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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CÁLCULO II

ASSUNTO: SEQUÊNCIA E SÉRIES

PROFESSOR: MARCOS AGUIAR

1. SEQUÊNCIAS INFINITAS

Definição: Uma seqüência infinita é uma função cujo domínio é o conjuntos dos inteiros
positivos, e o contradomínio é o conjunto dos reais.
Se f é uma seqüência infinita, então a cada inteiro positivo “n” corresponde um
número real f(n); f ( 1) , f ( 2 ) ,...., f ( n )
Notação: Termos de uma seqüência; a1, a2, a3, ......, an,....

{ an }
Ex: { 2 } = 2 , 2 , 2 ,...
n 1 2 3

f ( n ) = 2n ; f ( 1) = 2 , f ( 2 ) = 4 , ......
n
Termo genérico: an =
n +1

Igualdade entre duas seqüências:

Dadas as seqüências: a1, a2 , a3 ,..., an ,.... e b1 , b2 , b3, ...., bn .... , a seqüência { an } = { bn } se e


somente se: a1 = b1 , a2 = b2 ,....., an = bn para todo i ∈ N

Algumas seqüências infinitas gozam da propriedade que quando n cresce arbitrariamente,


an torna-se cada vez mais próximo de um número real L. seja, a diferença numérica
an − L fica muito próximo de ZERO quando n torna-se arbitrariamente grande. A título de
ilustração considere:

{ an } , an = 2 +  −  n = 1, 2, 3,.....
1
 2
1 1 1 1 1
2 − , 2 + , 2 − , 2 + , 2 − ,....
2 4 8 16 32
Observando os termos, tornam-se cada vez mais próximo de 2 quando n cresce, onde
  1 n 
podemos escrever lim 2 +  −   = 2
  2  
n→∞

Definição: Uma seqüência { an } tem limite L, escrevendo-se então lim


n →∞
an = L, se ∀ε > 0

∃ N tal que se n > N, então an − L < ε

1
Se o limite não existe então a seqüência não tem limite, ou seja, a seqüência diverge.

Definição: lim an = ∞ significa que para todo número real positivo P, existe um número
n →∞

natural N tal que an > P sempre que n > N

Teorema: (1) lim rn = 0 se r < 1 Converge


n →∞

(2) lim rn = ∞ se r > 1 Diverge


n →∞

Exemplo 1.: Relacione o quatro, 1os termos e, se possível determine o limite de cada uma
das seguintes seqüências e determine se a seqüência converge ou diverge.

 2 n 
a)  −  
 3  
b) { ( 1, 01) }
n

n
−2 4 8 16  2 2
Solução: a) , ,− , lim  −  = 0 − <1 converge
3 9 27 81 n→∞
 3 3

b) 1,01 , 1,0201, 1,030301, 1,0460401 diverge

lim ( 1, 01) = ∞
n
1, 01 > 1
n→∞

Seja { an } uma seqüência e consideremos a função f, onde f ( n ) = an . Em geral é verdade


que f(x) é definida para todo real x ≥ 1

Se o lim f ( x ) = L então lim f ( n ) = L isso nos permite aplicar L’Hôpital


x →∞ n →∞

 5n 
Exemplo 2.: Determine o limite da seqüência  2 n 
e 
Solução:
5x 5x 5 5n
f ( x) = 2x lim 2 x = lim 2 x = 0 L’Hôpital, logo lim 2 n = 0 e a seqüência
e x →∞ e x →∞ 2e n →∞ e

converge
Teorema do Sanduíche para seqüências infinitas

Se { an } , { bn } , { cn } são seqüências infinitas tais que an ≤ bn ≤ cn , ∀n e se o


lim an = L = lim cn então o lim bn = L
n →∞ n →∞ n →∞

Demonstração: A todo ε > 0, corresponde um número M, tal que se n > M, então


an − L < ε e cn − L < ε , isto é,
−ε < an − L < +ε e −ε < cn − L < +ε

2
L − ε < an < ε + L e L − ε < cn < ε + L
Conseqüentemente, se n > M, então.

L − ε < an e cn < L + ε
Como ab ≤ bn ≤ cn , segue-se que se n > M, então L − ε < bn < ε + L ou bn − L < ε

 cos 2 n 
Exemplo: Determine o limite da seqüência  n 
 3 
Solução:
Como 0 <
cos 2 n 1
< n como lim 0 = 0 e lim 1 = 0 pelo teorema do
3n
3 n→∞ n→∞ 3n

cos 2 n
sanduíche o lim n = 0 logo o limite da seqüência é zero, conseqüentemente a
n →∞ 3
seqüência converge

Teorema: Seja { an } uma seqüência. Se o lim


n →∞
an = 0 , então lim an = 0
n →∞

1
Exemplo: Seja an = ( −1) an = 0
n +1
o enéssimo termo de uma seqüência. Prove que lim
n →∞
n
−1 1 −1 1
Solução: Desenvolvendo os primeiros termos da seqüência 1, , , , ,.... como
2 3 4 5
1
lim an = 0 = lim = 0 pelo teorema anterior lim an = 0
n →∞ n →∞ n n n →∞

