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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM

Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerencias – UEGE


Engenharia Metalúrgica – 7º período A

ADILSON SANT’ ANA


ALIANDERSON CARLOS
EMMANUELA LUIZA
LUCAS DOUGLAS
YURI MARQUES
DAYVIDSON TORRES
ISADORA ROCHA
ELVIS BUENO
FERNANDO DA SILVA
MÁRCIO ROBERTO

SOLUÇÕES PARA NOVAS FONTES DE ENERGIA: Bio-óleo a partir do


Alcatrão Pirolenhoso

SETE LAGOAS
2018
Adilson Sant’ Ana
Alianderson Carlos
Emmanuela Luiza
Lucas Douglas
Yuri Marques
Dayvidson Torres
Isadora Rocha
Elvis Bueno
Fernando da Silva
Márcio Roberto

SOLUÇÕES PARA NOVAS FONTES DE ENERGIA: Bio-óleo a partir do


Alcatrão Pirolenhoso

Relatório apresentado ao curso


de Engenharia Metalúrgica da
Unidade Acadêmica de Ensino
de Ciências Gerenciais,
UNIFEMM - Centro Universitário
de Sete Lagoas, Fundação
Educacional Monsenhor
Messias, como requisito parcial
de avaliação da disciplina:
Projeto Integrador.
Área de concentração: Ginásio:
Poliesportivo UNIFEMM
Orientador: Paulo Sergio Lanza

SETE LAGOAS
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM
Unidade Acadêmica de Ensino de Ciências Gerencias – UEGE
Engenharia Metalúrgica – 7º período A

Adilson Sant’ Ana


Alianderson Carlos
Emmanuela Luiza
Lucas Douglas
Yuri Marques
Dayvidson Torres
Isadora Rocha
Elvis Bueno
Fernando da Silva
Márcio Roberto

SOLUÇÕES PARA NOVAS FONTES DE ENERGIA: Bio-óleo a partir do


Alcatrão Pirolenhoso

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia Metalúrgica da Unidade
Acadêmica de Ensino de Ciências
Gerenciais, UNIFEMM - Centro Universitário
de Sete Lagoas, Fundação Educacional
Monsenhor Messias, como requisito parcial
de avaliação.

Sete Lagoas, 25 de maio de 2018.


Aprovado com nota .
Banca examinadora:

Orientador: Prof. Paulo Sergio Lanza.

Avaliador: Prof. Paulo Sergio Lanza


SOLUÇÕES PARA NOVAS FONTES DE ENERGIA: Bio-óleo a partir do
Alcatrão Pirolenhoso

RESUMO

Na busca por soluções energéticas que visam a redução do consumo de


produtos derivados do petróleo, a utilização de fontes renováveis de energia vêm
sendo objeto de estudo em diversos países. Dentre as opções de fontes
renováveis de energia, o uso da biomassa pode ser considerado uma das
alternativas mais promissoras e eficientes. Seu uso como fonte potencial de
energia se dá através da aplicação de processos termoquímicos como
gaseificação, combustão e a pirólise, que será a técnica abordada e utilizada
neste projeto acadêmico. A pirólise inclusive, é definida como um processo de
decomposição térmica da biomassa na presença controlada de oxigênio e que
tem como produtos compostos na fase gasosa, líquida e sólida. O gás é
composto por CO, CO2, hidrogênio e hidrocarbonetos de baixa massa molar. O
líquido obtido é proveniente da condensação de gases, denominado líquido
pirolenhoso, e o sólido é denominado de bio-carvão. Este projeto tem como
objetivo contribuir para a geração de soluções energéticas que diminuam a
dependência energética de fontes não renováveis como o petróleo e seus
derivados. Para este fim, a pirólise da biomassa constituída de lenha de eucalipto
foi realizada e o líquido resultante do processo, designado como bio-óleo, passou
por análises e avaliações de seu potencial energético a fim de atestarmos a sua
viabilidade.
Palavras-chaves: Biomassa. Pirólise. Fontes renováveis.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 6
2 DESENVOLVIMENTO ..................................................................... 8
2.1 Contextualização da atividade ................................................... 8
2.2 Referencial teórico ...................................................................... 10
2.3 Descrição da atividade ................................................................ 17
2.4 Apresentação, análise e interpretação dos dados ................... 21
3 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................... 24
REFERÊNCIAS ................................................................................ 25
1- INTRODUÇÃO:

