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O novo
«KAMASUTRA»
Ilustrado
Índice
O missionário------------------------------------------------------------------------- 032
A hamaca ----------------------------------------------------------------------------- 033
O submetido -------------------------------------------------------------------------- 033
O prisioneiro -------------------------------------------------------------------------- 034
O abraço total ------------------------------------------------------------------------ 034
A oferta -------------------------------------------------------------------------------- 035
O carrinho de mão ------------------------------------------------------------------ 035
A surpresa ---------------------------------------------------------------------------- 036
O molde ------------------------------------------------------------------------------- 036
A sonolenta --------------------------------------------------------------------------- 037
A catalã -------------------------------------------------------------------------------- 038
A medusa ----------------------------------------------------------------------------- 038
A aranha------------------------------------------------------------------------------- 039
A amola-------------------------------------------------------------------------------- 039
As pás do moinho ------------------------------------------------------------------- 040
A provocadora ----------------------------------------------------------------------- 040
O abraço da ursa-------------------------------------------------------------------- 041
Ripped by Drico
A pílula--------------------------------------------------------------------------------- 076
DIU: A espiral que bloqueia------------------------------------------------------- 077
O diafragma -------------------------------------------------------------------------- 078
Preservativos: prevenção e jogos ----------------------------------------------- 078
Os métodos cirúrgicos ------------------------------------------------------------- 079
Dúvidas habituais ------------------------------------------------------------------- 081
Ripped by Drico
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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Cada centímetro da pele participa, percebe e reage; a boca e as mãos, o ânus 'e
os olhos, o umbigo e os músculos, os seios e os glúteos' formam alguns relevos da
vasta orografia do sexo, em que a sensibilidade proporciona sensações distintas, que
as zonas erógenas transmitem como ondas sísmicas.
Tudo é sexo e tudo é prazer.
Atrever-se a descobrir os recantos desse território significa sobrevoar novas
experiências com outros casais e pessoas estranhas; submergir-se ao mesmo tempo
nos mistérios da dor e da ternura; ultrapassar as formas conhecidas do sexo
respondendo à chamada interior do desejo; percorrer sem vergonha os enigmas da
sedução, emitindo sinais sensitivos que aumentem a libido. Assim se poderão
descobrir as necessidades de cada um e satisfazê-Ias sozinho ou com companhia. E
sentir-se finalmente liberto.
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A ATRACÇÃO SEXUAL
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A ATRACÇÃO SEXUAL
O sexo do Homem
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O sexo da mulher
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posterior é um pouco mais estreita e profunda que as outras, para facilitar a irrigação
de esperma até ao colo do útero.
A cobertura interna da vagina contém uma substância chamada glicógeno que
origina o ácido láctico e que, por sua vez, confere o equilíbrio à composição do fluxo
vaginal para a manter livre de bactérias. Esta lubrificação completa-se com as
secreções das glândulas de Bartholin ou vestibulares, situadas atrás da vagina. Os
seus canais abrem-se entre os peque- nos lábios e o anel do hímen e segregam
mucus lubrificantes sobre a vulva.
Nota: A libido é o eixo da atracção sexual que se deve tanto a factores culturais
e psíquicos como à carga hormonal.
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Dúvidas habituais
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O apetite sexual é a chave inicial. Uma pessoa sente-se seduzida por outra,
toma contacto com ela, age eroticamente e recebe estímulos que originam a
excitação. Que sucede então?
Os homens e mulheres respondem fisicamente a esse apelo. Os corpos sentem
mudanças muito específicas e semelhantes em resposta a esse magnetismo sexual.
Ainda que as singularidades de cada sexo marquem diferenças. Músculos tensos,
genitais inflamados, respiração agitada, pele ruborizada, são sinais evidentes e
inequívocos do apelo do desejo que provoca a excitação.
Sem dúvida que, na mente, esses mecanismos de resposta perante a atracção
têm um vínculo definitivo com o estímulo que a provoca. A incitação nasce de um
contacto real ou simplesmente da imaginação. E os episódios sexuais podem ser
originados por uma pessoa do sexo oposto ou do próprio. Ou, inclusivamente, ambos
os sexos podem despertar as mesmas sensações.
A resposta condicionada pela psique, juntamente com a resposta física, faz florescer a
paixão que culmina no prazer compartilhado e recíproco que o coito supõe, em que os
corpos se fundem na procura do gozo comun. Ou na masturbação, em que o prazer
individual alivia tensões e ardores no caminho que leva à satisfação pessoal.
A resposta da mulher
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Ripped by Drico
O corpo atravessa essa difusa fronteira com a fase da meseta quando o; ardor
sexual inicia o seu caminho até ao orgasmo. Os seios aumentam ainda mais de
tamanho e as auréolas dilatam; os músculos da vagina expandem-se e mostram-se
mais elásticos, dispostos a receber o pénis. Simultaneamente os pequenos lábios
duplicam ou triplicam de tamanho, congestionados, e empurram para fora os grandes
lábios, como se fossem uma flor aberta. A excitação continua a aumentar. O clitóris
retrai-se e a mulher alcança a plataforma orgásmica, um momento chave antes da
explosão do prazer em que a vagina se contrai, diminuindo de diâmetro e apertando o
pénis durante o coito. A temperatura e o ardor chegam a um limite extremo e
aparecem manchas vermelhas nos seios, nas costas, no colo e na cara, ainda que não
em todas as mulheres nem com a mesma intensidade. Os músculos ficam tensos. A
respiração acelera-se ao máximo. A pressão do sangue aumenta as pulsações. E
nesse instante, quando a boca aberta e ansiosa procura mais ar e os músculos se
contraem como rochas, dá-se a libertação do orgasmo e um prazer supremo invade
todo o corpo.
A resposta do homem
Nota: Distrair-se provoca um perda parcial ou total da erecção, ainda que mais
tarde possa voltar a recuperar-se
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Leque de relações
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Também nas zonas próximas dos genitais existem dois desses pontos especialmente
sensíveis: o umbigo, porta de entrada do baixo ventre, onde a proximidade da vulva
amplifica a percepção de qualquer carícia, e as coxas. Ou melhor dizendo, o interior
das coxas. Os contactos com essa fina pele são a chave de uma excitação profunda
que abre as pernas da mulher e oferece a sua intimidade. A sua elevada sensibilidade
torna-a receptiva a carícias com, os lábios, a língua, a ponta dos dedos e também ao
erótico deslizar da glande de uma coxa para a outra ou inclusivamente ao jogo do
coito entre as pernas apertadas.