EXERCÍCIOS

I. A expressão é nmo termo da seqüência { an } . Ache os cinco primeiros termos e o lim n →∞


an , se
existir
1. a)
n
b)
6n − 5
c)
7 n − 4n 2
d)
4
e)
( 2n − 1) ( 3n + 1)
3n + 2 5n + 1 3 + 2n 2
8 − 7n n3 + 1
100n 3n n
b) ( −1)
n +1
c) ( −1)
n +1
2. a) 3
n 2 +4 n + 4n + 5
2
n +1

II Determine se as seqüência converge ou diverge; se convergir, ache o limite

  5  n   4n 4 + 1   n 2   en 
1. a) 6  −   b)  2  c)   d)  4 
  6    2n − 1   ln ( n + 1)  n 

 1 n 
2. a) 1 +   b)
 n  
{ ( −1) n
n3 3− n }  4n3 + 5n + 1 
c)  3
 2n − n + 5 
2  d)



( − 1)
n n2 

1 + n2 

3
2. SÉRIES INFINITAS CONVERGENTES OU DIVERGENTES

Se { an } é uma sequência infinita, então uma expressão da forma a1 + a2 + a3 + ..... + an é


chamada série infinita ou simplesmente série


Notação: ∑a
n =1
n ou ∑a n

Definição de uma seqüência de soma parcial de uma série

(i) A k ma soma parcial S k de uma série ∑a n é

S k = a1 + a2 + a3 + ... + ak

(ii) A seqüência de somas parciais da série ∑a n é S1 , S 2 , S3 ,...., Sn ,...

Pela definição (i)

S1 = a1
S 2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
S 4 = a1 + a2 + a3 + a4

Definição: Uma série ∑a


é convergente ( ou converge ) se a sua seqüência de somas
n

parciais { Sn } converge, isto é, se o lim


n →∞
S n = S para algum número real S.

O limite S é a soma da série ∑a


n e escrevemos S = a1 + a2 + a3 + ... + an + ...
A série ∑ an é divergente ( ou diverge ) se { S n } diverge.
Uma série divergente não tem soma.

1 1 1 1
Exemplo: Mostre que a série infinita + + + ... + + .... converge e determine sua
1.2 2.3 3.4 n ( n + 1)
soma.

1 1
Solução: an = −
n n +1
S n = a1 + a2 + a3 + ... + an + ...
 1 1 1 1 1 1 1 
S n = 1 −  +  −  +  −  + ... +  − 
 2  2 3 3 4  n n +1 

Reagrupando vemos que todos os termos, exceto o primeiro e o último, cancelam-s, e então.

4
1 n n
Sn = 1 − = , passando o limite temos: lim Sn = lim = 1 assim a série converge e
n +1 n +1 n →∞ n →∞ n +1
tem como soma 1

3. A SÉRIE HARMÔNICA

A série harmônica é série divergente

1 1 1 1
1+ + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
2 3 4 n

Agrupando os termos da série como segue:

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1   1 1 
1+ +  +  +  + + +  +  + + + + + + +  +  + ⋅⋅⋅ +  + ⋅⋅⋅
2  3 4   5 6 7 8   9 10 11 12 13 14 15 16   7 32 

1 1 1 1 1
+ > + =
3 4 4 4 2

1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ + + > + + + =
5 6 7 8 8 8 8 8 2

1 1 1 1 1 1 1
+ + ⋅⋅ + > + + ⋅⋅ + =
9 10 16 16 16 16 2

1 1 1 1 1 1 1
+ + ⋅⋅ + > + + ⋅⋅ + =
17 18 32 32 32 32 2

1
Como a soma dos termos de cada conjunto de parênteses é > obtemos a seguinte desigualdade.
2

1 1 1
S4 = 1 + + > 3  
2 2 2

1 1 1 1
S8 = 1 + + + > 4 
2 2 2 2

1 1 1 1 1
S16 = 1 + + + + > 5  
2 2 2 2 2

1 1 1 1 1 1
S32 = 1 + + + + + > 6 
2 2 2 2 2 2

5
1
Pode-se mostrar por indução matemática que, S2 k = ( k + 1)   para todo inteiro positivo k .
2

Então podemos fazer Sn tão grande quanto quisermos, logo a série harmônica é divergente.

4. A SÉRIE GEOMÉTRICA

Teorema:

Seja a ≠ 0 . A série geométrica a + ar + ar 2 + ar 3 + ... + ar n −1 + ...

a
(i) Converge e tem por soma S = se r < 1
1− r
(ii) diverge se r ≥ 1

Se r = 1 , Sn = na a série diverge

Se r = −1 , Sk = a se k é impar e Sk = 0 se k é par. Como a seqüência de somas parciais oscila


entre a e 0 a série diverge.

Se r ≠ 1

Sn = a + ar + ar 2 + ar 3 + ... + ar n −1 ( 1 ) Multiplicando ambos os membros por r temos:

rSn = ar + ar 2 + ar 3 + ar 4 + ... + ar n ( 2 )

Subtraindo ( 1 ) de ( 2 ) temos:

( 1 − r ) Sn = a − ar n dividindo por ( 1 − r )

a ar n
Sn = − , passando o limite temos:
1− r 1− r

a ar n
lim S n = lim − lim
n →∞ n →∞ 1 − r n →∞ 1 − r

a a
lim S n = − lim a n
n →∞ 1 − r 1 − r n →∞

( i ) Se r < 1 o lim r n existe e a soma é S = a


n →∞
1− r

6
( ii ) Se r > 1 o lim
n →∞
r n não existe

3 3 3
Exemplo: Determine se a série geométrica 3 + + + ... + n−1 + ... converge ou diverge; se
4 16 4
convergir ache sua soma.