As fontes de energia não renováveis mais conhecidas são o carvão mineral,


o petróleo e seus derivados, e o gás natural. Todas têm origem a partir da
decomposição de resíduos orgânicos e embora apresentem diversos aspectos que
vão na contramão da sustentabilidade, estas fontes de energia não renováveis ainda
permanecem em evidência, sendo muito utilizadas para movimentar motores, aquecer
materiais e movimentar máquinas de produção. O consumo de energia elétrica gerada
através do carvão mineral, gás natural, petróleo e seus derivados aumenta
exponencialmente e apesar de notadamente serem as principais fontes energéticas
mundialmente utilizadas, tais recursos são finitos, geram gravíssimos impactos
ambientais ao planeta Terra e impasses sócio-políticos à sociedade geral.
Atualmente governantes de vários países investem em pesquisas que visam a
obtenção de meios alternativos para a geração de energia, adquirindo dessa forma
uma visão a longo prazo, que busca minimizar os impactos ambientais gerados pelo
consumo desenfreado de combustíveis fósseis e reduzir a dependência energética de
seus países frente a real perspectiva de esgotamento das reservas fósseis.
Uma das fontes de energia renováveis que vem apresentando excelentes
resultados é a biomassa, também considerada como uma fonte promissora de energia
a qual pode ser obtida de vegetais não lenhosos ou lenhosos, como é o caso da
madeira e seus resíduos, e também de resíduos orgânicos, nos quais encontramos
os resíduos agrícolas, urbanos e industriais.
O bio-óleo inclusive, é um dos produtos que podem ser obtidos da biomassa a
partir da conversão térmica da mesma quando submetida a pirólise, uma técnica
caracterizada pela degradação térmica de macromoléculas em temperaturas acima
de 400 ºc realizada em ausência completa ou parcial de oxigênio. Este material tem
um aspecto viscoso e é constituído de uma mistura complexa de moléculas de
diferentes tamanhos, derivadas dos três principais componentes da biomassa; a
celulose, hemicelulose e a lignina. O bio-óleo pode ser utilizado diretamente em
caldeiras para geração de energia, desde que estes equipamentos estejam
devidamente ajustados e o bio-óleo esteja dentro das especificações técnicas
estabelecidas. Também pode ser facilmente transportado, armazenado e convertido

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em materiais de maior valor agregado como gasolina, querosene de aviação e
produtos químicos de origens renováveis.
Lembrando que um desafio para um melhor desempenho energético do bio-
óleo é o alto teor de oxigênio presente, devido ao fato dele ser derivado da biomassa,
o que pode diminuir seu poder calorífico quando comparado com os hidrocarbonetos
do petróleo e ocasionar reações químicas que deteriorem o produto durante seu
armazenamento. Mas essa condição peculiar já vem sendo solucionada com estudos
e pesquisas onde constatou-se uma diminuição considerável dos teores de oxigênio
através da utilização de catalizadores nas etapas de refino do óleo ou durante o
próprio processo de pirólise. O uso da biomassa e um dos seus derivados, o bio-óleo,
como fonte de energia renovável continua sendo bastante promissor e caracteriza
uma importante iniciativa sustentável dada a alta disponibilidade de recursos vegetais
e a consequente neutralização dos impactos ambientais.

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2- DESENVOLVIMENTO:

2.1- CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A energia da biomassa é limpa e renovável com suas principais substâncias


vegetais, animais e microrganismos. Através da biomassa pode-se produzir energia
através de vários processos, como a pirólise (decomposição térmica),gaseificação
( transformação de combustíveis sólidos ou líquidos em uma mistura combustível de
gases),combustão (queima, gás que se consome pelo fogo) ou co-
combustão(envolve o uso de caldeiras a carvão existentes, mas queima dois tipos
diferentes de combustível simultaneamente) e Fermentação( Neste processo são
utilizadas bactérias anaeróbicas para extrair metano e dióxido de carbono, está
técnica é utilizada nos aterros sanitários).Todos esses procedimentos podem ser
feitos com matérias orgânicos encontrados no ecossistema.
A opção energética da biomassa é uma grande vantagem por gerar baixas
quantidades de poluentes, ter baixos custos, auxiliando na sustentabilidade,
participação positiva em relação aos riscos ambientais e a saúde humana. Para
Karekesi (et al, 2005):
A questão da sustentabilidade da biomassa é de especial importância nos
países em desenvolvimento. Em muitos países a biomassa tradicional é a
fonte de energia mais utilizada para cocção e aquecimento de ambientes,
principalmente por questões econômicas, porém da maneira como é utilizada
causa impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente. Entretanto
existem oportunidades para o desenvolvimento e utilização de biomassa
moderna, 16 com benefícios em termos de qualidade dos serviços de energia
e impactos na saúde humana e no meio ambiente (KAREKESI et al, 2005).