Fusão ardente
Nota: A glande apoia-se sobre a vulva, mistura os fluidos dos dois órgãos e
depois afundo-se, deslizando para o interior da vagina, com suavidade mas
com firmeza.
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suavidade, mas com firmeza. Esta imagem, ainda que real, serve penas para
exemplificar um coito que percorre pouco a pouco o caminho ascendente da paixão
fazendo crescer o desejo. Mas nem sempre é assim. Existem amantes que despertam
uma atracção violenta e reprimida que provoca uma penetração abrupta, sem
preâmbulos ou preliminares. Uma investi da profunda e selvaticamente animal que
reaviva ardor. O pénis submerge-se como na estocada e faz vibrar as paredes, vagina,
enchendo-a por completo até que os músculos se adaptem ao membro que vibra no
seu interior. As urgências ou os jogos do casal terminarão depois o ritmo do coito: se
se reclamam mutuamente metidas breves, fundas, impetuosas para descarregar a
tensão do momento quanto antes, ou se preferem variar a cadência e as formas da
penetração. Assim, conforme as posições do coito e quem comande o movimento se
procura que o prazer cresça serenamente. O homem agita o pénis dentro da vagina,
movendo-o com golpes curtos e realiza penetrações directas para a frente e para trás.
Depois varia a cadência da cópula e investe para, em cada investida chegar ao fundo
da vagina. E numa terceira variante, retira o pénis na totalidade para voltar a entrar,
fazendo um percurso completo em cada penetração.
Estas combinações são inumeráveis e em cada uma encontra-se o benefício de
uma sensação distinta. A elas se juntam os movimentos laterais do pénis dentro da
vagina com os golpes de ancas. Ou também o que comummente se chama os jogos
do gato e do rato, nos quais o homem só introduz a glande na vulva e a retira
repetindo várias vezes o mesmo . para aumentar na sua companheira o desejo de ser
penetrada. Entre estes recursos encontra-se o de deixar que a excitação nasça da
calma. O pénis fica quieto após uma penetração profunda, enquanto a mulher se sente
cheia e percebe. as vibrações do membro. E o homem sente como o seu membro está
envolvido por uma palpitante e húmida vagina.
Quando a mulher toma a iniciativa, assume o comando completo para marcar o
ritmo do coito e também o ângulo e os jogos da penetração. Ao cavalgar usando as
ancas ou os joelhos como molas, a vagina adere ao pénis e sobe e desce esfregando
a sua pele desde a base até à glande, uma e outra vez. O descontrolo da paixão
origina por vezes que um movimento desmedido provoque a saída do membro, mas a
lubrificação da vagina permite voltar a introduzi-Io.
Para modificar essa cadência a mulher varia de movimento de cintura. Em vez de se
movimentar para cima e para baixo fá-lo em rotação. As suas ancas giram para um
dos lados e depois mudam para o outro, sentindo como o membro roça as paredes da
vagina em volta, repetidamente. Este movimento provoca além do mais uma
estimulação mais lenta, que favorece a intenção do homem de conter a excitação.
Se o movimento rotativo se sincroniza com as ancas que sobem e descem produz-se
um efeito de saca-rolhas em espiral, capaz de transmitir simultaneamente uma
arrebatadora avalancha de sensações.
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Nota: A pele desliza para cima e para baixo provocando uma excitante
efervescência que se centra na glande.
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Masturbação a dois
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Dúvidas habituais
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O CUME DO PRAZER
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O CUME DO PRAZER
O cume do prazer
Alcançar o clímax
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A erecção vibrante
Nota: Os mecanismos que fazem disparar a erecção são tão variados como
incontroláveis ou imperceptíveis em alguns casos.
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estimulante e de gozo. A exigência cede lugar à obsessão e esta acaba por provocar
disfunções que anulam a erecção. E o que foi uma explosão de vitalidade transforma-
se numa frustrante viagem à vergonha. Talvez por essa razão as erecções vibrantes,
nas quais o membro palpitante, erguido e que parece saltar da sua base, se apressa a
roçar-se intensamente dentro da vagina ou a ser acariciado até alcançar o estalido
final, se alcancem geral- mente na cabeça.
Uma predisposição sã e natural para gozar os estímulos nasce no cérebro e prolonga-
se no corpo para que este responda segundo as necessidades do momento.
O orgasmo constitui a última fronteira do prazer sexual. Para além dele não
existe nada, senão voltar a começar para sentir outra vez o prazer supremo. Não é
uma conclusão definitiva mas apenas a transcrição de emoções vivas.
A mulher goza o orgasmo como o momento mais esperado para o qual todas as
suas energias internas confluem para alcançar fortemente esses instantes deliciosos,
individuais e intransferíveis.
A estimulação prévia permitiu alcançar a
excitação máxima; a tensão muscular e a
aceleração do sangue alcançam os limites; já
não cabe mais ar nos pulmões. Durante o big
bang interno, a mulher sente uma espécie de
sensação de calor palpitante que invade a sua
púbis; a vagina e o ânus vibram em
contracções espasmódicas que se repetem
em menos de um segundo. Estas contracções
indicam o momento ardente e variam em
função da intensidade. A medida que a
intensidade e a qualidade do orgasmo são
maiores o número de contracções aumenta
(podem ir até quinze) com vista a prolongar
esse instante sublime.
Ao ritmo dessas sensações que
pressagiam o ansiado, as mãos apertam o
corpo da amante cravando-lhe os dedos como
se descarregassem a tensão através deles.
Os mamilos alcançam a sua máxima erecção e dureza.
As pontas dos pés curvam-se devido à força que projectam. A mente vê-se
superada pelo clima de deliciosa crispação. Chegou o momento culminante. O
universo paralisa-se num segundo infinito. Toda a tensão acumulada se liberta num
único e vibrante golpe. Essa excitação ardente que segundos antes estava contida flui
e escapa-se prazenteiramente pelo corpo. E os gemidos de prazer convertem-se em
arrebatados gritos de libertação por onde escapa o ar acumulado. É a violenta
sensação da explosão íntima.