3
Solução: a = 3 e 1 como r < 1 então a série converge
r= 4 =
3 4
3 3 3
S= = = =4
Cálculo da soma; 1 4 −1 3
1−
4 4 4

Teorema: Se uma série ∑a n é convergente, então lim


n →∞
an = 0

Demonstração: O n mo termo de an da série pode ser expresso como an = S n − Sn −1 .


Se S é a soma da série ∑ an então sabemos que lim
n →∞
S n = S e também que lim S n −1 = S . Logo
n →∞

lim an = lim ( Sn − S n −1 ) = lim S n − lim S n −1 = S − S = 0


n →∞ n →∞ n →∞ n →∞

O teorema anterior afirma que se uma série converge, então o termo de ordem n, an , tem por
limite “zero” quando n → ∞ . A recíproca é falsa, isto é, se lim an = 0 , não decorre necessariamente
n →∞

que a série seja convergente. A série harmônica é um exemplo de série divergente para a qual
lim an = 0 . Conseqüentemente, para estabelecer a convergência de uma série, não basta provar que
n →∞

lim an = 0 , já que isto pode ser verdadeiro tanto para séries convergentes ou divergentes.
n →∞

5. TESTE DO N mo TERMO:

(i) Se lim
n →∞
an ≠ 0 então a série ∑a n é divergente

(ii) Se lim an = 0 então é necessária uma investigação adicional para determinar se a série
n →∞

∑a n é convergente ou divergente.

7
ILUSTRAÇÃO:

SÉRIE TESTE DO n mo TERMO CONCLUSÃO


n n 1 Diverge
∑ 2n + 1
N =1
lim
n →∞ 2n + 1
= ≠0
2


1 1 Necessária investigação
∑n n =1
2
lim
n →∞ n 2
=0 adicional


1 1 Necessária investigação

n =1 n
lim
n →∞ n
=0 adicional


en en Diverge

n =1 n
lim
n →∞ n
=∞

Teorema: Se ∑ an e ∑ bn são séries tais que a j = b j para toda j > k, onde k é um inteiro
positivo, então ambas as séries convergem ou ambas divergem.

O teorema anterior implica que a modificação de um número finito de termos de uma série não afeta
sua convergência ou divergência (embora altere a soma de uma série convergente). Em particular se
substituíssemos os primeiros k termos de ∑ an por 0 a convergência não seria afetada. Segue-se
que a série ak +1 + ak + 2 + ... + an + ... , converge ou diverge, respectivamente. A série
ak +1 + ak + 2 + ... + an + ... se obtém de ∑an suprimindo-se os k primeiros termos.

∞ ∞
Teorema: Para qualquer inteiro positivo k,as séries ∑ an = a1 + a2 + ... e ∑a n = ak +1 + ak + 2 + ...
n =1 n = k +1
são ambas convergentes ou ambas divergentes

8
Teorema:

Se ∑a n e ∑b n são séries convergentes com soma A e B respectivamente, então

(i) ∑( a n + bn ) converge e tem por soma A + B

(ii) ∑ ca n converge e tem por soma cA, para todo real c.

(iii) ∑( a n − bn ) converge e tem por soma A – B

Exemplo: Prove que a série seguinte converge, e ache sua soma.

∞  7 2 
∑  n ( n + 1) + 3 n −1 

n =1 

∞ ∞
7 1
Solução: ∑ = ∑
7
n =1 n ( n + 1) n =1 n ( n + 1)

1 1 1
an = = −
n ( n + 1) n n + 1

S n = a1 + a2 + a3 + ... + an
 1 1 1 1 1 1 1 
S n = 1 −  +  −  +  −  + ... +  − 
 2  2 3 3 4  n n +1 

Reagrupando observamos que todos os termos, exceto o primeiro e o último,cancelam-se, e então

 1  n
S n = 1 − = ( Série Telescópica )
 n +1  n +1

lim S n = n = 1 , logo converge e tem como soma 7


n→∞
n +1


2
A série geométrica converge ∑3
n =1
n −1 converge e tem como soma 3, logo pelo teorema anterior
(Parte I) a soma das séries converge e tem como soma 10.

9
Teorema:

Se ∑( a )
n é convergente e ∑( b )
n é divergente então ∑( a n + bn ) é divergente

EXERCÍCIOS.

I DETERMINE:

a) S1 , S 2 e S3
b) S n
c) a soma da série, se for convergente


2 ∞
1
1. ∑ − ( 2n + 5 ) ( 2n + 3 )
n =1
3. ∑ 4n 2
−1
n =1


5 ∞
1
2. ∑ ( 5n + 2 ) ( 5n + 7 )
n =1
4. ∑ 9n 2
+ 3n − 2
n =1

∞ ∞
n 1
5. ∑ ln n + 1
n =1
6. ∑
n =1 n +1 + n

a
Se r < 1 ( converge) , r > 1 (diverge) e S = (soma). Use para determinar se a série
1− r
geométrica converge ou diverge; se convergir ache sua soma.