A relevância da biomassa como uma fonte de energia significativa e


conveniente tem sido reconhecida por muitos. O Brasil se destaca como um país que
tem particularidades e um ótimo território adequado para a utilização da mesma
propiciando crescimento em vários setores, inclusive nas práticas agrícolas, científicas
e tecnológicas.
A biomassa energética florestal é produzida de forma sustentável a partir de
florestas cultivadas ou de florestas nativas, tendo a madeira como uso para fins
energéticos e não energéticos, é o caso do papel. Segundo Aneel (2007):
O conteúdo energético desta classe de biomassa está associado à celulose
e lignina contidas na matéria e ao baixo teor de umidade. Seu aproveitamento
no uso final energético se realiza, principalmente, através das rotas
tecnológicas de transformação termoquímica mais simples, como combustão

8
direta e carbonização, mas rotas mais complexas também são empregadas
para a produção de combustíveis líquidos e gasosos, como metanol, etanol,
gases de síntese, licor negro (um subproduto da indústria de celulose), entre
outros (ANEEL: EPE, 2007).

A lenha, a madeira em si tem um papel muito importante no Brasil, por ser


utilizada como combustível e produção de energia primária tendo um valor ambiental
aceitável.
O processo de conversão de biomassa se realiza através de percursos
tecnológicos e produtivos bem diversificados: termoquímicos, bioquímicos e físico-
químicos.
Existem diversos processos de pirólise, sendo os mais antigos a carbonização,
normalmente utilizado com madeira. No processo de Pirólise onde a matéria orgânica
é decomposta após ser submetida a condições de altas temperaturas e ambiente
desprovido de oxigênio. No processo de pirólise a biomassa é aquecida a
temperaturas relativamente baixas, entre 500ºC e 800ºC, em uma atmosfera com
pouquíssima ou nenhuma presença de oxigênio, resultando em um composto sólido
rico em carbono e uma fração volátil composta de gases e vapores orgânicos
condensáveis. Mediante a pirólise pode ser obtida, a partir da biomassa, uma fração
sólida (carvão vegetal), além de vapores de pirólise e gases, como produtos principais.
O carvão vegetal é outro produto importante da pirólise. Sua utilização apresenta
inúmeras vantagens em comparação com o uso de carvão mineral, por não conter
chumbo, enxofre e mercúrio, assim como por seu baixo conteúdo de cinzas. O carvão
vegetal obtido em reatores de pirólise rápida expõe uma constituição muito fina (pó de
carvão), o que exige o emprego de outros processos para sua preparação, como a
briquetagem.
Com a extensão do uso da biomassa como combustível, passou a ser
progressivo o capital em pesquisas para produção do bio-óleo, onde também é
fundamental o uso da pirólise. O bio-óleo é o principal produto da pirólise rápida e
pode atingir valores de até 75% em peso da biomassa inicial seca (BRIDGWATER;
PEACOCKE, 2000; CZERNICK; BRIDGWATER, 2004), o que desperta interesse, em
razão de seu potencial para substituir combustíveis derivados do petróleo e produtos
químicos empregados na agroindústria e na indústria química.
Os processos cabíveis ao aprimoramento do bio-óleo podem obedecer a uma
grande quantidade de preferências atualmente em estudo, baseadas na capacidade
de fracionamento com métodos similares aos usados para a destilação ou
9
fracionamento do petróleo. O tratamento do bio-óleo em sistemas conhecidos como
bio-refinarias tem sido objeto de vários estudos (PELAEZ-SAMANIEGO et al., 2006).
Nas bio-refinarias de bio-óleo, aguarda-se a aquisição de outros produtos (bio-pitch e
fenóis, adubos, derivados do carvão, insumos químicos, etc.), além de combustíveis
líquidos. Nesse aspecto, as bio-refinarias industriais têm sido consideradas o trajeto
mais favorável para a criação de novas indústrias baseadas na economia de
biomassa.

2.2 REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com o Centro Nacional de Referência em Biomassa (CENBIO), a


palavra Biomassa foi primeiramente mencionada por Eugene Adam como um material
gerado a partir de seres vivos. Por conseguinte, considera-se biomassa qualquer
material orgânico de origem vegetal ou animal.
A grande maioria dos autores descreve biomassa a partir do ponto de vista
energético. MesaPérez (2004) afirma que o termo surgiu por volta de 1975,
relacionando materiais naturais com potencial de aplicação como combustível.
Portanto, a biomassa pode ser traduzida como um recurso natural, no qual, por meio
de processos bioquímicos ou térmicos envolvendo oxidação, redução e hidrólise, pode
ser convertida em energia: mecânica, térmica ou elétrica.
De fato, a biomassa é, na verdade, energia química, onde o dióxido de carbono
é convertido em compostos orgânicos por meio de energia solar e armazenado em
plantas como hidratos de carbono através do processo fotossintético. Uma vez que a
fotossíntese é um processo natural e contínuo, a biomassa é uma fonte de energia
renovável que pode ser chamada de bioenergia.
A biomassa já representa 14% do consumo mundial de energia. É a quarta
fonte de energia primária, seguindo o carvão, petróleo e gás natural, como afirmado
por Yin (2012). A sua utilização como fonte de energia alternativa tem sido
mundialmente reconhecida e é de notável relevância.
Em relação ao Brasil, como destacado pelo Ministério do Meio Ambiente, a
utilização desta fonte de energia torna-se ainda mais favorável uma vez que o país
apresenta um amplo território circunscrito em condições propícias a uma larga
produção de biomassa como: intensa radiação solar, diversidade climática,