Contudo, algumas mulheres têm respostas distintas, e sempre inconscientes. Em
algumas ocasiões, os gritos convertem-se em surdos gemidos acompanhados por
gestos de serena satisfação, que se estendem no tempo reclamando uma estimulação
pausada para continuarem a gozar com a prolongação do prazer
E à explosão segue-se a calma.
Quando as ondas agradáveis diminuem a sua frequência e o corpo fica menos tenso,
inicia-se a fase de resolução do orgasmo ou volta a calma. Os seios reduzem de
tamanho e os mamilos e as auréolas ficam mais moles. Pouco a pouco, por entre
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Orgasmos continuas
Libertar a paixão
Nota: Nesse instante preciso o homem só tem uma sensação: não pode
controlar a ejaculação, é inevitável e urgente.
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Dúvidas habituais
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POSIÇÕES
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POSIÇÕES
Vencer a rotina e a monotonia que esta provoca, tem sido desde a antiguidade o
principal argumento para pôr em prática as quase infinitas posições que um casal
pode adoptar ao fazer amor. E é verdade. Incentivar a imaginação ajuda a renovar-se
e a variar para fugir da repetição. Não obstante, esta necessidade de mudança deve
ser motivada pelo próprio desejo, por essa inquieta busca de renovados prazeres
compartilhados. Mudar de posição uma, duas, três vezes ao fazer amor não é uma
prática em si mesma, como se fosse um exercício de ginástica ou a banalidade em
forma de livro oriental, mas uma forma de alcançar novos patamares de goro. A
intenção é renovar as sensações, prolongar ou aumentar a paixão e o prazer, com a
mais absoluta liberdade de decisão. Por essa razão as posições não são receitas
acabadas. Pelo contrário, cada casal deve adaptais às suas possibilidades físicas e às
suas finalidades, modificando-as à sua vontade se assim alcançar o objectivo de dar à
relação um novo incentivo. O importante é deixar de lado as inibições, aprender a
descobrir a posição adequada para cada momento e lugar e dedicar-se ao sexo com
plenitude.
O missionário
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A hamaca
O submetido
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Ripped by Drico
Um pénis não demasiado grande mas grosso é ideal para aumentar a excitação
dela nesta posição.
O prisioneiro
O abraço total
Ambos de pé, frente a frente. Ele agarra-a pelas nádegas e ajuda-a no impulso
que ela dá para entrelaçar as pernas nas suas costas e agarrar-se com os braços à
volta do seu pescoço, num abraço absoluto.
Esta posição permite sensações diferentes e muito
intensas: um cara a cara tão perto e íntimo que possibilita
trocar olhares profundos, a respiração que fica cada vez
mais agitada e os lábios que percorrem com beijos as
caras e os pescoços, para acabarem fundindo-se num
lento, húmido e profundo beijo na boca, tão profundo como
a penetração que se realiza ao mesmo tempo.
Os seios dela transmitem as descargas sensíveis dos
mamilos quando roçam contra o peito masculino.
Entretanto, ele controla a cadência do coito movendo os
quadris dela ao mesmo tempo que suporta o seu peso.
Inclusivamente para aumentar o prazer da mulher é
necessário realizar o movimento para cima e para baixo de
modo que o pénis roce o clitóris ao entrar e sair da vagina.
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Ripped by Drico
Para que esta posição se realize de forma cómoda é preferível que se pratique
com mulheres pouco pesadas e homens com braços fortes, capazes de resistir ao
esforço durante um período de tempo prolongado, sem diminuir a sua capacidade de
gozar.
A oferta
O carrinho de mão
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Ripped by Drico
A surpresa
Ela coloca-se de pé e de costas viradas para ele. Inclina-se para a frente, até se
apoiar com as palmas das mãos no chão, flectindo levemente os joelhos para evitar a
tensão dos músculos.
As suas nádegas oferecem-se ao seu
companheiro, que se aproxima de pé e a
penetra por trás, como se a surpreendesse,
prendendo-a pela cintura.
Com reminiscências selvagens e
primitivas na sua essência, esta Posição,
simples na sua execução, possui uma
componente animal, pelo facto de ela se
manifestar passiva e de ele controlar o ritmo da
penetração. É recomendável que o pénis seja
de tamanho médio para poder manter uma
cadência contínua do coito sem sair da vagina.
O prazer do casal concentra-se na zona
genital: a glande acaricia o clitóris em cada
investida e a vagina, pouco aberta em
consequência do escasso ângulo de abertura
das pernas, prende o pénis favorecendo
paulatinamente o crescimento do ardor.
Num determinado momento, ele reduzirá o ritmo da penetração e libertará uma
mão para acariciar as costas da sua companheira, pressionar as suas nádegas ou
acariciar o seu ânus, para logo o lubrificar com os fluídos dela e terminar penetrando-a
com um dedo.
O molde
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Ripped by Drico
A sonolenta
Ela estende-se de lado, enquanto ele se coloca por trás, deixa que o seu peito
cubra as costas dela e que o pénis cresça entre as nádegas da sua companheira.
O amante
levanta a cabeça para
começar um itinerário
de beijos pela nuca e
pescoço dela e usa a
mão mais livre para
desenhar círculos nas
auréolas dos seus
seios ou esfregar a
palma da mão sobre
os mamilos.
A mulher eleva a
perna que não está
apoiada, abrindo
caminho para a sua
vagina.
Ê um convite que se converte em ordem quando ela dobra a perna para trás,
envolvendo a cintura do seu companheiro, atraindo-o para gozar com uma penetração
por traz.
Ambos os amantes adoptam desta forma uma posição prazenteira e ao mesmo
tempo cómoda, excepto no momento em que ela deve lançar a perna para trás, num
gesto que necessita de uma certa dose de flexibilidade; caso contrário, esse
movimento poderia provocar alguma cãibra inoportuna.
Para se equilibrar durante o movimento do coito, ele deve apoiar a sua mão livre
à frente do peito dela e compensar a impossibilidade das carícias procurando a boca
da sua companheira com os lábios para que estes se fundam num profundo beijo.
As línguas interpretam o jogo da penetração seguindo a aceleração do ritmo do
coito que busca o orgasmo.