3 3 3 3 3 3
7. 3 + + 2 + ..... + n−1 + ... 8. 3 + + + ..... + + ...
4 4 4 (−4) ( −4) 2
(−4)n−1

n−1 2 n −1
 1   1  e e e
9. 1 +  −  + .... +  −  + ... 10. 1 +   +   + .... +   + ...
 5  5 3  3  3

37 628
11. 0,37 + 0, 0037 + ... + + ... 12. 0, 628 + 0, 000628 + ... + + ...
( 100 ) ( 1000 )
n n

∞ ∞
13. ∑2
n =1
− n n −1
3 14. ∑4
n =1
−n
(−5)n −1

10

15. ∑ (−1)
n =1
n −1

II. Determine se a série converge ou diverge no caso de convergência determine a soma

∞  1  n  3 n  ∞
1 1 
1. ∑   +    2. ∑  3 n
− 
 4   4  
n =1  n =1 4n 

∞  3  n  2 n  ∞ 1 1 
3. ∑   +    4. ∑ 8 + 
 2   3  
n =1  n =1 
n
n ( n + 1) 

∞ ∞  1 4
5. ∑( 2 −n
− 2 −3 n ) 6. ∑  n ( n + 1) + n 
n =1 n =1  

6. SÉRIES DE TERMOS POSITIVOS

São séries apenas de termos positivos, isto é, ∑ an tais que an > 0 para todo n.
O próximo teorema mostra que, para estabelecer a convergência de uma série de termos
positivos basta determinar se a seqüência de soma parciais é cotada

Teorema. 1. Se ∑ an é uma série de termos positivos e se existe um número M tal que


S n = a1 + a2 + ... + an < M para todo n, então a série converge e tem como soma S ≤ M . Se
não existe nenhum número M nessas condições então a série diverge.

Para mostra que este tipo de séries converge ou diverge utilizaremos o teste da Integral.

7. TESTE DA INTEGRAL

Sejam ∑a n uma série, f ( n ) = an e f é positiva, contínua e decrescente para todo real x ≥ 1 ,


então a série ∑a n

(i) converge se ∫ f ( x ) dx
1
converge

(ii) diverge se ∫ f ( x ) dx
1
diverge

Exemplo1.
1 1 1
Use o teste da integral para mostrar que a série harmônica 1 + + + ... + + ... diverge
2 3 n

11
1 1 1
Solução: Como an = fazemos f ( n ) = , substituindo n por x obtemos f ( x ) = , como
n n x
f é positiva , contínua e decrescente para x ≥ 1 podemos aplicar o teste da integral


1 1
dx = lim [ ln x ] 1 = lim [ ln t − ln1] = ∞ logo a série diverge
t
∫ x dx = lim ∫
t

1
t →∞ 1 x t →∞ t →∞

Exemplo 2. Determine se a série infinita ∑ ne − n2


converge ou diverge

Solução: Fazendo f ( x ) = xe − x se x ≥ 1 , f é positiva e contínua. Pode-se utilizar a derivada


2

primeira para determinar se f é decrescente

( )
f ' ( x ) = e − x − 2 x 2 e − x = e − x 1 − 2 x 2 < 0 , f é decrescente [ 1, ∞ ] . Podemos aplicar o
2 2 2

teste da integral
t
∞ ∞  1  2   1   1 1 1
∫ xe dx = lim ∫ xe
−2 − x2
dx = lim  −  e − x  =  −  lim  t 2 −  = logo a
1 t →∞ 1 t →∞
 2  1  2  t →∞
e e  2e
série converge

IV. Use o teste da integral para determinar se a série converge ou diverge.

8. SÉRIE HIPERARMÔNICA OU SÉRIE – P

Definição:

12

1 1 1 1
Toda série da forma ∑n
n =1
p
= 1+
2 p
+ p + ... + p + ... , onde p é um número real positivo.
3 n

Obs: se p = 1 obtemos a série harmônica.

Teorema. 2.


1
A série ∑n n =1
p

(i) converge se p > 1


diverge se p ≤ 1

ILUSTRAÇÃO:

Série - p Valor de p Conclusão


1 1 1
∑n
n =1
2
= 1+ + + ....
22 32
p=2 Converge, pois 2 > 1


1 1 1 1 1

n =1 n
= 1+
2
+
3
+ .... p=
2
Diverge, pois
2
<1


1 1 1 3 3
∑n
n =1
3/ 2
= 1+
23/ 2
+ 3/ 2 + ....
3
p=
2
Converge, pois
2
>1


1 1 1 1 1

n =1
3
n
= 1 + 3
+
2 33
+ .... p=
3
Diverge, pois
3
<1

9. TESTE DA COMPARAÇÃO

Sejam ∑a n e ∑b n Séries de termos positivos.:

13
(i) Se ∑b n converge e an ≤ bn para todo inteiro positivo então ∑ a converge
n

(ii) Se ∑ b n diverge e an ≥ bn para todo inteiro positivo então ∑ a diverge


n

Exemplo. 3. Determine se a série converge ou diverge.