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possibilidade de crescer múltiplas culturas ao longo do ano, bem como, o
desenvolvimento científico e tecnológico relacionado às práticas agrícolas.

Madeira

Uma importante fonte de bioenergia é a madeira. Esta caracteriza-se como um


material biológico cuja unidade estrutural básica é a célula vegetal. Para Britez &
Nogueira (2006), uma vez que este compósito natural de microestrutura complexa é
produto do desenvolvimento de uma planta, suas características, físicas, químicas e
anatômicas variam de acordo com as diferentes espécies e as condições do meio em
que estão inseridas.
A madeira é uma matéria-prima de elevado valor agregado. Sua cadeia
produtiva apresenta-se como uma atividade econômica complexa e de produtos
diversificados, variando desde o setor energético ao setor de bens de consumo e
construção civil.
Em termos energéticos, a lenha tem um papel histórico no desenvolvimento da
humanidade, principalmente até a revolução industrial. Inicialmente, conforme
reportado por Brito (2007), esta fonte foi utilizada principalmente para a preparação
de alimentos. Atualmente, de acordo com a Organização para a Alimentação e
Agricultura das Nações Unidas, a necessidade de madeira para o preparo de
alimentos ainda está presente na vida de mais de dois bilhões de pessoas,
especialmente onde esta é internamente disponível e acessível.
Com o desenvolvimento de processos para a geração de energia térmica,
mecânica e elétrica, a biomassa passou a ser utilizado como combustível. E, de
acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), mais da
metade de toda a madeira extraída mundialmente tem este destino.
É preciso enfatizar que a madeira tem um valor ambiental considerável. A
emissão de CO2 para a atmosfera pela sua queima é compensada pela fixação desse
gás através da fotossíntese no plantio de uma nova biomassa tornando o processo
autossustentável. Em outras palavras, o uso da madeira como fonte de energia é
apresentado como um recurso renovável, produtivo e ambientalmente saudável, bem
como, socialmente interessante – por gerar empregos. Além disso, seu uso no Brasil
está relacionado com a redução da dependência energética externa e uma maior
segurança para suprir a demanda, conforme relatado por Brito (2007).

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Composição Química da Madeira

A madeira como biomassa vegetal é a conversão, por meio da fotossíntese, do


dióxido de carbono e água em hidratos de carbono que são armazenados sob a forma
de polímeros. A madeira é uma biomassa lignocelulósica composta por uma complexa
mistura de celulose, hemicelulose e lignina, além de outros componentes presentes
na parede celular como pequenas quantidades de extrativos e minerais.
Assim como em todo material de origem orgânica, a madeira é composta
essencialmente pelos seguintes elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H),
oxigênio (O) e de nitrogênio (N) em quantidades menores. Além desses, também
apresenta pequenas quantidades de minerais: cálcio (Ca), potássio (K), magnésio
(Mg) e outros. Esses elementos correspondem à composição química elementar da
madeira. Para Klock et al. (2005), não existe grande variação na composição química
de diferentes espécies de madeira, sendo que o carbono representa de 49 a 50%,
hidrogênio 6%, oxigênio 44 a 45% e nitrogênio 0,1 a 1%.