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Ripped by Drico
A catalã
A medusa
Ajoelhado, ele desce suavemente as nádegas até as apoiar sobre os pés. Ela
coloca-se de pé diante dele, deixando o sexo à altura da cara do seu amante, como
um convite subtil. Logo desce lentamente até se colocar de cócoras sobre as coxas
dele e apoiar os lábios vaginais sobre a glande.
Cara a cara com os seus
seios roçando as suas mãos livres,
ambos começam a acariciar-se,
esfregar-se, roçar-se suavemente
e a beijar-se no pescoço e peito,
lábios e orelhas, mamilos, nuca e
costas, até subir pouco a pouco o
grau de excitação. A lubrificação
dela marcará o instante preciso em
que se iniciará a descida,
sentando-se sobre o pénis para
conseguir uma penetração
profunda.
Ele prendê-Ia-á então pelas
nádegas para a ajudar na
continuidade do movimento e
também regular o ritmo, apesar de
ser ela quem geralmente controla.
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Ripped by Drico
A posição não oferece dificuldades físicas e favorece o cara a cara para falar ou
brincar com as línguas. Se esta posição for adoptada sobre uma superfície dura é
aconselhável colocar primeiro uma almofada debaixo dos joelhos dele.
A aranha
Ela deita-se de costas com as nádegas apoiadas na borda da cama e deixa cair
as pernas sobre o solo. Espera oferecendo todo o seu corpo aberto.
Ele ajoelha-se em frente
dela, introduz-se no meio das
pernas dela e prendendo-a pelas
coxas com ambas as mãos
apoia-se para tomar impulso
para a penetração. A mulher,
passiva, agarra-se com as mãos
à borda do colchão para resistir
às investidas do seu fogoso
amante. Os seus quadris
adquirem movimento próprio
seguindo o compasso da
cadência que ele propõe.
Quando se alcança a
harmonia do movimento ele pode
variar a penetração alterando o
ritmo e a profundidade da
penetração ou combinando-a com movimentos rotativos que façam com que ela sinta
a plenitude do pénis em cada canto da vagina.
Ele tem a possibilidade de abandonar as coxas da sua companheira e usar as
suas mãos para agarrar as dela, transmitindo-lhe a sua energia sexual crescente.
Também pode inclinar-se para a frente e cariciar-Ihe os seios, beliscar os mamilos,
lamber-lhe o umbigo e percorrer com os dedos o caminho até ao clitóris para o
estimular com suaves massagens laterais.
A amola
Deitada de costas, a mulher com uma atitude de entrega total, abre as suas
pernas para permitir que ele se ajoelhe entre elas. Eleva os quadris e apoia as
nádegas sobre as coxas do seu amante, colocando as pernas de cada lado da sua
cintura, até que os seus sexos se unam.
No entanto uma pequena variante desta
posição aumenta o prazer. Ela flecte uma
perna, apoiando a planta do pé no peito do
seu par. Inicia-se assim um jogo perverso de
aceitação e rejeição.
Ele lança todo o peso do seu corpo para
a frente, procurando uma penetração mais
profunda. Ela resiste formando uma mola com
a sua perna. Mas cede pouco a pouco,
aumentando o desejo do seu companheiro em
a possuir.
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Ripped by Drico
Quando já o sente dentro de si, volta a projectá-lo para trás, iniciando o ritmo do
coito. Para que a posição não lhe deixe demasiada mobilidade, ela deve deslizar a sua
mão livre pelas nádegas do seu companheiro até alcançar a zona ao redor do seu
ânus, tocando suavemente o períneo. Ele aumenta a excitação dela acariciando a sua
cara ou apertando os seus seios e pernas.
As pás do moinho
Ela estende-se de costas com as pernas abertas. Ele coloca-se entre as suas
pernas de boca para baixo. Como duas pás de um moinho presas pelo centro. Assim
se inicia uma penetração diferente, que estimula particularmente. a zona inferior da
vagina provocando sensações desconhecidas. A posição requer um movimento
rotativo durante a cadência da cópula, em lugar da tradicional deslocação para-cima-
para-baixo. O pénis erecto deslizará até à entrada da vagina roçando-a e encobrindo
uma ameaça velada de deixar a sua parceira ofegante, para voltar a subir com
vibrantes movimentos rotativos.
Esta posição é
pouco habitual e possui
um factor que a
diferencia: a surpresa do
contacto às cegas,
inesperado. Nenhum dos
amantes pode ver o
prazer reflectido no rosto
do outro nem o destino das carícias que o seu parceiro lhe prodigaliza. A carga de
excitação e ansiedade ante o desconhecido aumenta o gozo.
As carícias também são outras, os amantes são obrigados a procurar novos
caminhos para a posição adoptada. Ela começará por roçar nele as unhas e por lhe
beliscar as nádegas, para a seguir lhe massajar a zona do perenal e os testículos, até
lhe introduzir um dedo lubrificado no ânus, cuja grande sensibilidade despertará nele
sensações sumamente excitantes. Ao mesmo tempo ele pode morder suavemente os
pés dela e explorar com a língua a planta dos pés ou introduziria entre os dedos com
movimentos giratórios.
A provocadora
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O abraço da ursa
Ele senta-se na borda da cama com as pernas abertas, deixando que o seu
membro vá ficando erecto à medida que cresce a excitação.
Ela desce sobre o pénis sentando-se
sobre o colo do seu companheiro e
completando muito lentamente a penetração.
Abraça a sua cintura com as pernas
chegando-se a ele para que a cópula seja o
mais plena possível.
Os seus corpos sentem as múltiplas
sensações do roçar da pele. Peito contra peito
iniciam um abraço mútuo e estreito em que as
mão acariciam e apertam as costas para
harmonizar melhor a compenetração do coito,
cuja cadência é quase imperceptível.
Ela move levemente os quadris, já que a
excitação vai crescendo nos restantes pontos
erógenos que se roçam e esfregam
incendiando a sua actividade: cara a cara, os
lábios juntam-se em beijos prolongados e
contínuos nos quais as línguas se estimulam
numa penetração que complementa o ritmo
suave dos genitais.
Todo, o corpo transmite sensações para aumentar a temperatura que conduz ao
cume do prazer.
Toda aberta
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A profunda
O arco
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A catapulta
Com a sua cabeça descansada sobre um almofadam, ela leva os joelhos até ao
peito, imitando a posição fetal.
