. um todo a que Kuhn
chama paradigma e que transita numa sucessão de “ciência
normal”/”crise”/”rotura”), uma coerência com um sentido evolutivo
(onde o hoje é um espaço de passagem do passado para o futuro, isto é,
que tem de considerar os condicionalismos de onde vimos, com vantagens
e desvantagens, naturalmente, e o futuro para onde queremos ir, numa
dinâmica passado/presente/futuro que tem determinantes e
condicionamentos que impõem limites, quer à actuação, quer aos
objectivos a que podemos ambicionar).
No entanto, numa posição pragmática de não nos limitarmos a definir
conceitos teóricos (o que, numa das consequências da influência ainda
viva do passado, é interpretado como mero discurso sem consequências
práticas, - a tal dicotomia discurso/curso que acima citámos) que são
tantas vezes (por falha de conteúdos ou por carências de interpretação)
apelidados de “académicos” (no mau sentido do termo por procurar
caracterizar uma incapacidade de intervenção e não pela solidez que
este tipo de trabalho se deve preocupar em estabelecer), passamos a
ilustrar o que acima é referido e para mostrar algumas das
possibilidades da sua implementação, apresentando exemplos de alguns
aspectos que consideramos que tipificam o que acima afirmamos.
Vamos, deste modo, apresentar os conteúdos que nos permitem salientar e
compreender como estão sujeitos aos condicionalismos e limites definidos
pela Sistemática e como respondem aos parâmetros que acima definimos
como balizadores da actuação desta área do conhecimento numa
problemática actual, mostrado de uma forma aplicada como a

15
Sistemática das Actividades Desportiva é estruturante do conhecimento
do desporto.

CONCLUSÃO
O objectivo deste nosso trabalho é o de mostrar como uma Sistemática é
uma área do conhecimento com um sentido estruturante e como, neste
sentido, condiciona a actuação de outras áreas científicas que tratam o
mesmo objecto de estudo.
A Sistemática, nas suas vertentes taxonomia e nomenclatura, presta um
serviço organizativo, agrupando os objectos de estudo e adaptando
terminologia e conceitos, o que facilita a elaboração de estudos e a
investigação num quadro previamente preparado de acordo com os
objectivos visados.
A Sistemática (embora com dimensões diferentes, tal como, por exemplo,
a semântica, quando define o valor significativo das palavras e as
respectivas evoluções, contaminações e transformações, a semiótica
quando determina os sentido dos signos simbólicos de uma língua,
hermenêutica, quando procura interpretar uma fonte documental e os
sentidos que podem assumir) pois:
- Permite definir metodologias, objectivos, meios disponíveis, estratégias,
processos, tecnologias, etc., coerentes com os fins pretendidos;
- Permite analisar uma parte de fenómeno sem perder a noção do “todo”
onde este se integra, e portanto, sem perder objectividade;
- Permite definir as variáveis que são importantes quantificar para
actuar ao nível da actividade;
- Permite utilizar as actividades desportivas, e também cada exercício
realizado, como um meio para intervir ao nível do processo pedagógico
do indivíduo.

Bibliografia
Almada, F., Fernando, A., Lopes, H., Vicente, A., Vitória, M. (2008). A
Rotura - A Sistemática das Actividades Desportivas. Torres Novas:VML.

2. Relação dos conceitos de Homem – Sociedade –


Desporto

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23
3- O sistema de classificação das actividades físicas de
Pierre Parlebas

24
4- O Sistema de classificação das Tarefas Motoras de
Jean Pierre Famose

25
5- A taxonomia de Fernando de Almada

26
27
28
29
30
31
32
Ler:
Almada, F., Fernando, C., Lopes, H., Vicente, A., Vitória, M. (2008). A Rotura – A
Sistemática das Actividades Desportivas. Torres Novas: Edição VML. pp.231-265.

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5.1. - Estudo dos Modelos das Actividades Desportivas

5.1.1 - Modelo das Actividades Desportivas dos Grandes


Espaços

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GRUPO

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5.1.2 - Modelo das Actividades Desportivas de
Confrontação Directa

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5.1.3 - Modelo dos Desportos Colectivos

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5.1.4 - Modelo das Actividades Desportivas de Adaptação
ao Meio

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5.1.5 - Modelo dos Desportos de Combate

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85
5.1.6 - Modelo dos Desportos Individuais

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87
88
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5.2 - Instrumentos (conceptuais e materiais)

5.2.1 - Perspectiva estática/dinâmica

92
93
94
95
5.2.2 - Consumidor/produtor

96
97
98
99
100
101
102
5.2.3 - Lucro/rendimento

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105
106
5.2.5 - Comando/Gestão

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108
109
110
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5.2.6 - Crescimento/desenvolvimento