1
a) ∑ 2+5
n =1
n

n
1 1 1
Solução: Para todo n ≥ 1 , < n = 
2+5 n
5 5
∞ n
1
Como ∑   é um série geométrica convergente, a série dada também converge pelo
n =1  5 
teste da comparação

10. TESTE LIMITE DA COMPARAÇÃO:

an
Sejam ∑b n e ∑a n séries de termos positivas. Se lim
n →∞ bn
= c > 0 então ambas as séries

convergem ou ambas divergem.

ILUSTRAÇÃO:

3n 2 + 5n ∞

Exemplo: 4. Determine se a série ∑ n 2 converge ou diverge


n =1 2 n +1 ( )

14
3n 2 + 5n
Solução: an = desprezando os termos de menor magnitude do numerador e do
(
2n n 2 + 1 )
3n 2 3 1
denominador, obtemos = n , escolhemos bn = n aplicando o teste limite da comparação
n 2
2 n 2 2
obtemos
an 3n 2 + 5n 2n 3n 2 + 5n
lim = lim n 2
n →∞ b
n
n →∞ 2
(
⋅ = lim 2
)
n + 1 1 n→∞ n + 1
= 3 > 0 , como ∑b n é uma série geométrica

1
convergente ( com r =
2
< 1 ), a série ∑an também é convergente.
EXERCÍCIOS

I . Use o teste básico da comparação para determinar se a série converge ou diverge.

II. Use o teste limite da comparação para determinar se a série converge ou


diverge

II. Determine se a série converge ou diverge

15
11. O TESTE DA RAZÃO.

an +1
Seja ∑a n uma série de termos positivos, e suponhamos
lim
n →∞ an
=L

(i) Se L < 1 a série é convergente.


a
lim n +1 = ∞
(ii) Se L > 1, ou x →∞ a , a série é divergente
n

(iii) Se L = 1, nada se pode afirmar, deve-se então aplicar outro teste

16
Exemplo: 5. Determine se a série é convergente ou divergente.

∞ ∞
3n 3n
a) ∑ n ! b) ∑ 2
n =1 n =1 n

Solução: a) Aplicando o teste da razão, temos:

an +1 3n +1 n ! 3
lim = lim ⋅ n = lim =0
n →∞ a n →∞ ( n + 1) ! 3 n →∞ n + 1 , como 0 < 1 a série converge
n

an +1 3n +1 n 2 3n 2
b) lim = lim ⋅ n = lim =3
( n + 1) 3 n→∞ n + 1 , como 3 > 1 a série diverge
n →∞ a n →∞ 2
n

12. TESTE DA RAIZ:

Seja ∑a n uma série de termos positivos, e suponhamos


lim n an = L
n →∞

(i) Se L < 1 a série é convergente.


lim n an = ∞
(ii) Se L > 1, ou n→∞ , a série é divergente
(iii) Se L = 1, nada se pode afirmar, deve-se então aplicar outro teste, pois a série
pode ser convergente ou divergente


23n +1
Exemplo: 6. Determine a convergência ou divergência de ∑
n =1 n
n

Solução: Aplicando o teste da raiz, temos:

1 1
3+  
23n +1  23n +1  n 2 n
lim n = lim  n  = lim = 0.
n →∞ nn n →∞
 n  n →∞ n

Como 0 < 1 a série converge

EXERCÍCIOS.

an +1
I. Determine lim e use o teste da razão para determinar se a série converge ou
n →∞ an
diverge, ou se o teste é inconclusivo.

17
II. Ache lim
n →∞
n a
n e use o teste da raiz para

determinar se a série converge ou diverge, ou


se o teste é inconclusivo.

III. Determine se a série converge ou diverge.

18
13. SÉRIES ALTERNADAS E CONVERGÊNCIA ABSOLUTA

Os testes de convergência estudados até aqui só podem ser aplicados a séries de termos positivos.
Consideraremos agora séries infinitas que contêm termos positivos e termos negativos. O tipo mais
simples e mais usual de tais séries é a série alternadas em que os termos são alternadamente
positivos e negativos.

14. TESTE PARA A SÉRIE ALTERNADA:

∞ n −1

A série alternada ∑ ( −1)


n =1
an é convergente se verificada as duas condições seguintes:

(i) ak ≥ ak +1 > 0 para todo k.


(ii) lim an = 0
n →∞

Exemplo: 7. Determine se a série alternada converge ou diverge:

∞ n −1
2n
∑ ( −1)
n =1 4n 2 − 3

2n
Solução: Seja an = f ( n ) = .
4n 2 − 3
Para aplicar o teste das séries alternadas devemos mostrar que

(i) ak ≥ ak +1 > 0 para todo k.

19
(ii) lim an = 0
n →∞

Demonstração de (i)
2x
Devemos mostrar que f ( x ) = é decrescente para x ≥ 1 , derivando f temos
4x2 − 3
−8 x 2 − 6
f '( x) = < 0 , logo f(x) é decrescente, assim, f ( k ) ≥ f ( k + 1) , isto é, a ≥ a , para todo
( 4x )
2 k k +1
2
−3
inteiro k.
2n
Podemos provar diretamente, mostrando que ak ≥ ak +1 ≥ 0 . Assim se an = , então para todo
4n 2 − 3
inteiro positivo k,
2k 2 ( k + 1) 8k 2 + 8k + 6
ak − ak +1 = 2 − = ≥0
4k − 3 4 ( k + 1) 2 − 3 (
4k 2 − 3 4k 2 + 8k + 1 )( )
Para provar (ii) vemos que
2n
lim an = lim 2 = 0 . Assim a série alternada converge.
n →∞ n →∞ 4n − 3