Os quadris permanecem elevados. Ele
ajoelha-se em frente da sua companheira,
agarra-a com energia pelas coxas e ganha
impulso para a frente com vista a conseguir
uma penetração profunda. Os pés dela servem
de apoio para que o seu amante regule a
intensidade da investida.
A posição exige à mulher certas condições
físicas: esta deve ser relativamente delgada e
flexível, para manter as suas pernas sobre o
peito durante vários minutos sem sofrer dores
musculares que a desconcentrem.
Os papéis parecem claramente
distribuídos nesta posição: ela permanece
passiva durante o acto sexual e é ele quem
imprime o ritmo, sujeitando e apertando os
quadris da sua amante com veemência sensual; e aumenta a excitação quando varia
a frequência, a intensidade e o ângulo da penetração.
Os seus movimentos aceleram. A sua agitação cresce e começa a roçar as
parede da vagina com mais frequência e estimular o clitóris aumentando o prazer da
sua amante, à procura do clímax final.
Cara a cara
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A explosiva
A amazona
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A barca
A lapa
Ele senta-se e abre as pernas num ângulo suficientemente aniplo para que ela
se introduza entre elas e se sente à sua frente. As pernas dela prendem-no pelas
costas. Ela apoia os pés nas nádegas dele e ganha impulso para a frente conseguindo
assim que a sua vagina prenda e envolva totalmente o pénis.
Os dois amantes ficam frente
a frente. Ela abraça-o, num gesto
apaixonado que o abarca e é
nesse abraço que encontra a força
para se impulsionar e se mover
pausadamente para cima e para
baixo. Ele põe os braços à volta da
cintura dela para a suster com
firmeza e garantir uma penetração
mais plena.
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Ripped by Drico
Durante a relação sexual e uma vez que ela está colada ao seu corpo, ele
percorre-lhe as costas com as mãos primeiro suavemente, para terminar a arranhá-Ias
levemente num gesto de ardor que excita a sua companheira.
Ela procura ficar o mais possível junto do corpo dele, como que colada à sua pele,
impondo um ritmo continuado, sem alterações. As acometidas dos seus quadris não
serão violentas por forma a que mantenha sempre metade do pénis latejante na sua
vagina, no momento de o retirar.
A posição exige um cara a cara que facilita os jogos com a língua e os beijos no rosto,
no colo e orelhas da parceira, num jogo fogoso que aumenta a temperatura da
relação.
O furor selvagem
Ela ajoelha-se a apoia as suas mãos no chão ou na cama, ficando de quatro com
as pernas separadas.
Ele aproxima-se por trás, ajoelha-se e
coloca-se em cima dela, abrindo as pernas
para no meio delas aprisionar as suas
nádegas. Todo o peso do seu corpo se
apoia sobre as coxas da sua parceira.
Ele possui-a por trás. Ela sente o calor
e a excitação do contacto, arqueia a cintura
e eleva os quadris para que ele possa
penetrá-Ia mais comodamente. Ele
comanda, domina e aumenta o ritmo. Ela
provoca-o e incita-o encostando-se para
trás, movendo os quadris em círculos, em
manobras que aumentam a excitação do
momento e levam a relação sexual até ao
supremo ardor.
Esta posição possui um aspecto sensual agregado. Liberta essa efusividade
ardente intuitiva e descontrolada que predomina na vida selvagem. Muitos animais
durante a época da sua sexualidade mais ardente adoptam esta posição por forma a
desafogarem a sua paixão instintiva e torrencial.
Entre os seres humanos, para além disso, facilita o sexo anal.
A possessão
Ela ajoelha-se sobre uma mesa. Fica de quatro, com as nádegas empinadas.
Arqueia as costas, dobra os joelhos como se fosse uma pantera, pronta para saltar, e
eleva as nádegas oferecendo-as em todo o seu esplendor.
Ele de pé junto à mesa, aperta-a com força pelos quadris para se segurar com
firmeza, flecte um pouco os joelhos, até que ambos os sexos se toquem e toma
impulso para uma penetração profunda.
É importante que esta posição se realize depois de se terem praticado outras ou
de jogos preliminares intensos, para que a vagina, bem lubrificada, permita ao pénis
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deslizar sem a magoar ou provocar dores que interrompam a paixão crescente que
domina o momento.
O caranguejo
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A mochila
Ambos estão de pé. Ele, por trás dela, inclina-se e encosta todo o peso do seu
corpo sobre as costas da sua parceira e abraça-a. A sua pélvis cola- se às nádegas
dela e a sua erecção procura o caminho para chegar à sua vagina ofegante.
Consoante a altura dos amantes
esta posição sofrerá alguns ajustes: se ele
for mais alto deverá dobrar os joelhos até
encontrar a posição ideal para unir os
sexos. Se pelo contrário, ela for mais alta,
deverá flectir um pouco os joelhos e abrir
as pernas.
Trata-se de um coito breve mas
extremamente quente e explosivo, como
se impulsionado por essa ansiedade
precipitada pelo risco dó proibido.
A emergência do desejo encontra
nesta posição um apaziguar rápido e
cheio de gozo, sem necessidade de
nenhum elemento extra (nem cama, nem
cadeirão, nem mesa, nem cadeira).
Ela sente-se selvaticamente coberta pelo seu companheiro, que passa as mão
por baixo dos seus braços para afagar os seus seios, e desce uma, para acariciar
suavemente os seus pêlos púbicos e estimular o clitóris com os dedos. Ela, entretanto,
demonstra a sua paixão lançando os braços para trás e agarrando o seu companheiro
pelas nádegas para o atrair ainda mais sentindo profundamente cada investida.
A jibóia
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A domesticação
Ele, com as pernas ligeiramente abertas, senta-se numa cadeira e convida a sua
amante a fazer o mesmo sobre a sua erecção.
Ela, atraída pela situação? abre as pernas
lentamente e apoia-se sobre o pénis, regulando a
penetração com movimentos ascendentes e
descendentes até ficar sentada como que
montada no regaço do seu companheiro, de
frente para ele.
Ela continua a marcar a cadência
equilibrando-se na ponta dos pés, caminhando e
descendo sobre o pénis, até o introduzir
totalmente na vagina.