112
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5.2.7 - Objectivos imediatos/mediatos

114
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5.2.10 - Factores mecânicos
FÓRMULAS BÁSICAS PARA ANÁLISE DO MOVIMENTO

F= m .a , v = a . t , e= v . t , ec=1/2mv2 ,

Exemplo de aplicação a uma situação de transporte de uma

mochila

F=m.a

Força ( F ) - A força que iremos considerar é o somatório das várias

forças exercidas pelo indivíduo para se deslocar num determinado

percurso, ou seja, a força resultante ( F ) aplicada à massa total,

isto é, a massa do indivíduo mais a massa da mochila que este

carrega. Esta força resultante ( F ) é função de cada uma das

forças aplicadas durante o percurso, (força exercida para dar um

passo), que por sua vez resultam da cadeia cinética utilizada pelo

indivíduo, ou seja, dos segmentos corporais utilizados para exercer

esta força.

Massa (m) - a massa a considerar, será a massa do conjunto, isto é,

a massa do indivíduo mais a massa da mochila.

Se o indivíduo não carregasse uma mochila às costas

consideraríamos unicamente a massa do indivíduo.

Aceleração (a) – A aceleração a considerar, será a proveniente da

força resultante e da massa do conjunto anteriormente referida ( F

= m.a ). Será contudo importante referenciar que a força resultante

( F ) aplicada a uma massa do conjunto que gera esta aceleração,

é proveniente do somatório das várias forças exercidas pelo

indivíduo para se deslocar num determinado percurso.

v = a . t1

117
Tempo (t1) - O tempo é função do somatório dos vários tempos em

que o indivíduo exerce força para se deslocar, ou seja, em cada

passada que o indivíduo dá ele exerce uma força sobre o solo

durante um determinado tempo, será essa totalidade de tempos

que consideraremos.

Velocidade (v) – A velocidade é função do tempo em que vai existir

uma aceleração do centro de massa do indivíduo. Esta aceleração

tem origem nas diferentes forças e consequentemente, acelerações

realizadas em cada passada pelos membros inferiores do

indivíduo. No entanto o que iremos considerar para esta

velocidade ( v ), será a aceleração provocada pela força resultante

e pela massa do conjunto ( F = m.a ), aplicada ao somatório dos

vários tempos ( t1 ).

e = v . t2

Tempo (t2) – o tempo que vamos considerar é o tempo que o

indivíduo demora a percorrer todo o percurso, tendo em conta a

velocidade ( v ) e o espaço desse percurso.

Espaço (e) – O espaço que iremos considerar é a distancia total

percorrida pelo indivíduo.

Como é evidente, estas variáveis que considerámos, uma vez que as

aplicámos a uma situação global (percurso total que o indivíduo

vai percorrer transportando uma mochila) dão-nos valores médios

de força, velocidade, aceleração, etc., pois com certeza que de

passada para passada, haverá variações destes factores que

considerámos.

Mas uma vez que o nosso objectivo é definir um modelo global para

a compreensão desta situação, são estes os valores que nos

interessam analisar.

118
Nesta análise das estratégias que o indivíduo pode desenvolver na

utilização de uma mochila, interessa-nos perceber os fenómenos

que esta situação pode provocar em termos energéticos.

Momentos de Força

119
Trajectória balística

- Ângulo de saída

- Velocidade inicial

- - Altura inicial

Altura máxima Tempo subida Alcance máximo

y máx. = (v0 senα)2/2g ts = v0 senα)/g x máx. = v02 senα /g

Energia conceitos de acumulação e transformação

E elást.

Ec

120
Força útil

F1 F exercida

Direcção do movimento que se pretende


F útil
Nem sempre a força que nos é possível exercer contribuí na totalidade

para o movimento que pretendemos fazer. Para maximizar a força útil é

necessário manipular as componentes da força que exercida (no caso de

estarmos a utilizar uma cadeia cinética é fundamental compreender o

somatório das várias forças para poder ajustá-las de modo a conseguir

uma maior força útil).

Força “ Factores mecânicos” / “ Factores Humanos”

121
RELAÇÃO CENTRO DE MASSA/BASE DE APOIO

122
123
124
125
Ler:

Almada, F., Fernando, C., Lopes, H., Vicente, A., Vitória, M. (2008). A Rotura – A
Sistemática das Actividades Desportivas. Torres Novas: Edição VML. pp. 224-229

126
5.2.11 - Dinâmica de grupos

127
5.2.12 - Prospectiva

128
129
130
131
5.2.14 - Nomenclatura e Terminologia

132
5.3 – O diagnóstico em sistemática

133
5.4 - Utilização de instrumentos anteriormente estudados na análise de situações

134
5.5 – Estudo de casos integrados nos modelos das actividades desportivas

135
136
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