15. SÉRIE ABSOLUTAMENTE CONVERGENTE

Uma série ∑a n é absolutamente convergente se a série

∑a n = a1 + a2 + ⋅⋅⋅ + an + ⋅⋅⋅ é convergente

Exemplo: Prove que a série alternada é absolutamente convergente:

1 1 1 n 1
1− 2
+ 2 − 2 + ⋅⋅⋅ + ( −1) 2 + ⋅⋅⋅
2 3 4 n

Solução: Tomando o valor absoluto de cada termo, temos

1 1 1 1
1+ 2
+ 2 + 2 + ⋅⋅⋅ + 2 + ⋅⋅⋅ , que é uma série-p convergente, logo a série alternada é absolutamente
2 3 4 n
convergente

Exemplo: A série harmônica alternada é

∞ n −1
1 1 1 1 n −1 1
∑ ( −1)
n =1 n
= 1 − + − + ⋅⋅⋅ + ( −1)
2 3 4 n
+ ⋅⋅⋅

Mostre que é

a) convergente b) não absolutamente convergente

20
Solução: (i) ak ≥ ak +1 > 0 para todo k.
(ii) lim an = 0
n →∞

1 1 1
> para todo k e lim = 0 , logo a série harmônica alternada é convergente.
k k +1 n →∞ n


1 1 1 1 1
∑ ( −1)
n −1
b) = 1 + + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅ esta é a série harmônica como já sabemos ser
n =1 n 2 3 4 n
divergente, logo a série harmônica alternada não é absolutamente convergente.

16. SÉRIE CONDICIONALMENTE CONVERGENTE

Definição:

Uma série ∑ an se diz condicionalmente convergente, se ∑a n é convergente mas ∑an é


divergente

TEOREMA

Se a série ∑a n é absolutamente convergente, então ∑a n é convergente.

Exemplo.
1 1 1 1 1 1
Seja ∑a n a série + − − + + − ⋅⋅⋅ , onde os sinais dos termos variam de dois em
2 2 2 23 2 4 2 5 2 6
1
dois, e onde an =
2n
. Determine se ∑a
n converge ou diverge.

Solução: A série não é alternada, nem geométrica, nem tão pouco uma série de termos positivos, de
modo que não se pode aplicar nenhum dos testes estudados. Consideramos a série de valores
absolutos.

1 1 1 1 1 1 1
∑a n = + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + ⋅⋅⋅ + n + ⋅⋅⋅
2 2 2 2 2 2 2

1
Trata-se de uma série geométrica com r = , convergente pois r < 1
2

17. TESTE DA RAZÃO PARA CONVERGENCIA ABSOLUTA.

Seja ∑a n uma série de termos não nulos, e suponhamos

21
an +1
lim =L
n →∞ an

(i) Se L < 1 , a série é absolutamente convergente

an +1
(ii) Se L < 1 ou nlim = ∞ , a série é divergente
→∞ an

(iii) Se L = 1 , devemos aplicar outro teste, pois a série pode ser absolutamente
convergente , condicionalmente convergente ou divergente

Exemplo.

n2 + 4
∑ ( −1)
n
Determine se a série é absolutamente convergente, condicionalmente convergente
n =1 2n
ou divergente.

Solução:

Pelo teste da razão temos:

( n + 1) + 4 ⋅ 2n = lim 1  n2 + 2n + 5  = 1 1 = 1 < 1
2
a
lim n +1 = lim   ( ) , logo é absolutamente
n →∞ a
n
n →∞ 2n +1 n 2 + 4 n →∞ 2  n 2 + 4  2 2
convergente.

EXERCÍCIOS

I. Determine se a série.

( a) verifica as condições:
(i) ak ≥ ak +1 > 0 para todo k.
(ii) lim an = 0
n →∞

Para o teste das séries alternadas


(b) Converge ou diverge

II. Determine se a série é absolutamente convergente ou divergente.

22
23
18. SÉRIES DE POTÊNCIAS

Definição.

Seja x uma variável. Uma série de potência de x é uma série da forma

∑a x
n=0
n
n
= a0 + a1 x + a2 x 2 + ⋅ ⋅ ⋅ + an x n + ⋅ ⋅ onde cada ak é um número real.

24

1
Exemplo. Ache todos os valores de x para os quais a série de potências ∑n+4x
n=0
n
é
absolutamente convergente.

an +1 1 n+4 n+4
Solução: lim = lim x n +1 ⋅ n = lim  x = x
n →∞ ( n + 1) + 4 n →∞ n + 5
n →∞ an x  

Para ser absolutamente convergente x < 1 , logo a série converge no intervalo −1 < x < 1

TEOREMA.

(i) Se uma série de potências ∑a xn


n
é convergente para todo número c ≠ 0 , então é
absolutamente convergente sempre que x < c

(ii) Se uma série de potências ∑a xn


n
é divergente para todo número d ≠ 0 , então é
divergente sempre que x > d

TEOREMA.

Se ∑a x
n
n
é uma série de potências, então ou

(i) a série converge somente se x = 0 , ou

(ii) a série é absolutamente convergente para todo x, ou

(iii) existe um número r > 0 tal que a série é absolutamente convergente se x está no
intervalo aberto


n2 n
Exemplo. Ache o intervalo de convergência da série de potências ∑ n x
n=0 2
Solução.