O sensual da situação reside no facto de
que nesta posição ele é passivo, e ao mesmo
tempo transfere o domínio da situação. Ela, pelo
contrário, mostra-se activa no seu cavalgar
singular e impõe o ritmo da sua cavalgada como
se estivesse a domar um potro bravo.
A posição cara a cara permite a troca de beijos e de abraços entre os amantes.
Ela envolve o pescoço dele com os braços, enquanto é acariciada com voluptuosidade
desde as nádegas até ao pescoço, pelas costas, até que ele a atrai para si com
ímpeto. Cada vez que ela se eleva durante o coito, os seus seios ficam à altura da
boca do seu amante, que os lambe e os morde até que alcancem juntos o orgasmo.
A tesoura
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A poltrona
A fusão
Ele senta-se com as pernas bem abertas e inclina o corpo para trás equilibrando-
se nas palmas das mãos com os braços semiestendidos, oferecendo-se-lhe.
Ela senta-se entre as pernas dele e adopta a mesma posição, depois de passar
as suas pernas por cima das do seu amante. Os sexos ficam frente a frente. Os
amantes chegam-se para a frente para iniciar uma penetração que se converte numa
fusão plena das pélvis, num autêntico beijo dos órgãos genitais.
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A união alcançada é tão plena que pouco importa o tamanho do pénis, já que
esta posição se adapta inclusivamente a um membro curto.
A libélula
Apoiada sobre um dos seus cotovelos, ela deita-se de costas. Ele encosta-se por
trás, quase reptado, cola o seu peito às costas dela e a sua boca à sua nuca.
Levanta uma das
pernas da sua
companheira, passa uma
das suas entre elas e
prepara o caminho para a
penetrar. Apoia as pernas
nas pontas dos pés para
se poder impulsionar e
iniciar as investidas.
Ela deverá ser
suficientemente flexível
para que a posição com a
perna levantada e flectida
para trás não se transforme numa posição incómoda que prejudique a sua
concentração.
Ele dá e ela recebe, assim se podia resumir esta posição. Se bem que ele se
deva apoiar sobre um dos seus braços, a mão livre está ao alcance do corpo da sua
amante para lhe acariciar o interior das coxas, brincar com os pêlos púbicos e o
umbigo, apertar os seus seios e descer novamente para estimular o clitóris, em
simultâneo com a penetração. Enquanto a acaricia, a sua boca fica à altura do
pescoço e da orelha da sua amante, para os chupar, beijar, até levar ao limite a
agitação e o desejo.
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O torno
Esta posição requer um cenário especial, seja uma cama baixa ou um colchão
alto colocado directamente sobre o chão. Ela deita-se de costas deixando as nádegas
junto à borda da cama ou do colchão.
O espelho do prazer
Ela deita-se de costas, com os braços encostados ao corpo. Ele ajoelha-se à sua
frente. Com uma mão levanta-lhe as pernas juntas até as deixar num ângulo recto e
sustem-nas com esse braço.
Tomba para a frente, apoiando-se
na sua mão livre, e dá o impulso para a
penetrar. Ela firma-se nas palmas das
mãos para suportar a força das
investidas.
É ele quem dirige o ritmo do coito,
e a sua posição permite-lhe variar a
intensidade do vaivém e também o
sentido da penetração: para a frente e
para trás; para cima e para baixo; para a
esquerda e para a direita, ou imprimindo
uma rotação aos quadris que fará sentir
à sua companheira a vagina mais plena.
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A posição possui uma certa sensualidade que se resume em "olhar e não tocar".
Os amantes, devido às posições que adoptam, têm as mãos imobilizadas, ocupadas
em manter o equilíbrio dos seus corpos. No entanto, ficam cara a cara para que se
contemplem mutuamente. A excitação crescente pode ver-se nas expressões que o
prazer desenha no rosto do amante, à medida que aumenta intensidade do acto
sexual. É como um espelho em que se reflecte e multiplica o desejo.
O êxtase
Estendida de costas, ela abre as pernas para que o seu companheiro se possa
introduzir no meio delas. Ele ajoelha-se até se sentar sobre os seus próprios pés e
agarra as pernas dela para as colocar em cima das suas coxas rodeando a sua
cintura.
Pouco a pouco,
ele atrai-a até si
agarrando-a pelas
nádegas, e combina
esta acção com a
investida dos seus
quadris até conseguir
o contacto pleno dos
sexos. Antes de a
penetrar, ele agarra o
seu pénis com a mão
e percorre lentamente
os lábios da vulva,
introduz levemente a
ponta da glande e
volta a retirá-la.
Repete-o vária vezes para aumentar a excitação. A posição permite que ela, com
as pernas bem abertas e as mãos livres, auto-estimule o clitóris, enquanto ele a
penetra decidida e profundamente.
O ritmo do coito tem duas variantes: vivaz e explosivo se ele firmar as suas mãos
sobre as coxas dela e se agitar numa cadência rápida; no entanto também pode ser
muito delicado se ele se mover lentamente acompanhando o ritmo leve que ela
imprime à sua masturbação deixando as suas mãos livres para acariciar os seios da
sua companheira, esperando que o orgasmo chegue sem pressas.
O trapézio
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JOGOS ERÓTICOS
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JOGOS ERÓTICOS
Um famoso escritor dizia que uma relação sexual, tal como um conto, consta
basicamente de três partes: princípio, meio e fim. Saltar qualquer uma delas desvirtua
o conjunto. E apear de esta afirmação ser relativa, como sempre acontece quando se
fala de sexo, possui a sua importante dose de verdade. Os jogos eróticos iniciais são
essenciais para criar o ambiente propício e para fazer crescer o desejo por forma a
que o casal evolua até ao grau máximo que termina no coito.
Mas os jogos não actuam somente como preparação prévia. Beijos, abraços,
carícias, ou acções menos comuns como lamber, arranhar ou mordiscar, também
contêm prazer em si mesmas. Despertam a sensibilidade de inúmeras zonas erógenas
e enchem o ambiente de sensualidade. Uma sensualidade que também é alimentada
pela imaginação. Pois se se parte da premissa de que tudo o que conduz ao prazer é
permitido na relação sexual, a imaginação é a causa que subjaza os sonhos eróticos,
às fantasias, aos fetiches ou ao uso dos objectos mais diversos para alcançar o gozo.
Uma bagagem limitada de emoções que visam conseguir o máximo prazer.