Pirólise da Biomassa

De acordo com o Plano Nacional de Energia, a obtenção de energia através de


biomassa pode ocorrer a partir de processos bioquímicos, termoquímicos e físico-
químicos. Atualmente existem inúmeras tecnologias para esta conversão, resultando
em uma diversidade de produtos que podem ser sólidos, líquidos e gasosos.
Segundo Yin et al. (2010), dentre os processos termoquímicos, pirólise,
gaseificação e combustão direta são as três principais tecnologias utilizadas. De
acordo com o conteúdo de oxigênio do processo, a carbonização apresenta uma
completa oxidação; na gaseificação há uma oxidação parcial; e a pirólise apresenta-
se como uma degradação na quase ausência de oxigênio.
Para Rocha et al. (2004), a pirólise caracteriza-se por uma conversão térmica
na qual ocorre rompimento de ligações carbono-carbono e construção de ligações
carbono-oxigênio. Sendo assim, este é um processo de oxirredução em que parte da
matéria-prima, biomassa, é reduzida a carbono enquanto a outra parcela é oxidada e
hidrolisada.
Canabarro et al. (2013) define pirólise como um tratamento térmico avançado
capaz de converter a matéria-prima em um gás de síntese em um ambiente de
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temperaturas mais baixas e na ausência de oxigênio quando comparado com o
processo de gaseificação.
A pirólise é um processo termoquímico complexo. As reações de degradação
dos principais componentes da biomassa podem ser separadas em primárias e
secundárias. Sendo as primárias aquelas relacionadas com a degradação dos
principais constituintes da biomassa e secundárias, as direcionadas a decomposição
de produtos intermediários. A complexidade do sistema se traduz justamente nas
interações entre as heterogêneas frações produzidas neste processo. Desta forma,
fatores como, características da matéria-prima e condições experimentais, precisam,
necessariamente, serem considerados.
O processo de pirólise, então, pode ser classificado em diferentes tipos de
acordo com algumas variáveis de processo como: temperatura, taxa de aquecimento
e tempo de residência dos vapores no reator. Neste sentido, a pirólise pode ser
também chamada de pirólise lenta ou carbonização, pirólise convencional, pirólise
rápida e pirólise flash, como demonstrado por Mohan:

Tabela 1: Processos de pirólise e seus parâmetros ( Mohan et al., 2006).

Produtos da Pirólise da Biomassa

Como já bem estabelecido na literatura, a partir da pirólise da biomassa obtém-


se produtos sólidos, líquidos e gasosos. O rendimento, características e qualidade de
cada um destes produtos variam de acordo com fatores intrínsecos a matéria-prima
utilizada, além das características e variáveis do processo utilizado. De maneira geral,
já é bem estabelecido na literatura que o produto sólido é formado quando baixas
temperaturas combinado a uma baixa taxa de aquecimento são aplicadas. O produto
líquido forma-se preferencialmente em temperaturas moderadas, mas com altas taxas
de aquecimento e baixo tempo de residência dos voláteis. Já o produto gasoso é
formado com a seguinte combinação de fatores: altas temperaturas combinadas com
uma baixa taxa de aquecimento e longos tempos de residência dos voláteis.

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Fração Sólida:

O carvão vegetal é o produto sólido do processo de degradação térmica da


madeira. Quando esta é carbonizada, seus constituintes lignocelulósicos se
decompõem liberando grande parte do oxigênio e hidrogênio em vapores
condensáveis e não condensáveis e promovendo a concentração do carbono

Fração Gasosa:

O produto gasoso da pirólise da biomassa pode ser separado em gases


condensáveis e não condensáveis. Os gases condensáveis são aqueles que ao se
resfriarem dão origem ao produto líquido. Já os gases não condensáveis são
constituídos principalmente pelos gases combustíveis: CO2, CO, N2, H2 e CnHm.
Assim como os outros produtos do processo pirolítico, o rendimento e características
deste produto relacionam-se principalmente com as condições em que o processo
térmico se aplica. Assim sendo, quanto maior a temperatura do processo, maior será
a destilação da madeira e maior será a formação de produtos gasosos.

Fração Líquida:

O produto líquido é caracterizado por uma complexa mistura de muitos


compostos orgânicos. O óleo pirolítico também chamado de bio-óleo quando
proveniente da pirólise da biomassa, é um produto altamente oxigenado formado a
partir da despolimerização e fragmentação dos principais constituintes da biomassa:
celulose, hemicelulose e lignina. É um produto viscoso e com características que o
tornam imiscível em combustíveis fósseis. O bio-óleo tem sido intensamente estudado
e os processos de obtenção aprimorados com o intuito de obter um melhor rendimento
e qualidade deste combustível renovável.

Bio-óleo:

Um dos principais produtos obtidos a partir do processo de pirólise da biomassa


é o bio-óleo. Também conhecido como óleo pirolítico e bio-crude, este líquido, de
acordo com diversos autores, apresenta uma coloração marrom escuro, possui odor
característico de fumaça, e é composto por uma complexa mistura de moléculas de
variados pesos moleculares, derivadas principalmente, da despolimerização e de

