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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARVALHOS

ESCOLA SOLIDÁRIA

GRUPO I

Na sua folha de respostas, relativamente às questões de escolha múltipla, indique claramente o NÚMERO do item e a LETRA
(MAIÚSCULA) da alternativa correta pela qual optou. É atribuída a cotação de zero pontos aos itens em que apresente:
- mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correta);
- NÚMERO ILEGÍVEL E LETRA MINÚSCULA.

1. Os vários tipos ou modos de conhecimento são classificados por David Hume do seguinte modo:
A. Impressões e ideias.
B. Relações de ideias e questões de facto.
C. Conexões necessárias e conjunções constantes.
D. Proposições necessárias e proposições contingentes.

2. Para David Hume:


A. é ilegítimo acreditar que Deus, de facto, existe, invocando o argumento ontológico.
B. é legítimo acreditar na efetiva existência de Deus, suportando essa crença no argumento a causalidade.
C. Deus não é objeto de qualquer impressão, pelo que não faz parte do horizonte do nosso conhecimento.
D. é ilegítimo que, dado o caráter metafísico, se veja em Deus a única realidade que se pode afirmar existir
sem que dela se tenha qualquer impressão.

3. Segundo David Hume, a indução:


A. é o único meio que nos permite sair definitivamente do ceticismo.
B. resulta de uma evidencia científica, a lei da causalidade, logo é filosoficamente refutável.
C. não está plenamente fundamentada, pelo que a explicação psicológica fundada no hábito é, do ponto de
vista filosófico, insuficiente.
D. está plenamente explicada pela lei da causalidade, pelo que filosoficamente é possível sair do ceticismo e
demonstrar que o conhecimento humano é possível.

4. Das seguintes afirmações selecione a que poderia ser subscrita por David Hume.
A. Só devemos aceitar como verdadeiras as ideias claras e distintas.
B. A nossa crença na indução é justificada pela razão.
C. A justificação que encontramos para explicar a causalidade reside no hábito.
D. A justificação da indução é sempre possível, desde que fundada unicamente nos sentidos.

5. O conhecimento como relação de ideias refere-se às proposições que:


A. podem ser avaliadas pelo confronto com a experiência.
B. relacionam ideias inatas.
C. podem ser avaliadas como verdadeiras ou falsas a priori.
D. relacionam factos.

6. David Hume considera que:


A. as impressões são cópias das ideias.
B. as ideias são cópias das impressões.
C. não há distinção entre impressões e ideias.
D. não há relação entre impressões e ideias.

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7. David Hume distinguiu as questões de facto das relações de ideias. De acordo com esta
distinção,
A. as questões de facto apenas podem ser decididas pela experiência.
B. as verdades matemáticas são questões de facto.
C. todos os raciocínios sobre causas e efeitos exprimem relações de ideias.
D. negar uma questão de facto resulta numa contradição.

8. Para David Hume, a ideia de conexão necessária entre causa e efeito:


A. nasce da razão, pois é uma crença a priori.
B. deriva de uma impressão, pois Davis Hume é empirista.
C. nasce do costume ou hábito e não está nos objetos.
D. deriva do costume ou do hábito e está nos objetos.

9. Segundo David Hume, o conhecimento constrói-se:


A. por associação de ideias estabelecidas de forma dedutiva.
B. por associação de ideias estabelecidas pelo hábito e de forma indutiva.
C. por associação de ideias indubitáveis e empiricamente estabelecidas.
D. por associação de ideias metafisicamente fundamentadas.

10. Considere os seguintes enunciados relativos à comparação entre as teorias de Descartes e David Hume.
Seguidamente, avalie-os corretamente.

1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo nenhuma ideia é inata.
2. Os dois autores defendem que há ideias que têm origem na experiência.
3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o segundo, pode não ser indubitável.
4. Os dois autores defendem que não há conhecimento sem experiência.

A. 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.


B. 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.
C. 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
D. 1, 3 e 4 são corretos; 2 é incorreto.

GRUPO II

“Em suma, todos os materiais do pensamento são derivados do nosso sentimento externo e interno. Apenas a mistura
e a composição destes materiais competem à mente e à vontade. Ou, para me expressar em linguagem filosófica, todas
as nossas ideias ou perceções mais fracas são cópias das nossas impressões, ou perceções mais vividas.
(…) Se acontecer, devido a algum defeito orgânico, que uma pessoa seja incapaz de experimentar alguma espécie de
sensação, verificamos sempre que ela é igualmente incapaz de conceber as ideias correspondentes. Um cego não pode
ter a noção de cores, nem um surdo dos sons. Restitua-se a qualquer um deles aquele sentido em que é deficiente e, ao
abrir-se essa nova entrada para as suas sensações, abrir-se-á também uma entrada para as ideias, e ele deixará de ter
qualquer dificuldade em conceber esses objetos.” (David Hume, Investigação sobre o entendimento humano)

1. Explicite as razões usadas no texto para defender que a origem de todas as nossas ideias reside nas impressões
dos sentidos.
2. Concordaria Descartes com a tese segundo a qual «todas as nossas ideias (…) são cópias das nossas
impressões»? Justifique a sua resposta.

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“Todos admitirão prontamente que existe uma diferença considerável entre as perceções da mente, quando um ser
humano sente a dor de um calor excessivo ou o prazer de um ardor moderado, e quando ele traz à memória a sua
sensação ou a antecipa mediante a sua imaginação.” (David Hume, Investigação sobre o entendimento humano)

3. Explique, no contexto da filosofia de David Hume, a diferença referida no texto.

“Todas as ideias são copiadas de impressões ou de sentimentos precedentes e, onde não pudermos encontrar impressão
alguma, podemos ter a certeza de que não há qualquer ideia. Em todos os exemplos singulares das operações de corpos
ou mentes, não há nada que produza qualquer impressão e, consequentemente, nada que possa sugerir qualquer ideia
de poder ou conexão necessária. Mas quando aparecem muitos casos uniformes, e o mesmo objeto é sempre seguido
pelo mesmo evento, começamos a ter a noção de causa e de conexão.” (David Hume, Tratados filosóficos)

4. A partir do texto, exponha a tese empirista de David Hume sobre a origem da ideia de conexão causal. Na sua
resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.

“Há uma questão que, na evolução do pensamento filosófico ao longo dos séculos, sempre desempenhou um papel
importante: Que conhecimento pode ser alcançado pelo pensamento puro, independente da perceção sensorial?
Existirá um tal conhecimento? […] A estas perguntas […] os filósofos tentaram dar uma resposta, suscitando um quase
interminável confronto de opiniões filosóficas. É patente, no entanto, neste processo […], uma tendência […] que
podemos definir como uma crescente desconfiança a respeito da possibilidade de, através do pensamento puro,
descobrirmos algo acerca do mundo objetivo.” (A. Einstein, Como Vejo a Ciência, a Religião e o Mundo, Lisboa, Relógio
D’Água Editores, 2005, p. 163. (Texto adaptado))

5. Será que tanto Descartes como Hume contribuíram para a «crescente desconfiança» referida no texto?
Justifique a sua resposta.

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