Massagens estimulantes
A massagem nas suas distintas versões possui uma carga erótica destinada a
aumentar a sensibilidade do casal. Existem diferentes formas de o realizar, apesar de
todas respeitarem requisitos comuns: a execução pausada, a pressão adequada e
equilibrada para a diferenciar de uma carícia ou de uma massagem terapêutica; a
comodidade absoluta do receptor da massagem, para que fique relaxado e
predisposto; um clima que transmita serenidade, com luz ténue e um bom aroma a
pairar no ar. Nesse ambiente, as mãos deslizam fazendo pressão com as pontas dos
dedos e seguindo um percurso predeterminado. Massajar os ombros e a nuca permite
eliminar a tensão das típicas cargas cervicais que se acumulam devido ao stress,
proporciona alívio, e também prepara o caminho para o prazer. A massagem pode
continuar pelas costas até à cintura, para voltar a subir; para ser mais exacto
deslizando ambos os polegares ao longo da coluna vertebral, cujas inúmeras
terminações nervosas produzem um efeito agradável e electrizante. o próximo destino
desta massagem completa que se executa com o companheiro deitado e relaxado são
as nádegas.
Nesta zona, a massagem
converte-se num apalpar idêntico
ao movimento de uma ave de
rapina, tentando agarrar com as
"garras" os grandes músculos e
deslizando os dedos até ao início
da fenda entre as nádegas. Sem
pausas, a massagem continua
pelas coxas, cuja parte interior é
mais sensível, sobretudo quando
se realiza com todos os dedos a partir do joelho, subindo lentamente até chegar
distraidamente às virilhas.
O local seguinte é o da barriga da perna, tão Importante como os ombros pois aí
se concentra a tensão do stress. Serenar esses músculos contribui ainda mais para a
entrega. E por fim os pés, reflexo sensível de todo o corpo, requerem uma massagem
minuciosa na zona das plantas, com os dedos polegares avançando centímetro a
centímetro, fazendo uma pausa para pressionar a zona do arco continuando de
seguida até aos dedos.
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Acariciar deslizando delicadamente a ponta dos dedos por cada parte sensível do
corpo do companheiro ou companheira, roçando sensualmente a cara, os braços, o
peito, o abdómen e todas as zonas erógenas, inclusivamente aquelas que são mais
sensíveis por excelência, os órgãos genitais, possui a particularidade de conseguir
dois efeitos aparentemente contrários, mas que se complementam: relaxa os
músculos da tensão e prepara o corpo para a relação sexual, uma vez que estimula a
segregação das hormonas básicas da excitação.
Todas as partes do corpo são susceptíveis de reagir perante as carícias, no
entanto algumas, como os lábios, os lóbulos das orelhas, as auréolas e os mamilos, o
triângulo púbico, o interior dos antebraços e das coxas, as plantas e os dedos dos pés
exigem que nos detenhamos nelas e lhes proporcionemos mais mimo, para depois
prosseguirmos o "percurso" de carícias imprevistas noutros locais do corpo.
Geralmente pensa-se
que as carícias se realizam
exclusivamente com as
mãos. Simplesmente
porque estas são as
“ferramentas” o corpo que
melhor manobramos e
dirigimos com maior
coordenação.
Em parte é verdade. No entanto, é necessário incentivar a imaginação por forma a
acariciar a pele do parceiro de uma forma diferente e original despertando-lhe
sensações inesperadas. Podem inventar-se carícias, por exemplo com os pés subindo
lentamente pela parte interior das pernas, desde o tornozelo até à virilha; deslizando
suavemente um joelho por entre as nádegas ou roçando quase imperceptivelmente
com os lábios todo o corpo do companheiro, interrompendo o percurso nas zonas
sensíveis apara as acariciar com a ponta da língua. A mulher pode deixar cair os seus
seios sobre as costas do seu companheiro e desenhar ténues carícias roçando a sua
pele com os mamilos. Enquanto o homem pode usar os dedos para acariciar em forma
de espiral os seios da mulher, de fora até aos mamilos.
Estas sugestões ficam apenas a muitas variações, consoante o que cada momento
íntimo inspirar. A gama de caricias sugestivas e tão rica e extensa quanto a iniciativa
de cada amante.
Tal como no caso das massagens e das caricias, existem outras formas de se
tocar que visam igualmente a excitação, outros jogos que aumentam a paixão. E
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algumas delas são habituais na vida quotidiana, ainda que quando transferidas para a
intimidade adquiram um tom mais fascinante.
O abraço entre os amantes dá a entender a necessidade da posse, do contacto
com o outro: entrelaçar os braços à volta do pescoço ou da cintura estando ambos de
frente, num abraço activo; ou estando um deles de costas e passivo enquanto se
sente envolvido pelos braços do parceiro.
É igualmente um símbolo de atracção que
se expressa com as pernas apertando
potentemente as costas ou a cintura do amante,
como que prendendo-o. A suavidade ou a força
do abraço denunciam o estado da excitação e
constituem uma forma de a expressar e de a
gozar.
Não obstante, seria errado falar do abraço
isoladamente, como se durante o encontro
amoroso se praticasse cada carícia e cada jogo
erótico separadamente. Não é assim. Pelo
contrário, tendem a combinar-se, a misturar-se
por forma a agirem em simultâneo na hora de
dar rédea solta às hormonas. Os sócios mais
comuns dos abraços são os beijos e os
mordisco.
Beijar constitui um contacto físico diferente para cada cultura, consoante os seus
costumes e é utilizado como saudação, festejo, consolo, enfim, como demonstração
de afecto. Todavia para o casal é sempre algo mais, uma parte da paixão. Pretende
demonstrá-Ia e fazê-Ia nascer, consoante o tipo de beijo. Um beijo profundo, lábio
contra lábio, em que as línguas se entrelaçam e jogam invadindo a outra boca,
incendeia rapidamente os amantes. É inclusivamente um ingrediente indispensável
não só durante o jogo preliminar, como também durante o coito.