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reações de fragmentação dos principais constituintes da biomassa: celulose, lignina e
hemicelulose.
Mesa Pérez (2004), expõe que, sendo a pirólise um processo de oxirredução,
em que parte da matéria-prima, biomassa, é reduzida a carbono e parte é oxigenada
e hidrolisada, os produtos primários deste processo: fenóis, carboidratos, álcoois,
aldeídos, cetonas e ácidos carboxílicos; ao se combinarem, formam moléculas mais
complexas como ésteres e polímeros, além de outros.
Desta forma, o líquido pirolítico é um produto multicomponente, formado por
diferentes compostos oxigenados e de característica polar. De acordo com Q. Lu et
al. (2009), mais de 300 compostos orgânicos já foram identificados e a maioria destes
encontram-se em baixas concentrações. O peso molecular médio dos componentes
deste óleo varia de 370-1000g/mol, mas pode alcançar até 5000g/mol no caso das
ligninas pirolíticas. Estas derivam-se da degradação parcial da lignina e por serem de
difícil caracterização, tornam a caracterização química completa do bio-óleo
improvável.
Em relação à presença de água, Q Zhang et al. (2007) relatam que o óleo
pirolítico possui de 15 a 30%, sendo esta procedente da umidade normalmente
presente na biomassa ou resultante da desidratação durante a reação de pirólise. A
água é responsável por diminuir o poder calorífico e a temperatura de chama, mas,
por outro lado, também é responsável por diminuir a viscosidade e neste caso,
melhorar a fluidez do bio-óleo. Q. Lu et al. (2009) acrescentam, é dificilmente removida
do bio-óleo e que pode causar a separação deste em duas fases: uma fase aquosa e
uma fase de compostos orgânicos pesados. Entre os benefícios da presença de água
está a redução da emissão de poluentes durante a combustão.
O conteúdo de oxigênio no bio-óleo, geralmente, varia de 35 a 40%. Como
destacado por Q Zhang et al. (2007), a presença deste elemento em mais de 300
compostos representa uma das principais diferenças entre este óleo e os
combustíveis fósseis. O oxigênio é responsável por gerar uma menor densidade
energética neste óleo, 50% menos denso quando comparado com os combustíveis
de hidrocarboneto. Acarreta maior acidez, instabilidade e corrosividade.
Suopajarvi et al. (2013) explicam que em termos de utilização deste óleo como
agente redutor em alto forno, a alta concentração de água e oxigênio presentes neste
óleo, torna-o menos apropriado para esta aplicação. Estes autores relatam que o

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poder calorífico deste óleo em comparação com os óleos pesados, normalmente
utilizados na siderurgia como fonte energética e agente redutor, é bem inferior.
Outra propriedade importante a ser considerada para a aplicação deste óleo
como combustível é a viscosidade. De acordo com Bridgwater (2012), a viscosidade
do bio-óleo varia de baixa a alta (25m2/s a 1000m2/s – medida a 40°C) e é dependente
de características da biomassa e conteúdo de água no óleo, além de estar relacionado
com a estabilidade do óleo, pois no processo de envelhecimento, reações secundárias
continuam a ocorrer de forma a aumentar a viscosidade do bio-óleo
Q Zhang et al. (2007) ressaltam que a baixa acidez do bio-óleo, está
relacionado com a presença de ácidos carboxílicos em sua composição como: ácidos
acéticos e fórmicos. Q. Lu et al. (2009) acrescentam que de 7-12% da composição do
bio-óleo são ácidos e o pH deste líquido varia de 2 a 4. O baixo pH resulta em um óleo
altamente corrosivo para materiais a base de níquel, alumínio e aço médio carbono.
Esta não é uma característica interessante e pode ser melhorada com o aumento em
temperatura ou conteúdo de água, no entanto isto também pode implicar em outras
alterações.
O conteúdo de cinzas no bio-óleo está diretamente relacionado com os
compostos inorgânicos presentes na biomassa. De acordo com Q. Lu et al. (2009),
este conteúdo é determinado pela quantidade de resíduos presentes no óleo quando
este é submetido a 775°C na presença de oxigênio. Os mesmos autores ressalvam
que a presença de metais nas cinzas pode aumentar a corrosividade do óleo e
provocar a deterioração de dispositivos térmicos quando o óleo estiver em combustão.
Para Q Zhang et al. (2007), os elementos envolvidos neste processo são
principalmente o sódio, potássio e vanádio. Ou seja, é indesejável a presença de
sólidos e cinzas no bio-óleo.
Uma das propriedades mais importante a se considerar em uma aplicação
como combustível é o poder calorífico deste óleo. Q. Lu et al. (2009) relatam que o
poder calorífico inferior do bio-óleo está no intervalo de 14-18 MJ/kg, valor este
consideravelmente inferior em comparação com os combustíveis fósseis (41-43
MJ/kg). Este fato pode ser justificado pelo alto conteúdo de oxigênio presente no bio-
óleo. Mas este mesmo autor explica que, sendo a densidade do bio-óleo superior em
relação aos derivados do petróleo (1,2g/ml X 0,8 – 1,0g/ml) a densidade energética
volumétrica do bio-óleo representa 50 a 60% do valor para os combustíveis fósseis.