( n + 1) x n +1 ⋅ 2n = lim 1  n 2 + 2n + 1  x = 1 x
2
a
lim n +1 = lim  
n →∞ a
n
n →∞ 2n +1 n 2 x n n →∞ 2  n2  2

25
1
Pelo teste da razão a série é absolutamente convergente se x < 1 , logo o intervalo de
2
convergência é −2 < x < 2

Definição.

Seja c um número real e x uma variável. Uma série de potências de x − c é uma série da forma

∑ a ( x − c) = a0 + a1 ( x − c ) + a2 ( x − c ) + ⋅⋅⋅ + an ( x − c ) + ⋅⋅
n 2 n
n
n =0

Onde cada ak é um número real.

Exemplo.

Ache o intervalo d convergência da série.

1 1 1
( x − 3) + ( x − 3) + ... + ( −1) ( x − 3) + ...
2 n n
1−
2 3 n +1

( x − 3)
n

Solução: Fazendo un = ( −1) n


n +1

( x − 3)
n +1
u n +1
lim n +1 = lim ⋅
n+2 ( x − 3)
n →∞ u n →∞ n
n

un +1 n +1
lim = lim ⋅ ( x − 3)
n →∞ un n →∞ n + 2

un +1  n +1 
lim = lim 
n →∞ n + 2
 ( x − 3)
n →∞ un  

un +1
lim = ( 1) x − 3 = x − 3
n →∞ u
n

Pelo teste da razão a série é absolutamente convergente para todo se


x − 3 < 1 → −1 < x − 3 < 1, ou 2 < x < 4

Assim a série é absolutamente convergente para todo x no intervalo ( 2, 4 ) . A série diverge se


x < 2 ou x > 4 . Os números 2 e 4 devem ser investigados separadamente.
Fazendo x = 4 na série, obtemos.

26
1 1 1
1 − + − ... + ( −1)
n
+ ... , que converge de acordo com o teste para séries alternadas.
2 3 n +1

Para x = 2, temos.

1 1 1
1 + − + + ... + + ... , que é a série harmônica, divergente. Logo, o intervalo de convergência da
2 3 n +1
série ( 2, 4]

EXERCÍCIOS.

I. Ache o intervalo de convergência da série de potências.

Ache o raio de convergência da série de potências.

27
19. REPRESENTAÇÕES DE FUNÇÕES POR SÉRIES DE POTÊNCIAS

Fazendo f ( x ) igual a soma da série, isto é,

f ( x ) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n + ... .

Se uma função f é assim definida, dizemos que ∑ an x é uma representação de f ( x ) por série de
n

potências, ou f é representada pela série de potências, que tem como domínio o intervalo de
convergência da série.


Se uma função f é representada por uma série de potencias de x , então f ( x ) = ∑ an x , para todo x
n

n =0
no intervalo de convergência da série. Como um polinômio em x é uma somo finita de termos da
n
forma an x , não é de surpreender que f tenha propriedades análogas às das funções polinomiais.

Teorema.

Suponhamos que uma série de potências ∑a x


n
n
tenha raio de convergência r > o , definida por


f ( x ) = ∑ an x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3 + ... + an x n + ... , para todo x no intervalo de convergência. Se
n =0
− r < x < r , então


(i) f ( x ) = + a1 + 2a2 x + 3a3 x + ... + nan x + ... = ∑ nan x
' 1 2 n −1 n −1

n =1
2 3 n +1 ∞
x x x a
+ ... = ∑ n x n +1
x
(ii) ∫ f ( t ) dt = a0 x + a1 + a2 + ... + an
0 2 3 n +1 n=0 n + 1

28
20. REPRSENTAÇÃO EM SÉRIE DE POTÊNCIAS PARA e x

x 2 x3 xn
Se x é um número real, ex = 1+ x + + + ... + + ..
2! 3! n!
Exemplo 1:

Ache uma função f representada pela série de potências 1 − x + x 2 − x3 + .... + ( −1) x n + ...
n

Resolução:

x 2 − x3
1 − x + x 2 − x3 + .... + ( −1) x n + ... é uma série geométrica de razão
n
= 2 = − x = r < 1 converge
−x x
a 1 1
e tem SOMA S = = = , logo podemos escrever:
1− r 1− ( −x) 1+ x
1 1
= 1 − x + x 2 − x3 + .... + ( −1) x n + ... que é uma representação de f ( x ) =
n
no intervalo
1+ x 2
1+ x
( −1,1)
Exemplo 2:

1
Use a representação em série de potências de para obter uma representação por série de
1+ x
1
(1 + x) 2

Resolução:

1
= 1 − x + x 2 − x3 + .... + ( −1) x n + ...
n

x +1

Diferenciando ambos os membros termo a termo temos:

1
= −1 + 2 x − 3 x 2 − 4 x3 + .... + ( −1) nx n −1 + ...
n

( x + 1) 2

1
= 1 − 2 x + 3 x 2 − 4 x3 + .... + ( −1) nx n −1 + ...
n +1

( x + 1) 2

Exemplo 3:

Ache uma representação em série de potencias para ln( x + 1) se x < 1

29
Resolução:

x 1
ln( x + 1) = ∫ dt
0 1+ t

x
ln( x + 1) = ∫ 1 − t + t 2 − .... + ( −1) t n + ... dt
n
0  

x x x x
ln( x + 1) = ∫ dt − ∫ tdt + ∫ t 2 dt − .... + ( −1) ∫
n
t n dt + ...
0 0 0 0

x x x
 t 2   t3  n  t
n +1

ln( x + 1) = [ t ] 0 −   +   − ... + ( −1) 
x
 + ... logo,
2
  0  03  n + 1 0

n +1
x2 x2 n x
ln( x + 1) = x − + − ... ( −1) + ....
2 3 n +1

Exemplo 3:

Ache uma representação por série de potências para arctgx.