No entanto se se pretende comunicar o carinho e aumentar passo a passo o
ritmo do estado amoroso, o repertório de beijos suaves e ténues é igualmente
ilimitado. O "beijo broche" prende cada um dos lábios do parceiro para de seguida os
soltar suavemente. Os beijos nas comissuras e outras partes da cara, do pescoço ou
das orelhas pretendem incentivar o desejo. E os beijos sem localização fixa, que se
multiplicam à medida que se chupam e mordem os lados do corpo, as axilas, a parte
inferior da coluna vertebral ou a parte de trás do joelho, só para enumerar alguns
exemplos, são geralmente infalíveis para aumentar o grau da tensão sexual. Esses
beijos ténues como asas de borboletas também se podem converter em mordisco
suaves ou lambidelas sobre os músculos que transformam bruscamente as sensações
e provocam respostas sensitivas nas terminações nervosas. Os ombros; os mamilos,
as coxas ou a glande constituem, entre outros locais, zonas que reagem
imediatamente ao estímulo, transmitindo uma corrente eléctrica até ao cérebro quando
sentem o contacto inquietante dos dentes ou da língua.
O ambiente incitante
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O poder da fantasia
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Sonhos Eróticos
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Acessórios do prazer
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Dúvidas habituais
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A LIBERDADE DE GOZAR
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A LIBERDADE DE GOZAR
O sexo oral é uma das supremas formas de prazer com que um membro do
casal pode brindar o outro. A excitação cresce rapidamente com o contacto cálido e
húmido dos lábios e da língua sobre o pénis e então precipita-se um gozo profundo
carregado de agradecimento.
As posições para a fellatio (felacção) são
tão variadas quanto as circunstâncias o
requeiram. Como prelúdio de uma relação
sexual completa na cama, acumulam-se as
variantes; enquanto que noutras situações ele
pode estar de pé, sentado, de cócoras ou
ajoelhado, consoante o momento e o lugar.
Inclusivamente existem homens que preferem
uma posição específica pois esta encontra-se
ligada a uma fantasia que aumenta o seu
prazer.
Mas o maior deleite encontra-se
indubitavelmente na acção. Quando a mulher
toma o membro com uma mão para o Orientar
melhor e começa a lamber o tronco do pénis
suavemente de cada lado, com movimentos de
baixo para cima.
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Nota: O roçar dos lábios sobre a penugem vaginal e sobre a pele inflamada da
vulva faz disparar ainda mais a paixão.
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.porque o orgasmo, que explode como a erupção de um géiser, pode separar a boca
do seu objectivo e privar a mulher desses deliciosos remoinhos de prazer que
prolongam o orgasmo em ondas sem fim.
O número magico
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O beijo negro
Nota: Empapando-o com a sua cálida humidade, a língua atravessa o canal das
nádegas, até a sua ponta sensitiva entre em contacto com o ânus.
Razões semelhantes às apresenta- das para o sexo oral e um desconhecimento
manifesto das opções que o ânus permite nos jogos de prazer, envolvem-no
geralmente num véu de temores e de tabus.
Tanto o sexo anilingual como a penetração anal são disciplinas que actualmente
abrem caminho nas variantes do prazer. Muitos casais descobrem as matizes que
estas práticas trazem para a relação e esse diferente e singular deleite que
proporcionam. Provavelmente, o ânus é considerado o local mais recôndito e obscuro
do corpo. Esse que, inclusivamente mais que os genitais, se encontra protegido por
todos os pudores e as vergonhas sociais. Por essa razão o seu acesso encontra-se
restringido. É o ponto do corpo em que os preconceitos se assanham condenando-o
ao esquecimento. São poucas as pessoas e os amantes que se atrevem a vencer
esses impedimentos e medos para se abrirem a este prazer.
Popularmente denominado de beijo
negro, não é outra coisa senão lamber o ânus
com fruição, algumas vezes sozinho, outras
em simultâneo com o sexo anal. Qualquer um
dos membros do casal se pode iniciar nesta
grata prática. Já que o desfrute é similar para
os homens e as mulheres.
O ânus é rodeado por inúmeras
terminações nervosas constituindo uma zona
altamente sensível a qualquer estimulação.
Tão-pouco existem demasiados segredos
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Penetração anal
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indispensável que um dedo deslize para acariciar o clitóris, enquanto a outra mão
procura um dos seios para o massajar, beliscando o mamilo até o endurecer.
Todos os alarmes da mulher desaparecem então. A satisfação alastra por todas
as zonas estimuladas, supera sobejamente a dor inicial e permite dar lugar a uma
penetração lenta e mais profunda que adopta o ritmo do coito.
Para o homem esta sensação aumenta até ao êxtase. O canal final do recto é
muito mais estreito e elástico que a vagina, de forma que o pénis sente-se
constantemente oprimido e estimulado. E o anel exterior do ânus converte cada
investida, cada saída e entrada, numa fricção mais que transporta até às sensações
mais fortes.
Dúvidas habituais
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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
Manter relações sexuais sem preocupações nem riscos é uma escolha livre que
cada pessoa ou casal pode levar a cabo sem problemas. Basta que se informe sobre
os métodos mais seguros para evitar a concepção ou o risco de contágio de uma
doença sexualmente transmissível, quando se pratica sexo com um companheiro que
pode constituir algum risco de contágio.
Dos seis métodos anticoncepcionais usados tradicionalmente, quatro dizem
respeito à mulher: pílula, dispositivo intra-uterino (DIU), diafragma e laqueação das
trompas, e dois aos homens: preservativo e vasectomia. Há que fazer menção ainda a
um método natural, chamemos-lhe assim, que foi maioritariamente usado até há
poucos anos, como consequência da escassa educação e informação sexual.
Conhecido tradicionalmente como "marcha atrás", consiste em retirar o pénis da
vagina, instantes antes da ejaculação. Se bem que este método tenha marcado a
conduta sexual de muitas gerações, o aparecimento da Sida e a ampliação das
campanhas informativas e sanitárias dirigidas a franjas de população adolescente e o
planeamento familiar dos casais estáveis, fizeram com que perdesse a sua primazia.
Em seu detrimento a adopção dos métodos citados como mais fiáveis, seguros e
menos frustrantes para o desenvolvimento da própria sexualidade aumentou
proporcionalmente. A "marcha atrás" institucionalizou o coitus interruptus e a
insatisfação sexual dos casais, principalmente no caso das mulheres, para não referir
a grande quantidade de gravidezes não desejadas que tiveram a sua origem no
fracasso desta técnica contraceptiva primitiva.
A pílula
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O diafragma
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Os métodos cirúrgicos
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Dúvidas habituais
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