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Q. Lu et al. (2009) também ressalvam que o poder calorífico inferior é medido a partir
do poder calorífico superior de acordo com a seguinte equação: PCI = PCS – 218.3 x
H% (%peso) (KJ/kg)
O óleo proveniente da degradação térmica da biomassa apresenta um
diversificado leque de aplicações. Entre as mais interessantes está a possibilidade de
uso deste para a produção de energia. A figura resume as aplicações do bio-óleo de
acordo com (Jahirul et al., 2012).

Figura 1: Aplicações do bio-óleo (Jahirul et al., 2012).

2.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

O projeto consiste na carbonização da madeira de Eucalipto através da pirolise


rápida para a retirada do Alcatrão.
Para esse processo são adotadas etapas nas quais irão nos permitir uma maior
eficiência no processo de retirada desse material, a fim de quantificar e qualificar os
resultados para que se torne possível uma melhor analise.

 Primeiro passo: preparação da amostra

Foram preparadas amostras de madeira em tamanhos semelhantes, onde cada


uma delas recebeu uma numeração para identificação.

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Figura 2: Amostra de eucaliptos identificadas.

 Segundo passo: Pesagem das amostras.

Após a identificação das amostras, as mesmas foram pesadas em uma balança


de precisão e anotado seus respectivos pesos.

Figura 3: Amostra sendo pesadas e anotação de dados.

 Terceiro passo: Secagem das amostras.

Nessa etapa, as amostras foram levadas até uma mufla, onde foram
submetidas à temperatura de 110ºC durante 48 horas interruptas, para que pudesse
ser retirado o excesso de umidade conforme fotos abaixo:

18
Figura 4: Amostra levadas a Mufla para a retirada da umidade.

 Quarto passo: Pesagem das amostras.

Após o processo de secagem, as amostras são novamente pesadas, porem


nessa etapa a intenção é quantificar a perda de massa existente em forma de líquidos
na madeira.

Figura 5: Após retirada da Mufla nova pesagem.

 Quinto passo: carbonização da madeira

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A carbonização das amostras foi monitorada a cada 5 minutos gerando um
banco de dados através do software do equipamento. Durante o processo de
carbonização, os gases não condensáveis foram queimados por falta de aparato
adequado para a sua coleta. A partir da válvula de drenagem do forno, responsável
por diminuir a pressão interna no mesmo, coletou-se a fração aquosa até a
temperatura de 250°C. Os gases condensáveis foram coletados no final do processo
após passarem pelo condensador e o alcatrão também foi coletado através da válvula
de drenagem do forno a partir da temperatura de 250°C até o final do processo de
300°C.
Na figura a seguir podemos ver o forno micro-ondas e o Alcatrão sendo gerado
durante o processo:

Figura 6: Carbonização das amostras em forno micro-ondas e retirada de liquido do Alcatrão


Pirolenhoso.

20
2.4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

O processo de queima foi monitorado durante intervalos de tempo com limite


de dois estágios:
Limite Estágio 1 – onde há liberação de vapor de água e gases aumento da
reação química fase exotérmica primária conhecida como pirolise rápida
Limite Estágio 2 – Fase exotérmica os resíduos finais são o carvão (solido), o
alcatrão e os gases. Como mostra no gráfico a seguir:

Temperatura
400
TEMPERATURA

350 SP ESTÁGIO 1

SP ESTÁGIO 2
300
TEMPERATURA °C

250

200

150

100

50

0
18:40 18:50 19:00 19:10 19:20 19:30 19:40
TEMPO

Gráfico de Temperatura das amostras no forno micro-ondas.

A quantidade de massa de umidade retirada das amostras pela mufla antes da


queima no forno foi de 0,984g sendo referente a 9% da quantidade total.
Segue abaixo a tabela referente:

Tabela 2: Umidade retirada


Umidade retirada das amostras
Massa de madeira úmida (Kg) 11,269 100%
Massa de madeira seca (Kg) 10,285 91%
Umidade retirada (Kg) 0,984 9%

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Os rendimentos mássicos dos produtos líquidos e sólidos obtidos foram
calculados pela razão da massa de madeira alimentada nos fornos e a massa dos
produtos obtidos ao final do processo. Os rendimentos foram calculados com base na
madeira seca, ou seja, descontado o conteúdo de umidade. Não foi possível coletar
os gases não condensáveis, portanto, o rendimento destes foi obtido pela a subtração
da massa de biomassa enfornada pela soma da massa dos produtos líquidos e
sólidos.
Os cálculos de rendimentos são apresentados nas equações abaixo, onde os
valores são dados em porcentagem de massa.