Solução:

x 1
arctgx = ∫ dt
0 t +12

1
= 1 − t 2 + t 4 − t 6 + .... + ( −1) t 2 n + ...
n

1+ t 2

Integrando cada termo da série de 0 a x temos:

x 1 x x x n x 2n
arctx = ∫
0 1+ t 2
= ∫0
dt − ∫0
t 2
dt + ∫0
t 4
dt − .... + ( −1) ∫0 t dt + ...
2 n +1
x 3 x5 n x
arctx = x − + + .... + ( −1)
3 5 2n + 1

21. SÉRIES DE MACLAURIM E DE TAYLOR

30
21.1. SÉRIES DE MACLAURIM


Se uma função f admite uma representação em série de potências f ( x ) = ∑ an x , com raio de
n

n =0

convergência r > 0 , então f


( k)
( 0) existe para todo inteiro positivo k e an = f ( 0 ) / n ! . Assim
( n)

f '' ( 0 ) f "' ( 0 ) f ( n) ( 0 )
f ( x ) = f ( 0) + f ' ( 0) x + x2 + x3 + ⋅⋅⋅ + x n + ⋅⋅
2! 3! n!

21.2. SÉRIES DE MACLAURIM E DE TAYLOR


Se uma função f admite uma representação em série de potências f ( x ) = ∑ an ( x − c ) , com raio
n

n=0

de convergência r > 0 , então f


( k)
( c) existe para todo inteiro positivo k e an = f ( c ) / n ! .
( n)

Assim
f '' ( c ) f "' ( c ) f ( n) ( c )
f ( x) = f ( c) + f ' ( c) ( x − c) + ( x − c) + ( x − c ) + ⋅⋅⋅ + ( x − c)
2 3 n
+ ⋅⋅
2! 3! n!

Nota: Para o caso especial c = 0 , a série de Taylor se reduz a série de Maclaurin, como segue.

∞ f(
n)
( c) ∞ f(
n)
( 0)
f ( x) = ∑ ( x − c) e f ( x) = ∑
n
xn
n=0 n! n =0 n!

SÉRIES DE MACLAURIM IMPORTANTES

31
SÉRIE DE MACLAURIN INTERVALO DE
CONVERGÊNCIA

x3 x5 x7
+ − + ⋅⋅⋅ + ( −1)
n x2 n +1 ( −∞, ∞ )
1. senx = x − + ⋅⋅⋅
3! 5! 7! ( 2n + 1) !

x 2 x 4 x6 n x
2n ( −∞, ∞ )
2. cosx = 1 − + − + ⋅⋅⋅ + ( −1) + ⋅⋅⋅
2! 4! 6! ( 2n ) !

x 2 x3 x 4 xn ( −∞, ∞ )
3. e x = 1 + x + + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
2! 3! 4! n!

n +1 (−1,1]
x 2 x3 x4 n x
4. ln ( x + 1) = x − + − + ⋅⋅⋅ + ( −1) + ⋅⋅⋅
2 3 4 n +1

2 n +1
x 3 x 5 x7 n x (−1,1]
5. arctgx = x − + − + ⋅⋅⋅ + ( −1) + ⋅⋅⋅
3 5 7 2n + 1

x 3 x5 x7 x2 n +1
6. senhx = x + + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅
3! 5! 7! ( 2n + 1) ! ( −∞, ∞ )

x 2 x 4 x6 x2 n
7. cosx = 1 + + + + ⋅⋅⋅ + + ⋅⋅⋅ ( −∞, ∞ )
2! 4! 6! ( 2n ) !

EXERCÍCIOS.

I. Desenvolva f ( x ) em série de potências e determine a derivada e a integral do somatório.

32
II. Ache uma série de potências de x que tenha a soma dada, e determine o raio de convergência.

III. Represente f ( x ) por meio de série de potências


IV. Se f ( x ) = ∑ an x , determine an usando:
n

n =0

f '' ( 0 ) f "' ( 0 ) f ( n) ( 0 )
f ( x ) = f ( 0) + f ( 0) x +
'
x +
2
x + ⋅⋅⋅ +
3
x n + ⋅⋅
2! 3! n!

1. f ( x ) = e3x 2. f ( x ) = e −2 x 3. f ( x ) = sen2 x

1 1
4. f ( x ) = cos3x 5. f ( x) = 6. f ( x ) =
1 + 3x 1− 2x

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:

SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. V. II.São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1994.
ANTON HOWARD. Cálculo um novo horizonte volume I 6ª ed.- Porto Alegre Bookman

33

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