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RELATÓRIO TÉCNICO
MATERIAIS CERÂMICOS
Juciara Lutz
Juciara Lutz
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RELATÓRIO TÉCNICO
MATERIAIS CERÂMICOS
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RESUMO
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2 OBJETIVO ....................................................................................................................... 6
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .......................................................................... 7
3.1 Materiais ................................................................................................................... 7
3.2 Equipamentos ............................................................................................................ 8
3.3 Métodos .................................................................................................................... 9
3.3.1 Aferição dimensional ......................................................................................... 9
3.3.2 Ensaio de compressão ...................................................................................... 11
3.3.3 Ensaio de absorção........................................................................................... 12
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 13
4.1 Ensaio de aferição dimensional ................................................................................ 13
4.2 Ensaio de Compressão ............................................................................................. 14
4.3 Ensaio de Absorção de Água ................................................................................... 17
5 CONCLUSÕES .............................................................................................................. 18
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1 INTRODUÇÃO
Utilizados desde o período neolítico, “os materiais cerâmicos podem ser definidos
como sendo materiais formados por compostos de elementos metálicos (Al, Na, K, Mg,
Ca, Si, etc.) e um dos 5 elementos não metálicos: O, S, N, C e P.” (IBRACON, 2007).
Oriundos da necessidade do homem de armazenar alimentos, a indústria cerâmica é
uma das mais antigas do mundo:
No período neolítico (entre 1200 e 4000 a. C.), a necessidade de
armazenar alimentos levou o homem à criação de componentes de barro secos
naturalmente e, posteriormente, à fabricação de cerâmicas cozidas. No Egito,
há cerca de 3000 a. C., já era utilizada a cerâmica vidrada. A cerâmica branca
data do século XVII, na Europa Central. (IBRACON, 2007)
Recentemente, com o avanço tecnológico existem já as cerâmicas avançadas, que
suportam temperaturas elevadas e possuem alta resistência mecânica, sendo utilizadas nas
indústrias nuclear e espacial, por exemplo.
Quanto à sua fabricação, são obtidas a partir da preparação de uma massa de argila
que passa por um processo de secagem que visa a retirada de grande parte da sua umidade,
e que passa por um processo de queima em temperaturas elevadas.
Em consideração às suas propriedades, entre as principais podemos destacar a boa
resistência à compressão e ao cisalhamento, baixa condutibilidade térmica, alta
estabilidade térmica e resistência ao desgaste e a corrosão. Assim como nos demais
materiais, tais propriedades se devem às suas estruturas e ligações químicas:
Os materiais cerâmicos possuem uma estabilidade térmica relativamente
alta, explicada pelas ligações iônicas existentes. Eles geralmente, apresentam
uma temperatura de fusão superior à dos metais e polímeros e, ainda, devido
às suas ligações, por não possuírem elétrons livres na superfície, conduzem
mal o calor, sendo em gera bons isolantes térmicos. As fases cerâmicas
também apresentam baixo coeficiente de dilatação térmica quando
comparadas, por exemplo, com os aços [...] (IBRACON, 2007).
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No que se refere à classificação, podemos separar os materiais cerâmicos em
cerâmica branca ou vermelha.
As cerâmicas vermelhas, que caracterizam o objeto de estudo e análise deste trabalho,
são utilizadas na fabricação de tijolos maciços, blocos cerâmicos, telhas, entre outros,
produtos estes amplamente utilizados na construção civil. Desta forma, é fácil inferir que
o setor industrial responsável por sua fabricação é de grande importância e vem se
desenvolvendo rapidamente. “Segundo a Associação Nacional da Indústria cerâmica
(ANICER, 2007), há cerca de 5500 empresas produtoras de cerâmica vermelha no Brasil,
consumindo cerca de 10.300.000 toneladas de argila por mês.” (IBRACON, 2007).
Sendo assim, por representarem um importante material na construção civil, percebe-
se a importância de uma análise profunda das propriedades destes materiais, bem como
de suas respectivas adequações as normas vigentes.
Neste estudo serão analisados os tijolos maciços, blocos cerâmicos e blocos de
vedação. Estes materiais serão avaliados através da medição de septos e paredes externas,
além dos ensaios de absorção de água e resistência a compressão.
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2 OBJETIVO
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3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.1 Materiais
Fonte: Autores
7
3.2 Equipamentos
Fonte: autores
Fonte: autores
8
Imagem 06 – balança utilizada para o ensaio de absorção
Fonte: autores
3.3 Métodos
9
Imagem 07 – Bloco de vedação sendo dimensionado.
Fonte: Autores
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3.3.2 Ensaio de compressão
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3.3.3 Ensaio de absorção
A absorção de água pode ser definida como a quantidade de água que é absorvida
pelo material cerâmico, sendo determinada pela NBR 13818 (ABNT, 1997). Esta
característica está relacionada com a porosidade e a permeabilidade do material e tem
influência direta sobre outras propriedades da cerâmica. Por exemplo, quanto menor o
índice de absorção de água, maior a resistência mecânica.
Para a realização do ensaio, são utilizados materiais saturados, que permaneceram
imersos na água por um período de 24 horas. Estes são devidamente pesados com o
auxílio de uma balança de precisão, tendo seu peso saturado comparado com o peso que
apresentavam previamente à imersão em água. Desta forma é possível calcular o índice
de absorção de água e verificar sua conformidade com a norma, de acordo com a sua
aplicação.
O índice de absorção d´água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%.
Fonte: Autores
Fonte: Autores.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tabela 03 - Analise dimensional do bloco de vedação.
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Tabela 04 – Dados obtidos através do ensaio de compressão.
Resistência a
Carga Máxima de
TIPO DE BLOCO Área Média (mm²) Compressão
Ruptura (N)
(MPa)
TIJOLO MACIÇO 26910 757300 28,12
BLOCO DE VEDAÇÃO 16560 24860 1,50
BLOCO ESTRUTURAL 44360 359900 8,112
30000
20000
10000
0
TIJOLO MACIÇO BLOCO DE BLOCO
VEDAÇÃO ESTRUTURAL
TIPO DE BLOCOS
600000
400000
200000
0
TIJOLO BLOCO DE BLOCO
MACIÇO VEDAÇÃO ESTRUTURAL
TIPOS DE BLOCOS
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Gráfico 03 – Comparativo da resistência a compressão entre os blocos de alvenaria.
30,00
25,00
20,00
(MPa)
15,00
10,00
5,00
0,00
TIJOLO MACIÇO BLOCO DE BLOCO
VEDAÇÃO ESTRUTURAL
TIPLOS DE BLOCOS
Com base nos gráficos acima podemos observar que os blocos maciços tem uma
resistência a compressão superior aos demais blocos de alvenaria, seguidos dos blocos
estruturais, e posteriormente com a resistência mais baixa os blocos de vedação.
Inferimos, portanto que os blocos atendem as exigências técnicas da norma, havendo
uma resistência maior ou superior a 1,5MPa para blocos com furação horizontal.
Fonte: Autores.
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Imagem 12: Bloco de vedação sendo submetido a resistência máxima de compressão.
Fonte: Autores.
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5 CONCLUSÕES
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6 REFERÊNCIAS
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