Equação do rendimento do bio-óleo: Mbo/Ms*100


Equação do rendimento do carvão: Mc/Ms*100
Onde:
Ms é Massa da madeira seca
Mbo é a Massa do Bio-óleo
Mc é a Massa do Carvão

Tabela 3: Rendimento mássico


Rendimento mássico das amostras
Massa de madeira seca (Kg) 10,285 100,00%
Massa de Bio-óleo (Kg) 3,25 31,60%
Massa de carvão (Kg) 3,85 37,43%

As análises do carbono fixo, voláteis e o poder calorífico do produto solido


produzido foram feitas pela empresa Brenann Cimentos com os resultados na tabela
a seguir:

Tabela 4: análise do carvão (solido produzido)


Analise do carvão
Carbono fixo 58,29%
Voláteis 36,13%
Cinza 5,58%
PCS (cal/g) 6484
PCI (cal/g) 6364

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Na tabela a seguir foram verificados o poder calorifico dos líquidos produzidos:

Tabela 5: Análise do bio-óleo


Analise do bio-óleo
Úmido PCS (cal/g) 6610,00
Úmido PCI (cal/g) 6390,00
37,13% seco PCS (cal/g) 6484,00
37,13% seco PCI (cal/g) 6364,00

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3 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o crescimento populacional em regiões em fase de ascensão


econômica, a quantidade de energia elétrica demandada para atender população
torna-se cada vez maior. Para isso, há uma necessidade iminente de se viabilizar
fontes alternativas de energia como a biomassa. O uso de fontes renováveis já é alvo
de vários países no mundo devido a necessidade de se conseguir produzir mais e
poluir a menor quantidade possível.
O Brasil, considerado um país emergente, onde se projeta um avanço
econômico, a produção de energia através da biomassa vem atingindo grandes
patamares, no ano de 2007, a biomassa teve participação de 31,1% na matriz
energética do país, foi a segunda principal fonte de energia usada, superada apenas
por petróleo e derivados. Sua grande utilização também acontece devido aos fatores
internos muito favoráveis, como topografia, clima e extensão territorial.
A energia da biomassa quando é produzida de forma eficiente e sustentável,
obtêm-se benefícios ambientais, econômicos e sociais quando comparado aos
combustíveis fósseis. Esses benefícios incluem o baixo custo, fácil armazenamento,
alta eficiência energética, emissão de menos gases poluentes e utilização de recursos
renováveis.
Com relação à questão social, como a maior parte da biomassa é produzida na
zona rural, isto faz com que haja uma importante fixação e geração de empregos
nessas regiões, principalmente para pessoas com baixa escolaridade.
Apesar de seus grandes benefícios, a energia provinda da biomassa apresenta
desvantagens como possuir um menor poder calorifico quando comparado com outros
combustíveis e contribuição para formação de chuva ácida devido ao dióxido de
carbono.
Portanto podemos concluir que existe viabilidade energética, econômica, social
e ambiental em utilizar a energia da biomassa.

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REFERENCIAS:

http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7553/1/DISSERTA%C3%87%C3
%83O_Produ%C3%A7%C3%A3oEnergiaEl%C3%A9trica.pdf
http://www.iee.usp.br/gbio/?q=livro/import%C3%A2ncia-e-vantagens
http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/05-Biomassa(2).pdf
http://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/o-que-e-energia-de-biomassa/
http://www.cenicana.org/investigacion/seica/imagenes_libros/2012/Biocombustiveis_
vol.1.pdf
file:///C:/Users/user/Documents/Biocombustiveis%20da%20BIOMASSA.pdf
http://pt.abcarticulos.info/article/os-prs-e-contras-de-co-combusto
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/48565/1/Boletim-PD-28-AMAZ-
ORIENTAL.pdf
ANEEL, 2007, Atlas de energia elétrica do Brasil. 3 ed. Brasília, ANEEL.
ANEEL, 2012, Banco de Informações de Geração.
KAREKESI et al, 2005 Status of Biomass Energy in Developing Countries and
Prospects for International Collaboration. In GFSE-5 Enhancing International
Cooperation on Biomass. Background Paper. Áustria, Maio 2005.
BRIDGWATER, A. V.; BRIDGE, S. A., 1991, A Review of Biomass Pyrolysis and
Pyrolysis Technologies. In: Biomass Pyrolysis Liquids Upgrading and Utilization,
Elsevier Applied Science, Londres.
PEREZ, Juan Miguel Mesa, MESA, Henry Ramón Marín, ROCHA, José Dilcio et al.
Pirólise rápida de biomassa em reator de leito fluidizado Unicamp-Brasil: problemas,
causas e soluções. ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 2006, Disponível
em: . Acesso em: 25 mai. 2018.

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